O presidente nacional do Dem, prefeito de Salvador ACM Neto, sentenciou que quem comandará o Democratas no Tocantins será a deputada federal Dorinha Seabra.  A notícia foi dada pessoalmente por ACM Neto ao também deputado federal Carlos Gaguim.

 

Por Edson Rodrigues

 

O DEM realiza a sua convenção em setembro próximo e a nossa fonte em Brasília em afirmar que a legenda dará totais condições à professora Dorinha de manter os compromissos firmados com seus companheiros e correligionários que, se algum prefeito ou candidato tentar interferir ou usar o partido como “barriga de aluguel”, pode “tirar o cavalinho da chuva” e procurar outro canto para se abrigar.

 

O Dem apoiará os companheiros que, junto com Dorinha Seabra, construíram e mantiveram a legenda – antes PFL – em evidência nesses quase trinta anos de existência, desde a criação do Tocantins, quando foi eleita deputada federal.

 

Dorinha, hoje, é deputada federal, coordenadora da Bancada Feminina na Câmara Federal, que agrega 76 parlamentares e muito respeitada pelos demais pares.

 

MIGRAÇÃO?

 

Mas nem todos ficaram contentes, no DEM, com essa demarcação de território de Dorinha.  O Partido abriga, como já foi dito, o deputado federal Carlos Gaguim e o governador Mauro Carlesse.

 

Já há nos bastidores um burburinho sobre uma possível migração de alguns quadros para o PTB, que terá o presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade, como presidente da Comissão Provisória Estadual.

 

Outra leva de descontentes pode ir parar no PP de Valderez Castelo  Branco e Lazaro Botelho.

 

DEM REINVENTADO

A renovação política impulsionada pelas redes sociais varreu velhas figuras e oligarquias, mas o DEM voltou ao poder com força. Depois de amargar um décimo lugar geral em votos nas eleições para deputado federal e um quinto para senador em 2018, o partido inverte a posição na influência política com a reeleição de Rodrigo Maia (RJ) no comando da Câmara e a vitória de Davi Alcolumbre (AP) na disputa pela presidência do Senado. A façanha do DEM, como o PFL de Antônio Carlos Magalhães, Marco Maciel e Jorge Bornhausen foi rebatizado há 12 anos, ocorre meses depois de o partido obter três ministérios do governo Bolsonaro.

 

A legenda conseguiu construir um atalho à barreira “ética” imposta pelo núcleo dos generais e emplacar os deputados Luiz Henrique Mandetta (MS) na pasta da Saúde, Tereza Cristina (MS) na Agricultura e, em especial, Onyx Lorenzoni na chefia da Casa Civil. Os três foram citados em denúncias. Nem o PSL, de Bolsonaro, que saiu em outubro das urnas como o mais votado para a Câmara, com 11 milhões de votos, e o PT, campeão na contagem de votos para o Senado, com 24 milhões, tiveram o mesmo espaço no tabuleiro político de Brasília.

 

É a primeira vez que um partido comandará as duas casas desde 2014, quando o então PMDB elegeu Renan Calheiros (AL) no Senado e Eduardo Cunha (RJ) na Câmara. Mas nessa época, o PMDB tinha a maioria no Senado e a segunda na Câmara, quando derrotou o candidato do líder do PT. Agora, o DEM assume as duas Casas com apenas a quarta bancada no Senado (seis senadores) – empatado com PT e PP – e a 11.ª na Câmara (27 deputados). Interlocutores do Planalto observam que as movimentações de Onyx para nomear colegas no primeiro escalão do governo teve o aval absoluto do presidente Jair Bolsonaro.

 

Na empreitada atuou também o governador eleito de Goiás e também integrante do DEM, Ronaldo Caiado. A parceria Caiado e Onyx passou por cima de Rodrigo Maia e do presidente nacional do partido, ACM Neto. Os dois não foram ouvidos na escolha dos ministros. Na eleição do ano passado, o prefeito de Salvador impediu que o partido desembarcasse oficialmente da campanha do tucano Geraldo Alckmin e aderisse a Bolsonaro. Interlocutores de Maia e de ACM Neto enxergam uma obsessão de Onyx em dominar o partido.

