Contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021
Por Agência Brasil
Uma remessa com 842,4 mil doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), neste domingo (20), pelo consórcio Covax Facility.
Esse é o primeiro lote da farmacêutica que desembarca no país correspondente à aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros.
Segundo o Ministério da Saúde, o contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.
Até agora, a pasta informou que já recebeu e distribuiu mais de 5 milhões de doses adquiridas via consórcio global.
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, 24.243.552 pessoas receberam a 2ª dose da vacina contra Covid-19 no Brasil, o que representa 11,45% da população.
Em 2021, moeda brasileira já sobe 3,2% frente ao dólar, depois de perder mais de 22% em valor no ano passado
Por Juliana Elias
Depois de passar quase 2020 inteiro no topo da lista das piores moedas do mundo, o real inverteu nos últimos meses sua tendência de perda de valor frente ao dólar e já está, agora, na outra ponta da lista, perto das moedas que mais se fortalecem.
De acordo com ranking feito pela agência brasileira de classificação de risco Austin Rating, o real é atualmente a 12ª moeda, em uma lista de 120 países, que mais se valorizou desde o começo de 2021 até aqui, com uma alta acumulada de 3,2% frente ao dólar. Isso é o mesmo que dizer, no cálculo invertido que é padrão no Brasil, que o dólar caiu 3,1% frente ao real desde o começo do ano.
Está perto de alguns países que, como ele, também sofreram no ano passado e estão agora se recuperando, caso do rublo, da Rússia, que caiu 16,5% frente ao dólar em 2020 e, neste ano, já acumula um ganho de 2,8%, na 16ª posição entre as moedas que mais estão se valorizando em 2021. O rand sul-africano é o sexto da lista e sobe 3,4% (veja a lista completa ao fim).
É um quadro bastante diferente do ano passado, quando o real encerrou o ano tendo sido a sexta moeda que mais perdeu valor no mundo, com uma depreciação de 22,4% em relação ao dólar, também de acordo com a Austin. No ano passado, a lista contou com 121 países.
Isto significa que o desempenho da moeda brasileira tinha ficado na 116ª colocação, à frente apenas de um punhado muito particular de moedas que incluía o peso argentino; o kwacha, da Zâmbia, e o bolívar da Venezuela, último da lista.
Economia mais forte
Depois de chegar perto dos R$ 5,90 em março, a cotação do dólar começou paulatinamente a perder força frente ao real conforme uma série de tensões econômicas pareceu desanuviar um pouco do tempo nublado. Atualmente, a moeda norte-americana é cotada na faixa dos R$ 5 e aqueda, desde o pico, já é de 14%.
Significativa melhora tanto nas perspectivas para o PIB do Brasil quanto para o seu resultado fiscal, com uma dívida que não deve mais ficar tão pesada quanto se chegou a imaginar após os gastos vultuosos da pandemia, são os principais fatores mencionados por economistas que ajudaram nessa virada de chave.
Os aumentos fortes já feitos pelo Banco Central na taxa básica de juros do país desde março também entram na conta, já que juros mais altos ajudam a atrair investidores para os títulos domésticos.
Em entrevista ao Jornal Nacional, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso faz alerta contra o autoritarismo
Com G1
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso completou nesta sexta-feira (18) 90 anos de idade defendendo a união de forças políticas que se opõem a riscos autoritários.
Fernando Henrique Cardoso parece longe de sentir qualquer peso da idade. Chega aos 90 anos atuante na política.
“Política é conversa, que que as pessoas fazem quando estão no Parlamento? Pensam que ficam um de mal com o outro? Conversam! Gosta mais de um do que de outro, isso não quer dizer que você adere à ideia do cara. Você simplesmente respeita a opinião. A diversidade de opiniões”, diz o ex-presidente.
E nessa busca pelo diálogo, Fernando Henrique faz um alerta contra o autoritarismo e defende a união de políticos pela democracia.
“Eu acho que nós vivemos um momento que requer frente ampla. Requer que haja aqueles que acreditam no jogo democrático e impeçam que o país, sem querer, vá resvalando, vá deslizando na direção de uma situação mais fechada, mais autoritária. Portanto, eu sou favorável a que se forme uma frente. Esta frente não vai ser permanente. Porque as diferenças são grandes, entre os grupos, é normal. É preciso que haja diversidade, a democracia requer pluralismo. Mas em certos momentos, em defesa das instituições, da liberdade e da democracia, aí se justifica. Eu acho que é o caso”, afirma.
Muito do que pensa e do que viveu, Fernando Henrique registrou num recente livro de memórias. Um passeio pela vida do menino que nasceu numa família de militares e políticos, se mudou ainda criança do Rio para São Paulo e teve a história pessoal profundamente misturada com a história do país.
“Eu não peguei nenhum documento para escrever esse livro. Nada. Isso é memória”, afirma.
Intelectual que se dedicou a estudar e entender a sociedade, Fernando Henrique fez ciências sociais e se casou com a antropóloga Ruth Cardoso, com quem dividiu o que considera essencial na vida universitária: fazer pesquisa.
