Mais Estudo Escolas da Rede Estadual de Ensino dão início às aulas de monitoria do Programa Mais Estudo
Da Agência Senado
Um projeto de lei do senador Sérgio Petecão (PSD-AC) propõe isentar de Imposto de Renda (IR) a remuneração de professores de todos os níveis. O parlamentar espera que a medida contribua para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) para a valorização salarial desses profissionais. Ele argumenta que a solução para o problema educacional brasileiro passa pela intervenção pública, e cabe ao poder público instrumentalizar mecanismos incentivadores de adesão ao magistério.
O Projeto de Lei 3.018/2021 modifica a legislação do IR (Lei 7.713, de 1988) acrescentando à lista de isenções o salário de professores na educação infantil, fundamental, média e superior, desde que em efetivo exercício. De acordo com a justificativa do projeto, seguiriam sujeitos a tributação as remunerações e rendimentos gerados por outras atividades.
O senador sublinha que o piso salarial do magistério está acima da faixa de isenção do IR, de modo que mesmo os professores do ensino fundamental estão sujeitos ao recolhimento do imposto. “Nossa ideia é beneficiar os professores ora em efetivo exercício e incentivar o maior número possível de pessoas a migrar para o magistério”, explica Petecão.
Equiparação salarial
A justificativa do projeto também menciona o PNE, aprovado em 2014. O plano estabeleceu entre suas metas um prazo de seis anos para a equiparação do rendimento médio dos professores com o de profissionais com escolaridade equivalente. Porém, segundo estatística da plataforma Observatório do PNE relativa a 2020, o salário dos professores alcançava somente 78,5% da média.
“Dadas as dificuldades de avançar de modo mais consistente no cumprimento dessa meta, a isenção que propomos poderá contribuir para a valorização do ofício docente, inclusive na educação superior”, conclui o autor.
Atos abriram a 1ª Semana da Controladoria promovida pelo Governo do Tocantins por meio da CGE
Por Laiane Vilanova
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, assinou na manhã desta terça-feira, 14, decreto determinando a regulamentação das diárias dos servidores da administração pública direta e indireta; a implantação do sistema de ouvidoria dos serviços públicos e a reformulação do Portal da Transparência. A assinatura dos atos abriu oficialmente a programação da 1ª Semana da Controladoria: promovendo a governança, promovida pelo Governo do Tocantins por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE-TO).
O gestor da CGE-TO, Senivan Arruda, afirmou que os atos de governo vão permitir mais clareza no processo de prestação de contas. “Com o sistema que temos atualmente, não conseguimos ter essa intermediação, mas com o novo que estamos desenvolvendo poderemos emitir relatórios de gestão e fiscalização, e disponibilizá-los diretamente no Portal da Transparência. Já temos cinco órgãos participando do piloto e, até o fim de setembro, todos os órgãos da administração, direta e indireta, estarão trabalhando diretamente com esse novo sistema”, explicou.
Na oportunidade, o governador Mauro Carlesse destacou os esforços da Gestão para alcançar uma boa governança. “Eu e o vice-governador Wanderlei tivemos um trabalho muito grande para colocar esse Estado nos trilhos e isso só foi possível por meio de uma equipe competente e séria. Sabemos que na ponta, nas secretarias, os servidores estão trabalhando para que não haja desperdício do dinheiro público, para que assim nós tenhamos capacidade de corrigir demandas esquecidas, como a correção das diárias”, ressaltou.
O vice-governador Wanderlei Barbosa, que também participou do evento, ressaltou a importância do controle interno. “Todos nós, enquanto gestores públicos, temos o dever de gerir bem o dinheiro público, e eventos como esse promovido pela CGE vem ao encontro dessa necessidade, ajudando tanto a Gestão Estadual quanto as municipais, a melhorar sua prestação de serviço”, finalizou.
Regulamentação de Diárias
Durante o evento, o governador assinou o Decreto n° 6.313/21, que regulamenta o sistema de gestão da concessão de diárias e passagens e atualiza o valor das diárias de servidores, de níveis fundamental e médio, que estavam congeladas desde 2008.
Ouvidoria do Poder Executivo
Também assinado na manhã desta terça, o Decreto n° 6.312/21 visa melhorar a regulamentação da Lei Federal n° 13.460, de 26 de junho de 2017, conhecida como Código de Defesa do Usuário do Serviço Público e institui o Sistema de Ouvidoria do poder executivo estadual.
Entre as medidas estabelecidas está inclusa a avaliação dos serviços prestados pelo órgão, levando em conta os seguintes aspectos: satisfação do usuário, qualidade do atendimento, cumprimento dos compromissos e prazos, quantidade de manifestação por parte dos usuários e medidas adotadas para a melhoria da prestação de serviço.
