Nova pesquisa aponta que 39,5% das pessoas fazem uma avaliação negativa do governo Bolsonaro; cerca de 40% acreditam que governo pode melhorar
Por iG
A 144ª Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta segunda-feira (26) mostra que 53,7% das pessoas desaprovam o desempenho pessoal de Jair Bolsonaro. Além disso, 39,5% consideram avaliam seu governo de forma negativa.
Outros 29,4% consideram o governo Bolsonaro positivo e 29,1% regular. A pesquisa realizada em parceria com o Instituto MDA entre os dias 22 e 25 de agosto também mostra que 36,6% das pessoas acreditam que o governo vai melhorar nos próximos seis meses, enquanto 32,9% creem que o governo vai ficar igual e 28% acham que vai piorar.
Os entrevistados também foram perguntados sobre quais áreas eles consideravam que tinham o melhor desempenho e quais tiveram o pior desempenho nos oito primeiros meses da gestão. Como destaque positivo foram escolhidos o combate à corrupção e a segurança. Já no destaque negativo, saúde e meio ambiente figuram como as mais citadas.
A pesquisa avaliou ainda a opinião das pessoas em relação a temas que estão em alta. O maior consenso se deu em relação ao meio ambiente , considerado muito importante por 93,5% dos entrevistados. Ao mesmo tempo, 59,01% são contrários à reforma da Previdência e 46,6% são contra proibir os radares móveis, “pois apenas motoristas com excesso de velocidade são multados”.
Para esta pesquisa sobre o governo Bolsonaro foram entrevistadas 2002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Após mais de 10 anos de esquartejamento político, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos pode respirar aliviado e ter sua “alma lavada” após a absolvição no processo em que era responsabilizado pelos prejuízos de mais de 263 milhões de reais, causado por aplicações em “fundos podres” realizadas durante diversas gestões do órgão.
Por Edson Rodrigues
Eduardo Siqueira Campos teve, em 2015, seus bens bloqueados pela Justiça em face das denúncias feitas pelo Ministério Público, e foi alvo de centenas de matérias que expuseram, negativamente, seu nome nas mídias nacional e estadual. Sua imagem política foi, praticamente, “esquartejada” em praça pública, o pré-julgamento foi imediato por parte da opinião pública e, não fosse sua força de vontade e habilidades políticas, há muito estaria no limbo da vida pública.
O deputado estadual e outro cinco envolvidos no caso foram absolvidos, sendo o único condenado foi Edson Santana Matos, ex-superintendente de gestão administrativa do órgão. Para a Justiça, ele operava os investimentos do instituto e era o responsável técnico pelas operações no mercado financeiro. Ele foi condenado por resgatar dinheiro de bancos para aplicar nos fundos sem observar as recomendações do Ministério da Previdência Social, Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central (BC).
No sentença, o magistrado argumenta que a absolvição de Eduardo Siqueira Campos se deu "em virtude de não ter identificado, nem por dolo, nem por culpa, ato de improbidade administrativa que tenha praticado, ou incorrido por omissão, inclusive por não ter identificado conluio". Disse ainda que ele não era o responsável pelas aplicações.
A absolvição de Eduardo Siqueira Campos pode lhe valer milhões em indenizações baseada na nova Lei do Abuso de Poder, pois lhe fornece provas incontestáveis de sua inocência.
Por outro lado, ver a Justiça Tocantinense corrigir um erro próprio, é um sinal, além de grandeza, de sabedoria, bom senso e humildade.
CORRUPÇÃO NO PLAN SAÚDE TEM OUTROS CAPÍTULOS
Dias após explodir como uma denúncia grave a respeito de prática de corrupção no Sistema de Saúde Pública do Tocantins, um vídeo em que um dos sócios do Hospital Oswaldo Cruz, Dr. Luciano de Castro Teixeira detalha um suposto esquema de cobrança de propina e prática de extorsão, inclusive citando nomes e envolvendo pessoas do primeiro escalão do governo de Mauro Carlesse , o próprio Hospital emite uma nota desmentindo uma nota que havia sido publicada em redes sociais que anunciava o descredenciamento da unidade hospitalar do Plan Saúde.
A nota informa, também, que Luciano de Castro Teixeira não faz parte do quadro de sócios do hospital e que é apenas sobrinho de um dos sócios.
A VERSÃO DO GOVERNO
Já o governo Mauro Carlesse, como disse o próprio governador, está tranquilo em relação ao caso e afirma que “os que denunciam são os que perderam faturamento, pois estamos valorizando os servidores, os preços justos e um atendimento de qualidade”.
Vários dos nomes citados no vídeo se pronunciaram de forma indignada, desmentindo as acusações e afirmando que estão tomando as medidas judiciais cabíveis.
Mas, a verdade sobre as denúncias feitas no áudio do Dr. Luciano Teixeira sobre o desvio de recursos do plano de saúde do funcionalismo público Estadual, apenas após a apuração do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado para termos alguma certeza. Qualquer outra versão jamais será tão confiável quanto a dos dois órgãos citados acima.
