Não há mais dúvidas sobre a falência da candidatura do prefeito de Araguaína, o ex-governadoriável do Partido da República (PR), do Senador Vicentinho Alves. Porém a pretensão do PR de ter uma cabeça de chapa sucumbiu por vários motivos: O prefeito Ronaldo Dimas é um político de resultados excelentes e com uma administração que conta com a aprovação do povo araguainense. Outra questão que parece óbvia é de que o grupo encontrou dificuldades para formar um grupo de apoio de peso no Estado, e como isso não ocorreu até um determinado tempo pode ter sido a luz de alerta à renúncia do gestor araguainense.
Por: Edson Rodrigues
Outra coisa que balançou e possa ser decisivo para o grupo ter jogado a toalha branca no solo, foi uma questão interna. A base política de sustentação a Dimas em Araguaína foi de dois vereadores. O presidente da Câmara dos empresários e da sua equipe. Todos taxativos em pedir, apelar para que Dimas não renunciasse. Deve-se lembrar também que Dimas não e conhecido nas Regiões Centro Sul e sudeste, mas há informações de que o nobre prefeito ficou assustado com muitos líderes de partidos e pré-candidatos, todos questionando sobre valores financeiros para campanha. O prefeito, que destacou em gestões empresariais não está acostumado e ficou indignado com este assédio e tipo de linguagem.
Mas cabe ressaltar que o Partido da República está no páreo para o processo democrático sucessório. A pergunta é a quem o grupo dará apoio ao Governo?
Senado
A corrida ao senado da República, por enquanto, pode trazer surpresas com um fator que ninguém está analisando, mas que pode ser o divisor de águas nessa disputa. Quem terá condições logística de abastecer os candidatos a deputados Estadual e Federal, além de suprir as necessidades dos vereadores e lideranças municipais, afinal são eles os cabos eleitorais mais importantes na corrida em carrear pelo menos um dos dois votos que o eleitor terá direito.
Isso tem que ser levado a sério no momento de fazer os cálculos de probabilidades, mas só começaremos a perceber isso após as convenções, e a campanha começar oficialmente nos programas, durante o horário eleitoral gratuito de propagando em que cada candidato a deputado estadual e federal começar a pedir apoio a seu candidato ao senado.
O senador Vicentinho Alves tem um trabalho muito importante como carreador de recursos para o Tocantins e todos os municípios, e é uma figura conhecida pelo eleitor tocantinense. Segundo consta, até o momento conta com o apoio de mais de 100 prefeitos do Tocantins. O número aponta um bom alicerce para colocar na balança na hora da busca de somatórias, já o ex-governador Siqueira Campos também está no páreo, e tem serviços prestados ao Tocantins com moral e credibilidade. Porém, um caso a parte a ser analisado com seus 92 anos, em qualquer palanque e quem será o seu suplente? Já o deputado César Halum, um político da Região Norte com ramificações políticas no bico do papagaio.
O ex-deputado federal Eduardo Gomes é outro nome que pode surpreender muita gente. O político tem agido sem problema algum com nenhum dos postulantes ao cargo de senador, e possui um bom relacionamento com todos os possíveis governadoriáveis. Hoje sem função eletiva Gomes continua fazendo um trabalho de qualidade junto as principais lideranças do Tocantins.
Vice-presidente nacional do Partido Solidariedade Eduardo Gomes tem bala na agulha, isso significa que tem caixa financeiro oficial para abastecer e contribuir com os candidatos a deputado Federal e Estadual que lhe apoiarem, isso pode ser o diferencial para por Eduardo Gomes em pé de igualdade com qualquer um dos mais cotados a uma vaga no senado. Trocando em miúdos: Gomes está no páreo para uma das duas vagas ao senado da República.