Com esse decreto, a Política de Ouvidoria do Estado do Tocantins se fortalece para promover a participação da sociedade e o exercício do controle social.
O superintendente regional da Controladoria-Geral da União, Leandro Alves da Cruz, ressaltou que a atual governança Estadual é um modelo a ser seguido pelos municípios. “Eu estou no Tocantins desde 2004 e sei que alguns municípios têm estruturas deficitárias, que dificultam a boa prestação de serviços, porém a boa prestação de serviço é muito mais importante do que qualquer monetização. Então eu diria para os municípios que se inspirem no Governo do Estado, que dispõe de secretaria específica para controle interno, que é bem estruturada e entende que o controle interno é uma maneira de melhorar a gestão”, finalizou.
Semana da Controladoria
A 1ª Semana da Controladoria: promovendo a governança ocorre até a sexta-feira, 17, pelo canal do YouTube da CGE Tocantins e visa ser um espaço de discussão, troca de experiências e debates em torno das temáticas do controle interno, transparência, controle social, ouvidoria e correição.
O secretário-chefe da CGE-TO, Senivan Almeida de Arruda, destacou que o evento visa também fortalecer a governança do Estado e dos municípios. “Foi uma determinação do governador, desde o início da atual gestão, que colocássemos a CGE como um órgão não só de controle, mas como um órgão de desenvolvimento e capacitação da gestão Estadual e municipal. E é isto que estamos fazendo, por meio das consultorias públicas, fortalecendo gestões de governança desde as autarquias até as secretarias estaduais”, frisou.
O presidente da república reconduziu Luís Eduardo Bovolato ao cargo de reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) por mais quatro anos. A informação saiu em forma de decreto, no último dia 10 de setembro, no Diário Oficial da União.
Com Assessoria
Luís Eduardo Bovolato foi reeleito para o cargo durante eleição virtual realizada em junho deste ano, com a chapa “Você Conhece, Você Confia”, que tinha como vice o professor Marcelo Leineker Costa. Apesar da eleição ter sido realizada, quem escolhe os nomes que assumirão a reitoria é o presidente da república. Para isso foi enviada ao Ministério da Educação uma lista tríplice pelo Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Tocantins.
Bovolato recebeu a notícia com alegria: “Pra gente isso não é apenas a escolha de um reitor e vice-reitor, representa o compromisso com o projeto que a universidade escolheu, apresentado e debatido com toda comunidade universitária. A comunidade escolheu e o governo federal respeitou a autonomia universitária e o primeiro nome da lista. Estamos bastante felizes com esse respeito pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo próprio presidente da república”.
Os últimos quatro anos da gestão foram marcados por desafios e mudanças inesperadas, mas que trouxeram bons frutos, como os vistos no melhoramento de vários índices da instituição. “Enfrentamos mudanças de ministros, equipes gestoras do MEC, o declínio acentuado do financiamento público para as universidades, isso exigiu de nós uma organização interna mais eficiente e eficaz do ponto de vista da profissionalização da gestão, implantando ferramentas gerenciais mais efetivas para que pudéssemos sobreviver a essa escassez orçamentária”, explicou Bovolato.
Mas os desafios não paralisaram a equipe e a universidade avançou em sua melhoria geral. “Avançamos nos índices de avaliação da UFT , nos posicionando em melhores níveis e patamares; avançamos no ranking da governança pública; mais recentemente tivemos a nossa inserção em um ranking internacional; o nosso Índice Geral de Cursos (IGC) ganhou nota 4; avançamos na melhoria do ensino, pesquisa e extensão e soubemos transitar no período de pandemia, mantendo a universidade ativa para esse cenário que não estávamos esperando”, pondera o reitor.
Agora a equipe está aproveitando a experiência obtida no período de pandemia e usando os novos formatos e metodologias, para alcançar públicos antes não alcançados. Como Bovolato diz, vendo nas dificuldades, um conjunto de oportunidades. “Estamos animados e motivados para um trabalho coletivo, o reitor sozinho não faz nada, cabe a nós conduzir uma grande equipe e criar um cenário para estimular e motivar as pessoas a criarem e produzirem, fazendo da UFT uma universidade cada vez melhor”, conclui Bovolato.
Radares fixos eletrônicos de redução e de controle de velocidade visam reduzir acidentes de trânsito
Por Luzinete Bispo
O Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), segue implantando equipamentos de fiscalização eletrônica e redutores de velocidade em diversas rodovias do Tocantins. Os objetivos são melhorar a segurança nas rodovias estaduais e promover a redução de acidentes.
