Em reunião ocorrida no final desta quarta-feira, 18, em Palmas, o PSDB fechou aliança com o PSB para eleições de outubro no Tocantins
Por Edson Rodrigues
O encontro ocorreu entre o presidente estadual da legenda, senador Ataídes Oliveira, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) e o empresário Oswaldo Stival Júnior (PSDB). Conforme a aliança, Amastha encabeça a chapa majoritária como pré-candidato a governador, Ataídes ao Senado e Stival na vice.
A atitude de Ataídes pode provocar um pedido de intervenção contra a atitude autoritária e individual, sem ouvir as bases do partido, formada por 20 prefeitos, dos quais 18 apoiam o governador Mauro Carlesse e dos deputados estaduais Olinto Neto e Luana Ribeiro, presidente da Assembleia Legislativa.
Vale ressaltar que os nomes dos dois deputados estão entre os nomes com maior aprovação na Casa e têm suas reeleições quase que garantidas, principalmente no caso da deputada Luana Ribeiro que vem tendo um crescimento visível desde que assumiu a direção da Casa, com uma atuação discreta e republicana.
Segundo o apurado pelo O Paralelo 13, uma normativa da Executiva do PSDB deverá ser protocolada junto ao Ter, proibindo que a decisão nacional seja contrariada, com o risco de perda da candidatura de quem desrespeitar a decisão.
A atitude de Ataídes levará as bases a se reunir e questionar sua decisão junto às instâncias superiores, em Brasília, antes da convenção.
REAÇÃO ENÉRGICA
Segundo uma fonte com trânsito junto ao senador Ataídes, tudo o que ocorreu foi feito sob os auspícios do PSDB nacional e do candidato á presidente Geraldo Alckmin, que já vetou a possibilidade de atender a qualquer demanda de membros rebeldes do PSDB e, caso os dois deputados< Luana e Olinto, resolverem questionar a aliança,terão o registro de suas candidaturas negados pelo próprio partido.
Essa é ai uma questão a ser levada em conta pelos eleitores, uma vez que um ou dois candidatos deixam de levar em conta as diretrizes dos partidos para seguirem suas preferências pessoais.
Mais um ingrediente político a ser digerido pelos leitores, em um momento em que tudo parecia resolvido em relação á presidente da Assembléia legislativa, Luana Ribeiro, e ao deputado Olinto Neto, seus prefeitos, vereadores e lideranças de apoio, que se vêem sem ter muitas alternativas.
PSDB fechado co PSB.Coisa que só Freud explica!
O governador Mauro Carlesse espera estancar, até este fim de semana o sangramento provocado pelo descontentamento entre o conglomerado de partidos e lideranças que He deram a vitória nas urnas nas eleições suplementares.
Por Edson Rodrigues
Parte dos deputados estaduais, federais, o prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas e componentes do grupo siqueirista, apesar de terem permanecido em silencia, já demonstravam, internamente, certo incômodo com a demora para a definição na distribuição de cargos, o famoso “sentar à mesa” e um “prazo virtual” já havia sido estabelecido para os próximos dias.
GARANTIAS
Justamente por isso, Carlesse deu garantia à essa sua base de apoio de que tudo será decidido, no mais tardar, até a próxima quarta-feira.
Reuniões vêm sendo realizadas grupo a grupo,definindo pré-candidatos a deputado estadual, federal e a senador, com o apoio de líderes regionais, todas resguardadas pelo silêncio, sem alarde, principalmente por parte de Carlesse e Ronaldo Dimas e de seus principais auxiliares e lideranças apoiadoras.
Mas, o que se pôde apurar nos bastidores é que 90% desse pessoal não têm demonstrado muito bom humor com relação à forma com que vêm sendo levadas as tratativas. Uma das peças- chave nessas negociações até nos confidenciou, em tom de ironia, que estão sendo gastas caixas e caixas de “AAS Infantil” para controlar os ânimos.
RESGUARDO
Uma conversa reservada com dois membros do governo de Mauro Carlesse nos revelou que já estão agendadas mudanças significativas no quadro de auxiliares e na composição das secretarias, onde haverá extinções e fusões, principalmente da ATS, que será incorporada, provavelmente, pela secretaria de Infraestrutura, ou ter seu comando 100% modificado. Vem aí, também, um grande enxugamento de cargos de direção, que serão extintos, principalmente por conta das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, que o governador quer realizar uma grande faxina para evitar surpresas desagradáveis, além de proporcionar uma economia de mais de 900 mil reais por mês.