“Não basta você apenas ler. Eu lia muito. E leio muito até hoje. Você tem que viver. Conversar, saber o que o outro pensa. O sentimento do outro”, afirma Fernando Henrique.
Veio a ditadura militar, e não tardou para que livros, ideias e ideais soassem como ameaça. Como outros professores, Fernando Henrique deixou o país para não ser preso. Viveu parte da efervescência e dos perigos dos anos 60 dando aulas no Chile e na França.
A democracia levou Fernando Henrique duas vezes ao topo da carreira política. Foi como presidente da República, eleito pelo partido que ajudou a criar, o PSDB, que ele consolidou aquele que acredita ser seu maior legado ao país: a criação do Plano Real, que pôs fim a uma inflação que em 1994 tinha chegado a quase 5.000% ao ano.
“Por que é que deu certo? Porque não foi um plano pré-fabricado. Foi um plano que foi sendo fabricado com informação contínua para o povo”, conta.
Hoje, com as restrições impostas pela pandemia, Fernando Henrique Cardoso usa as redes sociais para estar mais perto das pessoas, principalmente dos jovens brasileiros.
“Ter contato com gente mais jovem é muito importante. Você não ficar só entre velhos. Eu sei que eu sou velho. Não precisa me dizer que eu sei. Tem que ter um pouco de futuro. Uma pessoa que tem energia, é meu jeitão. Sempre foi assim”, diz o ex-presidente.
Ele se exercita duas vezes por semana, tem a companhia da mulher, Patrícia, e não só dela. Não fuma, cultiva as relações, é um leitor voraz. Fernando Henrique Cardoso mistura na vida aqueles ingredientes para os que querem chegar longe.
“Nós podemos pensar no amanhã. Isso já é uma bênção fantástica. Nossa capacidade de imaginar que amanhã pode ser melhor do que hoje. É o que eu acho”, afirma.
Conforme a pandemia foi avançando, o tempo em que 100 mil mortes eram alcançadas diminuiu por conta do aumento exponencial no contágio da população
Por Felipe Freitas
500 mil mortes. O número que o Brasil alcançou por conta da pandemia de Covid-19 parece já não causar tanto impacto quanto antes. Afinal, não faz muito tempo que o país lamentava as 400 mil mortes e, pouco tempo antes, 300 mil.
O tempo entre um marco e outro da doença parece estar cada vez menor. Para o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, o número de mortes sempre alto está diretamente relacionado aos intervalos tão curtos entre as 100 mil mortes.
“À medida que a pandemia avançava, você ia acumulando os mesmos 100 mil casos em intervalos menores (...) nós estamos com registros de casos ainda superiores ao da primeira onda, então os números estão muito altos e, provavelmente, vamos acumular mais 100 mil se não baixarmos essa curva”, avalia Kfouri.
“O que nós temos que fazer nós já sabemos: vacinar o mais rápido possível um número maior de pessoas, com coberturas vacinais adequadas com as duas doses. E para aqueles que ainda não se vacinaram, o distanciamento, o uso de máscaras (...) isso tem sido a vacina para boa parte da população brasileira”, acrescenta.
Linha do tempo
A primeira morte por Covid-19 no Brasil, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins, foi registrada no dia 25 de fevereiro de 2020. 143 dias depois, o país já registraria a marca das primeiras 100 mil mortes, no dia 8 de agosto.
O primeiro 100 mil: Cem mil vítimas da Covid-19: um milhão de brasileiros enfrentam o luto
O ano de 2021 mal tinha começado e a notícia foi divulgada: Brasil chega a 200 mil mortes por Covid-19. Os números foram alcançados no dia 7 de janeiro de 2021, ou seja, cerca de 5 meses após os 100 mil.
Após a marca de 200 mil, o país começou a experienciar um tempo menor para atingir 100 mil mortes. Foi assim que, no dia 24 de março de 2021, o Brasil chegou ao número de 300 mil mortes. Ou seja, menos de 3 meses depois (76 dias), o país pulou de 200 para 300.
E a situação ficou ainda mais rápida, quando no dia 29 de abril, pouco mais de um mês depois (36 dias), as 400 mil mortes chegaram.
Por fim, o Brasil bateu a marca de 500 mil com a última atualização. Apenas 51 dias separaram o número de 400 de 500. A diminuição do tempo entre um marco e outro se deu, principalmente, pelo aumento na média diária de óbitos.
Entrega de kits de alimentação, assinatura de contratos de concessão de crédito e implantação de núcleos do Instituto de Identificação também fazem parte da agenda
Por Vania Machado
Assinatura de ordem de serviço para obras de reconstrução de pavimentos urbanos e para retomada das obras do Hospital Regional de Augustinópolis, além de entrega de 1.750 cestas básicas a famílias em vulnerabilidade social e de 7.797 kits de alimentação para alunos da rede pública estadual. Essas são algumas das ações que compõem a agenda do governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, durante visita aos municípios da região do Bico do Papagaio, nestas segunda e terça-feira, 21 e 22.
