Mesmo com repasses declarados 21 candidatos a governador, 11 concorrentes ao Senado e 95 postulantes à Câmara temem a Odebrecht
Por Edson Rodrigues
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana que passou, de investigar o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) por suspeitas de irregularidades em doações legais feitas pela construtora Andrade Gutierrez durante a campanha de 2010, ligou o alerta para uma infinidade de políticos que receberam apoio financeiro de empresas investigadas na Lava-Jato. Alvo da vez do mundo jurídico pela divulgação, ao longo dos próximos dias, das delações feitas por ex-executivos, a Odebrecht foi generosa durante a campanha de 2014. Levantamento feito pelo Correio e confirmado pelo TSE mostra que a empresa doou, por intermédio de todas as integrantes da holding Odebrecht, quase R$ 88 milhões a candidatos de diversos partidos que disputaram vários cargos, desde deputados estaduais à Presidência da República.
Do montante, pouco mais de R$ 66 milhões foram repassados aos diretórios dos partidos — sejam os nacionais, sejam estaduais — e quase R$ 22 milhões, diretamente aos candidatos. Juntos, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que disputaram o segundo turno das eleições presidenciais há dois anos, receberam R$ 11,250 milhões. Além deles, 21 governadores foram beneficiados, em média, com doações de R$ 200 mil, totalizando R$ 3,3 milhões. Para o Congresso, 11 candidatos ao Senado foram patrocinados com um total de R$ 550 mil, e 95 candidatos a deputado receberam, somados, R$ 3 milhões. As demais foram contribuições para políticos que pleiteavam o mandato de deputado estadual.
Mesmo com a ressalva fundamental de que as doações apresentadas pelo TSE são todas legais, é impossível não traçar alguns paralelos de fluxos de doações com a participação, direta ou indireta, de pessoas citadas nas delações que já vazaram na Lava-Jato. O PMDB, por exemplo, foi a legenda que mais recebeu recursos da empresa outrora presidida por Marcelo Odebrecht: R$ 19,4 milhões. Deste montante, R$ 14,5 milhões seguiram para o diretório nacional. Entre as filiais estaduais, a que recebeu mais doações foi a da Bahia, com R$ 2,8 milhões.
Lava Jato completa 3 anos nesta segunda-feira
Conforme matéria publicada nesta segunda-feira, 13, os resultados são inegáveis: penas que somam 1.317 anos, R$ 6,4 bilhões descobertos em propina, 83 condenados e R$ 38,1 bilhões pedidos de ressarcimento, segundo balanço do Ministério Público Federal em Curitiba. Depois de três anos, completados no próximo dia 17, a Lava Jato coleciona avanços, ao menos no que diz respeito às figuras do setor privado, e chega a um estágio decisivo sobre quais serão suas implicações práticas no meio político. A operação está próxima a um momento em que pode representar em medidas iguais, avanços ou retrocessos.
Enquanto na primeira instância 83 pessoas como empresários, lobistas e ex-funcionários da Petrobras e outras empresas públicas já foram condenados a multas milionárias e reclusão, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não houve punições. Até o momento, as investigações resultaram em apenas quatro réus. Na fila estão 20 denúncias envolvendo 59 acusados com foro privilegiado.
Para o cientista político e professor da PUC Minas Malco Camargos, a Lava Jato revela a morosidade da Justiça. “Fica visível para a população a ineficiência do Judiciário, que tem que ser discutida. Não é possível um processo entre a primeira instância e a segunda demorar o que demora. A procrastinação da Justiça é um dos principais mecanismos de defesa dos réus”, afirma Camargos.
Sérgio Moro dá 15 dias para Polícia Federal concluir inquérito de acusações sobre Jorge Luz e seu filho Bruno Luz
Em despacho na noite desta sexta-feira, 10, o juiz Sérgio Moro deu prazo de mais 15 dias para que a Polícia Federal conclua o inquérito que apura as suspeitas de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção envolvendo os lobistas Jorge Luz e seu filho Bruno Luz. Acusados de atuar como operadores do PMDB no esquema de corrupção na Petrobrás eles foram presos nos Estados Unidos e retornaram ao Brasil no dia 25 de fevereiro.
“Apesar das provas já referidas na decisão em questão, apontando, em cognição sumária, provas de materialidade de crimes e indícios de autoria em relação ao investigado (Jorge Luz), afigura-se salutar conceder mais tempo à Polícia Federal para melhor análise do material apreendido”, assinalou o juiz que afirmou ainda que não prorrogará novamente o inquérito. O prazo inicial para a conclusão das investigações era neste sábado, 11 e a PF pediu a prorrogação para concluir a análise de todo o material apreendido, incluindo os aparelhos celulares dos lobistas.
A prisão preventiva deles foi decretada, no Brasil, por Moro na 38ª fase da Lava Jato, chamada de Blackout. Deflagrada no dia 23 de fevereiro, a operação também cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na residência e nas empresas dos investigados no Rio de Janeiro. Além disso, o juiz Sérgio Moro também decretou o bloqueio de R$ 50 milhões dos investigados.
Jorge Luz e seu filho Bruno são acusados de movimentarem pelo menos US$ 40 milhões em propinas para agentes públicos e políticos do PMDB, em cinco contratos da Petrobrás, no Brasil, Argentina e África. Aos 73 anos, o “empresário” Jorge Luz é um dos maiores lobistas da Petrobrás, atuando na estatal desde, pelo menos, 1986. Ele é considerado por investigadores da força-tarefa de Curitiba o verdadeiro “homem-bomba” do PMDB.
Relatório de informação do Ministério Público Federal mapeou nove empresas ligadas ao lobista que seriam usadas para ocultar movimentação ilegal de dinheiro, em especial, em contratos da Petrobrás, segundo a Agência Estado.
Eliseu Padilha retorna hoje a Casa Civil
Eliseu Padilha pretende reassumir a chefia da Casa Civil nesta segunda-feira, 13, em meio ao vazamento do depoimento de mais um ex-executivo da Odebrecht que envolve diretamente seu nome .
José de Carvalho Filho, auxiliar do ex-diretor Claudio Melo Filho na Odebrecht, teria dito ao TSE na sexta-feira,10, que Padilha usou pelo menos quatro senhas para o pagamento de caixa dois ao PMDB. As senhas eram as seguintes: Foguete, Árvore, Morango e Pinguim.