Sucessão estadual
Apesar de a classe política brasileira passar por um período de desgaste social, haja vista o alto custo de vida, falta de oportunidades, violência, e dezenas de escândalos de corrupção, ainda assim, na hora de votar 90% do eleitorado terá um candidato ao governo. A maioria das famílias tocantinenses é goiana, mas com naturalidade em municípios que hoje estão no Tocantins.
Tem um, dois, e até três membros de sua família empregados no Estado, 89% destes em cargos comissionados ou contratos temporários. Isso é uma realidade nos 139 municípios tocantinenses, principalmente em Palmas.
Para muitos, este fator tem um enorme peso na hora do voto. Quem irá assegurar a permanência dos funcionários não concursados? Quem acredita em que este item pode ser decisivo para esse ou aquele candidato, trabalhará como multiplicador dentro da família, o que pode assegurar ao governo uma das vagas ao segundo turno, para a disputa eleitoral.
Até Breve
O fim do auxílio para magistrados está na pauta do Supremo Tribunal Federal
Com Assessoria
A deputada federal Josi Nunes(MDB/TO) usou a tribuna durante a sessão ordinária desta terça-feira, 06, para defender o fim do auxilio moradia para membros dos poderes judiciário, executivo, legislativo e Ministério Público, que tenham residência própria em seus domicílios de trabalho. O julgamento do auxílio moradia para magistrados está previsto para o próximo dia 22 no Supremo Tribunal Federal(STF). “Eu não poderia deixar de parabenizar a ministra Carmem Lúcia pela responsabilidade e, sobretudo, pela coragem de colocar esse tema em pauta, contrariando muitos de seus pares”, afirmou.
A deputada sugeriu que a Câmara Federal também paute o tema e coloque fim a este beneficio dado a quem não necessita. “Presidente Rodrigo Maia, acredito que o momento, é uma boa oportunidade para levantarmos essa bandeira contra os abusos e privilégios, apreciando o mais rápido possível , o projeto de lei que irá disciplinar tal discrepância, cumprindo assim, o teto salarial já aprovado pelo Senado”, defendeu.
Para a parlamentar, a aprovação desta matéria é essencial para amenizar privilégios, uma vez que busca de forma simbólica amenizar a desigualdade imensa no Brasil. “ Simbólica, pois sabemos que só este fato não acabará com a desigualdade, mas é sem duvida um exemplo de ação que visa não somente a legalidade, mas acima de tudo a moralidade, o bom senso e o espírito de cidadania. O auxílio moradia e um privilégio que disseminou pelos poderes. É um jeitinho para aumentar os salários. Seu objetivo inicial era para custear despesas com moradia para aqueles que trabalhavam fora de seu domicílio. Com o tempo esse penduricalho sofreu uma grande metamorfose e de exceção virou regra”, acrescentou.
Ao ressaltar que este benefício não é dado somente ao judiciário, uma vez que, o executivo, o legislativo e Membros do Ministério também se beneficiam do auxilio moradia, Josi questionou este privilégio. “Mas como justificar esse privilégio diante da grave crise econômica, política e moral em que vivemos? Como justificar esse auxilio em um país em que quase a metade de sua população não tem onde morar ou mora precariamente? Como justificar esse benefício para aqueles que ganham os maiores salários de nossa sociedade? Como ficam aqueles que com dignidade exercem diferentes funções; como o professor, que após 25/30 anos se aposenta com proventos que muitas vezes não chegam a R$ 3 mil reais? Como o agente comunitário de saúde que recebe um pouco mais de R$ mil reais? Como justificar isso para o trabalhador brasileiro que recebe um salário mínimo?”, questionou.
Segundo o relator a decisão do TRF-4 deixa claro que a prisão de Lula só será determinada após serem encerradas as análises dos recursos do réu no segundo grau. Fischer lembrou que o TRF-4 está amparado em decisão do STF sobre a possibilidade de execução das penas quando concluídos os recursos na segunda instância.
Com Yahoo notícias
A maioria dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira um pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista tenta evitar que sua prisão seja concretizada após encerrados todos os recursos na segunda instância que o condenou a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá, no litoral paulista.