José Wilson Siqueira Campos e Eduardo Siqueira Campos
Um dos secretários com quem conversamos nos revelou mais detalhes e, com muita franqueza, afirmou: “sei que não ficarei e até já arrumei minhas gavetas, mas continuarei apoiando a candidatura de Carlesse. Infelizmente, essa “acomodação” de lideranças vai estancar a sangria de um lado, mas vai abrir de outro e isso só será ruim para o próprio Carlesse”, confidenciou.
AMASTHA RESSURGE DAS CINZAS
Enquanto isso, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, ressurge das cinzas com idéia fixa para as eleições de outubro: entrar no embate para vencer ou vencer.
Segundo pessoas próximas a Amastha, o ex-prefeito está com “sangue nos olhos” e disposto a tudo para conseguir realizar seu sonho de se eleger governador do Tocantins.
O potencial dessa gana de Amastha pode ser medido pelo fato de o ex-prefeito ter renunciado ao cargo para entrar na disputa pelo governo do Estado em um momento em que estava com sua popularidade em alta e, agora, com as eleições ordinárias de outubro se aproximando, ele se vê com chances reais de conseguir seu objetivo, principalmente se obtiver sucesso em reunir em torno de si seus principais adversários, também derrotados pela máquina administrativa de Carlesse, para somarem forças formando um grupo com musculatura suficiente para alavancar os votos suficientes para fazer frente ao governador, combinando com um tempo significativamente importante no Horário eleitoral Gratuito de Rádio e TV.
Com essa proposta em prática, Amastha espera, também, unir nomes de peso na composição de sua chapa majoritária, desde o candidato a vice-governador, passando pelos dois senadores – com seus respectivos suplentes – ressaltando que uma das vagas ao Senado na chapa de Amastha já está reservada para o senador Vicentinho Alves, que vem a ser uma das principais lideranças nessa nova composição do ex-prefeito de Palmas.
MARLON REIS, DE APOSTA À REALIDADE
Desde as eleições suplementares, um novo nome surgiu na política tocantinense com reais condições de modificar panoramas e influenciar no tabuleiro eleitoral.
Estamos falando do ex-juiz federal Márlon Reis, criador da Lei da Ficha Limpa e bom de consenso entre intelectuais, estudantes, educadores e formadores de opinião.
Márlons Reis vem sendo citado em todas as discussões que envolvem os votos dos descontentes, os votos de protesto e pode se transformar na alternativa dos que não se identificaram com nenhum dos outros nomes que concorreram e trazer para si os votos dos que se abstiveram ou votaram em branco ou anularam seus votos.
O Partido verde foi o primeiro a tomar a iniciativa de procurar Márlon Reis para abrir negociações e a tendência é de que outros partidos comecem uma peregrinação rumo ao Rede Sustentabilidade, partido de Reis, para propor uma coligação.
Além de legendas inteiras, Márlon Reis deve angariar também o voto dos descontentes de todas as legendas que não concordam com as coligações que estão sendo feitas, tanto no interior quanto na Capital, além dos alijados das negociações por disputas políticas locais.
IRAJÁ ABREU SOLICITA REUNIÃO
Outro “peso pesado” que se aproxima de Márlon Reis é o deputado federal Irajá Abreu, filho da senadora Kátia Abreu que, inclusive, reuniu-se com o candidato do Rede Sustentabilidade nesta terça-feira, 17.
Kátia Abreu e seus filhos, Irajá e Iratã
Irajá traz consigo a força da mãe, senadora e ex-ministra da Agricultura, além de uma série de lideranças, diretórios partidários e pretensos candidatos a deputado estadual e federal, além, é claro, de mais tempo no Horário Gratuito de Rádio e TV, abrindo a possibilidade de Márlon Reis ter palanque nos 139 municípios do Estado.
A intenção de Irajá ao se aliar a Márlon Reis é tentar uma vaga na disputa para o Senado.
A “surpresa” Márlon Reis pode pegar muita gente de “calças curtas” a partir do momento que o resultado das coligações for sendo apresentado á população, em 5 de agosto.
O certo é que Márlon Reis entrou definitivamente no páreo e seu nome não pode ser mais ignorado, muito menos subestimado e podemos, com tranqüilidade, cravar, neste artigo que, caso seu nome esteja no segundo turno, sue eleição pode ser considerada quase que uma certeza. Falta muito pouco.