Posted On Quinta, 15 Agosto 2019 13:36 Escrito por

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso na carceragem da PF de Curitiba desde abril de 2018 

 

Com  revista Isto É

Tem algo mais bizarro do que o Supremo Tribunal se debruçar tantas vezes e dedicar tanto de seu tempo a analisar e discutir demandas e apelações sem fim do demiurgo de Garanhuns, Luiz Inácio Lula da Silva, que não perde a mania de achar que a Justiça está apenas e tão somente a sua disposição? Seus processos jorram em cascata. Dias atrás foi julgado a toque de caixa a transferência do presidiário petista que corria o risco de parar no Tremembé.

 

A Corte parou tudo que estava fazendo para evitar, em horas, uma determinação de instância inferior nesse sentido. Apelos como esse, em outros casos, levam até anos de espera sem sucesso. Dias atrás o presidente do STF, Dias Toffoli, declarou que vai soltar Lula de “supetão”- talvez para evitar as reações que decerto serão muitas. No momento, três novas apelações questionando a atuação de Sérgio Moro estão para entrar em julgamento virtual a partir de amanhã e podem durar uma semana de análises dos excelentíssimos magistrados. Será que o STF só está ali para atender aos caprichos do petista ou é um caso de amor não correspondido? Vale lembrar que Lula já disse que temos um Supremo totalmente acovardado. Realmente, relação de amor e ódio.

 

Posted On Quarta, 14 Agosto 2019 17:03 Escrito por

O Paralelo 13 vem acompanhando com “lupa” os movimentos políticos e as articulações sobre a sucessão municipal em Porto Nacional.  E as notícias que vêm dos bastidores dão conta de que o prefeito, Joaquim Maia foi orientado a se aproximar do MDB para, se for necessário, filiar-se no partido do ex-governador Marcelo Miranda, com garantia total de registro de sua candidatura à reeleição

 

Por Edson Rodrigues

 

Nossas fontes asseguram que a saída de Joaquim Maia do Partido Verde – PV – é apenas uma questão de tempo e, como bom aluno político, antes de ir para a romaria do Senhor do Bomfim, o prefeito de Porto deu uma “esticadinha” até a Capital, palmas, para fazer uma visita ao presidente estadual do MDB, Marcelo Miranda, na sede do Diretório Estadual, na Avenida JK.

 

A questão é que, segundo fontes muito próximas, Marcelo Miranda não quer nem saber de ter seu nome citado junto com o de Carlos Amastha, muito menos estar no mesmo ambiente que o ex-prefeito de Palmas. “A  questão é pessoal, de foro íntimo.  Não haverá aceno, muito menos cumprimento”, nos assegurou a fonte.

 

Marcelo Miranda é um dos únicos líderes políticos, ao lado de Siqueira Campos, que ainda consegue transferir votos, tem a simpatia do povo tocantinense e sempre será um forte cabo eleitoral em qualquer eleição pela sua folha de serviços prestados aos Tocantins e pela forma com que faz suas campanhas, sem xingamentos, com respeito aos adversários e apresentando planos de governo.  Só essas características já o colocariam em uma posição bem distante de Carlos Amastha.

 

 “AZEDOU O CALDO”

O relacionamento entre a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro e a Câmara Municipal de Palmas, conforme O Paralelo 13 já havia adiantado no mês de abril, acabou “azedando” de vez, e o céu de brigadeiro na administração municipal já não existe mais, com direito a todas as turbulências, raios e tempestades que previmos.

 

Entenda-se por raios, tempestades e turbulência os interesses políticos e financeiros partidários que configuram a luta pelo poder, envolvendo pessoas honestas e outras nem tanto, sérias e nem tão sérias quanto se imaginava.