O valor total destinado ao PMDB chegou a R$ 5 milhões, dos quais R$ 500 mil teriam sido destinados ao então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo a imprensa.
Uma das entregas de dinheiro teria ocorrido em 4 de setembro de 2014, no escritório do advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República e amigo do presidente Michel Temer.Em seu depoimento, Carvalho Filho teria dito que há até um recibo referente a um dos repasses. Não foi dada pela imprensa a informação de quem teria assinado esse recibo.
Os recursos teriam sido negociados entre Carvalho Filho e Padilha e eram parte dos valores combinados em um jantar, no Palácio do Jaburu, entre o presidente Michel Temer e o ex-presidente da construtora, Marcelo Odebrecht.
A assessoria de Eliseu Padilha confirmou que o ministro retorna ao cargo e que irá se defender das acusações. Ele está de licença médica desde o dia 24 de fevereiro, período em que passou por cirurgia para a retirada da próstata.
Processo do TSE revela que o crime compensa
Para o analista político Josias de Souza, em conversa com um amigo, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, chamou de “kafkiano” o processo que mantém sub judice a Presidência de Michel Temer. A definição é inexata. Na verdade, o processo é pós-kafkiano. O barulhinho que se ouve ao fundo é o ruído de Franz Kafka se contorcendo no túmulo ao perceber que o absurdo perturbador de sua ficção foi superado por uma história fantástica passada num país imaginário. Uma história bem brasileira.
A realidade dos autos relatados pelo ministro Benjamin está cada vez mais inacreditável. O interesse pelo julgamento do processo diminui na proporção direta do aumento das evidências de que a vitória de 2014 foi bancada com dinheiro roubado da Petrobras. Autor da ação que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff—Michel Temer, o PSDB anda tão ocupado em salvar o país que já não tem tempo para cobrar a punição dos crimes que apontou.
O tucanato tornou-se o esteio do governo Temer. O derrotado Aécio Neves virou um levantador de ministros. O vice-derrotado Aloysio Nunes Ferreira acaba de ser nomeado chanceler. Na oposição, o PSDB era incapaz de reconhecer a honestidade dos governantes. No governo, esqueceu que o PMDB é incapaz de demonstrá-la. Todo o dinheiro sujo que a Odebrecht investiu em 2014 não daria para vestir 1% das desculpas esfarrapadas dos tucanos para conspirar contra a lógica no TSE.
Devolvida a Porto Alegre e à sua insignificância, Dilma Rousseff entregou-se a duas atividades. Quando não está cuidando dos netos, dedica-se a denunciar o ''golpe''. No TSE, os defensores de madame se juntam aos advogados de Michel Temer numa tabelinha a favor da protelação. Difícil saber se golpeados e golpistas fogem de um julgamento rápido por que são capazes de tudo ou por que são incapazes de todo.
Há mais: Temer, o processado, indicará entre abril e maio, dois dos ministros que o julgarão no TSE. Há pior: o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, frequenta o noticiário na condição de conselheiro do acusado. Quando Dilma ainda estava sentada na poltrona de presidente, Gilmar pegou em lanças pela abertura do processo, evitando que a podridão das contas eleitorais descesse para o arquivo. Agora, o mesmo Gilmar afirma: o mais importante é a exposição do lixão, não o resultado do julgamento.
Recandidatura de Janot irrita grupo de procuradores e anima os investigados
O desejo do procurador-geral Rodrigo Janot de se recandidatar ao cargo fez dele um alvo de críticas e maledicências. Em privado, procuradores contrários à ideia de conceder um terceiro mandato de dois anos a Janot o acusam de colocar a Lava Jato a serviço de sua vaidade. No Senado, investigados que têm poderes constitucionais para rejeitar a recondução de Janot enxergam na movimentação do personagem uma oportunidade a ser aproveitada.
Embora não admita em público, Janot se prepara para disputar a cabeça da lista tríplice de candidatos à chefia do Ministério Público Federal. A relação irá à mesa de Michel Temer, a quem caberá escolher um nome para submeter à apreciação do Senado em setembro, quando termina o segundo mandato de Janot. A antecipação do debate eletrifica os porões da Procuradoria num instante em que a Lava Jato muda de patamar com a deflagração dos inquéritos decorrentes das delações da Odebrecht.
Os procuradores vivem algo muito parecido com um racha. O pedaço da corporação que se opõe à continuidade de Janot alega que o grupo do procurador-geral escora sua recandidatura num falso argumento. Nessa versão, os partidários de Janot sustentariam a tese de que a permanência dele é indispensável à condução dos processos da Lava Jato. Seus opositores enxergam nessa pregação um quê de onipotência e de presunção.
VEJA DESTACA A REVELAÇÃO DE UMA CONTA SECRETA DE LULA NO EXTERIOR. ÉPOCA ANALISA A RECESSÃO E A NECESSIDADE DE REFORMAS E ISTOÉ FALA SOBRE A ETAPA DOS JULGAMENTOS DOS POLÍTICOS ENVOLVIDOS NOS ESQUEMAS INVESTIGADOS PELA LAVA JATO
VEJA
Lula e a conta secreta
Um dos segredos mais bem guardados da delação premiada dos executivos da Odebrecht, cujos depoimentos deverão ser tornados públicos nos próximos dias, está prestes a ser revelado em detalhes: o ex-presidente Lula era o “dono” de uma parte da milionária conta corrente que o PT mantinha junto à empreiteira.
Nos depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República como parte do acordo que resultou na chamada “delação do fim do mundo”, não só Marcelo Odebrecht como outros dirigentes da empreiteira confirmaram que Lula é o misterioso personagem por trás do codinome “Amigo”, que em julho de 2012 tinha um crédito de 23 milhões de reais registrado no Departamento de Operações Estruturadas, como era chamada o setor de propinas da companhia.
O dinheiro, segundo as investigações, foi usado, entre outras coisas, para comprar um apartamento em São Bernardo do Campo.
