Durante reunião, ATS aponta medidas para solucionar o desabastecimento de água em Divinópolis
Da Ascom ATS
Em reunião, realizada na sede da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), nessa terça-feira, 23, o diretor de produção da pasta, Arlindo Lopes, recebeu o prefeito, vice-prefeito e vereadores de Divinópolis, que sofre com déficit no abastecimento devido à estiagem que atinge o Estado. No município, a captação era feita no córrego Pau Ferrado, porém, devido ao longo período sem chuvas, a fonte de água secou. No momento, o município é abastecido pelo córrego Caiapó que não produz água suficiente para atender a demanda populacional.
Além disso, a Agência de Saneamento suspeita que, em Divinópolis, a extração de minério e o desmatamento nas margens e nascentes dos afluentes e córregos que abastecem a cidade, podem ser um agravante para a crise hídrica na região. Sobre isso, a ATS já registrou oficialmente uma denúncia nos órgãos de fiscalização ambiental.
Abastecimento
A fim de solucionar de vez os problemas no município, dentro de dez dias será perfurado um novo poço artesiano. Até que o Poço Tubular Profundo (PTP) comece a ser utilizado, quatro caminhões-pipa vão ajudar a abastecer a Estação de Tratamento de Água (ETA). Os caminhões também irão distribuir água tratada à população.
Para o prefeito Florisvane Maurício da Glória, conhecido popularmente como padre Florisvane, a reunião trouxe resultados positivos, pois agora ele pode prestar esclarecimentos à população que sofre com o desabastecimento. "Essa reunião foi muito importante, agora eu posso dar satisfação à população que cobra tanto uma solução para o problema” pontuou.
De acordo com o vereador Rivaldo Barbosa Souza, presidente da Câmara de Vereadores de Divinópolis, a reunião foi bastante proveitosa, principalmente para os moradores do município. “Saio daqui contente e satisfeito em saber que a ATS, assim como nós, também está preocupada em resolver o problema da população”, afirmou.
Além disso, para este ano e 2018, já estão sendo investidos R$ 15 milhões na perfuração de poços e aquisição de 80 novos reservatórios, investimento de R$ 6 milhões. E mais R$ 6 milhões para manutenção dos poços, benefício a todos os municípios atendidos.
Além dos pedidos de impedimento que já chegaram ao Senado, o abaixo-assinado virtual pede o afastamento do magistrado
Por Juliana Cipriani /Es de Minas
Uma petição virtual (veja aqui) pedindo o impeachment o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, já tem quase um milhão de assinaturas em apoio à medida. A justificativa para o impedimento são as diversas decisões polêmicas do magistrado, como a de soltar réus na Operação Lava-Jato.
Até a manhã desta quarta-feira, o abaixo-assinado contabiliza 786.410 adesões. Faltam 213.590 para chegar à meta de um milhão estabelecida para entregar o pedido ao Senado.
Na justificativa para o impeachment estão os inúmeros habeas corpus concedidos por Gilmar a poderosos, que demonstrariam que ele julga casos com parcialidade.
O último caso mais polêmico envolvendo o ministro foi o da soltura por duas vezes do réu e empresário Jacob Barata Filho, com quem Gilmar Mendes tem relação pessoal. O magistrado foi padrinho de casamento da filha de Barata e, mesmo assim, não se considerou impedido para julgar um habeas corpus a favor dele.
Juristas querem impeachment
O impeachment de Gilmar Mendes já foi pedido ao Senado Federal pelo ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles e pelo professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB) Marcelo Neves. Junto com outros juristas, eles afirmam que há pelo menos três motivos para Gilmar perder o cargo de ministro do STF.
Entre as razões está o fato de ele ter participado de atividade político-partidária. Eles citam ainda o abuso de autoridade por parte de Gilmar e o fato de ele atuar em casos nos quais deveria se declarar impedido.
No pedido, os juristas citam a gravação de uma conversa com o senador Aécio Neves (PSDB) na qual o tucano pedia que o magistrado intercedesse junto a parlamentares a favor do projeto de abuso de autoridade.