Dos cinco ministros pertencentes a Quinta Turma do STJ, três, ou seja, a maioria já votou contra o pedido.
Mesmo assim, o petista ainda aguardará uma decisão do Supremo Tribunal Federal, ao qual já fez o mesmo pedido.
O relator da Lava Jato no STJ, ministro Felix Fischer, primeiro a votar disse que, no seu entendimento, não se vislumbra qualquer ilegalidade na determinação de que o réu possa cumprir provisoriamente a pena após esgotamento de recursos de segundo grau.
O ministro Jorge Mussi justificou que em atenção ao que vem sendo decidido pelo STF, o STJ tem proclamado a legalidade da execução provisória da pena, afastando a alegação de ofensa à presunção de inocência.
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca acompanhou o relator e também negou o habeas corpus. Ele citou casos do STF que criaram jurisprudência sobre prisão após condenação em segunda instância e que já havia acolhido a interpretação do STF em ação anterior.
O advogado Sepúlveda Pertence, que representa o ex-presidente, afirmou que a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que determinou a prisão do ex-presidente após esgotados os recursos em segunda instância, carece de fundamentação, sendo por isso inconstitucional.
ENTENDA O CASO Um dos ministros do STJ, Humberto Martins, já havia negado liminarmente o pedido de habeas corpus preventivo de Lula, em 30 de janeiro. Agora, coube ao colegiado decidir.
Condenado pelo juiz Sergio Moro em julho de 2017, Lula teve sua condenação confirmada em janeiro deste ano pelo Tribunal Regional Federal (TRF4). Segundo a denúncia, o ex-presidente recebeu R$ 2,2 milhões em propina da construtora OAS na forma de apartamento no Guarujá e nas reformas realizadas no imóvel. A defesa de Lula contesta as condenações, argumentando que não há provas dos crimes e que as evidências da inocência dele foram ignoradas.
Apesar das condenações, Lula atualmente é o pré-candidato do PT à Presidência da República e tem liderado as pesquisas de intenções de voto. Em tese, ele está inelegível pela Lei da Ficha Limpa, mas seu caso ainda depende de um rito no TSE.
Imbróglio entre apoiadores de Dimas, travestido de “apelos para que permaneça no cargo” podem inviabilizar sua candidatura ao governo
Por Edson Rodrigues
A pré-candidatura do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas parece que chegou ao seu fim, da forma mais inusitada possível. Pressionado por companheiros de partido e por alguns vereadores de Araguaína, principalmente pelo presidente da Câmara de Araguaína, Marcus Marcelo (PR), que anunciou que é contra a renúncia de Ronaldo Dimas (PR) para disputar o governo do Tocantins.
O parlamentar declara que vai apoiar a decisão que Dimas tomar, mas que ele não gostaria que ele deixasse a Prefeitura. Apoiador do projeto que Dimas apresentou para o Estado, Marcus Marcelo reclama da falta de apoio de outros partidos.
Outros vereadores apoiaram a fala de Marcus Marcelo, entre eles o vereador Wagner Enoque e a vereadora Zezé Cardoso que não desejam que o prefeito renuncie seu mandato para que possa continuar realizando projetos que estão mudando a cidade de Araguaína para melhor.
O vereador está apreensivo, pois vários partidos estão pedindo para que Dimas renuncie para então o apoiarem. Marcelo, que tem acompanhado o prefeito nas viagens pelo Tocantins, está preocupado com este tipo de fala, pois Dimas pode não só perder o cargo de prefeito, mas também a chance de se tornar governador.
DIVERGÊNCIAS INTERNAS
Mas o “tiro de misericórdia” na postulação de Dimas veio por parte do deputado estadual Elenil da Penha, que não aceitou a indicação de Dimas para que tanto ele quanto o vice-prefeito Fraudneis Fiomare, se filiassem ao PR, antes que Dimas renunciasse ao cargo de prefeito. Divergências internas que levaram Dimas a concluir que sua candidatura não pode ser levada como uma “aventura”, esfriando de vez as suas chances de renúncia e de concorrer ao Palácio Araguaia.
