Concessionária venceu nas categorias melhor concessionária de energia da região Norte e também por ser a distribuidora que mais cresceu no País

 

Com Assessoria

 

A Energisa Tocantins é a vencedora do Prêmio IASC 2018 em duas categorias, reconhecida pelos seus clientes como a melhor concessionária de energia da região Norte e também levou o prêmio de maior evolução na satisfação do cliente no Brasil. O troféu foi entregue durante a cerimônia realizada nesta segunda-feira, 25, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília. O prêmio é resultado da pesquisa que ouve a opinião dos clientes na área de concessão de cada distribuidora no Brasil.

 

O Grupo Energisa participou da premiação com outras sete empresas finalistas: Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) na categoria Norte; Energisa Borborema na categoria Nordeste; Energisa Mato Grosso do Sul e Energisa Mato Grosso, na categoria Centro-Oeste com mais de 30 mil clientes; Energisa Sul Sudeste, na categoria Sudeste com mais de 400 mil clientes; e Energisa Nova Friburgo, na categoria Maior Crescimento de Concessionárias.

 

O prêmio mostra a satisfação dos clientes com o serviço prestado pela Energisa Tocantins, fruto de um trabalho intenso realizado pela distribuidora nos últimos cinco anos. “Estamos orgulhosos de receber o prêmio. Sem dúvida esse é o melhor reconhecimento pelo trabalho que todo o time da Energisa Tocantins vem fazendo. Isso reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento do estado e aumenta a nossa responsabilidade com a qualidade do serviço que entregamos para os nossos clientes”, destaca Marcio Mario Zidan, diretor-presidente da Energisa Tocantins.

 

Desde que assumiu a concessão do fornecimento de energia no Tocantins, há cinco anos, a Energisa investiu mais de R$ 1,5 bilhão em melhorias e modernização do sistema elétrico, capacitação de colaboradores, internalização de funcionários terceiros, troca da frota e melhorias nas estruturas físicas da empresa, além de outros investimentos que buscam incrementar as condições de trabalho dos colaboradores da empresa. Com isso, a distribuidora conseguiu reduzir o tempo que o cliente fica sem luz, melhorando continuamente o fornecimento de energia elétrica. Além disso, a empresa promove atividades educativas e patrocina eventos esportivos e culturais: tudo para reforçar a proximidade com os seus clientes e contribuir cada vez mais com o desenvolvimento do estado.

 

Alessandro Brum, diretor técnico e comercial da Energisa Tocantins, enfatiza que todo o trabalho realizado dentro da concessionária tem como foco o cliente. “Modernizamos nossos processos para estarmos mais próximos dos consumidores, ouvindo e entendendo de que forma podemos melhorar e levar cada vez mais conforto para os tocantinenses”. Ele completa que tudo esse esforço se refletiu em uma redução de 27% no número de reclamações registradas na Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-TO) e em 53% o número de atendimentos referentes à empresa no órgão, quando comparados os dados de 2018 com 2017.

 

Quatro distribuidoras do Grupo Energisa são vencedoras no Prêmio IASC 2018. Além da Energisa Tocantins, a Energisa Mato Grosso do Sul venceu na categoria Centro-Oeste com mais de 30 mil clientes; Energisa Borborema na categoria Nordeste; e a Energisa Sul/Sudeste, categoria Sudeste com mais de 400 mil clientes.

 

Pesquisa

A pesquisa de opinião, realizada em todo o Brasil, mede a satisfação do cliente a partir da média das notas dadas nos índices de Satisfação global (pergunta sobre satisfação em relação à empresa no início da pesquisa), desconformidade (pergunta sobre satisfação em relação à empresa no meio da pesquisa) e distância do ideal (pergunta sobre satisfação em relação à empresa no final da pesquisa).

 

Segundo a ANEEL, os clientes que participaram da pesquisa foram entrevistados pela empresa Praxian Business & Marketing Specialists, no período de 17 de setembro a 14 de dezembro de 2018. Foram entrevistados 23.446 consumidores residenciais em todo o Brasil, de forma presencial domiciliar, de 608 municípios atendidos pelas 92 distribuidoras, sendo 54 concessionárias e 38 permissionárias.

