No apelo pelo comparecimento petista presidente buscam, cada um, 11 milhões de votos

 

Por: Lis Cappi

 

A doze dias do segundo turno, as campanhas dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) aumentaram o tom para o comparecimento de eleitores no próximo dia 30. Contra a abstenção, que no 1º turno foi de 20,95%, maior patamar desde a eleição de 1998, os candidatos lutam para reduzir o não comparecimento, que costuma ser maior na segunda etapa eleitoral.

As estratégias dos candidatos para buscar os votos dos 32 milhões que não compareceram no 1º turno se dividem por perfis do eleitorado. Bolsonaro, que tenta a reeleição, tem intensificado ações para que os mais de 11,2 milhões de faltosos com mais de 60 anos o apoiem. A ação ganhou mais espaço na última semana, quando, em Duque de Caxias (RJ), o mandatário pediu que os apoiadores levem "pais e avós" no dia da votação. E foi reforçada por sertanejos que o apoiam, em evento no Palácio do Alvorada, na 2ª feira.

 

Lula, por sua vez, começou o segundo turno com incentivo ao comparecimento de forma generalizada, pedindo a presença de quem não foi votar. Agora, direciona a busca por apoio ao eleitorado mais jovem. Na busca por entender e se aproximar do grupo, ele optou por uma agenda virtual nesta 3ª feira (18.out), em debate com comunicadores e entrevista ao Flow Podcast -- programa de grande audiência na internet e consumido em sua maioria pela fatia do eleitorado. No grupo de até 24 anos ? que mais apoiou o petista no 1º turno ?, são 4,5 milhões de eleitores. Se a faixa etária for estendida até os 34 anos, o número chega a 11,1 milhões de pessoas.

 

 

Caso algum dos dois candidatos consiga reduzir a abstenção, a vitória possivelmente estará garantida. Mas o processo de adesão não é tão simples, conforme aponta a cientista política Marcia Ribeiro Dias, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). "Esses votos são suficientes para determinar a vitória de um ou outro candidato se forem em peso em um ou em outro. Se forem distribuídos, mais ou menos no percentual das intenções de voto, Lula ganha. Se for em peso para Bolsonaro, ele ganha. A disputa está muito acirrada", afirma.

 

A aposta em atrair os que não compareceram em 2 de outubro também é limitada. Historicamente, o segundo turno costuma apresentar um nível de abstenção maior que o primeiro. Desde o pleito que elegeu Lula à Presidência pela primeira vez, em 2002, todas as segundas etapas de votação tiveram menos eleitores do que a primeira. Uma das possibilidades para este fenômeno é a diminuição do número de cargos a eleger em 2º turno em comparação ao 1º. "Muita gente não quer votar para presidente, mas quer votar para deputado, ou senador, porque tem algum candidato que agrade", afirma Dias.

 

Perfil da abstenção

 

A maior parte do eleitorado que não foi votar em 1º turno é formada por eleitores de baixa escolaridade. Os que têm ensino fundamental representam 54% do grupo, enquanto 35% chegaram a concluir o ensino médio. As faixas correspondem a um eleitorado que tem preferência por Lula. Mas a especialista pondera que, não necessariamente, o aumento geral da abstenção em 2º turno pode desfavorecer o candidato. "A probabilidade é que Lula receba a maior parte [de votos], mas uma parte certamente vai para brancos, nulos e abstenções e, outra parte, considero menor, para Bolsonaro", diz.

 

Brancos e Nulos devem diminuir

 

A alta competição entre os dois candidatos deve levar a uma redução no número de votos brancos e nulos no 2º turno. As duas opções, geralmente adotadas por eleitores em ações de protesto, têm uma tendência histórica de diminuição entre o primeiro e segundo turno no período eleitoral ? com exceção de 2018. Levando em conta os números do 1º turno deste ano, a tendência ganha força: a quantidade de eleitores que optou por uma das duas modalidades é quase a metade do mesmo período da última eleição presidencial.

 

"A única eleição desde a redemocratização em que o número de brancos e nulos subiu junto com abstenção no segundo turno foi 2018. E isso aconteceu porque um percentual do eleitorado que tinha votado em outros candidatos não estavam satisfeitos com as opções traçadas. PT de um lado, à sombra de escândalos de corrupção, e de outro lado Bolsonaro, muitas pessoas não queriam escolher", relembra.

 

A cientista política destaca que o cenário entre Lula e Bolsonaro é outro, e aponta que o próprio 1º turno já mostrou números que indicam uma maior definição por parte dos eleitores. "Essa eleição é altamente competitiva e contou com índice de participação elevado, se considerar votos brancos e nulos".