 

Pois o “cristal” da convivência harmônica e institucional entre a prefeitura de Palmas e a Câmara Municipal trincou de forma irreparável.

 

METAMORFOSE

Como diz a música de Raul Seixas, haverá, dentro dos próximos oito meses, uma verdadeira “metamorfose ambulante” na política palmense, pois a estória de que durante oito meses o nobre presidente da Câmara Municipal de Palmas jamais foi recebido pela prefeita, Cinthia Ribeiro, é balela.  Se fosse  verdade, diz uma fonte, seria a comprovação de que ou Marilon Barbosa é fraco, sem prestígio e conivente com a situação hipotética.

 

Sabe-se que a família Barbosa, desde Fenelon, passando por Wanderlei, o próprio Marilon, até o deputado estadual Léo Barbosa, são pessoas íntegras, sem nenhuma mácula na história política familiar, ao mesmo tempo em que a prefeita Cinthia Ribeiro vem desempnehando um ótimo trabalho administrativo.

 

Logo, o fato da família Barbosa não estar sendo recebida pela prefeita é uma meia verdade, pois se a Cinthia Ribeiro não vem concedendo audiências aos vereadores, seu secretário de Governo, Carlos Braga, além de receber em sua própria residência não apenas o próprio Marilon Barbosa, atendendo a várias de suas proposituras, ainda tem visitado outros vereadores importantes em seus domicílios, já compareceu à sede do Poder Legislativo onde tratou de assuntos de interesse público e da administração.

 

Segundo nossa fonte, chegou a hora de tanto o Executivo quanto o Legislativo admitirem que a “farsa” chegou ao seu limite e o relacionamento entre os poderes está realmente abalado.

“A partir de agora, a ferida está exposta, mas o que temos que levar em consideração são os interesses coletivos da população de Palmas e garantir que nem o Executivo  nem o Legislativo prejudiquem a sociedade palmense”, nos garantiu a fonte.

 

Por isso, agora, é bom o eleitor entender que em política nada é exato como na matemática.  Amigos viram adversários e adversários trocam juras de amor. E as duas verdades que dominam o jogo político atual é que a prefeitura e a Câmara Municipal de Palmas não falam a mesma língua e que Marcelo Miranda jamais comporá palanque ao lado de Carlos Amastha.

 

 “Agora é cada um por si e Deus por todos”, finalizou a sábia fonte.

Posted On Quarta, 14 Agosto 2019 09:25 Escrito por

Deputado colecionou discordâncias em relação aos correligionários, incluindo o Presidente da República, e não votou a reforma da Previdência

 

Com iG

 

Cabo eleitoral dos mais dedicados ao presidente Jair Bolsonaro no ano passado, o deputado Alexandre Frota, eleito por São Paulo, foi expulso do PSL nesta terça-feira. O argumento da deputada é que Frota tem demonstrado estar cada vez mais alinhado ao PSDB, postura identificada por ela nos ataques do colega a Bolsonaro e ao senador Major Olímpio , líder do partido no Senado.

 

Na quarta-feira passada, Frota (SP) não votou a favor da reforma da Previdência em segundo turno. A proposta foi aprovada por 370 votos a favor, 124 contra e uma abstenção. O único deputado presente que marcou abstenção foi Frota.

 

Filiado à sigla desde março do ano passado, Frota viveu uma “lua de mel” com os colegas antes de começar a criticar publicamente as ações do governo e a postura da bancada do PSL no Congresso. Sua chegada ao partido, por exemplo, foi precedida por um convite público de Bolsonaro, em tom de brincadeira, para que ele ocupasse um ministério.

"Olá, Frota. Parabéns, felicidades, tá ok? Se você quer me ver presidente um dia, eu quero te ver ministro da Cultura. Já imaginou?", disse o então pré-candidato à Presidência da República em um vídeo publicado pelo próprio Frota em março de 2018.