Posted On Terça, 26 Fevereiro 2019 06:35 Escrito por

Na manhã desta segunda-feira, 25, o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (AL-TO), deputado Antônio Andrade (PHS) e a primeira-dama da Casa, Virgínia Andrade, se reuniram com representantes do Hospital de Amor do Tocantins

 

Da Assessoria

 

O coordenador estadual do projeto, Leonel Dias, informou que em 2018 o Hospital do Câncer de Barretos, tratou de 805 pacientes tocantinenses e foram mais de 19 mil atendimentos. A equipe do hospital pediu o apoio do deputado para a construção da unidade do Tocantins, avaliada em R$115 milhões.

 

Antônio Andrade que já havia feito uma emenda parlamentar, no valor de R$ 500 mil, no ano passado, reafirmou o apoio a construção e manutenção do Hospital de Amor do Tocantins.

 

“O apoio ao hospital de amor é uma das bandeiras que defendo neste mandato, podem contar comigo. Eu tenho um compromisso com Deus e este ano minha emenda vai ser de R$ 1 milhão para o hospital”, afirmou o presidente.

 

Andrade ainda se comprometeu em defender a causa junto aos colegas de parlamento, buscando mais recursos para construção da unidade

 

Mobilização feminina

 

Com histórico de perdas familiares para o câncer, Virgínia Andrade, também garantiu seu apoio.

 

“Esta é uma missão, uma causa que a gente abraça mesmo”, disse Virgínia ao explicar que constantemente pede ajuda ao marido para encaminhar pacientes para tratamento em Barretos.

 

Ela ainda pretende mobilizar as mulheres dos parlamentares em prol da causa. “Acho que as mulheres dos deputados têm um papel maior e vamos realizar algumas ações em prol da comunidade e uma delas é apoio ao Hospital de Amor”, explicou.

 

Ao final do encontro, o coordenador do hospital no Tocantins, presenteou Virgínia Andrade, com um exemplar do livro “Acima de Tudo Amor”, de Henrique Prata. O livro conta a história da criação do Hospital de Câncer de Barretos e a trajetória de seu fundador.

 

Também participaram da reunião, a coordenadora de Palmas, Ana Paula Bichuette, Daniela Andrade, voluntária, o vereador de Porto Nacional e também voluntário, Tony Andrade, e o diretor-geral da Assembleia, Manuel Diamantino Junior

Posted On Segunda, 25 Fevereiro 2019 15:32 Escrito por

Governador Mauro Carlesse anunciou a posse de 202 novos aprovados do concurso da Secretaria de Cidadania e Justiça, nesta segunda-feira, 25 Frederick Borges/Governo do Tocantins Posse e entrada em exercício dos novos servidores ocorrerão a partir do dia 11 de março

 

Por Élcio Mendes

 

Em uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 25, no auditório do Palácio Araguaia, o governador Mauro Carlesse anunciou a posse de 202 novos aprovados no cadastro de reserva do concurso da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça, que já havia realizado o curso de formação. A posse e a entrada em exercício dos novos servidores ocorrerão a partir do dia 11 de março.

 

O governador Mauro Carlesse deu boas-vindas aos novos servidores e explicou que a posse dos mesmos só será possível devido à atual administração estar realizando cortes de despesas, para enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, e também para seguir pagando os salários dos servidores em dia. “Sei que hoje é um dos dias mais importantes da vida de vocês e sei também que estão preparados para prestar um serviço eficiente para nossa população”, afirmou o governador, que reafirmou sua meta de melhoria na qualidade na prestação de todos os serviços oferecidos para a população.

 

O vice-governador Wanderlei Barbosa reconheceu o empenho dos candidatos para ingressarem no serviço público por meio do concurso e demonstrou sua confiança de que os novos integrantes do quadro do sistema prisional irão desempenhar um trabalho de qualidade.

 

O secretário de Estado da Cidadania e Justiça, Heber Luis Fidelis, relembrou que a primeira ordem recebida do governador, foi a do oferecimento do curso de formação para os aprovados. O secretário atestou a qualidade do curso realizado pelos candidatos e demonstrou sua confiança de que esta preparação resultará em trabalho de qualidade. “Juntos, faremos um sistema cada vez melhor”, destacou Heber Fidelis.

 

Concurso

O concurso público para o provimento de vagas e cargo do quadro da Defesa Social e Segurança Penitenciária da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) teve seu edital lançado em abril de 2014, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e deflagrado em 15 de outubro de 2014. Com aproximadamente 42 mil inscritos, a prova objetiva foi aplicada em dezembro do mesmo ano.