 

 

Posted On Quarta, 19 Outubro 2022 06:03 Escrito por

Partido do ministro da Casa Civil acusa aliado de Lula de espalhar fake news na internet

 

Por Basília Rodriguesda CNN

 

 

O partido Progressistas entrou com representação no Conselho de Ética da Câmara em que pede a cassação do deputado federal André Janones (Avante-MG) pela divulgação de supostas fake news e quebra de decoro parlamentar.

 

A informação foi divulgada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), nesta terça-feira (18).

 

Na representação, o PP, partido da base aliada do presidente Jair Bolsonaro, acusa Janones de espalhar “mentiras e ódio” com intuito de enganar a população e atacar a democracia.

“O único objetivo do nobre deputado é a vitória de seu candidato à presidência, Lula, ainda que para isso haja a violação das normas postas e a quebra do decoro parlamentar esperado”, afirma o pedido.

 

Sem citar o nome do aliado bolsonarista Fernando Franceschini, punido pela Justiça Eleitoral pela divulgação de fake news, o PP compara o caso com o de Janones. “Nota-se que o TSE possui recente precedente que cassou o diploma de parlamentar por divulgação de notícia falsa e ofensiva por parlamentar federal, em prol de seu candidato, que é exatamente o caso dos presentes autos”.

 

A CNN entrou em contato com o deputado federal André Janones, que não se manifestou até o momento. Também procuramos a campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva e aguardamos retorno.

 

Procurada pela CNN, a campanha de Lula acusou de fake news a campanha bolsonarista e parlamentares governistas e questionou se o PP irá entrar com representação contra esses adversários.

 

 

Posted On Terça, 18 Outubro 2022 15:40 Escrito por

A Família O Paralelo 13 quer, por meio deste editorial, abrir um fórum permanente de debates como o povo e com todos os políticos eleitos para representa-lo, no Governo e na Legislatura que começam no dia 1º de janeiro de 2023, incluindo desde o governador “curraleiro” Wanderlei Barbosa, os três senadores, os oito deputados federais e os 24 deputados estaduais, para que elejam – e reconheçam – as duas principais prioridades da população tocantinense.

 

Por Edson Rodrigues

 

O Tocantins passa por um de seus momentos mais importantes e gloriosos em sua história política desde a sua emancipação, em 1988, em que temos um governador genuinamente tocantinense, nascido e criado aqui, que tem o “cheiro” e o jeito do povo, eleito de forma acachapante ante os demais concorrentes e que gerou comemorações respeitosas, mostrando que foi – e é- o candidato das famílias tocantinenses, que se atentaram, também, para eleger os seus companheiros para a Câmara Federal, Senado e Assembleia Legislativa, para lhe dar condições de governar com total e irrestrito apoio dos parlamentares.

 

EMPREGOS E CONCURSO PÚBLICO

 

É hora, pois, de se eleger a geração de empregos, com capacitação de mão de obra, e a realização de um grande concurso público como prioridades 1 e 2 deste governo e desta legislatura

 

Nossos irmãos tocantinenses, de nascença ou por opção, que ajudaram a construir este Estado, assistem, de longe, os recordes de produção de grãos, os repetidos recordes de exportação, sem que possam participar dessa cadeia produtiva como trabalhadores e usufruir dos dividendos dessa pujança.

 

É necessário que nossos políticos eleitos abracem esse desfaio de capacitar e profissionalizar nossos jovens, pais e mães de família, para que possam concorrer aos empregos criados em nosso Estado, em igualdade de condições com as pessoas que vêm de estados mais industrializados, com experiência em suas carteiras de trabalho.

 

 

É hora de convocar a Federação das Indústrias do Tocantins, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Tocantins, firmar convênios e promover cursos gratuitos para jovens e adultos, criando um círculo virtuoso de boas vagas de emprego, bons serviços prestados e profissionais cada vez mais capacitados.

 

Isso é valorizar o povo tocantinense e apostar em sua capacidade de servir à sua família e ao Estado do Tocantins.

 

Já a segunda prioridade é dar condições aos milhares de servidores estaduais contratados ou comissionados de terem estabilidade e condições de planejar seus futuros e de suas famílias, por meio da realização de um grande concurso público que contemple todas as áreas da administração estadual, garantindo à essas pessoas que estão há 10, 15 anos trabalhando para o governo do Estado, mas sem garantias trabalhistas nem possibilidade de uma aposentadoria justa, além de resgatar a dignidade de todos, ao não precisar mais, de quatro em quatro anos, se curvar a um padrinho político para garantir sua vaga na máquina administrativa.

