Mesmo com repasses declarados 21 candidatos a governador, 11 concorrentes ao Senado e 95 postulantes à Câmara temem a Odebrecht

 

Por Edson Rodrigues

 

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana que passou, de investigar o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) por suspeitas de irregularidades em doações legais feitas pela construtora Andrade Gutierrez durante a campanha de 2010, ligou o alerta para uma infinidade de políticos que receberam apoio financeiro de empresas investigadas na Lava-Jato. Alvo da vez do mundo jurídico pela divulgação, ao longo dos próximos dias, das delações feitas por ex-executivos, a Odebrecht foi generosa durante a campanha de 2014. Levantamento feito pelo Correio e confirmado pelo TSE mostra que a empresa doou, por intermédio de todas as integrantes da holding Odebrecht, quase R$ 88 milhões a candidatos de diversos partidos que disputaram vários cargos, desde deputados estaduais à Presidência da República.

Do montante, pouco mais de R$ 66 milhões foram repassados aos diretórios dos partidos — sejam os nacionais, sejam estaduais — e quase R$ 22 milhões, diretamente aos candidatos. Juntos, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que disputaram o segundo turno das eleições presidenciais há dois anos, receberam R$ 11,250 milhões. Além deles, 21 governadores foram beneficiados, em média, com doações de R$ 200 mil, totalizando R$ 3,3 milhões. Para o Congresso, 11 candidatos ao Senado foram patrocinados com um total de R$ 550 mil, e 95 candidatos a deputado receberam, somados, R$ 3 milhões. As demais foram contribuições para políticos que pleiteavam o mandato de deputado estadual.

Mesmo com a ressalva fundamental de que as doações apresentadas pelo TSE são todas legais, é impossível não traçar alguns paralelos de fluxos de doações com a participação, direta ou indireta, de pessoas citadas nas delações que já vazaram na Lava-Jato. O PMDB, por exemplo, foi a legenda que mais recebeu recursos da empresa outrora presidida por Marcelo Odebrecht: R$ 19,4 milhões. Deste montante, R$ 14,5 milhões seguiram para o diretório nacional. Entre as filiais estaduais, a que recebeu mais doações foi a da Bahia, com R$ 2,8 milhões.

 

Lava Jato completa 3 anos  nesta segunda-feira

Conforme matéria publicada nesta segunda-feira, 13, os resultados são inegáveis: penas que somam 1.317 anos, R$ 6,4 bilhões descobertos em propina, 83 condenados e R$ 38,1 bilhões pedidos de ressarcimento, segundo balanço do Ministério Público Federal em Curitiba. Depois de três anos, completados no próximo dia 17, a Lava Jato coleciona avanços, ao menos no que diz respeito às figuras do setor privado, e chega a um estágio decisivo sobre quais serão suas implicações práticas no meio político. A operação está próxima a um momento em que pode representar em medidas iguais, avanços ou retrocessos.

Enquanto na primeira instância 83 pessoas como empresários, lobistas e ex-funcionários da Petrobras e outras empresas públicas já foram condenados a multas milionárias e reclusão, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não houve punições. Até o momento, as investigações resultaram em apenas quatro réus. Na fila estão 20 denúncias envolvendo 59 acusados com foro privilegiado.

Para o cientista político e professor da PUC Minas Malco Camargos, a Lava Jato revela a morosidade da Justiça. “Fica visível para a população a ineficiência do Judiciário, que tem que ser discutida. Não é possível um processo entre a primeira instância e a segunda demorar o que demora. A procrastinação da Justiça é um dos principais mecanismos de defesa dos réus”, afirma Camargos.

 

Sérgio Moro dá 15 dias para Polícia Federal concluir inquérito de acusações sobre Jorge Luz e seu filho Bruno Luz

Em despacho na noite desta sexta-feira, 10, o juiz Sérgio Moro deu prazo de mais 15 dias para que a Polícia Federal conclua o inquérito que apura as suspeitas de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção envolvendo os lobistas Jorge Luz e seu filho Bruno Luz. Acusados de atuar como operadores do PMDB no esquema de corrupção na Petrobrás eles foram presos nos Estados Unidos e retornaram ao Brasil no dia 25 de fevereiro.

“Apesar das provas já referidas na decisão em questão, apontando, em cognição sumária, provas de materialidade de crimes e indícios de autoria em relação ao investigado (Jorge Luz), afigura-se salutar conceder mais tempo à Polícia Federal para melhor análise do material apreendido”, assinalou o juiz que afirmou ainda que não prorrogará novamente o inquérito. O prazo inicial para a conclusão das investigações era neste sábado, 11 e a PF pediu a prorrogação para concluir a análise de todo o material apreendido, incluindo os aparelhos celulares dos lobistas.

A prisão preventiva deles foi decretada, no Brasil, por Moro na 38ª fase da Lava Jato, chamada de Blackout. Deflagrada no dia 23 de fevereiro, a operação também cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na residência e nas empresas dos investigados no Rio de Janeiro. Além disso, o juiz Sérgio Moro também decretou o bloqueio de R$ 50 milhões dos investigados.

Jorge Luz e seu filho Bruno são acusados de movimentarem pelo menos US$ 40 milhões em propinas para agentes públicos e políticos do PMDB, em cinco contratos da Petrobrás, no Brasil, Argentina e África. Aos 73 anos, o “empresário” Jorge Luz é um dos maiores lobistas da Petrobrás, atuando na estatal desde, pelo menos, 1986. Ele é considerado por investigadores da força-tarefa de Curitiba o verdadeiro “homem-bomba” do PMDB.

Relatório de informação do Ministério Público Federal mapeou nove empresas ligadas ao lobista que seriam usadas para ocultar movimentação ilegal de dinheiro, em especial, em contratos da Petrobrás, segundo a Agência Estado.

 

Eliseu Padilha retorna hoje a Casa Civil

Eliseu Padilha pretende reassumir a chefia da Casa Civil nesta segunda-feira, 13, em meio ao vazamento do depoimento de mais um ex-executivo da Odebrecht que envolve diretamente seu nome .

José de Carvalho Filho, auxiliar do ex-diretor Claudio Melo Filho na Odebrecht, teria dito ao TSE na sexta-feira,10, que Padilha usou pelo menos quatro senhas para o pagamento de caixa dois ao PMDB. As senhas eram as seguintes: Foguete, Árvore, Morango e Pinguim.

O valor total destinado ao PMDB chegou a R$ 5 milhões, dos quais R$ 500 mil teriam sido destinados ao então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo a imprensa.

Uma das entregas de dinheiro teria ocorrido em 4 de setembro de 2014, no escritório do advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República e amigo do presidente Michel Temer.Em seu depoimento, Carvalho Filho teria dito que há até um recibo referente a um dos repasses. Não foi dada pela imprensa a informação de quem teria assinado esse recibo.

Os recursos teriam sido negociados entre Carvalho Filho e Padilha e eram parte dos valores combinados em um jantar, no Palácio do Jaburu, entre o presidente Michel Temer e o ex-presidente da construtora, Marcelo Odebrecht.

A assessoria de Eliseu Padilha confirmou que o ministro retorna ao cargo e que irá se defender das acusações. Ele está de licença médica desde o dia 24 de fevereiro, período em que passou por cirurgia para a retirada da próstata.

 

Processo do TSE revela que o crime compensa


Para o analista político Josias de Souza,  em conversa com um amigo, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, chamou de “kafkiano” o processo que mantém sub judice a Presidência de Michel Temer. A definição é inexata. Na verdade, o processo é pós-kafkiano. O barulhinho que se ouve ao fundo é o ruído de Franz Kafka se contorcendo no túmulo ao perceber que o absurdo perturbador de sua ficção foi superado por uma história fantástica passada num país imaginário. Uma história bem brasileira.