 

A primeira etapa esteve a cargo da Secretaria de Estado da Administração (Secad), que o conduziu por meio da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), cabendo à Seciju a realização da segunda etapa do concurso, o Curso de Formação. A primeira turma do Curso de Formação do Sistema Penitenciário iniciou as aulas em 15 de novembro de 2016 e a segunda, formada pelo cadastro de reserva, em 17 de setembro 2018.

 

Em 2016, o Governo do Tocantins nomeou 820 aprovados para o quadro do Sistema Prisional, sendo 24 para os cargos de Analista em Defesa Social e 796 Técnicos em Defesa Social. Atualmente, estão em exercício, ou seja, trabalhando em unidades penitenciárias e prisionais do Estado, apenas 745 servidores oriundos desse chamamento.

 

O secretário de Estado da Cidadania e Justiça, Heber Fidelis, reitera que o quadro de servidores do Sistema Penitenciário Prisional do Tocantins (Sispen) será reforçado com a nomeação dos 202 aprovados no cadastro reserva do concurso. “Podemos nomear até o limite de vagas previsto na Lei 2.808/13, que contempla apenas 202 aprovados no cadastro reserva do concurso. Porém, já está na Casa Civil um projeto de lei que propõe a alteração do número de vagas do concurso, que vai possibilitar o chamamento de todos aqueles que concluíram o curso de formação”, explicou.

 

Posted On Segunda, 25 Fevereiro 2019 15:17 Escrito por

O jornalista Fauto Macedo, em seu blog na Folha de São Paulo publica reportagem de Julia Affonso a respeito dos altos salários do judiciário do Tocantins. Em dezembro de 2018, os doze desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ/TO) receberam juntos R$ 2,7 milhões de rendimentos brutos, que saíram de um caixa de R$ 556,6 milhões, orçamento da Corte para o ano passado. Desse total, 80% – ou R$ 447,3 milhões – foram destinados à folha de pessoal e encargos sociais

 

Da Folha de São Paulo 

O rendimento dos magistrados do Tribunal é composto pelo subsídio de R$ 30.471,11, indenizações (auxílio-alimentação, auxílio pré-escolar, auxílio saúde, auxílio natalidade, auxílio moradia, ajuda de custo) e direitos eventuais (abono constitucional de 1/3 de férias, indenização de férias, antecipação de férias, gratificação natalina, antecipação de gratificação natalina, substituição, gratificações por exercício cumulativo e/ou encargo curso/concurso, pagamento retroativo). Do total, são descontados a previdência pública, Imposto de Renda, descontos diversos e retenção por teto constitucional.

 

A Corte do Tocantins informou que ‘cumpre rigorosamente o estabelecido pelo teto constitucional no tocante a gastos com pessoal’. “Cabe esclarecer que os rendimentos de magistrados e servidores são compostos por valores de natureza remuneratória e de natureza indenizatória, sendo que esta última não é considerada no cálculo do teto, como deixa claro o artigo 37, parágrafo 11 da Constituição”, afirmou.

 

O Tocantins tem cerca de 1,55 milhão de habitantes. O orçamento para 2019 ainda não foi votado pela Assembleia Legislativo.

 

Os rendimentos dos magistrados do Tribunal do Tocantins em dezembro do ano passado variaram de R$ 118 mil a R$ 285 mil. Até quem não está na ativa foi bem. O desembargador Amado Cilton Rosa, ‘sem lotação provisoriamente’ e alvo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recebeu R$ 251.995,60 brutos (R$ 30.471,11 de subsídios, R$ 215.946,76 de direitos eventuais e R$ 5.577,73 de indenizações).

 

Ao longo de 2018, os subsídios dos desembargadores tocantinenses variaram entre R$ 43.666,61 e R$ 100.448,83. O teto salarial constitucional era, então, de R$ 33,7 mil. Em teoria, nenhum servidor público poderia ganhar mais que o teto de vencimentos, que é o contracheque dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

 

A mais alta Corte do País emprega 1.783 funcionários (11 ministros, servidores e juízes). O orçamento da Corte máxima para 2018 foi de R$ 714 milhões. A despesa com pessoal foi estimada em R$ 405 milhões (R$ 261 milhões com pessoal ativo e R$ 144 milhões com inativos e pensionistas).