 

Esse concurso deve ser precedido por um cursinho popular, a ser realizado por meio de convênios com as entidades de ensino públicas e privadas, com aulas no período noturno e/ou nos fins de semana, para dar chances iguais a todos, dos 139 municípios tocantinenses, cujos prefeitos também se mobilizassem para ceder os locais para essas aulas ou, no caso de vídeo aulas, locais com estrutura para o uso de telões e grande capacidade de pessoas.

 

SÓ DEPENDE DE BOA VONTADE

 

A Família O Paralelo 13 entende que, para que essas prioridades sejam encampadas pelos eleitos e reeleitos, só depende de boa vontade e de vontade política, o que sabemos que a grande maioria o tem.

 

Entendemos, também, que nosso governador “curraleiro” e a senadora Dorinha Seabra, grande líder da área da Educação no Brasil, irão encontrar uma forma de colocar essas prioridades em prática já nos primeiros 120 dias do novo governo.

 

Foi para cuidar do povo que todos foram eleitos em dois de outubro.  A realização dessas ações, garantirá a todos um lugar na história do Tocantins, por estarem reparando uma dívida histórica para com o povo e marcando, de vez, seus nomes no panteão dos grandes políticos tocantinenses.

 

A Família O Paralelo 13, humildemente, ousa tentar apontar um caminho para que o Tocantins deixe de ser, eternamente, o “Estado do Futuro” e passe a ser o Estado do Presente e isso só será possível com os Poderes Executivo e Legislativo de mãos dadas, em busca da capacitação da mão de obra tocantinense e da realização de um grande concurso público, com chances iguais a todos os participantes.

 

Antecipadamente, a Família O Paralelo 13 agradece a todos!

 

 

 

Posted On Terça, 18 Outubro 2022 07:01 Escrito por

Com Assessoria do TSE

 

Nesta segunda-feira (17) o Tribunal Superior Eleitoral atribuiu um prazo de até três dias para o deputado federal André Janones (Avante-MG) se manifestar sobre possíveis informações falsas publicadas que tenha divulgado nas redes sociais sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O processo foi protocolado pela campanha de Bolsonaro e pede a suspensão das redes sociais de Janones até o encerramento do segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro.

 

A decisão foi decidida pelo ministro Benedito Gonçalves que considera as “provocações, deboche e também acusações graves permeiam diversas de suas postagens dirigidas contra o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, e pessoas do entorno deste”.

Segundo a campanha de Bolsonaro, o ex-presidente e candidato Lula (PT) e o vice em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), são os mais beneficiados com as publicações do deputado e, por isso, devem ter seus direitos políticos cassados, assim como o deputado.

 

O ministro também determinou que os investigados apresentem suas defesas em até 5 dias.

 

 

Posted On Terça, 18 Outubro 2022 06:44 Escrito por

Por Daniel Gullino

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, do PP, acusou o deputado federal André Janones (Avante-MG), aliado do petista Luiz Inácio Lula da Silva, de agir com "irresponsabilidade" e "inconsequência". Afirmou ainda que o presidente do seu partido, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), irá protocolar nesta segunda-feira uma representação contra o parlamentar no Conselho de Ética da Câmara.

 

Embora não faça parte do núcleo duro de Lula, Janones tem feito reiterados ataques a Bolsonaro nas redes sociais. A campanha do presidente pediu para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determine a suspensão de todas as contas do deputado nas redes sociais até a eleição, sob a alegação de que ele compartilha "conteúdo sabidamente falso".

 

— Esse rapaz age com uma irresponsabilidade, inconsequência, que eu nunca vi na História. Tem cometido esse crime e não nega isso — afirmou Nogueira ao GLOBO.

 

Questionado se acredita que a representação vai avançar no Conselho de Ética, o ministro disse avaliar que sim:

 

Lauro Jardim: Pela 3ª vez, Carluxo tenta notificar Janones em ação no STF por chamá-lo de 'miliciano'

 

Nogueira anunciou no domingo, em publicação no Twitter, a intenção de apresentar a representação. De acordo com ele, Janones pratica "atos antidemocráticos". Na rede social, o parlamentar respondeu citando a ameaça feita por Bolsonaro, no ano passado, de não cumprir decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

 

Posted On Terça, 18 Outubro 2022 06:41 Escrito por
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