ÉPOCA
A maior recessão do Brasil exige as maiores reformas
"O PIB divulgado hoje refere-se ao ano passado. É olhar no espelho retrovisor." Assim Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, definiu o encolhimento de 3,6% da economia brasileira em 2016, apresentado na terça-feira, dia 7. O número confirmou a pior recessão nacional da história desde que começaram as avaliações quantitativas da economia brasileira. Foi a primeira vez em quase sete décadas que o PIB caiu por 11 trimestres consecutivos. Há uma boa probabilidade de que, neste primeiro trimestre de 2017, a economia pare de encolher. Para seguir na comparação do retrovisor, como se o carro da economia tivesse passado por um trecho de estrada terrível e de lá saísse bastante avariado. A equipe econômica do governo Michel Temer, porém, exorta o cidadão a olhar para a frente, confiante de que a produção já volta a ganhar velocidade. Os fundamentos para esse otimismo, porém, permanecem frágeis.
A cúpula da área política do governo federal continua vulnerável às investigações da Operação Lava Jato. E depende desses atores grande parte da negociação com o Congresso, para que avancem as reformas necessárias à volta do crescimento. Para que as contas públicas entrem numa trajetória aceitável, é essencial reformar a Previdência – uma empreitada política complexa, que enfrentará nos próximos dias seu primeiro teste. Além disso, o governo Temer afirma que se empenhará também numa reforma trabalhista, a fim de facilitar a criação de empregos, e numa reforma tributária, com o objetivo de simplificar as regras para alguns impostos. O Executivo promete ainda novas medidas microeconômicas que facilitem os negócios em geral. E o Banco Central volta a avaliar o problema dos juros desproporcionalmente altos que os bancos no Brasil cobram de pessoas físicas e jurídicas. Mesmo os nossos níveis elevados de inflação, inadimplência e incerteza nas contas públicas, que empurram os juros para cima, não justificam as taxas atuais. Cada uma dessas iniciativas merece reconhecimento e representa um desafio sério. Não há, porém, garantia de que o governo conseguirá o que quer, em nenhuma dessas frentes.
ISTOÉ
A hora do juízo final
Detentor dos mais recônditos segredos capazes de abalar a República, o procurador-geral Rodrigo Janot carrega um semblante que, de tão sereno e tranquilo, contrasta com o da esmagadora maioria dos políticos. Na última quinta-feira 9, enquanto o meio político aguardava em estado de tensão e pânico a bombástica lista de pedidos de inquéritos com base nas 77 delações da Odebrecht, Janot almoçava sushi em um restaurante de Brasília, com o terno pendurado na cadeira. Tratava-se de uma pausa em meio ao ritmo frenético de trabalho. Desde o carnaval, Janot e sua equipe se debruçam incansavelmente sobre as petições que serão apresentadas ao STF possivelmente nesta segunda-feira 13 – uma data sugestiva – e revelarão indícios veementes de pagamentos de propina para mais de uma centena de políticos, incluindo a cúpula do governo, petistas de altíssimo calibre, como os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, e lideranças de PMDB e PSDB.
O documento está em fase final de ajustes. Na expectativa de um volume colossal de depoimentos, o STF recomendou aos veículos de comunicação que entregassem, cada um, na última semana, dois HDs de 1 terabyte cada, para que sejam armazenados os pedidos de inquéritos e as delações. O gesto importante e de transparência é a prova inequívoca de que a corte está de prontidão à espera do que se convencionou chamar de começo do fim do mundo. Qual seja, o momento em que a Lava Jato alcança definitiva e incontestavelmente à classe política, sem distinção partidária. Por isso, Brasília sai do seu eixo habitual e estremece.
NITROGLICERINA PURA
As revelações feitas nas duas últimas semanas, durante os depoimentos de executivos da Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deram uma pequena amostra do tamanho do estrago que vem pela frente. Primeiro, foram os R$ 150 milhões – R$ 50 milhões só de propina – destinados por Marcelo Odebrecht à campanha de Dilma Rousseff em 2014, sendo 4/5 via caixa dois, incluindo repasses para a conta do seu marqueteiro na Suíça. Em seguida, as cifras chegaram a patamar astronômico depois que outro ex-funcionário da empresa, Hilberto Mascarenhas, estimou que o departamento de propina da Odebrecht gastou cerca de US$ 3,4 bilhões entre 2006 e 2014 só em pagamentos de propina. Fontes ouvidas por ISTOÉ também cravam que o depoimento de Marcelo Odebrecht será arrasador para o ex-presidente Lula, réu já em cinco processos. É nitroglicerina pura. Conforme antecipou a revista, o empresário detalhará pagamentos em dinheiro vivo ao petista.
Outro ingrediente desse caldeirão azedou de vez o clima político na capital. A Segunda Turma do STF, na terça-feira 7, recebeu denúncia movida por Janot contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro com base na doação oficial de R$ 500 mil feita pela empreiteira Queiroz Galvão. Houve divergência entre os ministros em relação à imputação de lavagem de dinheiro: Dias Toffoli e Gilmar Mendes opinaram no sentido de não rejeitar a imputação, mantendo só a corrupção. “Aqui, no caso concreto, não há a clandestinidade, porque houve depósito em conta do partido, contas que são sindicadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou Toffoli. Acabaram vencidos pelo relator Fachin e pelos ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. O Congresso Nacional entrou em parafuso, porque o Supremo sinalizou para a possibilidade de criminalizar pagamentos feitos oficialmente com registro na Justiça Eleitoral. Ou seja, por dentro. Ato contínuo, políticos da maioria dos partidos desfiaram um rosário de críticas à decisão do Supremo. Claro, receosos da jurisprudência criada para acusações generalizadas contra todos. Para o advogado de Raupp, Daniel Gerber, o recebimento da denúncia abre a possibilidade de criminalizar as doações, mas uma condenação só poderia ocorrer caso se comprovasse uma contrapartida feita pelo político para beneficiar a empresa, o chamado ato de ofício. “A demonstração de legitimidade da doação passará pela prova de inexistência de promessa indevida como contrapartida ao recebimento de valores”, afirmou Gerber.