A realidade dos autos relatados pelo ministro Benjamin está cada vez mais inacreditável. O interesse pelo julgamento do processo diminui na proporção direta do aumento das evidências de que a vitória de 2014 foi bancada com dinheiro roubado da Petrobras. Autor da ação que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff—Michel Temer, o PSDB anda tão ocupado em salvar o país que já não tem tempo para cobrar a punição dos crimes que apontou.

O tucanato tornou-se o esteio do governo Temer. O derrotado Aécio Neves virou um levantador de ministros. O vice-derrotado Aloysio Nunes Ferreira acaba de ser nomeado chanceler. Na oposição, o PSDB era incapaz de reconhecer a honestidade dos governantes. No governo, esqueceu que o PMDB é incapaz de demonstrá-la. Todo o dinheiro sujo que a Odebrecht investiu em 2014 não daria para vestir 1% das desculpas esfarrapadas dos tucanos para conspirar contra a lógica no TSE.

Devolvida a Porto Alegre e à sua insignificância, Dilma Rousseff entregou-se a duas atividades. Quando não está cuidando dos netos, dedica-se a denunciar o ''golpe''. No TSE, os defensores de madame se juntam aos advogados de Michel Temer numa tabelinha a favor da protelação. Difícil saber se golpeados e golpistas fogem de um julgamento rápido por que são capazes de tudo ou por que são incapazes de todo.

Há mais: Temer, o processado, indicará entre abril e maio, dois dos ministros que o julgarão no TSE. Há pior: o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, frequenta o noticiário na condição de conselheiro do acusado. Quando Dilma ainda estava sentada na poltrona de presidente, Gilmar pegou em lanças pela abertura do processo, evitando que a podridão das contas eleitorais descesse para o arquivo. Agora, o mesmo Gilmar afirma: o mais importante é a exposição do lixão, não o resultado do julgamento.

 

Recandidatura de Janot irrita grupo de procuradores e anima os investigados

O desejo do procurador-geral Rodrigo Janot de se recandidatar ao cargo fez dele um alvo de críticas e maledicências. Em privado, procuradores contrários à ideia de conceder um terceiro mandato de dois anos a Janot o acusam de colocar a Lava Jato a serviço de sua vaidade. No Senado, investigados que têm poderes constitucionais para rejeitar a recondução de Janot enxergam na movimentação do personagem uma oportunidade a ser aproveitada.

Embora não admita em público, Janot se prepara para disputar a cabeça da lista tríplice de candidatos à chefia do Ministério Público Federal. A relação irá à mesa de Michel Temer, a quem caberá escolher um nome para submeter à apreciação do Senado em setembro, quando termina o segundo mandato de Janot. A antecipação do debate eletrifica os porões da Procuradoria num instante em que a Lava Jato muda de patamar com a deflagração dos inquéritos decorrentes das delações da Odebrecht.

Os procuradores vivem algo muito parecido com um racha. O pedaço da corporação que se opõe à continuidade de Janot alega que o grupo do procurador-geral escora sua recandidatura num falso argumento. Nessa versão, os partidários de Janot sustentariam a tese de que a permanência dele é indispensável à condução dos processos da Lava Jato. Seus opositores enxergam nessa pregação um quê de onipotência e de presunção.

 

Posted On Segunda, 13 Março 2017 09:38 Escrito por O Paralelo 13

VEJA DESTACA A REVELAÇÃO DE UMA CONTA SECRETA DE LULA NO EXTERIOR. ÉPOCA ANALISA A RECESSÃO E A NECESSIDADE DE REFORMAS E ISTOÉ FALA SOBRE A ETAPA DOS JULGAMENTOS DOS POLÍTICOS ENVOLVIDOS NOS ESQUEMAS INVESTIGADOS PELA LAVA JATO

 

VEJA

Lula e a conta secreta

Um dos segredos mais bem guardados da delação premiada dos executivos da Odebrecht, cujos depoimentos deverão ser tornados públicos nos próximos dias, está prestes a ser revelado em detalhes: o ex-presidente Lula era o “dono” de uma parte da milionária conta corrente que o PT mantinha junto à empreiteira.

Nos depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República como parte do acordo que resultou na chamada “delação do fim do mundo”, não só Marcelo Odebrecht como outros dirigentes da empreiteira confirmaram que Lula é o misterioso personagem por trás do codinome “Amigo”, que em julho de 2012 tinha um crédito de 23 milhões de reais registrado no Departamento de Operações Estruturadas, como era chamada o setor de propinas da companhia.

O dinheiro, segundo as investigações, foi usado, entre outras coisas, para comprar um apartamento em São Bernardo do Campo.

 

ÉPOCA

A maior recessão do Brasil exige as maiores reformas

"O PIB divulgado hoje refere-se ao ano passado. É olhar no espelho retrovisor." Assim Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, definiu o encolhimento de 3,6% da economia brasileira em 2016, apresentado na terça-feira, dia 7. O número confirmou a pior recessão nacional da história desde que começaram as avaliações quantitativas da economia brasileira. Foi a primeira vez em quase sete décadas que o PIB caiu por 11 trimestres consecutivos. Há uma boa probabilidade de que, neste primeiro trimestre de 2017, a economia pare de encolher. Para seguir na comparação do retrovisor, como se o carro da economia tivesse passado por um trecho de estrada terrível e de lá saísse bastante avariado. A equipe econômica do governo Michel Temer, porém, exorta o cidadão a olhar para a frente, confiante de que a produção já volta a ganhar velocidade. Os fundamentos para esse otimismo, porém, permanecem frágeis.

A cúpula da área política do governo federal continua vulnerável às investigações da Operação Lava Jato. E depende desses atores grande parte da negociação com o Congresso, para que avancem as reformas necessárias à volta do crescimento. Para que as contas públicas entrem numa trajetória aceitável, é essencial reformar a Previdência – uma empreitada política complexa, que enfrentará nos próximos dias  seu primeiro teste. Além disso, o governo Temer afirma que se empenhará também numa reforma trabalhista, a fim de facilitar a criação de empregos, e numa reforma tributária, com o objetivo de simplificar as regras para alguns impostos. O Executivo promete ainda novas medidas microeconômicas que facilitem os negócios em geral. E o Banco Central volta a avaliar o problema dos juros desproporcionalmente altos que os bancos no Brasil cobram de pessoas físicas e jurídicas. Mesmo os nossos níveis elevados de inflação, inadimplência e incerteza nas contas públicas, que empurram os juros para cima, não justificam as taxas atuais. Cada uma dessas iniciativas merece reconhecimento e representa um desafio sério. Não há, porém, garantia de que o governo conseguirá o que quer, em nenhuma dessas frentes.

 

ISTOÉ

A hora do juízo final

Detentor dos mais recônditos segredos capazes de abalar a República, o procurador-geral Rodrigo Janot carrega um semblante que, de tão sereno e tranquilo, contrasta com o da esmagadora maioria dos políticos. Na última quinta-feira 9, enquanto o meio político aguardava em estado de tensão e pânico a bombástica lista de pedidos de inquéritos com base nas 77 delações da Odebrecht, Janot almoçava sushi em um restaurante de Brasília, com o terno pendurado na cadeira. Tratava-se de uma pausa em meio ao ritmo frenético de trabalho. Desde o carnaval, Janot e sua equipe se debruçam incansavelmente sobre as petições que serão apresentadas ao STF possivelmente nesta segunda-feira 13 – uma data sugestiva – e revelarão indícios veementes de pagamentos de propina para mais de uma centena de  políticos, incluindo a cúpula do governo, petistas de altíssimo calibre, como os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, e lideranças de PMDB e PSDB.