 

A relação com o ministro Paulo Guedes (Economia) também foi de harmonia durante a tramitação da reforma da Previdência na Câmara. Frota se empenhou para mobilizar parlamentares a favor da reforma, virar votos e tentar blindar Guedes de críticas. O comportamento dele foi elogiado pelo ministro e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

 

Sem cessar fogo

As trocas públicas de afeto, no entanto, minguaram recentemente. Frota passou a criticar Bolsonaro por atitudes das quais discorda, entre elas, , a provável indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Sobre esse tema, ele publicou uma carta aberta direcionada ao presidente, finalizada com a frase “o Brasil está acima de tudo, inclusive dos benefícios familiares e das ambições pessoais”.

 

Na lista de críticas, Frota reclamou do presidente não ter apresentado recurso no processo que declarou inimputável Adélio Bispo, autor de um atentado à faca contra ele. Disse que Bolsonaro deveria dar um “esporro” no ideólogo de direita Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo. E se recusou a endossar as convocações para protestos favoráveis ao governo.

 

Há duas semanas, Frota compartilhou reportagem do jornal O Globo sobre os 102 assessores com laços familiares empregados por Bolsonaro e pelos filhos desde 1991, quando o presidente se elegeu pela primeira vez para deputado federal. No mesmo dia, disparou contra Carla Zambelli e disse que ela faz “ativismo infantil” ao criticá-lo por se aproximar do governador de São Paulo, João Doria, do PSDB.

 

O tom das críticas foi ainda mais contundente em relação a Major Olímpio. Frota disse que o senador instalou uma “milícia de ex-PMs” no PSL. Irritado, Olímpio foi ao Conselho de Ética do partido para reclamar de Frota. A briga resultou na articulação para que Frota seja expulso.

Posted On Terça, 13 Agosto 2019 13:44 Escrito por

 

“Triste do governo que não tiver uma oposição forte, inteligente  e responsável”

General Golbery do Couto e Silva 1911/1987

 

Os líderes dos partidos de oposição estão encontrando dificuldades em unir seus próprios liderados nos municípios.  O maior exemplo disso está na própria Assembleia Legislativa, onde não há, sequer, discussões sobre união de siglas para fazer frente ao governo de Mauro Carlesse.

Os exemplos são claros e cristalinos: o ex-prefeito Carlos Amastha, presidente estadual do PSB, entrou com uma ação contra o congelamento das progressões do funcionalismo público, alegando a inconstitucionalidade, mas o único deputado estadual do PSB, Ricardo Ayres, discordou do próprio Amastha.

 

PSDB

O presidente do PSDB estadual, o ex-senador Ataídes Oliveira, também é outro que apesar de comandar uma legenda no Estado, não consegue exercê-la junto aos deputados estaduais, muito menos dos prefeitos tucanos, quase todos compondo a base de sustentação do governo de Mauro Carlesse.

Além disso, Ataídes tem um “osso atravessado na garganta”, que responde pelo nome da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, a quem tentou expulsar da legenda e teve sua vontade barrada pela cúpula nacional.

 

MDB

Já o MDB é outro partido que, apesar de fazer parte da história política do Tocantins, com relevantes serviços prestados na construção do Estado, com dois governadores – Moisés Avelino e Marcelo Miranda – muitos deputados estaduais e federais, ainda permanece no papel de coadjuvante, estando, hoje, na base de sustentação de Carlesse na Assembleia Legislativa e tem a maioria de seus prefeitos e um senador – afastado do cargo para homenagear o ex-governador Siqueira Campos – que, hoje, ocupa uma secretaria de governo.

No último fim de semana, o MDB realizou as conversações para a eleição do MDB Mulher e do MDB Jovem sem contar com a presença de Moisés Avelino, prefeito da maior cidade governada pelo partido no Estado, com apenas dois dos cinco deputados estaduais (Valdemar Jr. e Nilton Franco) e sem a presença do senador Eduardo Gomes, assim como de diversos outros prefeitos de cidades importantes.

 

Mesmo assim, em seu discurso, Marcelo Miranda foi enfático em afirmar que o MDB é oposição ao governo Carlesse, deixando no ar uma grande atmosfera de dúvida – e de divisão, novamente, no partido.

