Em almoço na residência do deputado federal Vicentinho Júnior (PR/TO) nesta quarta -feira, 15, com a presença do senador Vicentinho Alves (PR/TO)
Da Assessoria
Também presentes no encontro o ex - vice - prefeito de Porto Nacional Pedro Henrique Alves, do ex-vereador de Porto Nacional, Neto Aires e da comitiva de vereadores da Câmara Municipal de Porto Nacional, o presidente da Câmara Adael, Argemiro, Miúdo, Joaquim do Luzimangues, Tony Andrade, Jefferson Lopes , Alexandro Ribeiro, Professor Sebastião, Charles Souza, Geylson e Clau Mascarenhas, que solicitaram mediação junto ao chefe do escritório de Representação do Estado do Tocantins em Brasilia, Renato Assunção, de dois assuntos relacionados ao Governo do Estado, um para se inteirar sobre o andamento do processo da ponte de Porto Nacional e o outro para ver a possibilidade de destinar parte da emenda de bancada impositiva para a saúde do estado para o Hospital Regional de Porto Nacional.
Na oportunidade, o deputado Vicentinho Júnior oficializou todos os vereadores com relação as suas emendas indicadas para o município no valor total de R$ 5.026.000,00, sendo os valores de R$ 400.000,00 para veículos para Guarda Municipal, de R$ 100.000,00 para instrumentos da Guarda Municipal, de R$ 150.000,00 para o Abrigo Tia Angelina, de R$ 726.000,00 para Unidade Básica de Saúde no Setor Nacional, de R$ 400.000,00 para reforma e ampliação de auditório do IFTO, de R$250.000,00 para evento Feira Agropecuária e de R$ 3.000.000,00 para estradas vicinais.
Se os parlamentares e ministros envolvidos já estão de cabelo em pé, agora é a vez dos governadores entrarem em pânico, com a divulgação de que dez deles estão implicados na delações da Odebrecht
Da Redação
Começam a tremer os executivos dos estados brasileiros no rastro da Lava Jato. As delações de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira trazem em seu bojo, nada menos que, 10 governadores, cujos nomes foram enviados pelo Procurador-Geral de Justiça, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal de Justiça, o que significa, no mínimo, abertura de inquérito e investigações minuciosas. A única boa notícia para os governadores implicados é que o STJ deve levar algum tempo para levar os processos adiante, pois encontra-se sobrecarregado de trabalho.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi informado de que receberá os casos de pelo menos dez governadores incluídos na "lista de Janot" —como foram apelidados os 83 pedidos de abertura de inquérito registrados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no STF (Supremo Tribunal Federal).
No tribunal, o volume surpreendentemente alto de processos já preocupa: avalia-se que não é apenas o Supremo que ficará sobrecarregado com os pedidos de abertura de inquérito.
O STJ é a instância responsável por julgar processos contra governadores, que têm foro privilegiado nesse tribunal. Antes, porém, esses casos devem ser liberados pelo ministro Edson Fachin, relator da lava Jato no STF.
Os nomes das pessoas atingidas pelos pedidos da Procuradoria permanecem sob sigilo. Em nota, o órgão informou que Janot solicitou ao ministro Fachin o fim do segredo dos documentos, "considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público", segundo o órgão.
DELAÇÕES
As investigações são relacionadas aos depoimentos de 77 delatores ligados à empreiteira. Há, no entanto, mais um delator da Odebrecht, cujo acordo foi homologado pelo tribunal.
São executivos e ex-executivos, incluindo Emílio e Marcelo Odebrecht, que trataram, em acordo com a Justiça, sobre pagamento de propina e entrega de dinheiro por meio de caixa dois com o objetivo de reduzir as penas nos processos da Lava Jato.
Pelo menos cinco ministros do governo de Michel Temer estão na lista de pedidos de inquéritos: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Bruno Araújo (Cidades), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores).
Segundo a Folha apurou, integram a relação ainda os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG). O presidente Michel Temer não é alvo de pedido específico de inquérito.
A Procuradoria incluiu os nomes dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci nos pedidos de investigação. Como eles não têm foro no STF, a expectativa é que seus casos sejam remetidos a instâncias inferiores.