Segundo os bastidores, Dimas exigiu que Elenil fosse seu vice, se ficasse no PR.
TUDO MUDA
Com a possível saída de Ronaldo Dimas, o cenário político muda totalmente no Estado e ganha força rumo ao Palácio Araguaia a senadora Kátia Abreu, que articula para receber o apoio de Dimas e indicar Marcus Marcelo, presidente da Câmara Municipal de Araguaína, como candidato a vice-governador.
O Paralelo 13 já vinha informando que a senadora Kátia Abreu estava de corpo e alma nessa campanha para governador e que não poderia, de maneira alguma, ser subestimada por seus adversários.
Os ventos, agora, indicam para uma polarização entre Marcelo Miranda e Kátia Abreu na disputa pelo governo e é bom os eleitores tocantinenses começarem a se preparar para assistir de camarote a várias fusões de forças políticas em torno deste ou daquele candidato.
O velho ditado que avisa que não se pode dizer que “desta água não beberei” vai se fazer lembrar como nunca a partir de agora no cenário eleitoral tocantinense, mas com uma nova versão: “desta água não queria beber, maaass”. Vale lembrar que, em se tratando de política, nada é pessoal, nada é “para sempre”.
ESCALANDO OS TIMES
Pode-se dizer que, a partir deste “pit-stop” da postulação de Ronaldo Dimas, os times para a partida eleitoral começam, efetivamente a ser escalados, tendo como capitães Marcelo Miranda e Kátia Abreu que, dependendo do seu prestígio é habilidade política, vão começar a convocar para seus times jogadores dos times que não conseguiram “se classificar”, alçar voos próprios, podendo os “capitães” desses times, escolherem cargos nos Legislativos estadual ou federal.
CONSELHOS E PONDERAÇÕES
Ronaldo Dimas é um político técnico, um executor exemplar, que administra com planejamento, tem uma boa equipe em que todos são profissionais gabaritados a fazer projetos técnicos em busca de recursos nos ministérios, o que fez de Dimas um ótimo prefeito de Araguaína.
Mas, apesar de todos esses pré-requisitos, faltou a Dimas um ingrediente indispensável para alguém que quer ser candidato a governador: Dimas não é um político inato, daqueles que já nascem com o poder da negociação, com o carisma e com uma capacidade de relacionamento com os demais dirigentes políticos e partidários.
Dimas também não tem o preparo financeiro para “bancar uma festa com conjunto musical, muita bebida, muita comida, até ‘caviar e camarão’”, e, além disso lhe falta o preparo para comandar a festa, e isso ele mesmo já percebeu, pois, caso resolva entrar nesse barco, imediatamente ele se transformará num “Titanic”: lindo por fora, mas prestes a afundar...
A melhor aposta de Dimas seria aceitar os apelos dos seus companheiros políticos e os conselhos dos seus amigos empresários e prosseguir com seu bom mandato em Araguaína, ganhar “peso eleitoral” e, aí, sim, se preparar para “navegar em alto mar”.
Baseado no que afirmamos acima e em conversas com um dos melhores amigos de Ronaldo Dimas, afirmamos, com tranquilidade que o prefeito de Araguaína já “jogou a toalha” em relação ao governo do Estado.
AMASTHA
Carlos Amastha, sempre foi um empresário de palavra. Depois que virou político, parece estar gostando do ofício, mas deixou se lado “empresário agressivo” aflorar e passou a tratar a política como negócio, denegrindo a imagem dos seus adversários, chamando-os de “corruptos, vagabundos, incompetentes e ladrões” e esquecendo que estava tratando com uma classe diferente, que não se encolhe ante as bravatas.
Outra, como pode alguém que não tem imóvel em Palmas, afirmar que ama Palmas. Só se for pra não pagar IPTU...