 

DEM

O Democratas vive um momento de conflito localizado, pois a presidente estadual da legenda, deputada federal Dorinha Seabra já declarou total apoio à candidatura de Cinthia Ribeiro à reeleição na prefeitura de Palmas, com a anuência do presidente da legenda na Capital, Lutero Fonseca.

O problema aparece no momento em que dois quadros do Dem, o deputado federal Carlos Gaguim, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal e o governador Mauro Carlesse, que apoiam a candidatura do vice-governador, Wanderlei Barbosa à prefeitura de Palmas.

 

O clima, por enquanto, é estável no partido. Na semana passada, o governador Mauro Carlesse e a deputada federal Dorinha Seabra, estiveram conversando reservadamente e, segundo uma fonte, uma porta foi aberta para o diálogo, lembrando que a legenda está com sua convenção marcada para o próximo mês, para a eleição do seu Diretório Estadual, com Dorinha concorrendo á reeleição.

 

Como ainda falta mais de um ano para as eleições municipais, muitos capítulos ainda estão por serem escritos, entrando na história as conversações e coligações  que podem mudar muita coisa.

 

PSD E PDT

As legendas comandadas pelos senadores Irajá Abreu e Kátia Abreu, por enquanto, seguem impassíveis.  Não são nem governo nem oposição, mas os dois vêm fazendo um trabalho partidário desgarrado do governo.  É claro e notório que não há espaço político para os dois senadores junto à base de apoio do governo, mas, mesmo assim, os dois não têm se furtado em trabalhar pelo Tocantins nos corredores de Brasília, devendo manter esta postura, pelo menos, até o início do ano que vem, quando devem assumir publicamente seus posicionamentos em referência ás eleições municipais.

 

PTB

O PTB, até sob o comando do grupo político do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, pode estar com seus dias contados.

Conforme já foi anunciado pela mídia estadual – e confirmado por nossas fontes em Brasília – estão confirmadas mudanças no comando tocantinense da legenda, que deve ficar sob o comando do presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade, ou seja, nas mãos do grupo político do governador Mauro Carlesse, atraindo a filiação de diversos pré-candidatos a prefeito e a vereador, além de abrigar a candidatura do vice-governador, Wanderlei Barbosa, á prefeitura de Palmas.

 

SDD

O Solidariedade deu uma “murchada” no Tocantins, sumiu da mídia mesmo tendo quatro deputados estaduais e fazer da parte da base de apoio do governo Mauro Carlesse.   Apesar do seu presidente estadual, deputado Vilmar do Detran ter dado um “grito de alerta” de que o partido não tinha compromissos políticos nas eleições  municipais de 2020, acredita-se que seguirá, mesmo, os ditames do governo estadual na hora de apoiar as candidaturas.

 

PT

O Partido dos Trabalhadores teve um revés com a eleição de Célio Moura como deputado federal, enquanto a legenda passa por um momento de adaptação com os desgastes da cúpula nacional e seu maior líder, o ex-presidente Lula, preso, sem data para deixar de ver o sol quadrado.

 

A legenda saiu estrategicamente dos holofotes e aguarda o momento de voltar a agitar suas bandeiras vermelhas, provavelmente no início de 2020.

 

PV

O presidente do Partido Verde no Tocantins, Marcelo Lélis está inelegível, mas vem “fazendo limonada do limão que o TRE lhe entregou” e virou empreendedor, inaugurando um dos melhores ambientes para se parra um fim de semana em Aldeia da Serra.  Uma pousada com apartamentos com hidromassagem e restaurante de primeira classe.

 

Sem dúvidas, um lugar onde ele poderá refletir muito sobre seu futuro político e sobre quem o PV apoiará nas eleições de 2020 e em quais municípios irá disputar a prefeitura.

 

Enquanto isso, os demais partidos estão aguardando o desenrolar das coisas para definir seus posicionamentos nas eleições municipais de 2020.