Mesmo quando a famigerada lista chegar ao STF o suspense não vai terminar de imediato. Janot já adiantou que pedirá a retirada do sigilo do material que acompanha as petições, mas o ministro do STF Edson Fachin, atual relator da Lava Jato, ainda pretende se debruçar sobre a documentação para avaliar se autoriza ou não a abertura dos inquéritos e a divulgação do teor explosivo das acusações. Não há prazo para Fachin despachar os pedidos de Janot, embora sua equipe já esteja de prontidão para resolver o assunto o mais rápido possível. A expectativa é que sejam abertos dezenas de inquéritos no Supremo e que outra parcela significativa das investigações seja enviada à primeira instância nos Estados, por não envolverem políticos com foro privilegiado. Lula e Dilma, por exemplo, não têm foro especial. Apenas os casos referentes à Petrobras ficarão em Curitiba, sob condução do juiz federal Sérgio Moro, enquanto as outras suspeitas de ilícitos devem ser distribuídas para procuradores e promotores de todo o País, de acordo com o local dos fatos criminosos.
O terror se alastra no Congresso Nacional à medida que os parlamentares acompanham atônitos o infortúnio de antigos colegas, hoje às voltas com rotinas espartanas no cárcere. Para estes, o juízo final já chegou. Um dos casos mais emblemáticos, o do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) já acumula tantas acusações que desponta como o símbolo nacional da corrupção. Ele já é réu em seis ações. A última revelação foi que recebeu propina até em euros, no próprio Palácio Guanabara, segundo depoimento prestado na terça-feira 7 por Alberto Quintaes, ex-executivo da Andrade Gutierrez. Como a moeda vale três vezes mais do que o real, era mais fácil para receber propina em euro, segundo o relato. “Eram poucas notas e um volume grande de reais”, afirmou o executivo. Já o ex-ministro petista José Dirceu, também ex-deputado, parece que mofará na cadeia: amargou sua segunda condenação na Lava Jato, desta vez a 11 anos de prisão por recebimento de propina de um contrato da empresa Apolo Tubulars com a Petrobras. Em maio do ano passado, ele já havia sido condenado pelo juiz Sérgio Moro a 23 anos de prisão, maior pena aplicada na Lava Jato. O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também está longe de voltar a ver a luz do dia fora do Complexo Médico Penal em Curitiba. Teve mais um habeas corpus negado. Em situação igualmente complicada encontra-se o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na última semana, ficou comprovado: ele é mesmo o “italiano” das planilhas da Odebrecht, acusado de movimentar R$ 128 milhões em propinas. Assim como João Santana foi identificado como “Feira” e Lula como o “Amigo”, devido sua relação com Emílio Odebrecht.
CAIXA UM E DOIS
As formas de pagamento aos políticos e a criminalização de doações serão debatidos à exaustão tão logo a caixa de Pandora (artefato da mitologia grega de onde saíam todos os males do mundo) da Odebrecht seja aberta, já que as delações vão abordar pagamentos registrados na Justiça Eleitoral e também os realizados via caixa dois. As implicações nos partidos políticos deverão ser generalizadas, lançando mais suspeitas sobre as principais figuras de partidos como PT, PSDB e PMDB. Além do primeiro escalão de Temer e dos ex-presidentes Lula e Dilma, a Odebrecht também deve envolver dirigentes tucanos. Nesse cenário, inclusive, começa a ser ventilado o nome do prefeito de São Paulo João Dória (PSDB) como possível presidenciável, por ser considerado um outsider da política, anti-estabilishment e não estar implicado nas pesadas acusações surgidas na Operação Lava Jato.78
Um dos alvos principais da Odebrecht, o governo Temer tenta se blindar. Direciona seu foco para as medidas econômicas, como o anúncio de um programa de concessões na infraestrutura. Ao participar de um jantar na última terça-feira 7, Temer disse que não estava se preocupando com a lista de Janot. “Se eu for me preocupar com isso, não faço mais nada. Não estou preocupado. Cada Poder cuida de uma coisa”, disse o presidente. Apesar de suas declarações, é grande a pressão sobre o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, depois que o advogado José Yunes, amigo próximo de Temer, veio a público confirmar que recebeu um pacote da Odebrecht em seu escritório a pedido de Padilha, que teria sido entregue pelo doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do esquema na Caixa. Logo depois da entrevista de Yunes, Padilha pediu licença para se submeter a uma cirurgia, mas ainda não retornou ao governo.
Em meio a esse cenário de terra arrasada, cabe ao Ministério Público e ao Judiciário dar celeridade às investigações para permitir que o País finalmente vire a página. Todos os crimes são crimes e os corruptos devem ser julgados e punidos à luz da lei e do estado democrático de direito, mas é necessário separar o joio do trigo, distinguindo os que foram agraciados com doações eleitorais daqueles que receberam propina e montaram um projeto estruturado de poder destinado a sangrar estatais durante os 13 anos de governo petista. Definitivamente, caixa dois, propina em benefício pessoal e um esquema na Petrobras arquitetado por um governo para se perpetuar no poder não constituem faces da mesma moeda. Quem quer igualar a todos deseja, na verdade, um salvo conduto para voltar ao poder em 2018 e repetir as práticas criminosas que colocaram em marcha. O criminalista Eugênio Pacelli, autor de livros sobre Direito Penal e Direito Processual Penal, adverte que não se pode fazer a “desmoralização antecipada de pessoas e instituições”. “O Ministério Público tem instrumentos legais para evitar isso. A punição de pessoas físicas não pode paralisar a pessoa jurídica”, afirmou.
A lista do barulho Apreensão em Brasília, O procurador Rodrigo Janot deve enviar ao STF a nova lista com os nomes de políticos que serão investigados nesta segunda-feira 13. Caberá ao ministro Edson Fachin suspender o sigilo dos inquéritos e das delações da Odebrecht
A lista do barulho Apreensão em Brasília, O procurador Rodrigo Janot deve enviar ao STF a nova lista com os nomes de políticos que serão investigados nesta segunda-feira 13. Caberá ao ministro Edson Fachin suspender o sigilo dos inquéritos e das delações da Odebrecht.
Depoimento de Marcelo Odebrecht será devastador para o ex-presidente Lula. Delações também atingirão expoentes do PMDB
Para isso, tem sido costurados acordos de leniência que salvarão as empresas de sofrerem punições pesadas a ponto de serem obrigadas a fechar as portas. As pessoas jurídicas também terão que pagar multas e colaborar com as investigações, mas ficam poupadas da proibição de contratar com o poder público e outras mais danosas. Esses acordos têm sido negociados com o Ministério Público Federal e com o governo federal, sob condução do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. No caso dos acertos com o governo, cabe ainda à atual gestão destravar as negociações com as empresas, que esbarram em fragilidades da legislação, e finalmente dar prosseguimento às assinaturas. Essas negociações se arrastam há mais de um ano, sem conclusão. Somente o MPF tem conseguido assinar os acordos com as empresas, mas a medida não é suficiente para livrá-las de punições administrativas do governo federal.