Com o tipo de política que estamos presenciando nos ares tocantinenses, alguém duvida??
A poucos dias do início das convenções partidárias, o clima no PSB é de mistério e preocupação entre interlocutores do partido em relação ao futuro eleitoral. Na disputa pela Presidência da República, a cúpula nacional da sigla ainda está dividida entre uma aliança com o PDT, com o PSDB ou ainda com o PT. Essa divisão de opiniões pode fazer o PSB voltar a repensar uma pré-candidatura própria.
Do site otempo.com.br
“O partido passa por um momento delicado com a indefinição sobre a aliança nacional, e a candidatura própria poderia unir o PSB e resgatar seu posicionamento diante de tamanha indefinição eleitoral”, disse o dirigente do PSB-MG, Igor Versiani.
A hipótese do partido de se manter neutro em relação às eleições presidenciais foi descartada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Em entrevista ao “Estadão”, ele classificou que essa decisão seria inaceitável. “O país está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que o partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável”, disse.
O nome mais indicado, segundo interlocutores do partido, seria o do deputado federal Júlio Delgado. “Fico muito feliz pelo meu nome ter sido lembrado pelo partido como uma alternativa. Todos sabem que, desde o início, esse era um desejo. Essa é uma eleição muito atípica, mas tenho confiança nesse momento. Temos um projeto em âmbito nacional para colocar em prática, mas vamos deixar as coisas acontecerem. A reunião de definição, marcada para esta quinta-feira (19), em Brasília, foi cancelada. Com isso, vamos esperar a convenção partidária”, disse Delgado.
Aliança descartada
Em Minas, a aposta do PSB para o governo é o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda. O político estaria tentando costurar uma possível aliança com o MDB mineiro. Porém, de acordo com o deputado Júlio Delgado, esse acordo não será aceito pelo partido. “A conversa com o MDB inexiste. É um partido com o qual compramos um embate. Há uma posição clara quanto a isso tanto em Minas Gerais quanto na cúpula nacional. Não vamos caminhar com o MDB e não é de interesse ter qualquer aliança com o partido nas eleições proporcionais”, afirmou o parlamentar.
Mesmo com Marcio Lacerda confirmando que não vai desistir de sua pré-candidatura ao governo mineiro, na última semana, em evento com prefeitos mineiros em Belo Horizonte, a dúvida sobre sua continuidade na campanha ainda ronda interlocutores do partido. “Ele ficou indeciso entre ser pré-candidato ao governo de Minas ou seguir como vice de Ciro Gomes (PDT). No fundo, ao que tudo aponta, ele ainda pode desistir da pré-candidatura e seguir com o pedetista”, afirmou um interlocutor do PSB.
Aécio sinaliza
Aécio Neves (PSDB) sinalizou a parlamentares que vai concorrer a deputado federal, segundo o jornal “O Globo”. O tucano concluiu que não há condições políticas para tentar a reeleição.
Com Correio Braziliense
Enquanto o presidenciável Ciro Gomes (PDT) se encontrava ontem com caciques do PCdoB, no Recife, em busca de uma aliança de esquerda, a equipe técnica do pré-candidato tentava alinhar o programa econômico dele com as aspirações do Centrão — grupo que inclui DEM, Solidariedade e PP. Com a indecisão do PSB, que ainda debate internamente se apoiará Ciro ou o nome escolhido pelo PT, o pedetista aponta para a esquerda, mas tenta, a todo custo, o apoio de legendas inclinadas a pautas mais liberais.
A dois dias do início das convenções, o cenário muda frequentemente. O partido comunista ainda luta, oficialmente, pela pré-candidatura de Manuela D’ávila, mas, com a convenção marcada para apenas 1º de agosto, ainda há chances de uma união entre o PCdoB e PDT. Outra possibilidade é que, com a porta fechada para Jair Bolsonaro (PSL), o PR também possa intensificar as conversas com Ciro. Cotado, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, já marcou a reunião do diretório nacional para o próximo dia 30. O encontro irá oficializar se o partido apoiará Ciro, o candidato escolhido pelo PT, ou se seguirá neutro. A definição será em Brasília, às 14h, no Hotel Nacional, conhecido recinto de conchavos e negociações políticas da capital federal.
