Comunidade judaica expõe emissora e apresentador nos Estados Unidos
Com UOL
Os imbróglios envolvendo o jornalista do SBT, Marcão do Povo, em pouco tempo ganhou as manchetes internacionais; Estados Unidos, Israel, Chile, Argentina e México foram apenas alguns dos países que repercutiram o caso. O jornalista, que nesta quarta-feira (8) foi afastado de suas funções na emissora, sugeriu ao Presidente da República Jair Bolsonaro que criasse um “campo de concentração” para abrigar pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
O tabloide The Tomes Off Israel sintetizou em sua manchete as desculpas do SBT pelo infeliz comentário de seu contratado: “Vai contra os nossos princípios”, destacou a matéria do jornalista Marcus M. Gilban ao impresso do país de povo judaico.
A Jewish Telegraphic, jornal da comunidade judaica nos Estados Unidos também destacou o assunto Marcão do Povo e relembrou que o mesmo esteve envolvido em caso de racismo. “Em 2017, do Povo foi demitido da Record TV depois de chamar a cantora brasileira Ludmilla de ‘macacoa'”, escreveram na matéria.
Na TV Argentina, telejornais como C5N, apresentado pelo renomado Gustavo Sylvestre, também chocou o público local e levou o nome do SBT a patamares negativos jamais imaginados. Analítico de política e ecomimia, o profissional se disse espantado com o assunto.
O polêmico comentário:
“Não seria interessante pegar, por exemplo, montar um campo de concentração, com equipamentos sofisticados, com os melhores profissionais e colocar essas pessoas com problemas e sintomas… E acaba também de ter que espalhar dinheiro pros estados. Esse negócio de vários governadores que nem sequer um caso foi comprovado e o estado decretou calamidade. O estado tem necessidade de decretar calamidade? Não tem!”, afirmou ele durante o Primeiro Impacto.
Confira as manchetes internacionais:
O ministro acatou recurso do Ministério Público após a ação ser considerada improcedente em primeira e segunda instância
Com Estadão Conteúdo
O ex-governador de Goiás e atual prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), foi condenado por improbidade administrativa em contrato de R$ 160 mil firmado sem licitação com agência de publicidade em 2007. A decisão foi proferida pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acatou recurso do Ministério Público após a ação ser considerada improcedente em primeira e segunda instância.
Inicialmente, o Tribunal de Justiça de Goiás alegou que nem todo ato ilegal é ímprobo, e que o caso seria apenas de irregularidade formal, visto que os serviços contratados foram prestados. A Promotoria, contudo, recorreu sob alegação de que não é necessário comprovar dolo para condenar o agente político por não realizar licitações, visto que o dano aos cofres públicos já é presumido.
De acordo com a Promotoria, Rezende teria recebido a orientação para excluir a exigência de licitação para a prestação de serviços de veiculação de campanhas educativas e informativos.
A Prefeitura acatou e retirou a obrigação do certame, "com fundamentação precária", para garantir contrato de R$ 160 mil com uma agência de publicidade local.
No STJ, o ministro Francisco Falcão apontou que o próprio acórdão do caso mostra que Iris Rezende, "por conduta livre e consciente, dispensou ilegalmente a licitação" após concluir pela "singularidade" do serviço de publicidade.
"Ocorre que não há prova que corrobora a natureza singular do serviço a ensejar a inexigibilidade de licitação", afirmou o ministro.
Falcão decidiu enviar os autos para o Tribunal de Justiça de Goiás, que deverá fixar as penas contra Rezende.
Outro lado
A reportagem entrou em contato, por e-mail, com a Prefeitura Municipal de Goiânia e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.
Medida provisória foi editada em razão da crise provocada pelo coronavírus e prevê que União destinará R$ 900 milhões para pagamento. Isenção vale para quem consome até 220 kWh
Governo vai pagar conta de luz dos consumidores de baixa renda por 3 meses. Medida provisória foi editada em razão da crise provocada pelo coronavírus .