O documento está em fase final de ajustes. Na expectativa de um volume colossal de depoimentos, o STF recomendou aos veículos de comunicação que entregassem, cada um, na última semana, dois HDs de 1 terabyte cada, para que sejam armazenados os pedidos de inquéritos e as delações. O gesto importante e de transparência é a prova inequívoca de que a corte está de prontidão à espera do que se convencionou chamar de começo do fim do mundo. Qual seja, o momento em que a Lava Jato alcança definitiva e incontestavelmente à classe política, sem distinção partidária. Por isso, Brasília sai do seu eixo habitual e estremece.

 

NITROGLICERINA PURA

As revelações feitas nas duas últimas semanas, durante os depoimentos de executivos da Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deram uma pequena amostra do tamanho do estrago que vem pela frente. Primeiro, foram os R$ 150 milhões – R$ 50 milhões só de propina – destinados por Marcelo Odebrecht à campanha de Dilma Rousseff em 2014, sendo 4/5 via caixa dois, incluindo repasses para a conta do seu marqueteiro na Suíça. Em seguida, as cifras chegaram a patamar astronômico depois que outro ex-funcionário da empresa, Hilberto Mascarenhas, estimou que o departamento de propina da Odebrecht gastou cerca de US$ 3,4 bilhões entre 2006 e 2014 só em pagamentos de propina. Fontes ouvidas por ISTOÉ também cravam que o depoimento de Marcelo Odebrecht será arrasador para o ex-presidente Lula, réu já em cinco processos. É nitroglicerina pura. Conforme antecipou a revista, o empresário detalhará pagamentos em dinheiro vivo ao petista.

Outro ingrediente desse caldeirão azedou de vez o clima político na capital. A Segunda Turma do STF, na terça-feira 7, recebeu denúncia movida por Janot contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro com base na doação oficial de R$ 500 mil feita pela empreiteira Queiroz Galvão. Houve divergência entre os ministros em relação à imputação de lavagem de dinheiro: Dias Toffoli e Gilmar Mendes opinaram no sentido de não rejeitar a imputação, mantendo só a corrupção. “Aqui, no caso concreto, não há a clandestinidade, porque houve depósito em conta do partido, contas que são sindicadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou Toffoli. Acabaram vencidos pelo relator Fachin e pelos ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.  O Congresso Nacional entrou em parafuso, porque o Supremo sinalizou para a possibilidade de criminalizar pagamentos feitos oficialmente com registro na Justiça Eleitoral. Ou seja, por dentro. Ato contínuo, políticos da maioria dos partidos desfiaram um rosário de críticas à decisão do Supremo. Claro, receosos da jurisprudência criada para acusações generalizadas contra todos. Para o advogado de Raupp, Daniel Gerber, o recebimento da denúncia abre a possibilidade de criminalizar as doações, mas uma condenação só poderia ocorrer caso se comprovasse uma contrapartida feita pelo político para beneficiar a empresa, o chamado ato de ofício. “A demonstração de legitimidade da doação passará pela prova de inexistência de promessa indevida como contrapartida ao recebimento de valores”, afirmou Gerber.

Mesmo quando a famigerada lista chegar ao STF o suspense não vai terminar de imediato. Janot já adiantou que pedirá a retirada do sigilo do material que acompanha as petições, mas o ministro do STF Edson Fachin, atual relator da Lava Jato, ainda pretende se debruçar sobre a documentação para avaliar se autoriza ou não a abertura dos inquéritos e a divulgação do teor explosivo das acusações. Não há prazo para Fachin despachar os pedidos de Janot, embora sua equipe já esteja de prontidão para resolver o assunto o mais rápido possível. A expectativa é que sejam abertos dezenas de inquéritos no Supremo e que outra parcela significativa das investigações seja enviada à primeira instância nos Estados, por não envolverem políticos com foro privilegiado. Lula e Dilma, por exemplo, não têm foro especial. Apenas os casos referentes à Petrobras ficarão em Curitiba, sob condução do juiz federal Sérgio Moro, enquanto as outras suspeitas de ilícitos devem ser distribuídas para procuradores e promotores de todo o País, de acordo com o local dos fatos criminosos.

O terror se alastra no Congresso Nacional à medida que os parlamentares acompanham atônitos o infortúnio de antigos colegas, hoje às voltas com rotinas espartanas no cárcere. Para estes, o juízo final já chegou. Um dos casos mais emblemáticos, o do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) já acumula tantas acusações que desponta como o símbolo nacional da corrupção. Ele já é réu em seis ações. A última revelação foi que recebeu propina até em euros, no próprio Palácio Guanabara, segundo depoimento prestado na terça-feira 7 por Alberto Quintaes, ex-executivo da Andrade Gutierrez. Como a moeda vale três vezes mais do que o real, era mais fácil para receber propina em euro, segundo o relato. “Eram poucas notas e um volume grande de reais”, afirmou o executivo. Já o ex-ministro petista José Dirceu, também ex-deputado, parece que mofará na cadeia: amargou sua segunda condenação na Lava Jato, desta vez a 11 anos de prisão por recebimento de propina de um contrato da empresa Apolo Tubulars com a Petrobras. Em maio do ano passado, ele já havia sido condenado pelo juiz Sérgio Moro a 23 anos de prisão, maior pena aplicada na Lava Jato. O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também está longe de voltar a ver a luz do dia fora do Complexo Médico Penal em Curitiba. Teve mais um habeas corpus negado. Em situação igualmente complicada encontra-se o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na última semana, ficou comprovado: ele é mesmo o “italiano” das planilhas da Odebrecht, acusado de movimentar R$ 128 milhões em propinas. Assim como João Santana foi identificado como “Feira” e Lula como o “Amigo”, devido sua relação com Emílio Odebrecht.

 

CAIXA UM E DOIS

As formas de pagamento aos políticos e a criminalização de doações serão debatidos à exaustão tão logo a caixa de Pandora (artefato da mitologia grega de onde saíam todos os males do mundo) da Odebrecht seja aberta, já que as delações vão abordar pagamentos registrados na Justiça Eleitoral e também os realizados via caixa dois. As implicações nos partidos políticos deverão ser generalizadas, lançando mais suspeitas sobre as principais figuras de partidos como PT, PSDB e PMDB. Além do primeiro escalão de Temer e dos ex-presidentes Lula e Dilma, a Odebrecht também deve envolver dirigentes tucanos. Nesse cenário, inclusive, começa a ser ventilado o nome do prefeito de São Paulo João Dória (PSDB) como possível presidenciável, por ser considerado um outsider da política, anti-estabilishment e não estar implicado nas pesadas acusações surgidas na Operação Lava Jato.78

 

Um dos alvos principais da Odebrecht, o governo Temer tenta se blindar. Direciona seu foco para as medidas econômicas, como o anúncio de um programa de concessões na infraestrutura. Ao participar de um jantar na última terça-feira 7, Temer disse que não estava se preocupando com a lista de Janot. “Se eu for me preocupar com isso, não faço mais nada. Não estou preocupado. Cada Poder cuida de uma coisa”, disse o presidente. Apesar de suas declarações, é grande a pressão sobre o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, depois que o advogado José Yunes, amigo próximo de Temer, veio a público confirmar que recebeu um pacote da Odebrecht em seu escritório a pedido de Padilha, que teria sido entregue pelo doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do esquema na Caixa. Logo depois da entrevista de Yunes, Padilha pediu licença para se submeter a uma cirurgia, mas ainda não retornou ao governo.

Em meio a esse cenário de terra arrasada, cabe ao Ministério Público e ao Judiciário dar celeridade às investigações para permitir que o País finalmente vire a página. Todos os crimes são crimes e os corruptos devem ser julgados e punidos à luz da lei e do estado democrático de direito, mas é necessário separar o joio do trigo, distinguindo os que foram agraciados com doações eleitorais daqueles que receberam propina e montaram um projeto estruturado de poder destinado a sangrar estatais durante os 13 anos de governo petista. Definitivamente, caixa dois, propina em benefício pessoal e um esquema na Petrobras arquitetado por um governo para se perpetuar no poder não constituem faces da mesma moeda. Quem quer igualar a todos deseja, na verdade, um salvo conduto para voltar ao poder em 2018 e repetir as práticas criminosas que colocaram em marcha. O criminalista Eugênio Pacelli, autor de livros sobre Direito Penal e Direito Processual Penal, adverte que não se pode fazer a “desmoralização antecipada de pessoas e instituições”. “O Ministério Público tem instrumentos legais para evitar isso. A punição de pessoas físicas não pode paralisar a pessoa jurídica”, afirmou.