“O sentimento que move esta gestão é melhorar a vida povo, gerando emprego e renda em todos os municípios. Vamos começar pelo Bico do Papagaio, retomando obras e iniciando outras nesses municípios, e ainda assinar contratos de empréstimos para darmos início à retomada da economia. Além disso, vamos levar alimento a quem tanto precisa nesse momento difícil que estamos passando. É importante que o povo saiba que o Estado não parou um minuto nessa pandemia e não tem medido esforços para realizar as ações que o Tocantins tanto precisa”, ressalta o Governador.
Infraestrutura
Na área de infraestrutura, o governador Mauro Carlesse assinará a Autorização de Serviço para início imediato das obras de reconstrução de pavimentação em perímetros urbanos de quatro municípios: Augustinópolis, Araguatins, Axixá do Tocantins e Ananás. A assinatura será na segunda-feira, às 11h10, em Augustinópolis.
As obras serão executadas pela Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto). As rodovias que terão seus perímetros urbanos reconstruídos e revitalizados são TO-010 em Araguatins, TO-201 em Augustinópolis, TO-201 em Axixá do Tocantins e ainda na TO-201 o trecho que passa por Ananás.
O Governador também dará ordem de serviço para a realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e elaboração do projeto básico e executivo para a implantação da pavimentação asfáltica da Rodovia TO-134, trecho entre Axixá e Jatobal. A assinatura está prevista para acontecer na terça-feira, 22, às 17 horas, no assentamento Santa Luzia, em Axixá.
O trecho tem 27 km e irá tirar do isolamento a população da localidade. Além disso, as obras irão facilitar o escoamento da produção local. A previsão é de que sejam investidos aproximadamente R$ 32 milhões.
Saúde
Ainda na segunda-feira, 21, às 17 horas, o governador Mauro Carlesse visita o campus da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e assina a ordem de serviço para retomada imediata das obras do Hospital Regional de Augustinópolis, que é referência para 23 cidades da região do Bico do Papagaio, atendendo aproximadamente 203 mil habitantes.
A unidade que já recebeu obras de reforma em toda a estrutura e construção de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para Covid-19, agora contará com a ampliação da Maternidade e Centro de Parto Normal (CPN).
Atualmente o hospital conta com 109 leitos, incluindo os 10 de UTI. Com a maternidade, a Unidade passará a ter mais 46 leitos, sendo 20 de Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINa), 10 de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), seis no Centro Cirúrgico Obstétrico (salas de pré-parto, recuperação pós-anestésica e salas de partos); além de mais 10 leitos no Pronto Socorro, sendo oito de observação e dois de estabilização.
Cestas básicas
Um total de 1.750 cestas básicas serão entregues em cinco municípios da região do Bico do Papagaio, entre os dias 21 e 23 (segunda à quarta-feira), atendendo os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Axixá, de Araguatins, de Augustinópolis, de Tocantinópolis e de São Miguel, sendo 350 cestas para cada uma das unidades. Os alimentos irão atender famílias vulneráveis e trabalhadores afetados pela pandemia.
O governador Mauro Carlesse acompanhará as entregas no Cras de Augustinópolis, que será na segunda-feira, 21, às 14h30; no Cras de Araguatins, na terça-feira, 22, às 10 horas; e no Cras de Axixá, também na terça-feira, só que às 16 horas.
Kits de alimentação escolar
Já os kits alimentação escolar serão entregues no Colégio Estadual Manoel Vicente, em Augustinópolis, na segunda-feira, às 14 horas; na Escola Estadual Aldinar Gonçalves, em Araguatins, na terça-feira, às 9h30; e no Colégio Estadual Marechal Ribas Júnior, em Axixá do Tocantins, também na terça-feira, às 11 horas.
Ao todo serão entregues 7.797 kits de alimentação escolar para alunos matriculados na rede estadual nesses municípios.
Acesso ao crédito
Durante a visita do Governador aos municípios de Axixá do Tocantins, Augustinópolis e Araguatins, a Agência de Fomento estará presente para realizar a assinatura de contratos aprovados anteriormente pelo programa “Fomento Presente!”. Na oportunidade haverá atendimento aos empreendedores locais.
Em Augustinópolis, a assinatura será na segunda-feira, 21, às 15h15, na Câmara Municipal da Cidade. Em Araguatins, será na terça-feira, 22, 10h30, na Câmara Municipal. Em Axixá do Tocantins às 14h30, na sede da Prefeitura.
Instituto de Identificação
E seguindo a determinação do governador Mauro Carlesse de descentralizar os serviços ofertados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/TO), serão assinados os Termos de Cooperação Técnica para implantação dos Núcleos do Instituto de Identificação, órgão vinculado à Superintendência de Polícia Científica da SSP/TO.
Na segunda-feira, às 15h15, na Câmara Municipal de Augustinópolis, serão assinados os Termos com os municípios de Cachoeirinha, Carrasco Bonito, Esperantina, Itaguatins, Luzinópolis, Maurilândia, Praia Norte, Sampaio, São Bento do Tocantins, São Miguel do Tocantins e Sítio Novo.
Já na terça-feira, às 14h30, será assinado o Termo Cooperação Técnica com o município de Axixá do Tocantins, na sede da prefeitura.