O projeto prevê a implantação de equipamentos em trechos de rodovias de todas as regiões do Estado. Todos esses equipamentos serão geridos por meio de um Centro de Comando e Operação das Infrações instalado na sede da Ageto em Palmas.
Os equipamentos são do tipo Redutor Eletrônico de Velocidade (REV) mais conhecido como lombada eletrônica; Controladores Eletrônicos de Velocidade com câmera de monitoramento (CEV), o popular pardal e Radares fixos com Pesagem Estática (balanças), além da aquisição de duas balanças móveis de pesagem.
Confira alguns dos trechos e das rodovias escolhidas onde estarão os equipamentos: TO-010, que liga Palmas a Lajeado; TO-050, entre Palmas e Porto Nacional; TO-030, que liga Palmas ao Distrito de Taquaruçu; e na TO-080, na Ponte Fernando Henrique Cardoso entre Palmas e o Distrito de Luzimangues. Outro, na TO-080 no início da duplicação na entrada para o pátio multimodal. E na região centro-norte, na TO-342, em Miranorte. Na região sul, no trecho da TO-387, no ponto conhecido como Apertado da Hora ou Curva da Morte, em Palmeirópolis.
“O excesso de velocidade ainda é uma das principais causas de acidentes, mesmo com a maioria das pessoas nas vias sendo bons condutores. Principalmente quando também ocorre o consumo de álcool antes de dirigir e o condutor tende a acelerar. Uma das principais formas de coibir essa prática, dentro da legislação, é com a implantação dos radares”, destaca a secretária de Estado da Infraestrutura, e presidente da Ageto, Juliana Passarin.
Estudo
Os pontos de instalação foram escolhidos após a realização de um estudo, com análise e classificação dos 5,8 mil km de rodovias estaduais pavimentadas no Estado, por meio da metodologia International Road Safety Assessmet (iRAP). As informações desse estudo subsidiaram um projeto de modernização da sinalização com a finalidade de diminuir os índices de acidentes de trânsito nas rodovias estaduais. “Foram elaborados estudos técnicos para cada ponto de instalação dos radares com a finalidade de melhorar a segurança nas rodovias do Tocantins”, disse a diretora de Engenharia de Tráfego e Segurança Viária, Lúcia Leiko.
Os investimentos na área da saúde caíram nos últimos anos no estado de São Paulo durante a gestão do governador João Doria (PSDB).
POR ARTUR RODRIGUES
Os investimentos são aquilo que se gasta com obras, compra de equipamentos e outras melhorias que não incluem as despesas fixas como pagamento de salários e aposentadorias e desembolsos com custeio em geral.
A reportagem levantou os dados de investimentos em saúde no estado desde 2011. Entre 2011 e 2018, durante as gestões de Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB), a média anual de investimentos feitos pela Secretaria da Saúde foi de R$ 1,054 bilhão, em valores corrigidos. Nos dois primeiros anos do governo Doria, essa média caiu para R$ 811 milhões uma quantia 23% menor.
Mesmo que a gestão invista todo o valor previsto em 2021 (de R$ 1,175 bilhão), a média de investimentos, ainda assim, ficará abaixo dos anos anteriores. A tendência, porém, é que nem mesmo isso aconteça, uma vez que o governo usou até agora apenas 31% desse valor.
A administração argumenta que durante o período da pandemia fez uma série de aumentos de gastos que não são considerados investimentos, como a criação de leitos temporários, mas que vão trazer benefícios de longo prazo para a população. O governo disse ainda que a diminuição dos investimentos em 2019 foi necessária por causa de um ajuste nas contas.
Para especialistas, porém, o indicador de investimento é importante para se avaliar o uso do dinheiro público. Segundo alguns deles, quando há aumento de gastos que não são investimentos, isso em geral significa que a verba foi repassada a organizações sociais o que não traria legados permanentes para a saúde estadual, que já é bastante carente de serviços, e dificultaria o acompanhamento
Mesmo quando se fala em despesas gerais em saúde e não apenas de investimento, elas caíram no estado em 2019, primeiro ano da gestão Doria.
Em 2020, o orçamento também previa um valor abaixo do que foi gasto em anos anteriores. Só que a pandemia mudou o cenário e a administração estadual registrou um gasto de R$ 28,7 bilhões no ano passado, o maior em saúde ao menos desde 2011.
Apesar desse aumento dos gastos gerais, o percentual de investimento em 2020 representou apenas 3% do total das despesas um aumento em relação aos números de 2019, mas abaixo dos 4% da década anterior.
Na divisão de obrigações na área da saúde pública, os municípios ficam com a chamada atenção primária, que inclui atendimentos como unidades básicas de saúde. Já o estado fica com as demandas secundárias e terciárias.
Ambulatórios de atendimento especializado, por exemplo, se encaixam na atenção secundária. Já os hospitais de ponta são o atendimento terciário.