A lista do barulho Apreensão em Brasília, O procurador Rodrigo Janot deve enviar ao STF a nova lista com os nomes de políticos que serão investigados nesta segunda-feira 13. Caberá ao ministro Edson Fachin suspender o sigilo dos inquéritos e das delações da Odebrecht

A lista do barulho Apreensão em Brasília, O procurador Rodrigo Janot deve enviar ao STF a nova lista com os nomes de políticos que serão investigados nesta segunda-feira 13. Caberá ao ministro Edson Fachin suspender o sigilo dos inquéritos e das delações da Odebrecht.

 

Depoimento de Marcelo Odebrecht será devastador para o ex-presidente Lula. Delações também atingirão expoentes do PMDB

Para isso, tem sido costurados acordos de leniência que salvarão as empresas de sofrerem punições pesadas a ponto de serem obrigadas a fechar as portas. As pessoas jurídicas também terão que pagar multas e colaborar com as investigações, mas ficam poupadas da proibição de contratar com o poder público e outras mais danosas. Esses acordos têm sido negociados com o Ministério Público Federal e com o governo federal, sob condução do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. No caso dos acertos com o governo, cabe ainda à atual gestão destravar as negociações com as empresas, que esbarram em fragilidades da legislação, e finalmente dar prosseguimento às assinaturas. Essas negociações se arrastam há mais de um ano, sem conclusão. Somente o MPF tem conseguido assinar os acordos com as empresas, mas a medida não é suficiente para livrá-las de punições administrativas do governo federal.

A agenda do País não pode se resumir às páginas policiais e precisa se dedicar também às reformas e discussões relevantes para colocar a economia de volta aos trilhos. Somado a isso, cabe ao meio político permitir o surgimento de lideranças que não estejam contaminadas pelas suspeitas de corrupção, para que o País seja passado a limpo e possa ter alternativas viáveis de poder para 2018. O juízo final representa a falência de um sistema político baseado no pires na mão e que precisa ser profundamente rediscutido e reformado, para afastar de uma vez por todas marca da corrupção da sociedade brasileira. Que venham as delações.

 

 

Posted On Domingo, 12 Março 2017 19:51 Escrito por O Paralelo 13

CURSO DE DIREITO DA UNITINS É DESTAQUE NACIONAL, MARCELO MIRANDA DESTACA IMPORTÂNCIA DA MALHA VIÁRIA DO TOCANTINS, E A LISTA PARCIAL DE NOMES ENVOLVIDOS NAS DELAÇÕES DA ODEBRECHT, DIVULGADA POR RODRIGO JANOT, SÃO OS DESTAQUES DO NOTICIÁRIO LOCAL E NACIONAL NESTE FIM DE SEMANA

 

Curso de Direito da Unitins atinge nível de excelência em avaliação do Ministério da Educação

O curso de Direito, do Campus Palmas, da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) prova, mais uma vez, que é sinônimo de excelência no ensino. O curso obteve conceito 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O conceito vai de 1 a 5. O resultado foi divulgado nessa quarta-feira, 8, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC).

O Conceito Enade (CE) é um indicador de qualidade calculado a partir dos desempenhos dos estudantes concluintes dos cursos de graduação no exame. O indicador é resultante da média ponderada da nota padronizada dos concluintes na prova de Formação Geral (10 questões, sendo oito objetivas e duas discursivas, comum para todas as áreas avaliadas) e na de Conhecimento Específico (30 questões, sendo 27 objetivas e três discursivas).

Para a reitora da Unitins, Elizângela Glória Cardoso, o conceito é reflexo da qualidade do ensino oferecido pela Universidade. “Nossos professores não mediram esforços para que fosse alcançado esse patamar de melhoria na qualidade dos cursos da universidade e temos a certeza que vamos melhorar ainda mais, estamos trabalhando para isso”, afirmou.

Os acadêmicos estão satisfeitos e cabe a eles dar continuidade a esse bom desempenho. "Esta nota é resultado do esforço de estudantes e professores da Unitins, embora tenhamos enfrentado problemas financeiros e de estrutura, temos conseguido bom desempenho", disse Albano Amorim de Oliveira, estudante do 7º período do curso de Direito Unitins, Câmpus Palmas.

O curso de Direito da Unitins foi apontado, em 2015, como um dos 50 melhores das Instituições de Ensino Superior (IES) do país. No Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o índice de aprovação tem ficado em torno de 60%, sendo o que mais aprova no Tocantins.

 

Marcelo Miranda destaca importância da interligação rodoviária para desenvolvimento do Tocantins

Na região norte do Estado, onde cumpriu agenda de trabalho, o governador Marcelo Miranda inaugurou neste sábado, 11, a restauração dos trechos da rodovia TO-201 que interligam as cidades de Augustinópolis, Buriti do Tocantins e Esperantina, no Bico do Papagaio, em um total de 77,87 quilômetros, além da duplicação do trecho de 11 km entre Buriti do Tocantins e São Sebastião. Também vistoriou trechos em execução que serão inaugurados ainda neste semestre.

Para o governador, os investimentos que estão sendo realizados em todo o Estado impactam diretamente a economia da região. “A integração do Bico do Papagaio às demais regiões do Estado é um dos maiores projetos do governo. Entendemos que a capacidade econômica e produtiva se torna mais atrativa quando temos uma infraestrutura capaz de absorver os investimentos que chegam ao Estado”. Ele destacou que a região do Bico do Papagaio está sendo beneficiada com a recuperação de quase 400 quilômetros de malha rodoviária, o que representa mais emprego e favorece o setor produtivo do agronegócio, bastante representativo na região.

 

Denúncias à Lava Jato podem afetar os ministros do governo Temer

Ao ser questionado sobre os impactos da segunda lista do procurador geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht na Lava Jato, Michel Temer não escondeu a tensão por uma possível abertura de inquérito. Porém, segundo o chefe do executivo, eventuais denúncias não afastarão automaticamente os membros de seu governo.

 “Pode acontecer que haja tal pressão que o ministro diga: olha, eu não quero continuar. Isso pode acontecer, mas eu tenho que esperar os acontecimentos”, disse o presidente.

O presidente fez questão de destacar a regra de afastar provisoriamente o ministro se ele for alvo de alguma denúncia formal no STF. Ainda segundo o presidente, caso o político se torne réu na Corte, ele será destituído do cargo.

Um dos que pode ser impactado diretamente pelos delatores da Odebrecht é o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O responsável pela pasta foi citado como um dos responsáveis pelo recebimento de recursos oriundos do “departamento de propinas” da empreiteira.

Em fevereiro, o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor especial do presidente Michel Temer, afirmou que recebeu um pacote em seu escritório, a pedido de Padilha, das mãos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro. O operador financeiro é ligado ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ambos estão presos no âmbito da Lava Jato.

A acusação reforça o depoimento à Lava Jato do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que afirmou que o escritório de Yunes era utilizado para repasse de dinheiro ao PMDB via Eliseu Padilha.

Os pagamentos à sigla haviam sido acertados em uma reunião da qual participaram Eliseu Padilha, Michel Temer e Marcelo Odebrecht. O chefe da Casa Civil seria o responsável por receber e alocar cerca de R$ 4 milhões.

 

Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos

Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 24 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ”. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.

 

Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados ontem (22.mar) pela Polícia Federal, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.