Após o fim da investigação, caberá à Procuradoria denunciar ou não os envolvidos. No caso de denúncia, o STF tem de avaliar se aceita transformar o político em réu em um processo no tribunal. Os pedidos mencionam, dependendo do inquérito, os crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, entre outros.
Com informação da Folha de São Paulo.
A principal surpresa foi a inclusão do Ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Presidente pediu a seus auxiliares que não precipite qualquer reação
Da Redação
Uma delação que já era chamada pela mídia nacional como “fim do mundo”, pode representar muito mais que isso para o governo e muitos políticos brasileiros com e sem cargos eletivos. No momento em que se esperava que o sigilo das delações de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht fosse preservado, eis que vazam os primeiros nomes.
Poucos nomes, mas que já fizeram as bases do Palácio do Planalto tremer.
A divulgação dos nomes de cinco ministros na lista de pedidos de investigação da Procuradoria-Geral da República causou desconforto à equipe de Michel Temer, para quem a manutenção do sigilo sobre os detalhes das denúncias contribui para aumentar o desgaste da imagem do governo.
A avaliação é que, sem dar publicidade às informações sobre a gravidade das acusações, todos os ministros ficam em suspeição, o que impede a elaboração de uma estratégia de defesa e a análise individualizada, com risco de afetar a pauta administrativa.
Mantido o sigilo sobre as acusações, o Palácio do Planalto avalia pedir à Advocacia-Geral da União que solicite ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Frachin, relator da Lava Jato, que acelere a divulgação do conteúdo dos pedidos de investigação.
O presidente já esperava as presenças de Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Comunicações) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores) na lista. A inclusão de Bruno Araújo (Cidades), contudo, causou surpresa. Temer ordenou à equipe ministerial que não precipite qualquer reação aos pedidos de abertura de inquérito, antes que seja conhecida a dimensão de seu impacto sobre Planalto. Só assim, argumentam auxiliares presidenciais, o governo terá condições de calibrar a reação necessária. Na tentativa de se descolar de denúncias, Temer decidiu também que não irá a público para defender auxiliares e aliados citados em delações premiadas.
O presidente pediu cautela na análise dos casos, para evitar erros políticos na esteira dessa turbulência. Para se blindar de cobranças, a tendência é que ele repita que definiu uma linha de corte para demissões e que só afastará definitivamente quem se tornar réu pelo STF. Nos últimos dias, articuladores do Planalto pediram aos líderes da base aliada no Congresso que façam avançar os projetos de interesse do governo, em tentativa de superar a agenda imposta pelos inquéritos e uma possível sensação de paralisia do Legislativo.
Preocupa, sobretudo, a reforma da Previdência. Nos bastidores, correligionários do presidente temem que o impacto da lista de investigados atrase a tramitação do projeto, postergando a votação de abril para junho, e estimule traições na base aliada, já identificadas no PTB, no PSB e no PSD. Outro receio: a possibilidade de desgaste no poder de negociação do ministro da Casa Civil, estimulando a inclusão de emendas que alterem o texto original da proposta. O Planalto defendia que o sigilo das delações fosse quebrado assim que a PGR enviasse ao Supremo pedidos contra autoridades, para evitar que detalhes fossem revelados às vésperas de votações importantes da reforma da Previdência ou das manifestações em apoio à Lava Jato. No dia 26, por exemplo, movimentos de rua como Vem Pra Rua e MBL (Movimento Brasil Livre) marcaram protesto em defesa da operação. A última lista apresentada pelo procurador-geral, em março de 2015, fortaleceu o coro popular pela saída de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment no ano seguinte.
Com informações do jornal Folha de São Paulo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou em seu depoimento à 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília a acusação que lhe é feito de ter atuado para impedir a delação premiada de Nestor Cerveró. Ele afirmou nesta terça-feira (14) que vem sofrendo nos últimos três anos "quase que um massacre" pela série de acusações que lhe são dirigidas. É o primeiro depoimento de Lula na condição de réu.