Walter Cintra Ferreira, médico sanitarista e professor de gestão de serviços de saúde da FGV EAESP, diz que há um problema de subfinanciamento do SUS, o Sistema Único de Saúde. Embora o setor terciário ainda tenha alguns problemas no estado, ele considera que é no secundário que está o maior gargalo.
Nós temos no estado de São Paulo uma grande deficiência na atenção secundária, seja do ponto de vista atenção especializada, ambulatorial, como também na atenção hospitalar. Essa é uma função necessariamente do governo do estado, diz Ferreira. Tem filas de procedimentos para cirurgias de hérnia, catarata, próteses ortopédicas, existe um gap e uma fila de espera, afirma.
Para o médico é preocupante haver queda do investimento diante dessa situação. No mínimo você tem uma questão que é a reposição dos equipamentos, renovação do parque tecnológico, não dá para a gente dizer que está numa situação confortável, diz.
Parte da atenção terciária no estado são os hospitais das clínicas. Eles tiveram queda nos investimentos no ano da pandemia e, de acordo com o orçamento de 2021, não devem retornar aos patamares anteriores.
Por exemplo, em 2019, o Hospital das Clínicas da USP teve investimento acima de anos anteriores, na casa dos R$ 76 milhões. Esse valor caiu para R$ 7 milhões em 2020. Neste ano, o reservado atualizado para investimento no hospital é de R $35, milhões dos quais apenas R$ 12 milhões foram de fato usados até o momento.
O HC inclui institutos especializados que estão entre os principais do Brasil, como o InCor (Instituto do Coração) e Icesp (Instituto do Câncer de São Paulo). A reportagem apurou que, neste último, funcionários têm se queixado de dificuldades financeiras e estruturais, por exemplo.
Victor Dourado, presidente do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), afirma que o país como um todo vive um processo ao longo dos anos de diminuição nos investimentos em saúde pública, o que levou a problemas de infraestrutura.
Na visão dele, com o cenário de diminuição dos investimentos no setor, a perspectiva é que o sistema público fique ainda mais pressionado nos próximos anos. Se a gente está assim agora, imagina com a progressiva incorporação de mais pessoas [dependentes do SUS]. Com aumento de sequelas pós-pandemia, a demanda represada, as cirurgias eletivas. A gente atualizou o conceito de colapso, diz Araújo.
O médico também critica a escolha do governo de um progressivo aumento de repasses a organizações sociais. Para ele, isso leva a uma precarização da estrutura estatal. Você aumenta o recursos dessas empresas, que cada vez mais funcionam como empresas privadas de fato, disse. No final da pandemia, não foi deixado nada de legado. Os recursos utilizados foram convênios para as OSs e o saldo para o serviço público não existe.
O economista Lucas Andrietta, professor do departamento de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da USP, afirma que o investimento continua sendo uma variável muito importante para se analisar tanto a gestão da saúde quanto o subfinanciamento que atinge a área no Brasil.
"São Paulo tem tendência de aumentar despesa para entidades privadas, como organizações sociais, e isso vem substituindo ano a ano a contração de servidores, e reflete também no indicador de investimentos. É um movimento preocupante, porque organizações sociais são um modelo que avançou muito, mas com uma série de problemas", diz. Ele cita, por exemplo, a dificuldade de acompanhar estas entidades do ponto de vista da transparência.
Para o economista, outro ponto preocupante é a falta de uma sinalização por parte dos estados de um aumento nos investimentos para se adequar estruturalmente ao aumento da demanda do SUS no pós-pandemia. "Existe tendência de queda da despesa da saúde. Essas novas necessidades que a pandemia trouxe vão acabar ficando sem recursos para serem atacados corretamente".
OUTRO LADO
O secretário-executivo de Saúde do governo de São Paulo, Eduardo Ribeiro, afirmou que a oferta de serviços na área aumentou, embora nem sempre por meio de investimento.
"A forma como o governo do estado vem implementando investimento em estrutura de enfrentamento da pandemia se dá de forma menos tradicional do que vinha sendo feito, afirma.
Como exemplo, ele afirma que antes da pandemia para abrir 300 leitos de UTI em um grande hospital de São Paulo, o governo estadual tinha antes que comprar toda a estrutura necessária e adequar as salas que seriam utilizadas.
Já na pandemia, ele disse que a opção foi por alugar os equipamentos e contratar os serviços de maneira temporária. Isso fez com que grande quantidade de recursos fossem empregados em novos serviços sem que isso se desse da rubrica de investimento", disse ele. "A gente faz movimentos que reduzem o investimento tradicional ao mesmo tempo que ampliam a oferta", completou.