[No início da tarde desta 4ª feira (23.mar), o juiz Sérgio Moro determinou que esse material fosse colocado sob sigilo. Os repórteres tiveram acesso às informações quando os dados estavam públicos].

As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.

Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo. São mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.

Os documentos trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos citados.

Algumas planilhas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.

Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.

Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).

Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.

 

COPA E LEBLON

A papelada que serve de base para este post foi apreendida por 4 equipes da PF em 2 endereços ligados a Benedicto Barbosa Jr. no Rio de Janeiro nos bairros do Leblon e de Copacabana.

Além das tabelas, há dezenas de bilhetes manuscritos, comprovantes bancários e textos impressos. Alguns dos bilhetes fazem menção a obras públicas, como a Linha 3 do Metrô do Rio.

Um dos textos refere-se, de forma cifrada, às regras internas de funcionamento do cartel de empreiteiras da Lava Jato. O grupo é chamado de “Sport Club Unidos Venceremos”.

O juiz federal Sérgio Moro liberou ontem (22.mar.2016) o acesso ao material apreendido com outros alvos da Acarajé. São públicos os documentos apreendidos com Mônica Moura, mulher do publicitário

João Santana, e com o doleiro Zwi Skornicki, entre outros.

 

Antônio Carlos Magalhães Neto DEM   BA      Prefeito de Salvador

Carlo Caiado, o Caiadinho           DEM   RJ       Vereador do Rio de Janeiro (RJ)

César Maia   DEM   RJ       Vereador do Rio de Janeiro

Demóstenes Torres            DEM   GO      Ex-senador

Jefferson Morais     DEM   AL       Ex-candidato a deputado estadual

João Alves    DEM   SE      Prefeito de Aracaju (SE)

José Agripino           DEM   RN      Senador e presidente nacional do DEM

José Carlos Aleluia            DEM   BA      Deputado federal

Leonardo Prates      DEM   BA      Vereador em Salvador (BA)

Mandetta       DEM   MS      Deputado federal

Mendonça Filho      DEM   PE      Ministro da Educação e deputado federal licenciado

Milton Leite   DEM   SP      Vereador em São Paulo (SP)

Paulo Souto DEM   BA      Ex-governador da Bahia, secretário da Fazenda de Salvador (BA)

Rodney Miranda     DEM   ES      Prefeito de Vila Velha (ES)

Rodrigo Maia           DEM   RJ       Deputado federal

Tião Bocalon            DEM   AC      Ex-prefeito de Acrelândia (AC) e ex-candidato ao governo do Acre pelo PSDB

Aldo Rebelo PCdoB           SP      Ex-ministro da Defesa

Atila Jacomussi       PCdoB           SP      Deputado estadual

Daniel Almeida        PCdoB           BA      Deputado federal

Isaac Carvalho        PCdoB           BA      Prefeito de Juazeiro (BA)

Jussara Cony          PCdoB           RS      Vereadora em Porto Alegre (RS)

Manuela D’Ávila, ou “Avião”        PCdoB           RS      Deputada estadual

Marcelo Malta          PCdoB           AL       Ex-vereador em Maceió (AL)

Marcio Marques dos Santos         PCdoB           RJ       Ex-candidato a deputado estadual (RJ)

Vanessa Graziotin  PCdoB           AM      Senadora

Cid Gomes    PDT    CE      Ex-governador do Ceará

Gilmar Sossella       PDT    RS      Deputado estadual

Gustavo Fruet          PDT    PR      Prefeito de Curitiba

João Bosco Vaz      PDT    RS      Vereador em Porto Alegre (RS)

José Fortunati          PDT    RS      Prefeito de Porto Alegre (RS)

Marcelo Essvein      PDT    RS      Ex-vereador em Triunfo (RS)

Mauro Zacher          PDT    RS      Secretário de Obras em Porto Alegre (RS), onde é vereador licenciado

Patrícia Sampaio     PDT    AL       Suplente de deputada estadual, cargo que exerceu por quatro meses

Paulo Azeredo         PDT    RS      Deputado estadual

Pedro Serafim Jr.    PDT    SP      Ex-prefeito de Campinas (SP)

Ronaldo Lessa        PDT    AL       Deputado federal

André Puccinelli     PMDB            MS      Ex-governador

Antônio Ceron         PMDB            SC      Secretário da Casa Civil do governo de Santa Catarina

Cristiano Matheus  PMDB            AL       Prefeito de Marechal Deodoro (AL)

Edson Moura           PMDB            SP      Ex-prefeito de Paulínia (SP)

Eduardo Cunha      PMDB            RJ       Deputado federal, atual presidente da Câmara dos Deputados

Eduardo Paes, o “Nervosinho”    PMDB            RJ       Prefeito do Rio de Janeiro (RJ)

Fabio Branco           PMDB            RS      Secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

Francisco Manoel de Carvalho    PMDB            RJ       Ex-candidato a deputado estadual (RJ)

Gabriel Chalita        PMDB            SP      Secretário municipal de Educação de São Paulo

Henrique Eduardo Alves   PMDB            RJ       Ex-ministro do Turismo

Jader Barbalho        PMDB            PA      Senador

Jarbas Vasconcelos, ou “Viagra” PMDB            PE      Deputado federal

Jarbas Vasconcelos Filho PMDB            PE      Candidato a vereador em Recife (PE), filho do deputado federal homônimo

Jorge Felippe           PMDB            RJ       Vereador no Rio de Janeiro (RJ), onde preside a Câmara Municipal

Jorge Picciani, ou “Grego”            PMDB            RJ       Deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do RJ

José Priante PMDB            PA      Deputado federal

José Sarney, o “Escritor”   PMDB            AP      Ex-senador e ex-presidente da República

Leur Lomanto Jr.     PMDB            BA      Deputado estadual

Luis Fernando Pezão        PMDB            RJ       Governador do Rio de Janeiro

Luiz Antônio Guaraná       PMDB            RJ       Conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro

Marcia Marques       PMDB            MS      Ex-candidata a prefeita em Antônio João (MS)

Márcio Biolchi          PMDB            RS      Chefe da Casa Civil do governo gaúcho e deputado federal licenciado

Marco Alba   PMDB            RS      Prefeito de Gravataí (RS)

Mário Kértesz           PMDB            BA      Ex-prefeito de Salvador (BA)

Mauro Poeta PMDB            RS      Prefeito de Triunfo (RS)

Moreira Franco , o “Gato Angorá”            PMDB            RJ       Secretário do Programa de Parcerias de Investimentos e ex-governador do RJ

Nelson Bornier        PMDB            RJ       Prefeito de Nova Iguaçu (RJ)

Nilson Bonome       PMDB            SP      Secretário de Governo de São Caetano do Sul (SP)

Orlando Tolentino   PMDB            PE      Secretário de Governo de Petrolina (PE)

Osmar Terra  PMDB            RS      Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário e deputado federal licenciado

Pablo Mendes Ribeiro       PMDB            RS      Ex-candidato a vereador em Porto Alegre (RS)

Paulo Cesar Melo de Sá   PMDB            RJ       Deputado estadual

Pedro Augusto        PMDB            RJ       Deputado estadual

Pedro Godinho        PMDB            BA      Ex-vereador em Salvador (BA)

Renan Calheiros, o “Atleta”          PMDB            AL       Senador, atual presidente do Senado

Romero Jucá           PMDB            RR      Senador

Roseana Sarney     PMDB            MA      Ex-governadora do Maranhão e ex-senadora

Sergio Aquino         PMDB            SP      Ex-candidato à prefeitura de Santos

Sérgio Cabral, o “Proximus”         PMDB            RJ       Ex-governador do Rio de Janeiro

Silas Brasileiro        PMDB            MG      Deputado federal

Vanessa Damo        PMDB            SP      Deputada estadual

Chiquinho de Zaira            PMN   SP      candato a deputado federal por Santos (SP)