PRECAUÇÃO
O Paralelo 13 foi um dos primeiros veículos de comunicação a repercutir o conteúdo explosivo do áudio, mas manteve sua posição ética de não citar nenhum dos nomes envolvidos pelo acusador. Nossa atitude foi a de pedir providências aos órgãos competentes, como Ministério Público, Polícia Federal, OAB, Tribunal de Contas e das entidades classistas para que as denúncias fossem profundamente investigadas.
Não citamos nenhum dos nomes envolvidos para evitar pré-julgamentos. Coincidentemente, todas as entidades provocadas em nosso editorial entraram em cena, solicitando as informações e iniciando as investigações, que serão acompanhadas por todos os veículos de imprensa do Tocantins.
O Paralelo 13 continua acompanhando o desenrolar dos fatos para manter seus leitores bem informados.
CANDIDATURAS EM RISCO
O Tribunal de Contas da União pode inviabilizar o registro das candidaturas de vários ex-prefeitos, de acordo com uma das nossas melhores fontes em Brasília. Um deles estará com sua vida bastante atribulada após a entrada em cena do TCU, levando , na garupa, a vida de seu sucessor.
Há, também um forte candidato a prefeito na mesma situação, que pode, além de ter a candidatura impedida, ter bens bloqueados, baseado em provas irrefutáveis e incontestáveis.
Nitroglicerina pura!
BASTIDORES
Uma frente de oposição aos covernos do Estado, de Palmas e de Araguaína está se formando e, de maneira alguma, pode-se subestimar o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha.
Estrategista sábio, o colombiano tem como “bandeira” formar um alicerce forte para as eleições municipais de 2020, para ter condições deformar um grupo para concorrer ao governo do Estado em 2022.
Segundo fontes dos bastidores da política tocantinense, Amastha vem se reunindo diariamente com lideranças de diversos partidos e pretende “engrossar o caldo” sucessório.
Segundo nossas fontes, Amastha conseguiu reunir dois líderes portuenses, até então adversários de décadas, apesar de terem o mesmo sangue correndo nas veias.
Amastha está consolidando uma união entre o deputado federal Vicentinho Jr. e o ex-senador Vicentinho Alves, para uma candidatura fortíssima em Porto Nacional e outras candidaturas competitivas em Palmas e Araguaína, que devem aguardar surpresas, pois o grupo de Amastha pode se unir com Ronaldo Dimas e ter candidatos que representem os líderes da oposição ao governo mauro Carlesse.
Nossas fontes são enfáticas em afirmar que Amastha não pretende ser candidato a governador, mas deseja estar no Congresso em 2021. As reuniões semanais que vem mantendo, segundo nossas fontes. São cumpridas de forma individual pelos membros do grupo e o lema é estar em pé de igualdade com as principais candidaturas nos 25 municípios mais importantes do Tocantins.
ÁLVARO DA A7
Neste último domingo tivemos o prazer de nos encontrar com o empresário Álvaro da Sete, nosso amigo de longa data para um bate-papo informal – pero, no mucho – em que o nobre amigo se disse animado com o processo sucessório de Porto Nacional, onde seu nome é cotado como pré-candidato. O empresário vem conversando com empresários e líderes políticos, classistas e partidários, no sentido de se informar sobre as manobras políticas e as demandas da população da sua cidade natal, Porto Nacional.
O empresário nos confidenciou que tem convite de cinco partidos para se filiar e registrar sua candidatura e que a receptividade ao seu nome vem crescendo de forma natural, mas disse que não tem pressa, pois tem até dezembro para decidir sob qual legenda colocará seu nome à disposição da análise da população portuense.
Por enquanto, o que importa para Álvaro da Sete é entender os bastidores políticos e participar das cavalgadas, que tanto gosta.
O Paralelo 13 já destacou uma equipe completa de jornalistas para acompanhar a sucessão municipal em Porto Nacional e promete deixar seus eleitores sempre em dia com as movimentações dos bastidores.
ANIVERÁRIO
Nesta última sexta-feira, dia 23, os amigos do nosso querido irmão, Edivaldo Rodrigues participaram de um sortido almoço, organizado por sua esposa, Luciene Rodrigues, para comemorar o seu aniversário.
Na foto que acompanha este panorama, os três irmãos, Edivaldo, eu e nossa conselheira e porto seguro, Edimar Rodrigues.
Parabéns, mano. Sem você, O Paralelo 13 não passaria de um sonho. Você é a alma deste veículo de comunicação tão necessário ao povo tocantinense!
Do Blog Andrea Sadi G1
Aliados do ministro da Justiça, Sergio Moro, estão "perplexos" com a mudança de tom em declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o ministro.
Ainda em 2018, depois de eleito, Bolsonaro disse que Moro teria "carta branca" para definir as equipes de órgãos da pasta e combater a corrupção.
O atual diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, por exemplo, nomeado por Moro, tem o apreço pessoal do ministro.
Mais cedo, nesta quinta-feira, contudo, Bolsonaro disse que quem escolhe o diretor-geral da PF é ele, e não Moro. Essa declaração foi recebida por aliados do ministro como uma tentativa de desgastar o ministro politicamente.
"Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico, e não o Sérgio Moro. E ponto final", afirmou o presidente.