 

FIM DAS COLIGAÇÕES PROPOCIONAIS

As eleições municipais de 2020 marcam o fim das coligações proporcionais e os partidos, seus líderes, dirigentes, deputados estaduais, federais e senadores precisarão mostrar suas forças políticas sem perda de tempo e sem desfaçatez, elegendo o maior número de vereadores, principalmente em Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e nos demais principais colégios eleitorais do Estado. Esse será o parâmetro usado para mostrar a força política de cada um.

 

CINTHIA VIRA “VIDRAÇA”

Em maio passado, O Paralelo 13 previu que a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, iria, inevitavelmente, perder a “zona de conforto” em que administrava a Capital, pois viraria “vidraça“ a partir do momento que começasse a mostrar sua força política.

 

O vereador Folha “jogou a primeira pedra” e a segunda acaba de ser lançada pelo vereador Milton Néris, que disse que Cinthia “fica de mimimi nas redes sociais sempre que é criticada”.

 

Cinthia precisa se preparar para os próximo “pedregulhos” que virão em sua direção quando o “rolo compressor” governista resolver colocar seu time em campo em benefício da pré-candidatura de Wanderlei Barbosa.

 

Cinthia precisa ter em mente uma estratégia que garanta uma governabilidade estável, com uma bancada de no mínimo 11 vereadores sem compromisso com sua candidatura á reeleição, ela precisa buscar um relacionamento institucional próximo da perfeição, sem melindrar ninguém e equilibrando e ponderando o uso das redes sociais, lembrando que elas foram o motivo da derrocada do ex-prefeito e que vêm se transformando no maior adversário do presidente da República Jair Bolsonaro.

 

Trocando em miúdos, Cinthia tem que assumir o papel de “vidraça” e agir com toda a cautela necessária para chegar “inteira” na campanha de 2020, além de ter muito cuidado na escolha do partido que irá abrigar sua candidatura, para não sofrer nenhum tipo de “fogo amigo”, pois sabe-se que o Palácio Araguaia irá jogar duro nessa sucessão municipal e uma hipotética união das oposições em torno de um nome, deixa a corrida sucessória acirradíssima.

 

Ganhará quem tiver o melhor time, marcar mais gols, os melhores conselheiros e os aliados com maior capacidade de transmissão de votos, coisa raríssima nos dias de hoje.

 

MAURO CARLESSE

O governador Mauro Carlesse vem demonstrando ser um bom jogador e articulador político.  A maior demonstração disso foi o “xeque-mate” que deu no prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, um de seus maiores adversários políticos, colocando o presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade, no circuito Brasília/São Paulo e garantindo o comando do PTB estadual, até então nas mãos de Dimas.

 

Vários líderes políticos que disputarão as eleições municipais como candidatos a prefeito, vice ou a vereador, já estavam filiados ao PTB, inclusive o candidato de Ronaldo Dimas à sua sucessão, deixando todos “amarrados” a uma liderança palaciana.

 

Essa jogada política foi apenas o primeiro exemplo dado pelo Palácio Araguaia de que está disposto a jogar o jogo político de igual para igual com quem quer que seja, e já prepara novas jogadas focadas, agora, na Capital, Palmas, aguardando apenas a liberação dos recursos dos empréstimos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para colocar em prática o que já é chamado internamente de “tratoraço”, segundo nos confidenciou um membro do primeiro escalão palaciano.

 

Traduzindo em miúdos, ou a oposição se une e trabalha junto ou não conseguirá muita coisa nas eleições de 2020.

 

Se a oposição conseguir essa união, a batalha será boa, pois a oposição tem bons nomes e muitos líderes com mandatos na Assembleia legislativa, no Congresso Nacional e nos municípios, o que os torna fortes e capazes de enfrentar qualquer candidato nos 139 municípios tocantinenses.

 

É esperar para ver no que vai dar....

Posted On Terça, 13 Agosto 2019 07:32 Escrito por
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