A agenda do País não pode se resumir às páginas policiais e precisa se dedicar também às reformas e discussões relevantes para colocar a economia de volta aos trilhos. Somado a isso, cabe ao meio político permitir o surgimento de lideranças que não estejam contaminadas pelas suspeitas de corrupção, para que o País seja passado a limpo e possa ter alternativas viáveis de poder para 2018. O juízo final representa a falência de um sistema político baseado no pires na mão e que precisa ser profundamente rediscutido e reformado, para afastar de uma vez por todas marca da corrupção da sociedade brasileira. Que venham as delações.
CURSO DE DIREITO DA UNITINS É DESTAQUE NACIONAL, MARCELO MIRANDA DESTACA IMPORTÂNCIA DA MALHA VIÁRIA DO TOCANTINS, E A LISTA PARCIAL DE NOMES ENVOLVIDOS NAS DELAÇÕES DA ODEBRECHT, DIVULGADA POR RODRIGO JANOT, SÃO OS DESTAQUES DO NOTICIÁRIO LOCAL E NACIONAL NESTE FIM DE SEMANA
Curso de Direito da Unitins atinge nível de excelência em avaliação do Ministério da Educação
O curso de Direito, do Campus Palmas, da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) prova, mais uma vez, que é sinônimo de excelência no ensino. O curso obteve conceito 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O conceito vai de 1 a 5. O resultado foi divulgado nessa quarta-feira, 8, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC).
O Conceito Enade (CE) é um indicador de qualidade calculado a partir dos desempenhos dos estudantes concluintes dos cursos de graduação no exame. O indicador é resultante da média ponderada da nota padronizada dos concluintes na prova de Formação Geral (10 questões, sendo oito objetivas e duas discursivas, comum para todas as áreas avaliadas) e na de Conhecimento Específico (30 questões, sendo 27 objetivas e três discursivas).
Para a reitora da Unitins, Elizângela Glória Cardoso, o conceito é reflexo da qualidade do ensino oferecido pela Universidade. “Nossos professores não mediram esforços para que fosse alcançado esse patamar de melhoria na qualidade dos cursos da universidade e temos a certeza que vamos melhorar ainda mais, estamos trabalhando para isso”, afirmou.
Os acadêmicos estão satisfeitos e cabe a eles dar continuidade a esse bom desempenho. "Esta nota é resultado do esforço de estudantes e professores da Unitins, embora tenhamos enfrentado problemas financeiros e de estrutura, temos conseguido bom desempenho", disse Albano Amorim de Oliveira, estudante do 7º período do curso de Direito Unitins, Câmpus Palmas.
O curso de Direito da Unitins foi apontado, em 2015, como um dos 50 melhores das Instituições de Ensino Superior (IES) do país. No Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o índice de aprovação tem ficado em torno de 60%, sendo o que mais aprova no Tocantins.
Marcelo Miranda destaca importância da interligação rodoviária para desenvolvimento do Tocantins
Na região norte do Estado, onde cumpriu agenda de trabalho, o governador Marcelo Miranda inaugurou neste sábado, 11, a restauração dos trechos da rodovia TO-201 que interligam as cidades de Augustinópolis, Buriti do Tocantins e Esperantina, no Bico do Papagaio, em um total de 77,87 quilômetros, além da duplicação do trecho de 11 km entre Buriti do Tocantins e São Sebastião. Também vistoriou trechos em execução que serão inaugurados ainda neste semestre.
Para o governador, os investimentos que estão sendo realizados em todo o Estado impactam diretamente a economia da região. “A integração do Bico do Papagaio às demais regiões do Estado é um dos maiores projetos do governo. Entendemos que a capacidade econômica e produtiva se torna mais atrativa quando temos uma infraestrutura capaz de absorver os investimentos que chegam ao Estado”. Ele destacou que a região do Bico do Papagaio está sendo beneficiada com a recuperação de quase 400 quilômetros de malha rodoviária, o que representa mais emprego e favorece o setor produtivo do agronegócio, bastante representativo na região.
Denúncias à Lava Jato podem afetar os ministros do governo Temer
Ao ser questionado sobre os impactos da segunda lista do procurador geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht na Lava Jato, Michel Temer não escondeu a tensão por uma possível abertura de inquérito. Porém, segundo o chefe do executivo, eventuais denúncias não afastarão automaticamente os membros de seu governo.
“Pode acontecer que haja tal pressão que o ministro diga: olha, eu não quero continuar. Isso pode acontecer, mas eu tenho que esperar os acontecimentos”, disse o presidente.
O presidente fez questão de destacar a regra de afastar provisoriamente o ministro se ele for alvo de alguma denúncia formal no STF. Ainda segundo o presidente, caso o político se torne réu na Corte, ele será destituído do cargo.
Um dos que pode ser impactado diretamente pelos delatores da Odebrecht é o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O responsável pela pasta foi citado como um dos responsáveis pelo recebimento de recursos oriundos do “departamento de propinas” da empreiteira.
Em fevereiro, o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor especial do presidente Michel Temer, afirmou que recebeu um pacote em seu escritório, a pedido de Padilha, das mãos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro. O operador financeiro é ligado ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ambos estão presos no âmbito da Lava Jato.
A acusação reforça o depoimento à Lava Jato do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que afirmou que o escritório de Yunes era utilizado para repasse de dinheiro ao PMDB via Eliseu Padilha.
Os pagamentos à sigla haviam sido acertados em uma reunião da qual participaram Eliseu Padilha, Michel Temer e Marcelo Odebrecht. O chefe da Casa Civil seria o responsável por receber e alocar cerca de R$ 4 milhões.
Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos
Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 24 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ”. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados ontem (22.mar) pela Polícia Federal, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
[No início da tarde desta 4ª feira (23.mar), o juiz Sérgio Moro determinou que esse material fosse colocado sob sigilo. Os repórteres tiveram acesso às informações quando os dados estavam públicos].As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo. São mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
Os documentos trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos citados.