Afonso Hamm          PP      RS      Deputado federal

Aguinaldo Ribeiro   PP      PB      Deputado federal

Ana Amélia Lemos PP      RS      Senadora

Arnaldo Jardim        PP      SP      Secretário de Agricultura do estado de SP e deputado federal licenciado

Ciro Nogueira          PP      PI        Senador

Francisco Dornelles           PP      RJ       Vice-governador do Rio de Janeiro

Frederico Antunes  PP      RS      Deputado estadual

Giovanni Ferreira Derrico  PP      BA      Ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Camaçari (BA)

Jeferson Andrade   PP      BA      Prefeito de Madre de Deus (BA)

João Carlos Nedel  PP      RS      Vereador em Porto Alegre (RS)

João Fischer, ou Fixinha  PP      RS      Deputado estadual

José Camilo Zito     PP      RJ       Ex-prefeito de Duque de Caxias (RJ)

José Otavio Germano        PP      RS      Deputado federal

Julio Lopes   PP      RJ       Deputado federal

Kevin Krieger           PP      RS      Vereador em Porto Alegre (RS)

Leonardo Hoff         PP      RS      Ex-vereador de Novo Hamburgo (RS)

Luiz Fernando Faria          PP      MG      Deputado federal

Mano Changes       PP      RS      Deputado estadual

Marquinho Fiorella PP      SP      Vereador de Paulínia (SP)

Otomar Vivian          PP      RS      Prefeito de Caçapava do Sul (RS)

Renato Molling        PP      RS      Deputado federal

Ricardo Barros         PP      PR      Ministro da Saúde e deputado federal licenciado

Toni Proença           PPL    RS      Vereador em Porto Alegre (RS)

Arthur Oliveira Maia           PPS    BA      Deputado federal

Luciano Resende   PPS    ES      Prefeito de Vitória (ES)

Raul Jungmann, ou “Bruto”         PPS    PE      Ministro da Defesa e deputado federal licenciado

Roberto Freire          PPS    SP      Ministro da Cultura e deputado federal licenciado

Soninha Francine  PPS    SP      Ex-vereadora em São Paulo (SP)

Anthony Garotinho PR      RJ       Secretário de Governo na Prefeitura de Campos dos Goytacases (RJ)

Clarissa Garotinho  PR      RJ       Deputada federal

Rosinha Garotinho PR      RJ       Prefeita de Campos dos Goytacases (RJ)

Tonha Magalhães   PR      BA      Ex-deputada federal e ex-prefeita de Candeias (BA)

Beto Mansur PRB   SP      Deputado federal

Celso Russomano  PRB   SP      Deputado federal

Joao Pacifico           PRB   RJ       Ex-vereador de Sumidouro (RJ)

Adalberto Souza Galvão   PSB    BA      Deputado federal

Aidan Ravin PSB    SP      Ex-prefeito de Santo André (SP)

Beto Albuquerque  PSB    RS      Ex-deputado federal

Eduardo Campos    PSB    PE      Ex-governador de Pernambuco e ex-ministro da Ciência e Tecnologia (falecido)

Ettore Labanca        PSB    PE      Presidente da Agência de Regulação de Pernambuco

Fernando Bezerra Coelho, o “Charada”            PSB    PE      Senador

Geraldo Júlio           PSB    PE      Prefeito de Recife (PE)

Heitor Schuch         PSB    RS      Deputado federal

Heráclito Fortes       PSB    PI        Deputado federal

Jonas Donizette      PSB    SP      Prefeito de Campinas (SP)

José Pavan Júnior  PSB    SP      Prefeito de Paulínia (SP)

Luciano Ducci         PSB    PR      Deputado federal

Márcio Lacerda        PSB    MG      Prefeito de Belo Horizonte

Marquinho da Bola PSB    SP      Vereador de Campinas (SP)

Renato Casagrande           PSB    ES      Ex-governador do Espírito Santo e ex-senador

Severino Branquinho        PSB    PE      Prefeito de Bezerris (PE)

Wilson Martins         PSB    PI        Ex-governador do Piauí

Abelardo Leopoldino          PSC   AL       Vereador em Marechal Deodoro (AL), onde é o presidente da Câmara Municipal

Alcebíades Sabino PSC   RJ       Prefeito de Rio das Ostras (RJ)

Leonice da Paz       PSC   SP      Ex-vereadora em Campinas (SP)

Alexandre Silveira  PSD   MG      1º Suplente do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)

André Corrêa           PSD   RJ       Deputado estadual

Cesar Souza Junior           PSD   SC      Prefeito de Florianópolis

Coronel Teatini        PSD   MG      Ex-candidato a vereador em Ipatinga (MG)

Dárcy Vera    PSD   SP      Prefeita de Ribeirão Preto (SP)

Eduardo Alencar     PSD   BA      Prefeito de Simões Filho (BA)

Edvaldo Brito           PSD   BA      Vereador em Salvador (BA)

Raimundo Colombo           PSD   SC      Governador de Santa Catarina

Ratinho Junior        PSD   PR      Deputado estadual

Roberto Santiago    PSD   SP      Ex-deputado federal

Sergio Zveiter          PSD   RJ       Deputado federal

“Vereadores PSDB-SP”     PSDB SP      Não identificados

Ademir Lucas, ou “Demir” PSDB MG      Ex-prefeito de Contagem (MG) e ex-deputado federal

Aécio Neves PSDB MG      Senador

Alexandre José Berardinelli Arraes        PSDB RJ       Ex-candidato a vereador no Rio de Janeiro (RJ)

Antero Paes de Barros Neto         PSDB MT      Ex-senador

Arthur Virgílio           PSDB AM      Prefeito de Manaus (AM)

Arthur Virgílio Bisneto        PSDB AM      Deputado federal

Betinho Gomes       PSDB PE      Deputado federal

Beto Richa    PSDB PR      Governador do Paraná

Bruno Araújo           PSDB PE      Ministro das Cidades e deputado federal licenciado

Cássio Cunha Lima           PSDB PB      Senador

Cícero Lucena         PSDB PB      Ex-senador

Cristina Carrara       PSDB SP      Prefeita de Sumaré (SP)

Daniel Coelho, o “Comuna”         PSDB PE      Deputado federal

Dinha PSDB GO      Ex-prefeito de Planaltina de Goiás (GO)

Duarte Nogueira     PSDB SP      Secretário de Transportes do Estado de SP e deputado federal licenciado

Dudu Ronalsa         PSDB AL       Vereador em Maceió (AL)

Elias Gomes PSDB PE      Prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE)

Firmino Filho           PSDB PI        Prefeito de Teresina

Geraldo Alckimin     PSDB SP      Governador

Gláucia Brandão, ou “candidato Neves/MG”    PSDB MG      Ex-candidata a prefeita de Ribeirão das Neves (MG)

Guilherme Maluf     PSDB MT      Deputado estadual

Jaison Cardoso       PSDB SC      Prefeito de Imbituba (SC)

João Almeida           PSDB BA      Ex-deputado federal

Jorge Vi         PSDB AL       Ex-candidato a deputado federal

José Aníbal  PSDB SP      Suplente do senador José Serra (PSDB-SP) e ex-deputado federal

José Serra    PSDB SP      Ministro das Relações Exteriores e senador licenciado

Jutahy Magalhães Jr.         PSDB BA      Deputado federal

Luis Paulo Correa da Rocha        PSDB RJ       Deputado estadual

Luiz Carlos Hauly   PSDB PR      Deputado federal

Luiz Paulo Veloso Lucas  PSDB ES      Ex-deputado federal e ex-prefeito de Vitória (ES)

Marconi Perillo        PSDB GO      Governador de Goiás

Mendes Thame       PSDB SP      Deputado federal

Nelson Marquezan Jr.       PSDB RS      Deputado federal

Otávio Leite  PSDB RJ       Deputado federal

Pablito           PSDB MG      Vereador em Belo Horizonte (MG)