Do outro lado, o Centrão também ainda não decidiu com quem formará aliança. A dúvida continua sendo entre Ciro ou Geraldo Alckmin (PSDB). A próxima reunião dos dirigentes dos partidos será nesta noite, possivelmente na casa do presidente do PP, Ciro Nogueira, em Brasília. O objetivo é chegar a um acordo até o fim da semana, mas alguns nomes ligados às negociações se mostram pouco otimistas em relação à possibilidade de baterem o martelo ainda hoje.
“Talvez avance alguma coisa, mas é muito difícil chegar a um consenso entre todos os partidos, porque ainda há muitas divergências”, disse o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP). Nos últimos dias, houve uma aproximação com o candidato do PDT, por se tratar de um candidato “aberto a discutir o programa de governo”. A última reunião do centrão com Ciro, no sábado, “foi bastante produtiva”, mas ainda não o suficiente para que o grupo conseguisse chegar a um consenso. “Ele falou sobre as propostas e se comprometeu a rediscutir alguns pontos de conflito no programa”, disse Paulinho.
Fontes ligadas ao PP afirmaram que, atualmente, o partido também está mais voltado para Ciro do que para Alckmin. A reunião de amanhã não deve ser a única da semana. “É mais complexo que a questão econômica. Os partidos têm preocupações com as definições estaduais também”, disse uma pessoa ligada à legenda. “Cada um quer ir para um lado. São muito diferentes”, acrescentou.
Cautela
O governador Mauro Carlesse (PHS) vem se mantendo reservado, sem declarações ou entrevistas à imprensa. Ao que tudo indica, tal estratégia do governador e pré-candidato a reeleição é uma forma de evitar qualquer deslize em suas declarações. Neste período, ainda que muito discreto é sabido que [Carlesse] mantêm conversações com dirigentes de vários partidos, organizando um entrelaçado que se formou com as eleições suplementares, mas que precisa ser desfeito.
Das inúmeras dúvidas que o grupo enfrenta neste momento uma delas, e hoje em grande proporção, é a escolha dos dois candidatos ao senado que farão parte da majoritária. Quem soma mais? Quem tem mais apoio dos partidos aliados? E, dos principais líderes? Quem está melhor nas pesquisas? Tais questionamentos são importantes para que o candidato decida os dois nomes que somarão positivamente em sua campanha a reeleição.
Muitas surpresas poderão ocorrer nas composições das chapas. Agora vale a matemática da adição, da multiplicação. Quem mais soma, quem mais conta com o apoio dos partidos? Quem atualmente tem maior aceitação pública.
Marlon Reis
Serão no mínimo oito candidatos ao senado, que disputarão duas vagas. Na equipe de Mauro Carlesse dois candidatos, com Marlon Reis mais duas vagas, e com Carlos Amastha tudo indica que resta apenas mais uma vaga, já que uma delas está garantida para o senador Vicentinho Alves (PR).
Os demais que não forem contemplados para integrar a majoritária podem migrar para as disputas de cargos de deputado federal ou estadual.
*Economia*
Mauro Carlesse tem administrado o Tocantins de forma engessada. Conforme a legislação eleitoral, o então governador interino estava proibido de nomear, contratar ou dispensar qualquer servidor público durante o período de eleições suplementares.
Diplomado em 9 de julho de 2018, às vésperas de um novo processo eleitoral que agora acontece em todo o País, o governador eleito está constitucionalmente proibido de mais uma vez, contratar, dispensar ou nomear até 90 dias após o processo que acontece em outubro.
Mauro Carlesse
No entanto, o Tocantins encontra-se financeiramente desnivelado, e hoje não atende a exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que permite que da Receita Corrente Líquida (RCL) seja gasto no máximo 49%. O Tocantins já ultrapassa quase 10% dos índices permitidos e hoje o gasto com despesa de pessoal ultrapassa os 58%, chegando a um montante de R$ 4,178 bilhões, conforme foi divulgado pelo Jornal do Tocantins, com base nos dados do Portal da Transparência.
Agora, diante do atual cenário e da legislação, que não permite o enxugamento da folha, só há um caminho a seguir, e tais medidas devem ser emergenciais. Toda gordura deve ser cortada por questões de sobrevivência pública, a começar pelo serviço aéreo, consumo de combustível, pagamento de diárias e passagens de avião e fusões de secretarias e outros órgãos nos próximos três meses.
O Estado não pode deixar de fazer os repasses garantidos em lei, aos demais poderes, mesmo com a possível frustração de receita, é inviável atrasar o pagamento do funcionalismo público que vinha sendo feito pelo ex-governador Marcelo Miranda até o 12º dia do mês. Já o governador Mauro Carlesse optou pelo pagamento de 63% do funcionalismo público, que recebe até R$3.000,00 o pagamento para o primeiro dia útil do mês.