Algumas planilhas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.
Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.
Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).
Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.
COPA E LEBLON
A papelada que serve de base para este post foi apreendida por 4 equipes da PF em 2 endereços ligados a Benedicto Barbosa Jr. no Rio de Janeiro nos bairros do Leblon e de Copacabana.
Além das tabelas, há dezenas de bilhetes manuscritos, comprovantes bancários e textos impressos. Alguns dos bilhetes fazem menção a obras públicas, como a Linha 3 do Metrô do Rio.
Um dos textos refere-se, de forma cifrada, às regras internas de funcionamento do cartel de empreiteiras da Lava Jato. O grupo é chamado de “Sport Club Unidos Venceremos”.
O juiz federal Sérgio Moro liberou ontem (22.mar.2016) o acesso ao material apreendido com outros alvos da Acarajé. São públicos os documentos apreendidos com Mônica Moura, mulher do publicitário
João Santana, e com o doleiro Zwi Skornicki, entre outros.
Antônio Carlos Magalhães Neto DEM BA Prefeito de Salvador
Carlo Caiado, o Caiadinho DEM RJ Vereador do Rio de Janeiro (RJ)
César Maia DEM RJ Vereador do Rio de Janeiro
Demóstenes Torres DEM GO Ex-senador
Jefferson Morais DEM AL Ex-candidato a deputado estadual
João Alves DEM SE Prefeito de Aracaju (SE)
José Agripino DEM RN Senador e presidente nacional do DEM
José Carlos Aleluia DEM BA Deputado federal
Leonardo Prates DEM BA Vereador em Salvador (BA)
Mandetta DEM MS Deputado federal
Mendonça Filho DEM PE Ministro da Educação e deputado federal licenciado
Milton Leite DEM SP Vereador em São Paulo (SP)
Paulo Souto DEM BA Ex-governador da Bahia, secretário da Fazenda de Salvador (BA)
Rodney Miranda DEM ES Prefeito de Vila Velha (ES)
Rodrigo Maia DEM RJ Deputado federal
Tião Bocalon DEM AC Ex-prefeito de Acrelândia (AC) e ex-candidato ao governo do Acre pelo PSDB
Aldo Rebelo PCdoB SP Ex-ministro da Defesa
Atila Jacomussi PCdoB SP Deputado estadual
Daniel Almeida PCdoB BA Deputado federal
Isaac Carvalho PCdoB BA Prefeito de Juazeiro (BA)
Jussara Cony PCdoB RS Vereadora em Porto Alegre (RS)
Manuela D’Ávila, ou “Avião” PCdoB RS Deputada estadual
Marcelo Malta PCdoB AL Ex-vereador em Maceió (AL)
Marcio Marques dos Santos PCdoB RJ Ex-candidato a deputado estadual (RJ)
Vanessa Graziotin PCdoB AM Senadora
Cid Gomes PDT CE Ex-governador do Ceará
Gilmar Sossella PDT RS Deputado estadual
Gustavo Fruet PDT PR Prefeito de Curitiba
João Bosco Vaz PDT RS Vereador em Porto Alegre (RS)
José Fortunati PDT RS Prefeito de Porto Alegre (RS)
Marcelo Essvein PDT RS Ex-vereador em Triunfo (RS)
Mauro Zacher PDT RS Secretário de Obras em Porto Alegre (RS), onde é vereador licenciado
Patrícia Sampaio PDT AL Suplente de deputada estadual, cargo que exerceu por quatro meses
Paulo Azeredo PDT RS Deputado estadual
Pedro Serafim Jr. PDT SP Ex-prefeito de Campinas (SP)
Ronaldo Lessa PDT AL Deputado federal
André Puccinelli PMDB MS Ex-governador
Antônio Ceron PMDB SC Secretário da Casa Civil do governo de Santa Catarina
Cristiano Matheus PMDB AL Prefeito de Marechal Deodoro (AL)
Edson Moura PMDB SP Ex-prefeito de Paulínia (SP)
Eduardo Cunha PMDB RJ Deputado federal, atual presidente da Câmara dos Deputados
Eduardo Paes, o “Nervosinho” PMDB RJ Prefeito do Rio de Janeiro (RJ)
Fabio Branco PMDB RS Secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia
Francisco Manoel de Carvalho PMDB RJ Ex-candidato a deputado estadual (RJ)
Gabriel Chalita PMDB SP Secretário municipal de Educação de São Paulo
Henrique Eduardo Alves PMDB RJ Ex-ministro do Turismo
Jader Barbalho PMDB PA Senador
Jarbas Vasconcelos, ou “Viagra” PMDB PE Deputado federal
Jarbas Vasconcelos Filho PMDB PE Candidato a vereador em Recife (PE), filho do deputado federal homônimo
Jorge Felippe PMDB RJ Vereador no Rio de Janeiro (RJ), onde preside a Câmara Municipal
Jorge Picciani, ou “Grego” PMDB RJ Deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do RJ
José Priante PMDB PA Deputado federal
José Sarney, o “Escritor” PMDB AP Ex-senador e ex-presidente da República
Leur Lomanto Jr. PMDB BA Deputado estadual
Luis Fernando Pezão PMDB RJ Governador do Rio de Janeiro
Luiz Antônio Guaraná PMDB RJ Conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro
Marcia Marques PMDB MS Ex-candidata a prefeita em Antônio João (MS)
Márcio Biolchi PMDB RS Chefe da Casa Civil do governo gaúcho e deputado federal licenciado
Marco Alba PMDB RS Prefeito de Gravataí (RS)
Mário Kértesz PMDB BA Ex-prefeito de Salvador (BA)
Mauro Poeta PMDB RS Prefeito de Triunfo (RS)
Moreira Franco , o “Gato Angorá” PMDB RJ Secretário do Programa de Parcerias de Investimentos e ex-governador do RJ
Nelson Bornier PMDB RJ Prefeito de Nova Iguaçu (RJ)
Nilson Bonome PMDB SP Secretário de Governo de São Caetano do Sul (SP)