Senado precisa analisar Ao comentar os pedidos de impedimento, Gilmar chegou a dizer que o momento era politizado.
O senado não deu andamento aos pedidos de impeachment contra o ministro. A pressão popular é para que o assunto seja analisado.
Depois de fechar sua delação premiada com a PGR, o empresário Lúcio Bolonha Funaro deve acelerar o ritmo de seus depoimentos e revelações contra Michel Temer e a cúpula do PMDB
Com Estado de S.Paulo
Entre eles Rodrigo Janot a menos de um mês de deixar o cargo, a celeridade no ritmo de delações de Funaro é fundamental para que o chefe do Ministério Público consiga usar esse material como parte da segunda denúncia que pretende apresentar contra Michel Temer antes de deixar o cargo, em 17 de setembro; além de Temer, também estão na mira do operador os atuais e ex-ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves
O corretor Lúcio Bolonha Funaro assinou um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República no qual vai detalhar sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara dos Deputados. O grupo político é liderado por e Michel Temer e tem como principais integrantes os atuais e ex-ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves,
As revelações de Funaro serão utilizadas nas denúncias contra Temer que Rodrigo Janot deve oferecer antes de deixar a Procuradoria. Denunciado por corrupção passiva, Temer é investigado ainda em inquéritos que apuram os crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Nos dois casos o corretor de contribuir com informações.
Os temas dos anexos entregues por Funaro foram aceitos por Janot e a partir desta semana ele inicia uma rodada de depoimentos aos procuradores da Lava Jato. Para facilitar a logística, o corretor novamente deixou o Complexo Penitenciário da Papuda e está Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Funaro promete explicar os investigadores como o PMDB da Câmara atuava em órgãos públicos sob o controle de seus integrantes. O corretor foi alvo de duas operações, a Sépsis e a Cui Bono?. A primeira apura sua atuação no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o Fi-FGTS, e a segunda mira sua influência na vice-presidência de pessoas jurídica das Caixa durante a gestão de Geddel Vieira Lima.
Estão na mira dessas duas investigações grandes grupos econômicos como a holding J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista, e as empresas da família Constantino, dono da Gol Linas Aéreas.
Só do Grupo J&F, segundo planilha entregue por Joesley Batista em sua delação, Funaro recebeu cerca de R$ 170 milhões nos últimos 12 anos. À Lava Jato o corretor irá explicar quais políticos participaram dos esquemas que resultaram nesses pagamentos e qual a participação do presidente Michel Temer.
Outro tema a ser abordado será a veracidade das afirmações de Joesley à Temer em conversa gravada pelo empresário no Palácio do Jaburu. Batista disse que continuou efetuado pagamentos ao corretor mesmo após sua prisão para evitar que ele partisse para uma delação – um deles para sua irmã Roberta foi interceptado em ação controlada da PF.
As informações são de reportagem de Fabio Serapião, Beatriz Bulla e Fábio Fabrini no Estado de S.Paulo.
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, aceitou nesta terça-feira, 22, denúncia contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) por obstrução de Justiça. Com isso, o peemedebista passa à condição de réu e responderá a ação penal por ter, supostamente, atuado para evitar a delação premiada do corretor Lúcio Funaro, que poderia implicá-lo em crimes de corrupção na Caixa Econômica Federal.
Com Estadão
Na decisão, o magistrado justifica que a denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-ministro atende os requisitos do Código de Processo Penal, pois "descreve de modo claro e objetivo fatos delituosos imputados a Geddel". "Está demonstrada, até agora, a plausibilidade das alegações contidas na exordial acusatória, em face da circunstanciada exposição dos fatos tidos por criminosos e das descrições das condutas em correspondência com os documentos constantes dos autos", escreveu Oliveira.
Na denúncia contra Geddel, o MPF sustenta que, após a prisão de Funaro, o ex-ministro monitorou e constrangeu a mulher do corretor, Raquel Pitta, com a intenção de "influenciá-lo" a não colaborar com as investigações referentes às operações Cui Bono e Sépsis, que tratam de desvios na Caixa.