Paulo Abi-Ackel      PSDB MG      Deputado federal

Paulo Barbosa         PSDB SP      Prefeito de Santos (SP)

Paulo Câmara         PSDB BA      Vereador em Salvador (BA), onde preside a Câmara Municipal

Reinaldo Azambuja            PSDB MS      Governador de Mato Grosso do Sul

Rita Camata PSDB ES      Ex-deputada federal

Roberto Carlos de Souza  PSDB SC      Prefeito de Navegantes (SC)

Rogério Marinho     PSDB RN      Deputado federal

Romero Rodrigues PSDB PB      Prefeito de Campina Grande (PB)

Rui Palmeira            PSDB AL       Prefeito de Maceió (AL)

Tarsila Crusius        PSDB RS      Candidata a vereadora em Porto Alegre, filha da ex-governadora Yeda Crusius (PSDB-RS)

Theotônio Vilella     PSDB AL       Ex-governador de Alagoas

Wambert Di Lorenzo          PSDB RS      Candidato a prefeito em Porto Alegre (RS)

Marcelo Nilo PSL    BA      Deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa da Bahia

Milton Temer            Psol    RJ       Ex-deputado federal

Adão Villaverde       PT       RS      Deputado estadual

Adeli Sell      PT       RS      Vereador em Porto Alegre (RS)

Ademar Delgado     PT       BA      Prefeito de Camaçari

Agnelo Queiroz       PT       DF      Ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte

Alicia Neves PT       RJ       Ex-candidata a vereadora em Armazão dos Búzios (RJ)

Aloizio Mercadante PT       SP      Ex-ministro da Educação

Antonio Donato       PT       SP      Vereador em São Paulo (SP)

Carlito Merss            PT       SC      Ex-deputado federal e ex-prefeito de Joinville

Carlos Comassetto PT       RS      Vereador em Porto Alegre (RS)

Carlos Grana           PT       SP      Prefeito de Santo André

Carlos Martins         PT       BA      Ex-candidato a prefeito de Candeias (BA)

Carlos Todeschini   PT       RS      Secretário municipal do Meio Ambiente de Canoas (RS) e ex-vereador em Porto Alegre (RS)

Carlos Zarattini        PT       SP      Deputado federal

Carmen Gandarela PT       BA      Ex-prefeita de Madre de Deus (BA)

Custódio Campos   PT       SP      Vereador de Paulínia (SP)

“Diversos vereadores”        PT                   Não identificados

Donisete Braga       PT       SP      Prefeito de Mauá (SP)

Edinho Silva            PT       SP      Ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República

Elizabeth Siraque   PT       SP      Vereadora em Santo André (SP)

Fátima Cleide          PT       RO      Ex-senadora

Fernando Haddad  PT       SP      Prefeito de São Paulo (SP)

Fernando Marroni   PT       RS      Suplente de deputado federal e ex-prefeito de Pelotas

Fernando Pimentel PT       MG      Governador de Minas Gerais

Francisco Chagas  PT       SP      Ex-vereador de São Paulo (SP) e ex-candidato a deputado federal

Francisco Daniel Celeguim          PT       SP      Prefeito de Franco da Rocha (SP)

Geraldo Simões       PT       BA      Ex-deputado federal

Gilmar Rinaldi          PT       RS      Prefeito de Esteio (RS)

Gleise Hoffmann     PT       PR      Senadora

Heitor Luiz Lermen PT       RS      Ex-candidato a prefeito em Montenegro (RS)

Helen Cabral           PT       RS      Ex-candidata a prefeita de Santa Maria (RS)

Humberto Costa, ou “Drácula”     PT       PE      Senador

Jacques Pena         PT       DF      Ex-presidente do Banco de Brasília (BRB)

Jairo Jorge    PT       RS      Prefeito de Canoas (RS)

Jaques Wagner       PT       BA      Ex-ministro do Gabinete Pessoal da Presidência da República

João Paulo Cunha PT       SP      Ex-deputado federal

João Paulo Rillo      PT       SP      Deputado estadual

Jorge Bittar   PT       RJ       Ex-deputado federal

Jorge Samek            PT       PR      Diretor-geral da Itaipu Binacional

Josimar Campos de Souza , ou Mazinho          PT       RJ       Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Duque de Caxias (RJ)

Jussara Márcia        PT       BA      Prefeita de Dias D’Ávila (BA)

Lessa PT       BA      Vereador em Salvador (BA)

Lindbergh Farias, o “Lindinho”    PT       RJ       Senador

Luis Tavares PT       BA      Ex-candidato a vereador em Camaçari (BA)

Luiz Marinho            PT       SP      Prefeito de São Bernardo do Campo (SP)

Luiz Sergio   PT       RJ       Deputado federal

Marcelo Sereno       PT       RJ       Ex-candidato a deputado federal

Marcia Lopes           PT       PR      Ex-candidata a prefeita de Londrina, irmã do ex-ministro Gilberto Carvalho

Marcia Rosa PT       SP      prefeita de Cubatão

Márcio Pochmann  PT       SP      Ex-candidato a prefeito de Campinas (SP)

Marco Maia   PT       RS      Deputado federal

Marcos Cláudio Lula          PT       SP      Vereador em São Bernardo do Campo (SP)

Marcos Daneluz      PT       RS      Ex-deputado estadual

Maria do Carmo Lara          PT       MG      Ex-deputada federal e ex-prefeita de Betim (MG)

Maria do Rosário     PT       RS      Deputada federal

Nelson Pelegrino, o “Pelé”           PT       BA      Secretário de Turismo da Bahia, deputado federal licenciado

Patrus Ananias       PT       MG      Deputado federal e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário

Paulo Bernardo       PT       PR      Ex-deputado federal e ex-ministro do Planejamento e das Comunicações

Paulo Garcia, ou “Pastor”  PT       GO      Prefeito de Goiânia (GO)

Paulo Teixeira         PT       SP      Deputado federal

Pedro Eugênio Pinheiro   PT       PE      Ex-deputado federal (falecido)

PH Lage        PT                   Não identificado

Pinheiro do Sindicato        PT       BA      Ex-candidato a vereador em Salvador (BA)

Ricardo Barbosa     PT       AL       Ex-vereador em Maceió (AL)

Ronaldo Zulke         PT       RS      Deputado federal

Sebastião Almeida  PT       SP      Prefeito de Guarulhos (SP)

Tarcísio Zimmermann        PT       RS      Deputado estadual

Tarso Genro PT       RS      Ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça

Thomaz Beltrão       PT       AL       Ex-candidato a vereador em Maceió (AL)

Tito     PT       SP      Deputado estadual

Vanderlei Siraque   PT       SP      Ex-deputado federal

Vander Loubet         PT       MS      Deputado federal

Vânia Galvão           PT       BA      Vereadora em Salvador (BA)

Waldir Pires  PT       BA      Vereador em Salvador (BA)

Wellington Dias       PT       PI        Governador do Piauí

Zé Geraldo    PT       PA      Deputado federal

Oswaldo Barba        PT       SP      Ex-prefeito de São Carlos (SP)

Armando Monteiro  PTB    PE      Senador e ex-ministro de Desenvolvimento

Neilton Costa           PTB    AL       Vereador em Marechal Deodoro (AL)

Sergio Zambiasi      PTB    RS      Ex-senador

Ciro Tiziani Moura  PTC    SP      Ex-candidato a governador e a prefeito de São Paulo (SP)

Rosinha da Adefal  PTdoB           AL       Secretária de Defesa da Mulher do governo de Alagoas, ex-deputada federal

Alberto Castro          PTN    BA      Deputado estadual

Luiz Carlos Ramos PTN    RJ       Deputado federal

Mauricio Bacellar    PTN    BA      Ex-candidato a prefeito de Camaçari (BA)