Com Estadão
O petista é acusado de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Logo após a denúncia ser lida pelo juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal, no começo da audiência em Brasília, Lula afirmou: “Os dados são falsos. Eu faço política desde os 23 anos de idade". Lula, presidente brasileiro de 2003 a 2010, é um dos líderes nas pesquisas à Presidência da República em 2018, mas enfrenta acusações de corrupção que podem barrar sua participação no pleito. No depoimento, Lula afirmou ainda que sua relação com Delcídio do Amaral, senador cassado, "era institucional”, e que não tem motivos para se preocupar com a delação de Cerveró. — Só tem um brasileiro que poderia ter medo de uma delação do Cerveró, que é o Delcídio. Ele já tinha convivência com Cerveró antes do meu governo. Todo mundo sabia da relação histórica dos dois. Lula disse que não tinha receio do depoimento de nenhum diretor da Petrobras porque não tinha relação com eles. "Estou aqui para responder toda e qualquer pergunta. Se tem um brasileiro que quer a verdade sou eu", declarou no início do interrogatório. Ele iniciou a sua fala relembrando a história do PT como partido político e conquistas do seu governo. — Me ofende profundamente a acusação de que o PT seria uma organização criminosa. Acusação Em acordo de delação premiada, o senador cassado Delcídio do Amaral acusou Lula de ser o mandante da tentativa de impedir que Cerveró contasse o que sabia sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Delcídio ofereceu ao filho de Cerveró uma mesada de R$ 50 mil, que seria financiada por Esteves. O ex-senador disse ter procurado Maurício, filho de Bumlai, e obtido outros repasses em dinheiro vivo. O interrogatório de Lula estava marcado para 17 de fevereiro. Após a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do petista, ocorrida no dia 3 de fevereiro, o juiz do caso adiou o depoimento do ex-presidente para hoje. A audiência provocou mudanças no trânsito no entorno do prédio da Justiça Federal. Desde o início da manhã, a rua que dá acesso ao edifício está interditada para o tráfego de veículos.
A 1ª edição de um novo levantamento semanal de páginas e perfis relacionados a política no Facebook mostra que internautas ligados a perfis mais alinhados com a direita no cenário nacional estão mais engajados na rede social.
Da Redação
De acordo com dados de 6 a 9 de março, 60,49% dos mais de 108 milhões de perfis e páginas do Facebook analisados são simpatizantes da direita. O número de interações (curtidas e compartilhamentos) nesses perfis no período (14,7 milhões) foi mais que o dobro do envolvimento nas páginas mais alinhadas à esquerda (7,1 milhões).
O projeto, intitulado Tideo (Termômetro Ideológico) é de iniciativa de Xico Graziano, ex-assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e executado pela empresa ePoliticSchool. O ranking será divulgado semanalmente.
O monitoramento considera número de fãs e o envolvimento em 150 páginas de mídias, políticos, influenciadores e partidos da esquerda e da direita na rede, divididos em “vermelhos” e “azuis”, respectivamente.
A página do MBL (Movimento Brasil Livre), por exemplo, foi a com maior número de interações no período –1.732.605.
PERFIS MAIS INFLUENTES
O presidente do PSDB nacional Aécio Neves (PSDB-MG) é o político com maior número de fãs (4.393.716). Mas a página com maior número de interações foi a do prefeito de São Paulo João Doria (PSDB-SP), também dos “azuis”. O número é 3 vezes maior (551.631) que o da página do ex-presidente Lula (PT), líder das interações da esquerda;
Os simpatizantes da direita estão mais ativos em 3 das 4 categorias criadas pelo estudo: mídia, políticos e influenciadores. A exceção fica com a categoria “partidos”: a página do PT é a com maior número de interações, com 113.043. A do PSDB teve 57.423 e ficou em segundo lugar. A do PMDB, do presidente Michel Temer, aparece apenas na 6ª colocação (69.114).
Entre os influenciadores, o vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, considerado um “vermelho” liderou com 360.307 envolvimentos. O 2º e 3º lugares ficam com os “azuis”: 257.605 interações com a jornalista Joice Hasselman e 232.220 com o pastor Silas Malafaia.