Colecionador de declarações com a comparar servidores públicos a "parasitas", que domesticas não podem ir para Disney, que pobre não poupa... e muitas outras, o Ministro Paulo Gudes calado é um poeta. Gudes foi o pivô responsável pela derrubada do veto presencial no Senado
Por Antonio Coelho de Carvalho
Boca fechada
A declaração foi considerada uma afrontosa feita pelo Ministro da Economia Paulo Guedes ao Senado sobre a derrubada do veto presidencial que vetava aumento salarial a servidores, foi mais em teste de nervos e de e de autonomia dos poderes. Guedes havia dito o que os senadores fizeram era “um crime contra a pátria”. Gudes quando calado parece ter mais serventia ao governo.
Poderá falar
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, protocolou requerimento convidando Guedes a explicar a declaração. Além de um pedido de convite, o senador Esperidião Amin (PP-SC) apresentou requerimento de convocação do ministro, apoiado por outros senadores. Já o ministro da economia, Paulo Guedes, conversou com Eduardo Gomes (MDB-TO) líder do governo e disse que, quando falou que o veto do Senado à proibição de reajuste salarial de servidores é um "crime contra o país", estava se referindo a um crime de responsabilidade. o convite deverá ser aceito por Gudes, ele anda gostando de falar...
Equilíbrio
O senador Eduardo Gomes sempre citado por muitos colunista e pela grande imprensa como primordial na reversão do resultado na Câmara, onde tem o cargo de Lider do Governo, Gomes disse: "Quando a gente perde por dois votos, tem duas opções: ou fica chateado ou tem humildade para corrigir o que for preciso. E eu fico com a segunda opção", disse Gomes à âncora da CNN.
Bom senso
No plenário da Câmara dos Deputados foi mantido o voto aos aumentos, por 316 votos a 165 votos. Para costurar o acordo, o novo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) e o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), convocaram uma reunião para angariar votos entre deputados, além do próprio presidente da Câmara Rodrigo Maia, que levou a vitória folgada.
O preço da Democracia
Eduardo Gomes, rejeita qualquer retaliação a senadores aliados que irresponsavelmente tentaram derrubar o veto presidencial à farra que pretendia transformar em reajuste salarial o dinheiro contra pandemia, e já age para evitar um 'caça às bruxas'. Gomes, declarou a amigos: luta é assim mesmo. É o preço da democracia. A liderança do governo agora pensa na próxima votação. A luta continua", afirmou. O senador é contra a punição, por exemplo, do vice-líder do governo, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que votou pelo reajuste salarial.
Idas e vindas
Os advogados do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) recorreram da decisão do Ministério Público Federal (MPF) de autorizar a continuidade do inquérito sobre suposto crime eleitoral cometido pelo parlamentar. MPF havia rejeitado o arquivamento da investigação por alegadas omissões em declarações de bens apresentadas em eleições passadas, e determinado a continuidade do inquérito pela Procuradoria Eleitoral do Rio de Janeiro. O MP eleitoral do Rio havia recomendado o arquivamento, mas o juiz eleitoral do inquérito, Flávio Itabaiana, foi contra a paralisação da investigação eleitoral.
Rejeição
O governador de São Paulo, João Doria, na foto au lado do Governador do Rio Wilson Witzel, está enfrentando uma grande resistência do eleitorado paulistano. De acordo com uma pesquisa feia pelo instituto Paraná Pesquisas, o governo do tucano é avaliado como ótimo ou bom por 23,8% dos paulistanos e como ruim ou péssimo por 39,8%. A desaprovação à gestão no Palácio dos Bandeirantes é de 55%, enquanto 41,6% dizem aprovar a administração estadual. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos. A maioria dos moradores de São Paulo que mais desaprovam o governo de João Doria são homens (57%), os de 35 a 44 anos (57,9%) e os que estudaram até o ensino médio (58,2%). A aprovação é maior entre mulheres (42,7%), pessoas de 16 a 24 anos (45,4%) e as com ensino fundamental completo (46,7%).