"O Valeixo pode querer sair hoje. Não depende da vontade dele. E outra: ele é subordinado a mim, não ao ministro. Deixo bem claro isso aí. Eu é que indico. [...] Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral", acrescentou.
Eleição
Esses aliados avaliam que o núcleo mais próximo de Bolsonaro enxerga em Moro um potencial candidato à Presidência em 2022. Ou seja, adversário do presidente.
Moro diz não ter pretensões eleitorais. Já o presidente – que chegou a dizer na campanha que acabaria com a reeleição – agora admite concorrer a mais um mandato.
Ex-ministro disse que nunca viu a imagem do Brasil tão degradada e enxovalhada
Por Juliana Cipriani/Estado de Minas
O ex- ministro Ciro Gomes (PDT), que concorreu à presidência da República no ano passado, chamou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de "corrupto, canalha, mentiroso e irresponsável", na manhã desta quinta-feira (22/8), em Belo Horizonte (MG). Ao chegar para fazer uma palestra sobre ciência e tecnologia na UFMG, o presidenciável afirmou acreditar que a postura do capitão reformado — em especial em relação à Amazônia — vai levar o país a sofrer um boicote da Europa em breve.
"Nunca vi a imagem do Brasil tão degradada, tão enxovalhada como estou assistindo hoje. Me apanho às vezes ameaçando a mim mesmo de defender o ...(Bolsonaro) porque não aguento ver o Brasil ser atacado. E isso vai passar da imagem para coisas muito práticas. Dentro de muito pouco tempo a Europa, que é a maior compradora de produtos agrícolas do Brasil, vai nos impor restrições importantes que vão deixar o país com fratura exposta", disse.
Segundo Ciro, o buraco na balança comercial já é “assustador”, e é mascarado hoje pelo agronegócio e a mineração. O ex-ministro acredita que as declarações de Bolsonaro vão incidir sobre isso e, de acordo com ele, o Brasil pode ter restrições econômicas que vão pressionar o câmbio. “O dólar já passou de R$ 4 e dependendo da restrição, vai para R$ 5. É uma tragédia”, disse.
Ciro criticou a postura de Bolsonaro e disse que ele é um "canalha" ao culpar as Organizações Não Governamentais (ONG) pelo aumento do desmatamento e a onda de recentes queimadas no país. “Lamento dizer do presidente do meu país que ele é um irresponsável mentiroso”, afirmou.
Boicotes
O candidato derrotado à presidência afirmou que o que está ocorrendo não é trivial e pode acarretar futuros boicotes ao país por parte da comunidade europeia.
“Todo mundo está sabendo que ele demitiu o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe, Ricardo Galvão), como quem quer condenar o termômetro pela febre. Ele cortou as verbas de fiscalização, autorizou 500 novos desmatamentos, não fez um gesto sequer para empoderar as estruturas de comando e controle sobre a Amazônia e o mundo inteiro sabe disso”, afirmou.
Ciro Gomes falou ainda da tentativa do presidente de “filtrar” as produções culturais que terão o apoio da Ancine. Segundo ele, Trata-se de “obscurantismo”, mas já era algo esperado. “A gente não devia se assustar com o que está acontecendo, nós elegemos esse monstro”, afirmou.
O adversário de Bolsonaro nas urnas e ex-colega dele na Câmara dos Deputados afirmou que o Brasil precisa aprender a amargar “como é grave um erro no voto”. “Todo mundo na Câmara sabia que o Bolsonaro tinha pelo menos cinco funcionários fantasmas que assinavam recibo e devolviam dinheiro para ele, prática essa que ensinou aos filhos”, disse.
Gabinete foi criado após reunião emergencial entre Bolsonaro e ministros nesta quinta-feira
Com AE
Após reunião com ministros no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro criou um gabinete de crise para lidar com a situação da Amazônia. Sofrendo com queimadas de grandes proporções, a floresta se tornou motivo de trocas de acusações entre Brasil e França nesta quinta-feira (22/8).
Na reunião com Bolsonaro estavam presentes os ministros: Ricardo Salles (Meio Ambiente), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Teresa Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Mais cedo, durante uma transmissão ao vivo na internet, Bolsonaro havia dito que se reuniria com ministros e por isso não falaria por muito tempo. O encontro com a equipe não estava prevista na agenda. O ministério do Meio Ambiente informou que divulgará nota sobre as ações que devem ser implementadas pelo novo gabinete de crise.
Desdobramentos
O governo brasileiro foi alvo de críticas por conta das queimadas na Amazônia, que mereceram a divulgação de imagens coletadas pela agência espacial americana, a Nasa. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se disse, então, preocupado com a situação da floresta, e o presidente da França, Emmanuel Macron, sugeriu, no Twitter, que o tema seja disutido na reunião do G7, grupo dos países mais ricos do mundo.
Em resposta, Bolsonaro classificou as ideias do Macron como "colonialistas" e acusou o presidente francês de recorrer a imagens falsas para interferir no Brasil. Na postagem que fez na internet, o francês publicou uma foto antiga de queimada na Amazônia, feita por fotógrafo morto em 2003.