O Ibope divulgou na noite desta sexta-feira (3) nova pesquisa de intenção de votos em São Paulo para o governo e o Senado. A pesquisa, encomendada pela Band, trouxe também as intenções de voto no estado, o maior colégio eleitoral do país
Com Estadão Conteúdo
Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 19% das intenções de voto no Estado, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira, 3. Esta é a primeira vez que ele está numericamente à frente no Estado. Considerando a margem de erro, de três pontos porcentuais, o tucano se mantém tecnicamente empatado com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que conta com 16%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de julho e 1º de agosto e é a primeira do instituto após o acerto do Centrão com Alckmin. Em maio, Bolsonaro tinha entre 19% e 20% e o tucano, 15%. Em junho, o deputado pontuava entre 17% e 19% e o ex-governador, 15%.
Na pesquisa divulgada nesta noite de sexta-feira, na segunda colocação, Bolsonaro aparece tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), que tem 11%. Por sua vez, na terceira colocação, ex-ministra do Meio Ambiente empata com Ciro Gomes (PDT), cuja intenção de voto soma 8%.
Este cenário projetado pelo Ibope considera Fernando Haddad como o substituto de Lula. Diferentemente das pesquisas de maio e junho, não foi testado cenário com o ex-governador Jaques Wagner. Assim, o ex-prefeito de São Paulo tem 4% das intenções de voto, mesmo índice do senador Alvaro Dias (Podemos).
Aparecem com 1% das intenções de voto José Maria Eymael (DC), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo (Novo), Levy Fidélix (PRTB), João Goulart Filho (PPL), Manuela D'Ávila (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).
Paulo Rabelo de Castro (PSC), que anunciou na quarta-feira que vai ser vice de Alvaro Dias, não pontuou. Votos brancos e nulos somam 23% e 7% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
Foram ouvidos 1.008 eleitores. O nível de confiança utilizado é de 95%. A pesquisa foi contratada por Companhia Rio Bonito Comunicações e divulgada pela Band. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº SP-02337/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo Nº BR-09683/2018.
Fonte: Estadão Conteúdo
A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira, 3, inúmeros mandados de prisão temporária e busca e apreensão. A ação faz parte da 2ª fase da Operação Jogo Limpo que investiga mais de R$ 7 milhões em desvio de dinheiro da prefeitura de Palmas.
Da Redação
Três vereadores de Palmas são alvo da investigação, dentre eles o presidente da Câmara Municipal, José do Lago Folha (PSD), Major Negreiros (PSB) e Rogério Freitas (MDB). A polícia investiga o desvio de verbas da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Fundesportes) e da Secretaria de Governo e Relações Institucionais. O dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais de 2014, e no entanto empresas fantasmas emitiram notas frias para justificar os gastos de serviços que nunca foram prestados.
As investigações apontam que o dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais em 2014. A verba seria destinada para projetos sociais e de incentivo ao esporte.
Entenda
Na manhã de hoje estivemos com um membro da Câmara Municipal de Palmas e conversamos com uma autoridade civil, e diante das informações o caso ao que tudo indica parece ser muito mais obscuro do que chegou ao conhecimento público, até porque o promotor responsável pelo processo, segundo detalhou nossa fonte, é um profissional criterioso e independente.
Outro fato mencionado foi à divisão do processo que pode revelar ainda o envolvimento de três membros do Legislativo Estadual, que supostamente receberam propinas, e ainda ex-membros do primeiro escalão da gestão municipal . Caso as informações se comprovem a Operação Jogo Limpo vai interferir diretamente no processo eleitoral de outubro, em que muitos estarão com suas reeleições contaminadas e outros não serão mais incluídos na Lei da Ficha Limpa.
Em entrevista coletiva sobre a operação, nenhum dos delegados confirmou a possibilidade de fatiamento do processo, não citou o envolvimento de qualquer membro do Poder Legislativo e tampouco disse que as investigações continuam, porém onde há fumaça, há fogo.
Da Redação
Muita gente comenta sobre os candidatos, as abstenções recordes, a influência das mídias digitais, a rejeição e, principalmente, sobre “o Brasil que queremos para o futuro”.
Mas, pouca gente sabe – inclusive os próprios políticos – que muita coisa mudou, em termos de legislação eleitoral, para as eleições do mês de outubro próximo.
O Paralelo 13 fez um levantamento nos principais canais da Justiça Eleitoral e na grande imprensa e traz, em primeira mão, tudo o que vai mudar e o que ainda é incerto em relação às eleições deste ano. Confira:
FINANCIAMENTO
Como era: Empresas ficaram proibidas de doar a candidatos em 2016. Partidos dependeram de doações de pessoas físicas e de verbas do fundo partidário.