Fachin atende Lula
Conselho Nacional do Ministério Público tem 72 horas para explicar os supostos adiamentos do julgamento de Deltan em ação movida pelo ex-presidente Lula. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin deu 72 horas para que o (CNMP) explique os adiamentos do julgamento de Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, em ação do ex-presidente Lula. A defesa do petista recorreu ao STF na sexta-feira 21, para garantir que o CNMP julgue Dallagnol na terça-feira 25. Lula interpela a demora do conselho em analisar a ação, apresentada há 4 anos. O prazo para análise acaba em setembro. Conforme a defesa do ex-presidente, o tema já foi retirado da pauta 42 vezes.
Ocultação
Rede Sustentabilidade, Podemos e PSB ingressaram juntos com ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender ato do Conselho Monetário Nacional (CNM), vinculado ao Banco Central, que aprovou o lançamento e circulação da nota de R$ 200. A previsão é que a nova cédula comece a circular no final deste mês. Os partidos alegam que o ato do Banco Central foi "precipitado" e "não apresentou nenhum estudo ou documento estruturado que trouxesse de forma aprofundada as razões e implicações" da nova cédula de R$ 200. Mais do que isso, as três siglas apontam que a introdução de uma nota com alto valor de face pode favorecer crimes de ocultação e lavagem de dinheiro.
Empresas teriam realizado movimentações atípicas com a Associação Filhos do Pai Eterno
Por Eduardo Pinheiro - jornal opção
As investigações que apuram supostas transações irregulares da Associação Filhos do Pai Eterno, gerida pelo padre Robson Pereira, reitor da Basílica de Trindade, apontam pelo menos dois políticos do município: o vice-prefeito Gleysson Cabrini e Douglas Reis.
O Ministério Público levantou que Gleysson Cabriny fez parte dos quadros societários de pessoas jurídicas diversas, do ramo de comunicações, dentre elas, das empresas Sistema Alpha de Comunicação Ltda. e Rede Demais Comunicação Ltda, duas empresas apontadas com movimentações atípicas com a Associação Filhos do Pai Eterno.
Os levantamentos apontam que as empresas de comunicação receberam
“vultosas quantias em dinheiro” da entidade gerida pelo padre Robson. Tendo ainda realizado diversas transações imobiliárias com referidas associações. Essas transações teriam gerado “reiterados prejuízos” à entidade gerida pelo líder religioso.
Postos
Douglas Reis, que é filiado ao PSDB, dirige uma das maiores redes de postos de Goiás. Segundo aponta o MP, as empresas do grupo teriam recebido em pagamento dezenas de imóveis de propriedade da Associação, e que em todas as transações foram “evidentes os prejuízos suportado pelas associação”.
Em das transações levantadas pelo MP, a Associação vendeu imóvel pelo valor de R$ 1.3 milhão para KD. No entanto, o mesmo imóvel foi avaliado em R$ 2 milhões para fins fiscais e, em menos dois meses após o negócio, foi hipotecado pela mesma KD por R$ 7.35 milhões em outra transação.
Em outra transação a Associação transferiu para a KD ADMINISTRADORA uma área de 3.225,92 m², situada no Setor Jardim Salvador, em Trindade, pelo valor de R$ 485 mil. Esse foi o mesmo valor que havia sido transferida pelo estado de Goiás à AFIPE em 10 de maio de 2010, oito anos antes, portanto.
Os advogados do padre Robson afirmam que as transações levantadas pelo Ministério Público foram contabilizadas e estão dentro da legalidade. Sobre o caso, da rede de postos, afirmam que o pagamento de imóveis foi por uma transação para a compra de uma emissora de TV. Segundo os defensores, a Associação não tem nenhuma ligação com a rede de postos de combustíveis.
A Associação Filhos do Pai Eterno foi alvo de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira, 21, com suspeita de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica praticada pelos dirigentes.
A investigação referente a Esteves faz parte do processo que ficou conhecido como “Quadrilhão do MDB”, em que políticos do partido foram denunciados por organização criminosa
Por João Pedroso de Campos
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira, 20, suspender as buscas e apreensão em endereços do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e os inquéritos que o investigam com base na delação premiada do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci. A suspensão foi determinada por Gilmar de ofício, isto é, por iniciativa do próprio ministro, por considerar que Esteves está em “situação de constrangimento ilegal”.