*Detalhamento*
Conforme o Jornal do Tocantins, o Portal da Transparência traz informações de que nos meses de maio, foi gasto R$ 343,5 milhões em salário para os servidores públicos. Já em junho, o montante chegou a R$361,6 milhões sem mencionar as folhas adicionais de férias.
Um comparativo realizado sobre o mesmo período em 2017 mostrou que em maio o governo do Tocantins gastou R$ 335 milhões com o salário e em junho e R$ 354,2 milhões, sendo R$7 milhões a menos que em 2018.
Investimentos
O veículo de comunicação comparou ainda o montante gasto com investimentos a folha dos servidores. Este ano, foram pagos cerca de R$68,62 milhões para aplicação no Tocantins. Este valor corresponde a 2,1% dos gastos do governo nestes seis meses, no entanto com o pagamento de servidores o montante chega a 3,1% das despesas.
Em 2017, no primeiro semestre do ano foram investidos R$ 397,9 milhões, o que correspondeu a 5,5% da despesa total. Já a manutenção da máquina pública também traz grande despesa, chegando ao montante de R$ 687 milhões nestes 180 dias de 2018.
Saúde
Mais importante do governo tem sido o cuidado com os pacientes que dependem de serviços da saúde pública nos Hospitais Regionais e maternidades do Estado.
Na Capital, o abastecimento das farmácias e dos centros cirúrgicos trouxe melhorias significativas no sistema de saúde. No HGP e dona Regina, nos corredores não se vê mais macas ou pacientes. Estas benfeitorias na saúde pública tocantinense é um ganho significativo a todos nós, o que traz maior conforto em um período de vulnerabilidade do cidadão.
Amastha reforça acordos
O governadoriável, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, estava com retorno aguardado para esta terça-feira. O pré-candidato estava sendo aguardado por líderes e correligionários onde deve nos próximos dias afunilar os entendimentos para a formação da chapa majoritária dos partidos que marcaram suas convenções para o último dia estabelecido pela legislação eleitoral, que é até 05 de agosto.
As vésperas da divulgação dos acontecimentos e acordos que estão sendo alinhados nos bastidores, fora dos holofotes da imprensa, serão muito intensos e de costuramentos de acordos políticos.
O olhar atento da sociedade
A população tocantinense aguarda silenciosamente a divulgação dos possíveis nomes para concorrer a função de governador do Tocantins. Aqueles que buscam a vaga de gestor no Palácio Araguaia deverão apresentar suas propostas de governo, assim como participar das discussões sobre assuntos de interesse social como geração de emprego e renda, estratégias e propostas para o enxugamento da máquina público, associado à apresentação de concursos públicos, ações voltadas para melhorias na saúde, educação, segurança pública, dentre tantas outras questões que devem estar associadas a políticas públicas para a redução da criminalidade, da drogadição e do desemprego.
As propostas devem convencer mais de um milhão de eleitores que estão aptos a exercer a democracia por meio do voto em outubro, nos 139 municípios tocantinense.
Paralelo a todas estas questões, é preciso que o candidato esteja preparado para enfrentar não apenas as sabatinas com seus adversários, mas de representantes de instituições classistas.
Os olhos e ouvidos do povo
A imprensa com todas as suas ferramentas de comunicação será essencial para levar a conhecimento público o perfil, proposta, ideologia, visão de cada candidato, tendo em vista que esta eleição será de poucos comícios e grandes encontros haja visto que a classe encontra-se desacreditada, descredibilizada, sem prestígio algum junto a opinião pública.
As redes sociais serão um diferencial neste processo, uma faca de dois gumes, pois para aqueles que estão no exercício do mandato mais uma ferramenta de comunicação para divulgar e prestar conta do trabalho realizado junto aos municípios.
Agora, aqueles que ocuparam cadeiras, passaram por mandatos eletivos e não trabalharam como deveriam, se não realizarem uma prestação de contas positiva, o eleitor tende a trocar por um outro candidato que possa fazer, ou ao menos que lhe transmita segurança e seriedade na função que busca ocupar.
Vamos aguardar as pedras sucessórias serem postas no tabuleiro para conhecermos e analisarmos o potencial de cada um. Boa sorte a todos, e até o próximo episódio dessa história sobre a sucessão do Tocantins.