 

O Tribunal do Tocantins supera de longe os quadros do Supremo. A Corte estadual tem 2.108 funcionários. Além dos 12 desembargadores, conta com 117 juízes de 1.ª entrância, 2.ª entrância, 3.ª entrância e substitutos. Ainda, 12 aposentados, 993 funcionários estatutários e 437 nomeados em comissão, ou quase um quinto do efetivo global.

 

Entre 2011 e 2018, o orçamento do Tribunal de Justiça do Tocantins saltou de R$ 300 milhões para R$ 555 milhões, no ano passado. A fatia reservada a pagamento de pessoal variou entre 75% e 102%.

 

O orçamento de 2015 previa um gasto de R$ 343,2 milhões com os funcionários do Tribunal. Os valores foram alterados e chegaram a R$ 407,1 milhões, ultrapassando o valor de R$ 397,9 milhões do orçamento total.

 

Os rendimentos elevados na Corte do Tocantins não se restringem aos magistrados. Um analista judiciário, em dezembro do ano passado, levou R$ 117 mil de salário bruto. Ao subsídio base de R$ 19,7 mil foram somadas indenizações de R$ 1,2 mil e vantagens eventuais de R$ 96,6 mil.

 

Dezenas de outros analistas tiveram salários entre R$ 23 mil e R$ 84 mil. O analista judiciário pode atuar na parte administrativa do Tribunal, conferindo e redigindo documentos, cuidando de contratos, como também no setor de planejamento e de pareceres.

 

No mesmo mês, 32 funcionários no cargo de contador-distribuidor receberam salários que variaram entre R$ 23 mil e R$ 56 mil. O salário bruto anual de um contador-distribuidor alcançou R$ 331.932,65, uma média de R$ 27,5 mil mensais.

 

Os salários de 113 servidores em cargos de escrivão judicial ficaram entre R$ 25 mil e R$ 63 mil. Uma escrivã recebeu, em salário bruto, R$ 417 mil em 2018. Uma média de R$ 34,7 mil mensais.

 

Os vencimentos de um oficial de Justiça avaliador chegaram a R$ 395.275,67 ao longo do ano, média mensal de R$ 32,9 mil.

 

COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TOCANTINS

O Tribunal de Justiça do Tocantins informa que cumpre rigorosamente o estabelecido pelo teto constitucional no tocante a gastos com pessoal, entretanto, cabe esclarecer que os rendimentos de magistrados e servidores são compostos por valores de natureza remuneratória e de natureza indenizatória, sendo que esta última não é considerada no cálculo do teto, como deixa claro o artigo 37, parágrafo 11 da Constituição: “Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei”. Também obedecendo com o mesmo rigor ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o TJTO ressalta que gasta menos de 6% do seu orçamento com pessoal.

Posted On Segunda, 25 Fevereiro 2019 09:18 Escrito por

VEJA DESTACA PROJETO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA, ISTOÉ FALA DA QUEDA DE BEBIANNO E ÉPOCA ENFOCA DECLARAÇÕES DE GILMAR MENDES

 

VEJA

 

Desmamando dos privilégios

Com um ambicioso projeto de reforma da Previdência que ataca a desigualdade dos benefícios, Bolsonaro faz a grande aposta de seu governo O governo de Jair Bolsonaro, para todos os efeitos econômicos e políticos, começou na quarta-feira (20). Nesse dia, o presidente e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, entregaram ao Congresso uma proposta promissora de reforma da Previdência.

 

O documento é ambicioso o bastante, dado o tamanho do problema, e abrangente a ponto de não ser acusado de corporativista. “Ricos e pobres, servidores públicos, políticos ou trabalhadores privados, todos seguirão as mesmas regras de idade e tempo de contribuição”, disse o presidente em pronunciamento à nação em rede nacional de rádio e TV na quarta à noite.

 

A reforma da Previdência é a mãe de todas as reformas do Estado brasileiro. O pagamento de aposentadorias e pensões se tornou o principal gasto da União, dos estados e municípios, consumindo mais da metade das receitas públicas. Diante de déficits cada vez maiores, o governo já não consegue cumprir com suas obrigações, como assegurar à população o direito à segurança e à saúde.