Na decisão, Gilmar diz ter concluído que as apurações e ações de busca determinadas pela Operação Lava Jato de Curitiba foram baseadas “nas simples declarações” de Palocci, “cujas afirmações foram consideradas pela própria Polícia como destituídas de qualquer elemento de corroboração”, em “fatos de ‘ouvir falar'”, em “elementos genéricos que não constituem indícios mínimos da prática de crimes” e “fatos relativos a outros inquéritos que se encontram tramitando perante juízos distintos”. A delação premiada do ex-ministro foi assinada com a Polícia Federal e homologada pelo STF e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
O ministro lembra no despacho que, com a sanção do pacote anticrime e as alterações que ele trouxe à lei das organizações criminosas, “as simples declarações dos colaboradores, sem elementos externos de cotejo e confirmação, não podem dar ensejo a uma medida tão interventiva como a busca e apreensão”. Além de medidas cautelares, como as buscas, o texto também prevê que a Justiça não pode abrir ações penais ou determinar sentenças somente com base na palavra de delatores.
A manifestação da Polícia Federal citada por Gilmar em sua decisão é o relatório em que o delegado Marcelo Feres Daher afirma não haver provas nas alegações do anexo 10 da delação de Antonio Palocci, em que ele faz acusações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Esteves. Segundo o ex-ministro, o banqueiro propôs a Lula em fevereiro de 2011 que ele passasse a guardar e movimentar dinheiro de supostas propinas recebidas pelo petista, em contas bancárias no BTG, que teriam sido abertas já com um saldo de 10 milhões de reais.
Em troca, segundo a delação, Esteves teria recebido informações privilegiadas sobre a queda na taxa de juros definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em agosto de 2011, e obtido lucros vultosos com um fundo de investimentos. Todos os depoimentos, no entanto, desmentiram Palocci, incluindo os de outros delatores. Esteves e o gestor do fundo, Marcelo Lustosa, disseram que não se conhecem – é o gestor quem toma decisões sobre os investimentos, e não o banco.
O relatório da PF atestou as explicações, afirmando que “não foi comprovada a hipótese” de relação entre André Esteves e o fundo “ou mesmo a ingerência do BTG na gestão” dele. “Ademais, observa-se que as afirmações feitas por Palocci parecem todas terem sido encontradas em pesquisas na internet, porquanto baseadas em dados públicos, sem acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais”, anotou o delegado Daher.
Além disso, a PF deixará de exigir documentos que já existam em seus sistemas, reduzindo os prazos para novos pedidos de posse e porte
Com Agências
A Polícia Federal (PF) publicou nessa quinta-feira (20/8) uma nova instrução normativa (IN) sobre armas de fogo que confere menos burocracia no acesso ao porte e posse de arma de fogo.
A nova instrução (IN) deixa de exigir, por exemplo, documentos já existentes em sistemas da PF, elimina os prazos para novos pedidos e se adequa a decretos mais recentes sobre o assunto, publicados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Dessa maneira, autoriza a aquisição de até quatro armas de uso permitido e amplia o prazo de validade do registro para 10 anos, uma das primeiras medidas adotadas pelo governo Bolsonaro — antes, eram cinco anos.
“Todo o processo de aquisição, registro e porte de armas passa a ser essencialmente eletrônico, possibilitando a abertura e o acompanhamento pelo requerente por meio da internet”, informou a PF, em nota.
Além disso, fica autorizado o treinamento mensal aos cidadãos que possuem arma de fogo, com a possibilidade de utilização do armamento pessoal.
“Diversas categorias terão avanços como, por exemplo, os policiais penais que passarão a ter as mesmas prerrogativas dos demais policiais”, disse a corporação.
Por sua vez, magistrados e membros do Ministério Público (MP) terão que passar por exames de aptidão psicológica e capacidade técnica atestadas pelas próprias instituições.
Por Congresso Em Foco
O advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, recebeu R$ 9 milhões da JBS, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista. A informação é da Crusoé.
De acordo com a revista, os registros dos pagamentos aparecem em documentos obtidos pelos promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro, que investigam a relação do advogado com Fabrício Queiroz. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso na casa de Wassef em junho, em Atibaia (SP).
Queiroz foi preso em um desdobramento das investigações sobre o esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando Flávio era deputado estadual.
Procurado, Frederick Wassef ainda não respondeu à reportagem. Já a JBS afirmou, por meio de sua assessoria, que a empresa "não vai comentar" o caso.