Como será: Criou-se um fundo público eleitoral de cerca de R$ 2 bilhões para bancar as campanhas. Além disso, pessoas físicas poderão doar até 10% de seus rendimentos do ano anterior
PROPAGANDA NA INTERNET
Como era: Proibida a propaganda paga na internet.
Como será: É permitido o chamado "impulsionamento de conteúdo", que é pagar para que as postagens nas redes sociais alcancem um público maior.
ARRECADAÇÃO DE DINHEIRO DE CAMPANHA
Como era: Só permitida após o registro da candidatura na Justiça Eleitoral, em agosto.
Como será: Arrecadação prévia pode começar em 15 de maio, na modalidade de financiamento coletivo. Recursos, porém, só serão liberados após registro da candidatura.
TETO DE GASTOS
Como era: Em 2014, campanhas definiram seu teto. A vencedora, Dilma Rousseff, declarou gasto de R$ 384 milhões, em valores atualizados para março de 2017.
Como será: Para presidente: R$ 70 milhões. Governador: até R$ 21 milhões. Senador: até R$ 5,6 milhões. Deputado federal: R$ 2,5 milhões. Deputado estadual: R$ 1 milhão
VOTO IMPRESSO
Como era: Não havia. O voto ficava registrado somente na urna eletrônica.
Como será: Por imposição do Congresso, haverá impressão do voto, mas apenas em algumas urnas, pois o TSE afirma não ter recursos para implantar a medida em todas as zonas eleitorais
DEBATES ELEITORAIS NA TV
Como era: Emissoras são obrigadas a convidar candidatos de partidos com mais de 9 deputados.
Como será: Emissoras são obrigadas a convidar candidatos de partidos com no mínimo 5 parlamentares (deputados e senadores).
O QUE FALTA SER ESCLARECIDO
AUTOFINANCIAMENTO
Antes da reforma, não havia limite. Tribunal Superior Eleitoral terá que definir quanto os candidatos podem bancar do próprio bolso, o que não está claro na legislação atual
FINANCIAMENTO DE CAMPANHA DE MULHERES
Fundo partidário reservava recursos às campanhas de mulheres. Com a criação do fundo eleitoral específico para financiar campanhas, falta definir se a reserva será mantida
CLÁUSULA DE DESEMPENHO
Grupos questionam no STF e no TSE a validade e a data de início da regra, se na eleição de 2018 ou 2022.
FUNDO PÚBLICO ELEITORAL
Em ação protocolada no Supremo, PSL defende que fundo para financiar campanha é inconstitucional e deveria ser suspenso
A revista "Veja" publicou um comparativo entre as eleições de 2014 e as deste ano, destacando as principais mudanças de lá para cá. Confira:
- Decisão do STF de 2015 proibiu o financiamento empresarial;
- Dias de campanha nas ruas: em 2014, foram 90. Neste ano, serão 45 dias ao todo;
- Horário eleitoral teve seu período de duração reduzido de 45 para 35 dias;
- Horário eleitoral gratuito foi pulverizado: a divulgação será mais fracionada ao longo do dia, com a redução dos blocos e a ampliação das inserções de 30 ou 60 segundos;
- Campanhas não poderão custar mais de R$ 70 milhões. Além do fundo eleitoral, fica permitido o autofinanciamento, as doações de pessoas físicas e o uso do Fundo Partidário (verba que partidos recebem mensalmente para manutenção);
- Cláusula de barreira: doze anos após ser vetada pelo STF, a medida será aplicada nas eleições deste ano. Para ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de TV nos quatro anos seguintes, um partido político deverá comprovar que representa uma parcela mínima da população, a partir dos votos para a Câmara dos Deputados;
- Fake News: o TSE constituiu um comitê formado em parceria com a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a ocorrência de mentiras do gênero e dar respostas rápidas;
- Se identificado que o candidato vencedor se beneficiou intencionalmente de fake news, as eleições brasileiras podem até ser anuladas.
Até domingo, 05 de agosto, prazo final para as convenções dos partidos políticos que apresentarão os nomes dos candidatos que disputam o processo eleitoral de outubro, muita coisa pode acontecer. Há 48 horas do encerramento deste prazo, tudo funciona como em um jogo de xadrez, o tabuleiro, atual cenário, as peças sendo distribuídas, e principalmente note que há sempre quem começa o jogo, o que não é sinônimo de um resultado positivo
Por:Edson rodrigues
Até o dia cinco cada time torna público suas peças e neste momento nós eleitores atuamos como expectadores do grande evento, mas em um jogo de mestre, em situação privilegiada nós poderemos escolher os nossos preferidos em caráter reservado, pois o voto é confidencial, e neste momento com a prática da democracia é possível usar a terminologia fiel da palavra: “o poder exercido pelo povo”.