 

As perspectivas sombrias para o setor público, por sua vez, contaminam o ânimo e a confiança de empresários, que congelam investimentos e contratações. A proposta do governo é uma tentativa importantíssima de tirar o país desse buraco, atacando privilégios como a aposentadoria precoce. Entre os servidores públicos, a exceção, por ora, são os militares.

 

Elaborado desde a transição de governo, o texto apresentado institui algumas mudanças fundamentais para equilibrar o caixa. Um dos exemplos é a idade mínima para a aposentadoria de todos os trabalhadores, que será de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres a partir de 2031, quando acabar o período de transição de doze anos.

 

Leia mais em Veja.

 

ISTOÉ

A queda do home que sabia demais

 

Até a semana passada, o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, era um pote até aqui de mágoas. Na segunda-feira (18) ele deixou o governo 45 dias depois da posse de Jair Bolsonaro, tachado de mentiroso e traidor, principalmente pelo filho e vereador Carlos Bolsonaro, mas também pelo próprio presidente e seu entorno.

 

Seu mundo caiu – jamais esperava. Sentiu-se escorraçado por alguém a qual dedicou os últimos dois anos de sua vida, ao custo de muitas noites mal dormidas e viagens desgastantes de Norte a Sul do País, e a quem carregou nas costas, para alçá-lo à Presidência da República. Não por acaso, quando ainda estava sendo frito em fogo escaldante na semana iniciada no dia 12 e já ciente de que seria a primeira vítima do capitão, Bebianno enfileirou uma série de ameaças.

 

Na sexta-feira (16), quando Bolsonaro convocou o agora ex-ministro ao Palácio do Planalto para um tête-à-tête, os dois quase se engalfinharam.

 

Na reunião em que também estavam presentes Onyx Lorenzoni e o vice-presidente Hamilton Mourão, Bebianno exibiu aos presentes os áudios vazados posteriormente. Em seguida, disparou: “O senhor está me chamando de mentiroso. Mentiroso é o senhor. Olha aí o senhor não falando comigo”, disse Bebianno. “O senhor está usando seu filho Carlos para me desgastar. Não é assim que se faz. O senhor vai se arrepender muito disso”, prometeu.

 

Ali mesmo Bebianno começou a desfiar seu rosário. Acusou Bolsonaro de ser alguém que não cumpre compromissos. Disse que o presidente havia prometido ao presidente do PRTB, Levy Fidelix, fiador de Mourão, pelo menos três ministérios e o comando de uma empresa pública. Armou que ele também prometera uma pasta para o ex-senador Magno Malta, do PR, um dos principais líderes da sua campanha, mas, ao fim e ao cabo, não havia honrado com a palavra. “O senhor não pode deixar seus companheiros feridos pelo caminho”, reclamou.

 

À imprensa, durante o fim de semana, um Bebianno embebido em fúria pegou ainda mais pesado. Chamou o presidente de “fraco”, cogitou “pedir desculpas ao País” pela “vergonha de ter acreditado nele”, “uma pessoa louca, um perigo para o Brasil”.

 

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ÉPOCA

A república do achaque

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta sexta-feira (22) que é papel do Ministério Público Federal (MPF) investigar se é "verdadeiro ou não" que o ministro Gilmar Mendes, também do STF, estaria sendo vítima de perseguição em algumas investigações.

 

Nesta quinta-feira, Toffoli encaminhou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando que seja investigada suposta perseguição ao ministro Gilmar Mendes por parte de membros da Receita Federal do Brasil. O ofício foi endereçado  diretamente à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e solicita que sejam adotadas “providências cabíveis”a m de apurar a responsabilidade quanto aos fatos narrados.

 

Segundo Toffoli, foi o próprio Gilmar Mendes quem solicitou que fossem abertas investigações para apurar o caso."Foi um pedido feito por ele, e eu encaminhei tanto ao Conselho Nacional do Ministério Público, à Corregedoria do Conselho, como para a Procuradoria-Geral da República, que vão analisar aquelas manifestações, se aquilo é verdadeiro ou não, de que estaria havendo induções em relação a algumas investigações", disse o presidente do STF.

 

Em entrevista à revista Época desta semana , Mendes criticou veementemente a abertura de uma investigação contra ele e disse que nunca teve problemas com a Receita.

 

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Posted On Segunda, 25 Fevereiro 2019 06:19 Escrito por