Mas, voltamos a falar, Amastha é um empresário e continua agindo como se o empresário fosse, e está encarando a corrida sucessória como uma “disputa por pontos de comércio” e resolveu encarar o desafio mesmo com todas as probabilidades apontando que não conseguirá seu intento, por causa do que já enfrenta de problemas com a Justiça e os que ainda vai enfrentar.
SEGUNDO TURNO
Todas essas peculiaridades deixam o quadro sucessório “apimentado”, em que todos têm chances de ir para o segundo turno com o governador Marcelo Miranda que, mesmo com todos os contratempos que enfrenta e enfrentou, está de cabeça erguida e tem, junto com seu partido, o MDB, e seus aliados, de 30 a 35% dos votos no Estado. Juntando isso com a força da máquina administrativa, sua presença no segundo turno é praticamente garantida.
SIQUEIRA CAMPOS
na última segunda-feira, dia cinco, o ex-governador Siqueira Campos divulgou um vídeo nas redes sociais no qual clama á sociedade apoio ao seu nome para uma vaga no Senado Federal, reafirmando que, apesar dos seus 89 anos, está com a mente clara e límpida, repleta de experiências que facilitarão o trabalho que pretende fazer em prol do povo tocantinense, visando ao crescimento e ao desenvolvimento do Estado.
A confirmação da candidatura de Siqueira transforma a corrida ao Senado uma das mais acirradas da história política tocantinense, mas guarda uma peculiaridade. As chances de cada postulante ao Senado aumentam ou diminuem de acordo com quem será o “cabeça de chapa” junto ao qual concorrerão, transformando um diagnóstico preciso, hoje, quase impossível.
O FIEL DA BALANÇA
Por fim, temos em todo esse panorama sucessório, a peça final, que será o real “fiel da balança“ nestas eleições que serão as operações policiais, sejam civis ou federais. Quem praticou crime contra o patrimônio público, roubou, superfaturou, formou quadrilha, lavou dinheiro ou prevaricou, pode ir preparando o couro, pois sua candidatura não vai passar de um sonho.
Segundo uma fonte em Brasília, uma força-tarefa da Polícia Federal e do Ministério Público está bem próxima de “dar o bote” em Palmas e no Tocantins, com nada menos que 20 delegados especialistas, com o objetivo de fazer um mutirão em todos os processos em andamento, para finalizá-los em 45 dias.
O povo brasileiro – e o tocantinense – saúdam essas duas importantíssimas instituições de combate à corrupção que, com a ajuda do trabalho e do tempo, trarão à luz os culpados e os inocentes, fazendo com que a Justiça, enfim prevaleça!
Site da revista Veja informou que ministro do STF autorizou a quebra do sigilo do presidente. Temer é investigado em inquérito que apura suposta propina na edição do decreto dos portos
Da Agência Brasil
Em nota, divulgada na noite de hoje (5), a Presidência da República informou que o presidente Michel Temer irá solicitar ao Banco Central todos os seus extratos bancários e a divulgação desses após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, ter autorizado a quebra do sigilo bancário do presidente, conforme divulgado pela imprensa.
"O presidente Michel Temer solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do iminente ministro Luís Roberto Barroso. E dará à imprensa total acesso a esses documentos. O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes em suas contas bancárias", diz a nota, assinada pela Secretaria Especial de Comunicação Social.
Barroso é o responsável no STF pelo inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado. Na ação, além de Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, donos da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.
Em janeiro, ao responder por escrito aos questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente Temer declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto, tampouco autorizou qualquer pessoa a fazer tratativas em seu nome.
Leia abaixo a íntegra da nota da Presidência:
Nota à imprensa
O presidente Michel Temer solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do iminente ministro Luís Roberto Barroso. E dará à imprensa total acesso a esses documentos. O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes suas contas bancárias.
Secretaria Especial de Comunicação Social