Aluízio dos Santos Júnior PV      RJ       Prefeito de Macaé (RJ)

Aspásia Camargo   PV      RJ       Deputada estadual

Dr. Paulinho PV      SP      Ex-candidato a prefeito em Mogi Guaçu (SP)

Eduardo Canuto     PV      AL       Vereador em Maceió (AL)

Humberto Carballal            PV      BA      Vereador em Salvador (BA)

Jovino Cândido       PV      SP      Ex-prefeito de Guarulhos (SP)

Paulo Magalhaes Jr.          PV      BA      Vereador em Salvador (BA)

Rodrigo Neves         PV      RJ       Prefeito de Niterói (RJ)

Sílvio Camelo          PV      AL       Vereador em Maceió (AL)

Randolfe Rodrigues           Rede  AP      Senador

Geraldo Junior         SD      BA      Vereador de Salvador (BA)

Paulinho da Força  SD      SP      Deputado federal e presidente nacional do Solidariedade e da Força Sindical

Alfredo Sirkis           sem partido   RJ       Ex-deputado federal

Vado da Farmácia   sem partido   PE      Prefeito de Cabo do Santo Agostinho (PE)

Cleiber Santana                  AL       Não identificado

Cacau Gomes                     AL       Não identificado

“Candidato Valadares”                  MG      Não identificado

“Candidato Porto Velho”               RO      Não identificado

“Candidato Palmas”                       TO       Não identificado

Julio Damesa                                  Não identificado

Vale ressaltar que a lista traz apenas os nomes das pessoas com envolvimento comprovado, deixando de fora outra centena de nomes que continuam como “investigados”, ou que podem representar “elos” com as delações das demais empreiteiras, como OAS, Camargo Corrêa e Delta.

Como a imprensa nacional denomina, os “peixes pequenos” de todos os estados do Brasil podem botar as barbas de molho, que a verdade virá à tona em breve.

 

 

Posted On Domingo, 12 Março 2017 19:41 Escrito por O Paralelo 13

Na região norte do Estado, onde cumpriu agenda de trabalho, o governador Marcelo Miranda inaugurou neste sábado, 11, a restauração dos trechos da rodovia TO-201 que interligam as cidades de Augustinópolis, Buriti do Tocantins e Esperantina, no Bico do Papagaio, em um total de 77,87 quilômetros, além da duplicação do trecho de 11 km entre Buriti do Tocantins e São Sebastião. Também vistoriou trechos em execução que serão inaugurados ainda neste semestre.

 

Por Jarbas Coutinho Para o governador, os investimentos que estão sendo realizados em todo o Estado impactam diretamente a economia da região. “A integração do Bico do Papagaio às demais regiões do Estado é um dos maiores projetos do governo. Entendemos que a capacidade econômica e produtiva se torna mais atrativa quando temos uma infraestrutura capaz de absorver os investimentos que chegam ao Estado”. Ele destacou que a região do Bico do Papagaio está sendo beneficiada com a recuperação de quase 400 quilômetros de malha rodoviária, o que representa mais emprego e favorece o setor produtivo do agronegócio, bastante representativo na região. O deputado estadual Amélio Cayres ressaltou que há anos a infraestrutura rodoviária do Bico do Papagaio estava em situação precária. “Há cerca de sete anos que as rodovias da nossa região estavam intransitáveis, mas com essas obras o cenário mudou completamente. Restaurou a dignidade da nossa gente e certamente impulsionam a economia local”, ressaltou. O produtor rural João Martins Borges disse que essa restauração foi vital para o setor. “Ficou ótimo, isso é o que precisamos para produzir e impulsionar a economia dos nossos municípios”. Presente ao evento, o deputado federal César Halum destacou que o Tocantins dá uma demonstração para o Brasil com o investimento na infraestrutura rodoviária. “A recuperação das rodovias vai dar condições de desenvolvimento ao Estado e à região do Bico”. O deputado federal Lázaro Botelho compartilhou da mesma opinião e lembrou “que o Tocantins, apesar do momento de crise do País, paga o funcionalismo em dia e inaugura obras importantes para o desenvolvimento do Estado”. Rodovia O primeiro trecho da rodovia TO-201 inaugurado liga Augustinópolis a Buriti do Tocantins e conta com 40,13 km. Já o trecho que liga Buriti do Tocantins a Esperantina  tem 37,74 km. A rodovia TO-201 é uma das mais importantes da região e é bastante usada pelos motoristas que saem, via TO-126 em Sítio Novo, rumo a Imperatriz (MA), polo socioeconômico que abastece toda a região do Bico, além de permitir a ligação a diversas localidades da região. As obras fazem parte do Contrato nº 10/2016, que prevê a reconstrução do pavimento e da sinalização de 18 rodovias da região, o que compreende 378,43 km. Acompanharam o governador nas inaugurações deputados federais e estaduais, prefeitos e líderes políticos da região, secretários de Estado e outros auxiliares do governo.

Posted On Domingo, 12 Março 2017 03:21 Escrito por O Paralelo 13

De acordo com informações veiculadas pela Agência Brasil, já há uma certeza acerca da nova lista de inquéritos contra parlamentares, governadores, ministros e políticos em geral que o Ministério Público Federal fechou e se prepara para divulgar pondo Brasília e o Brasil numa ansiosa contagem regressiva pré-hecatombe: a razoabilidade naufragou em terra firme e hoje orbita a lua. Será necessário identificar uma biografia heroica e investi-la de poder para resgatar a razão antes da rendição final do país a heterodoxias ruins e esquisitas.

 

Da Redação

 

Faz-se necessário certo desprendimento a fim de reconhecer flertes e omissões que trouxeram a nação a essa encruzilhada paradigmática capaz de pôr em dúvida as virtudes da democracia e de ameaçar costumes republicanos.

Recalque e preconceito sempre estiveram presentes na forma como o velho status que nacional tentava aprender a conviver com o poder emergente daqueles que venceram legitimamente as eleições presidenciais de 2002 e começaram a criar uma nova agenda de prioridades focada no resgate de desigualdades bissextas.

Em 2005 a velhacaria do status que tentou ir à forra contra aqueles que consideravam emergentes e alimentaram a fogueira do Mensalão. Mataram soldados, destruíram brigadas e obrigaram o comandando a recuos – mas não derrotaram o marechal, afinal havia exército popular nas ruas e o poder se renovou em 2006.

A bem sucedida receita que nos tirou da rota da crise financeira mundial de 2008, permitindo que o Brasil se unisse à China no bloco dos escassos países que ficaram de pé quando o mundo desmoronou junto com o escândalo das hipotecas e a explosão da bolha imobiliária norte-americana, conduziu-nos ao fausto nacional. Ali foram emitidos falsos sinais de capitulação do carcomido udenismo tupiniquim.

Em 2010 uma neófita na política foi eleita presidente. Radicalizou a arrogância e desbastou parte do arrivismo social da companheirada, entretanto cercou-se de áulicos incapazes de apontar-lhe erros e descaminhos. Surfou nas marolas que a bonança de 2009 e 2010 ainda produziam até o primeiro semestre de 2012, mas depois disso as más ideias foram catalisadas por uma forma tóxica de operação política com o baixo clero do Congresso Nacional.

Agora, todos parecem contaminados e circulam pela Praça dos Três Poderes, pelo Congresso, pelos ministérios e pelos lobbies dos hotéis brasilienses como zumbis. Estão jurados para morrer. Chegaram à antevéspera da divulgação da tal “Lista de Janot 2.0” sem moral, sem energia, sem liderança e sem capacidade de reação. Estão obrigados a se render a uma lógica maniqueísta alimentada por eles mesmos nos tempos em que parecia haver um só inimigo a vencer: o PT e o petismo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Posted On Sábado, 11 Março 2017 10:21 Escrito por O Paralelo 13
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