Por Portal Gazetaweb
O governo federal publicou na noite desta quarta-feira (8) uma medida provisória (MP) para isentar os consumidores de baixa renda do pagamento da contas de luz.
Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas no "Diário Oficial da União", mas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar leis em definitivo.
A medida já havia sido anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta, durante um pronunciamento em rede nacional
Segundo a MP:
os consumidores terão desconto de 100% na tarifa entre 1º de abril e 30 de junho;
a isenção valerá para unidades que consomem até 220 quilowatts-hora (kWh) por mês e que estejam incluídas na Tarifa Social;
a União destinará R$ 900 milhões para o pagamento das contas, e os custos remanescentes serão pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Crise do coronavírus
A isenção da tarifa para consumidores de baixa renda faz parte das ações do governo para enfrentar a crise decorrente do avanço do novo coronavírus.
Como se trata de uma MP, a operação tem aplicação imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso. Diante da crise da Covid-19, o Congresso editou um ato para que as MPs tenham um rito mais rápido no Legislativo durante este período, de apenas 16 dias.
No dia 25 de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proibiu que as empresas de energia cortem o fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento.
Por Edson Rodrigues
Mesmo sendo o Estado mais novo da federação, o Tocantins conseguiu o triste feito de liderar o ranking nacional de operações de combate à corrupção praticada com recursos federais. Empreiteiros, políticos de todos os escalões, ex-governadores e laranjas já foram presos e outros muitos respondem a processos ou estão sob investigação, muitos aguardando em liberdade julgamentos em segunda instância.
Eis que, segundo nossas fontes, é chegada a vez dos grandes “tubarões” da corrupção tocantinense, alguns deles em pleno gozo do mandato, se verem confrontados com seus ilícitos. Segundo vários analistas e especialistas jurídicos de Brasília e do próprio Tocantins, as “contas” já podem estar fechadas para essas pessoas.
Tudo baseado nas diversas – e põe diversas nisso – operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal – e da nossa própria Polícia Civil, porque não – com buscas e apreensões, quebras de sigilos telefônicos, fiscais e bancários e os depoimentos de operadores e delatores envolvidos nos esquemas de corrupção.
As autoridades tratam tudo em segredo de Justiça, com aval da Suprema Corte, pelo fato de, na maioria dos casos, as investigações envolverem pessoas com foro privilegiado. Em conversas reservadas com O Paralelo 13, os analistas foram taxativos em afirmar que está chegando o “momento final” dessas operações, dando a entender que as autoridades já estão de posse das provas dos crimes e nenhum nome dentre os tocantinenses que praticaram atos de corrupção escapará das garras da Justiça Federal.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Mesmo com a pandemia que vem paralisando o mundo, a posse dos documentos e provas permitiu que as investigações andassem com os trabalhos em home Office, e os avanços foram significativos na questão de identificar, responsabilizar e criminalizar cada um dos envolvidos.
Aos que praticaram atos de corrupção, improbidade ou malversação de recursos públicos, aconselha-se que já durmam de cueca e bermuda para não passar vergonha com seus pijamas diante das câmeras de TV, ao serem visitados pelos “homens de preto” ás 6h da manhã, pois nada do que está acontecendo no País impedirá que as autoridades policiais os busquem para suas temporadas de confinamento atrás das grades.
O recado é bem claro: a Lei vale para todos e está chegando a hora da prestação de contas à Justiça, com detenções, arrestos e bloqueio de bens e, ao fim dos processos, leilões de imóveis, mansões, fazendas, casas de praia, carrões peças de arte e jóias que um dia serviram para diferenciar os corruptos dos simples mortais, mas que agora serão lembradas como a marca do crime e da desonestidade.
A assembleia Legislativa do Tocantins divulga vídeo alusivo ao dia do jornalista. Assista