Orlando Tolentino PMDB PE Secretário de Governo de Petrolina (PE)
Osmar Terra PMDB RS Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário e deputado federal licenciado
Pablo Mendes Ribeiro PMDB RS Ex-candidato a vereador em Porto Alegre (RS)
Paulo Cesar Melo de Sá PMDB RJ Deputado estadual
Pedro Augusto PMDB RJ Deputado estadual
Pedro Godinho PMDB BA Ex-vereador em Salvador (BA)
Renan Calheiros, o “Atleta” PMDB AL Senador, atual presidente do Senado
Romero Jucá PMDB RR Senador
Roseana Sarney PMDB MA Ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Sergio Aquino PMDB SP Ex-candidato à prefeitura de Santos
Sérgio Cabral, o “Proximus” PMDB RJ Ex-governador do Rio de Janeiro
Silas Brasileiro PMDB MG Deputado federal
Vanessa Damo PMDB SP Deputada estadual
Chiquinho de Zaira PMN SP candato a deputado federal por Santos (SP)
Afonso Hamm PP RS Deputado federal
Aguinaldo Ribeiro PP PB Deputado federal
Ana Amélia Lemos PP RS Senadora
Arnaldo Jardim PP SP Secretário de Agricultura do estado de SP e deputado federal licenciado
Ciro Nogueira PP PI Senador
Francisco Dornelles PP RJ Vice-governador do Rio de Janeiro
Frederico Antunes PP RS Deputado estadual
Giovanni Ferreira Derrico PP BA Ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Camaçari (BA)
Jeferson Andrade PP BA Prefeito de Madre de Deus (BA)
João Carlos Nedel PP RS Vereador em Porto Alegre (RS)
João Fischer, ou Fixinha PP RS Deputado estadual
José Camilo Zito PP RJ Ex-prefeito de Duque de Caxias (RJ)
José Otavio Germano PP RS Deputado federal
Julio Lopes PP RJ Deputado federal
Kevin Krieger PP RS Vereador em Porto Alegre (RS)
Leonardo Hoff PP RS Ex-vereador de Novo Hamburgo (RS)
Luiz Fernando Faria PP MG Deputado federal
Mano Changes PP RS Deputado estadual
Marquinho Fiorella PP SP Vereador de Paulínia (SP)
Otomar Vivian PP RS Prefeito de Caçapava do Sul (RS)
Renato Molling PP RS Deputado federal
Ricardo Barros PP PR Ministro da Saúde e deputado federal licenciado
Toni Proença PPL RS Vereador em Porto Alegre (RS)
Arthur Oliveira Maia PPS BA Deputado federal
Luciano Resende PPS ES Prefeito de Vitória (ES)
Raul Jungmann, ou “Bruto” PPS PE Ministro da Defesa e deputado federal licenciado
Roberto Freire PPS SP Ministro da Cultura e deputado federal licenciado
Soninha Francine PPS SP Ex-vereadora em São Paulo (SP)
Anthony Garotinho PR RJ Secretário de Governo na Prefeitura de Campos dos Goytacases (RJ)
Clarissa Garotinho PR RJ Deputada federal
Rosinha Garotinho PR RJ Prefeita de Campos dos Goytacases (RJ)
Tonha Magalhães PR BA Ex-deputada federal e ex-prefeita de Candeias (BA)
Beto Mansur PRB SP Deputado federal
Celso Russomano PRB SP Deputado federal
Joao Pacifico PRB RJ Ex-vereador de Sumidouro (RJ)
Adalberto Souza Galvão PSB BA Deputado federal
Aidan Ravin PSB SP Ex-prefeito de Santo André (SP)
Beto Albuquerque PSB RS Ex-deputado federal
Eduardo Campos PSB PE Ex-governador de Pernambuco e ex-ministro da Ciência e Tecnologia (falecido)
Ettore Labanca PSB PE Presidente da Agência de Regulação de Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho, o “Charada” PSB PE Senador
Geraldo Júlio PSB PE Prefeito de Recife (PE)
Heitor Schuch PSB RS Deputado federal
Heráclito Fortes PSB PI Deputado federal
Jonas Donizette PSB SP Prefeito de Campinas (SP)
José Pavan Júnior PSB SP Prefeito de Paulínia (SP)
Luciano Ducci PSB PR Deputado federal
Márcio Lacerda PSB MG Prefeito de Belo Horizonte
Marquinho da Bola PSB SP Vereador de Campinas (SP)
Renato Casagrande PSB ES Ex-governador do Espírito Santo e ex-senador
Severino Branquinho PSB PE Prefeito de Bezerris (PE)
Wilson Martins PSB PI Ex-governador do Piauí
Abelardo Leopoldino PSC AL Vereador em Marechal Deodoro (AL), onde é o presidente da Câmara Municipal
Alcebíades Sabino PSC RJ Prefeito de Rio das Ostras (RJ)
Leonice da Paz PSC SP Ex-vereadora em Campinas (SP)
Alexandre Silveira PSD MG 1º Suplente do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
André Corrêa PSD RJ Deputado estadual
Cesar Souza Junior PSD SC Prefeito de Florianópolis
Coronel Teatini PSD MG Ex-candidato a vereador em Ipatinga (MG)
Dárcy Vera PSD SP Prefeita de Ribeirão Preto (SP)
Eduardo Alencar PSD BA Prefeito de Simões Filho (BA)
Edvaldo Brito PSD BA Vereador em Salvador (BA)
Raimundo Colombo PSD SC Governador de Santa Catarina
Ratinho Junior PSD PR Deputado estadual
Roberto Santiago PSD SP Ex-deputado federal
Sergio Zveiter PSD RJ Deputado federal
“Vereadores PSDB-SP” PSDB SP Não identificados
Ademir Lucas, ou “Demir” PSDB MG Ex-prefeito de Contagem (MG) e ex-deputado federal
Aécio Neves PSDB MG Senador
Alexandre José Berardinelli Arraes PSDB RJ Ex-candidato a vereador no Rio de Janeiro (RJ)
Antero Paes de Barros Neto PSDB MT Ex-senador
Arthur Virgílio PSDB AM Prefeito de Manaus (AM)
Arthur Virgílio Bisneto PSDB AM Deputado federal
Betinho Gomes PSDB PE Deputado federal