Na atual conjuntura política um grupo em específico nos chamou a atenção. O candidato Marlon Reis, do Rede Sustentabilidade tem colocado aos poucos suas peças na mesa, e ao que tudo indica, as alianças firmadas pelo governadoriável lhe dá condições de igualdade no quesito horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e Tv.
Marlon reis ganha uma militância que fará a diferença em sua campanha. O PT conhecido por sua militância forte, ativa se une ao grupo. Junto a eles está a equipe do Partido Verde que também apoia o candidato. Além de força política na Capital, no interior junta-se a eles outros partidos com bons nomes para a disputa ao legislativo, Câmara Federal, Senado e o Executivo. Com este grupo Marlon terá condições de mostrar ao povo tocantinense que está preparado para o embate.
Os excluídos
Assim rotulamos alguns partidos, que ao que tudo indica aguardaram o desenrolar da conjuntura política para realizar alianças. Todos, no entanto, optaram por apoiar o candidato do partido Rede Sustentabilidade, Marlon Reis. Muitos eleitores do candidato certamente apoiaram tal aliança, pois isso proporciona ao governadoriável maior tempo no horário eleitoral, força política e certamente ainda uma melhor estrutura para viajar pelo Estado. Em contrapartida, Marlon perde alguns eleitores com tal decisão.
Tanto o PT, PSD, PDT e PV são siglas que em seus quadros tem lideranças importantes, com inúmeros serviços prestados ao Tocantins e possuem representatividade nos 139 municípios por meio de prefeitos, vereadores e lideranças locais.
Com maior tempo de propaganda o governadoriável terá maior condição de conversar com o eleitor, podendo ser melhor avaliado por ele, logo estas alianças são um diamante bruto nas mãos de Reis, que com uma boa equipe, uma plataforma simples mais direta pode conquistar muitos votos dos indecisos, daqueles que optaram por nulo, branco e principalmente os que não votaram nas eleições suplementares.
Na majoritária de Marlon Reis estão o deputado federal Irajá Abreu (PSD) que disputará uma vaga ao senado, e o deputado estadual Paulo Mourão (PT). Ainda não foi divulgado pela equipe quem serão os suplentes dos candidatos, nem o nome do vice-governador, tampouco ventilado algum nome de candidato a deputado estadual e federal.
Até o próximo domingo muita coisa pode acontecer. E na segunda-feira, 6, de fato saberemos quem serão os reis, rainhas, torres, bispos, cavalos e peões. Uma coisa é certa, todos entraram no jogo dispostos a ganhar!
Aécio Neves desiste do Senado e vai concorrer a vaga de deputado federal
Com Agências
A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu hoje (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de um inquérito aberto para investigar o parlamentar. Segundo a defesa, a Polícia Federal (PF) reconheceu que "nada além da palavra do delator" existe contra Aécio.
A investigação está baseada em um dos depoimentos de delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral, cassado pelo Senado.
Segundo o ex-parlamentar, em 2005, durante os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos (CPMI) dos Correios, criada para investigar denúncias do mensalão, Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, “enviou emissários" para barrar quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural.
Em nota à imprensa, o advogado Alberto Toron, representante do senador, afirmou que o delator mentiu inúmeras vezes, conforme reconheceu o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça. Dessa forma, segundo a defesa, não há motivos para o prosseguimento da investigação, que deveria ser arquivada.
“Está documentalmente provado que nunca existiu a alegada maquiagem nos dados bancários enviados à CPMI dos Correios e o suposto envolvimento do senador Aécio Neves nesse episódio. O próprio relatório policial reconhece que nada além da palavra do delator existe contra o senador Aécio. Assim, as conclusões ali contidas são completamente divorciadas das provas robustas dos autos”, sustenta a defesa.
O pedido de arquivamento será analisado pelo ministro Gilmar Mendes, relator do inquérito.
Desiste do Senado
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) desistiu de disputar a reeleição ao Senado e anunciou na tarde desta quinta-feira, 2, que vai disputar uma vaga de deputado federal por Minas Gerais.
A decisão foi comunicada em nota distribuída à imprensa. "Com o objetivo de ampliar o campo de apoio à candidatura do senador Antonio Anastasia, informei a ele hoje a decisão pessoal de não disputar, este ano, a eleição para o Senado, colocando meu nome como pré-candidato à Câmara dos Deputados."
Na nota, o senador disse ainda que essa não foi uma decisão fácil. "Farei isso em respeito à minha trajetória política, à minha família e a todos que me levaram a conduzir o que muitos consideram o mais exitoso governo da nossa história recente."
Aécio vinha sendo pressionado por tucanos e até por aliados a desistir da disputa pela reeleição. Ele não participou de nenhuma atividade de pré-campanha do senador Antonio Anastasia, que é candidato ao governo de Minas pelo PSDB.