O ex-ministro, que antes não mantinha contato com a mulher de Funaro, teria passado a fazer insistentes ligações para ela, especialmente nas sextas-feiras, dia que visitava o marido na prisão. Muitas vezes, os telefonemas eram no período da noite, a propósito de perguntar sobre o "estado de ânimo" de Funaro.
Para a Procuradoria da República no Distrito Federal, Geddel buscava intimidar indiretamente o corretor e impedir ou retardar a sua colaboração. A suposta pressão foi confirmada pelo casal em depoimentos aos procuradores.
Oliveira destacou na decisão em que abre a ação penal laudo da Polícia Federal, que atesta ao menos 16 ligações de Geddel para Raquel, além dos depoimentos dela e do marido, que confirmaram a atuação do ex-ministro para evitar a delação. Oliveira abriu prazo de dez dias para que a defesa do peemedebista apresentar suas alegações iniciais.
As suspeitas de que Geddel tentou atrapalhar as investigações levaram o juiz a determinar sua prisão preventiva em junho deste ano. Depois disso, ele foi transferido do regime fechado para o domiciliar por decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). O ex-ministro está recluso em seu apartamento em Salvador (BA).
A reportagem telefonou na noite desta terça-feira para o advogado de Geddel, Gamil Föppel, mas ele não atendeu.
Fonte: Estadão Conteúdo
O evento inicia hoje, às 14 horas, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, em Palmas
Por Daniela Oliveira
Por meio de Convênio firmado nesta terça-feira, 22, com a Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), o Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), formalizou o apoio financeiro dado à realização da 22ª edição da Feira de Negócio de Palmas (Fenepalmas). O evento inicia hoje, às 14 horas, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, em Palmas, e será um espaço para estimular o crescimento e o fortalecimento da indústria e do comércio do Tocantins.
“O Governo entende a importância de dar apoio a Fenepalmas, considerando sua relevância para o desenvolvimento da economia do Estado. A Feira vai atrair não só investidores, como também, ajudar a despertar o empreendedorismo local”, pontuou o secretário da Seden, Alexandro de Castro, durante assinatura do documento, na sede da pasta.
O dinheiro aplicado é oriundo do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), órgão vinculado à Secretaria. O valor do convênio de R$ 500 mil ajudará na estruturação do espaço que conta com mais de 200 expositores dos setores de comércio, serviço e indústria.
Para o presidente da Acipa, Thiago Rosa, o apoio do Governo do Estado é essencial para dar condições à realização da Fenepalmas e ao fomento do empreendedorismo e do desenvolvimento da economia Estadual. Ele diz ainda que a Feira marcará uma virada de página na economia, que mostra sinais de melhora. “O cenário econômico de 2016 é diferente do atual. E a feira vai dar uma visão de oportunidade para quem quer e quem precisa empreender”, destaca.
Fenepalmas
O evento é uma das mais importantes feiras de negócios da Região Norte e já faz parte do calendário brasileiro de exposições e eventos. A expectativa é receber 50 mil visitantes durante todos os dias de evento e movimentar cerca de R$ 50 milhões de reais em volume de negócios.
Com o tema “Empreender sem Fronteiras", a 22ª Fenepalmas contará com expositores vindos de várias regiões do Brasil e até de outros países. A programação envolverá ciclo de formação empresarial, minicursos, palestras e workshops.
Participação da Seden
Ainda durante a feira a Seden contará com um estande que apresentará os serviços oferecidos pela pasta, e também, levará informação sobre as principais potencialidades do Estado na área de ciência tecnologia, turismo e cultura, além de informações sobre os programas de incentivos fiscais.
Sugestão de legenda
Foto 1 - O Governo do Estado formalizou apoio financeiro para a 22ª Fenepalmas, que inicia nesta terça-feira.
Foto 2 - Para o secretário da Seden, Alexandro de Castro, a Feira vai ajudar a despertar o empreendedorismo local.