Beto Richa PSDB PR Governador do Paraná
Bruno Araújo PSDB PE Ministro das Cidades e deputado federal licenciado
Cássio Cunha Lima PSDB PB Senador
Cícero Lucena PSDB PB Ex-senador
Cristina Carrara PSDB SP Prefeita de Sumaré (SP)
Daniel Coelho, o “Comuna” PSDB PE Deputado federal
Dinha PSDB GO Ex-prefeito de Planaltina de Goiás (GO)
Duarte Nogueira PSDB SP Secretário de Transportes do Estado de SP e deputado federal licenciado
Dudu Ronalsa PSDB AL Vereador em Maceió (AL)
Elias Gomes PSDB PE Prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE)
Firmino Filho PSDB PI Prefeito de Teresina
Geraldo Alckimin PSDB SP Governador
Gláucia Brandão, ou “candidato Neves/MG” PSDB MG Ex-candidata a prefeita de Ribeirão das Neves (MG)
Guilherme Maluf PSDB MT Deputado estadual
Jaison Cardoso PSDB SC Prefeito de Imbituba (SC)
João Almeida PSDB BA Ex-deputado federal
Jorge Vi PSDB AL Ex-candidato a deputado federal
José Aníbal PSDB SP Suplente do senador José Serra (PSDB-SP) e ex-deputado federal
José Serra PSDB SP Ministro das Relações Exteriores e senador licenciado
Jutahy Magalhães Jr. PSDB BA Deputado federal
Luis Paulo Correa da Rocha PSDB RJ Deputado estadual
Luiz Carlos Hauly PSDB PR Deputado federal
Luiz Paulo Veloso Lucas PSDB ES Ex-deputado federal e ex-prefeito de Vitória (ES)
Marconi Perillo PSDB GO Governador de Goiás
Mendes Thame PSDB SP Deputado federal
Nelson Marquezan Jr. PSDB RS Deputado federal
Otávio Leite PSDB RJ Deputado federal
Pablito PSDB MG Vereador em Belo Horizonte (MG)
Paulo Abi-Ackel PSDB MG Deputado federal
Paulo Barbosa PSDB SP Prefeito de Santos (SP)
Paulo Câmara PSDB BA Vereador em Salvador (BA), onde preside a Câmara Municipal
Reinaldo Azambuja PSDB MS Governador de Mato Grosso do Sul
Rita Camata PSDB ES Ex-deputada federal
Roberto Carlos de Souza PSDB SC Prefeito de Navegantes (SC)
Rogério Marinho PSDB RN Deputado federal
Romero Rodrigues PSDB PB Prefeito de Campina Grande (PB)
Rui Palmeira PSDB AL Prefeito de Maceió (AL)
Tarsila Crusius PSDB RS Candidata a vereadora em Porto Alegre, filha da ex-governadora Yeda Crusius (PSDB-RS)
Theotônio Vilella PSDB AL Ex-governador de Alagoas
Wambert Di Lorenzo PSDB RS Candidato a prefeito em Porto Alegre (RS)
Marcelo Nilo PSL BA Deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa da Bahia
Milton Temer Psol RJ Ex-deputado federal
Adão Villaverde PT RS Deputado estadual
Adeli Sell PT RS Vereador em Porto Alegre (RS)
Ademar Delgado PT BA Prefeito de Camaçari
Agnelo Queiroz PT DF Ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte
Alicia Neves PT RJ Ex-candidata a vereadora em Armazão dos Búzios (RJ)
Aloizio Mercadante PT SP Ex-ministro da Educação
Antonio Donato PT SP Vereador em São Paulo (SP)
Carlito Merss PT SC Ex-deputado federal e ex-prefeito de Joinville
Carlos Comassetto PT RS Vereador em Porto Alegre (RS)
Carlos Grana PT SP Prefeito de Santo André
Carlos Martins PT BA Ex-candidato a prefeito de Candeias (BA)
Carlos Todeschini PT RS Secretário municipal do Meio Ambiente de Canoas (RS) e ex-vereador em Porto Alegre (RS)
Carlos Zarattini PT SP Deputado federal
Carmen Gandarela PT BA Ex-prefeita de Madre de Deus (BA)
Custódio Campos PT SP Vereador de Paulínia (SP)
“Diversos vereadores” PT Não identificados
Donisete Braga PT SP Prefeito de Mauá (SP)
Edinho Silva PT SP Ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República
Elizabeth Siraque PT SP Vereadora em Santo André (SP)
Fátima Cleide PT RO Ex-senadora
Fernando Haddad PT SP Prefeito de São Paulo (SP)
Fernando Marroni PT RS Suplente de deputado federal e ex-prefeito de Pelotas
Fernando Pimentel PT MG Governador de Minas Gerais
Francisco Chagas PT SP Ex-vereador de São Paulo (SP) e ex-candidato a deputado federal
Francisco Daniel Celeguim PT SP Prefeito de Franco da Rocha (SP)
Geraldo Simões PT BA Ex-deputado federal
Gilmar Rinaldi PT RS Prefeito de Esteio (RS)
Gleise Hoffmann PT PR Senadora
Heitor Luiz Lermen PT RS Ex-candidato a prefeito em Montenegro (RS)
Helen Cabral PT RS Ex-candidata a prefeita de Santa Maria (RS)
Humberto Costa, ou “Drácula” PT PE Senador
Jacques Pena PT DF Ex-presidente do Banco de Brasília (BRB)
Jairo Jorge PT RS Prefeito de Canoas (RS)
Jaques Wagner PT BA Ex-ministro do Gabinete Pessoal da Presidência da República
João Paulo Cunha PT SP Ex-deputado federal
João Paulo Rillo PT SP Deputado estadual
Jorge Bittar PT RJ Ex-deputado federal
Jorge Samek PT PR Diretor-geral da Itaipu Binacional
Josimar Campos de Souza , ou Mazinho PT RJ Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Duque de Caxias (RJ)
Jussara Márcia PT BA Prefeita de Dias D’Ávila (BA)
Lessa PT BA Vereador em Salvador (BA)
Lindbergh Farias, o “Lindinho” PT RJ Senador
Luis Tavares PT BA Ex-candidato a vereador em Camaçari (BA)
Luiz Marinho PT SP Prefeito de São Bernardo do Campo (SP)
Luiz Sergio PT RJ Deputado federal
Marcelo Sereno PT RJ Ex-candidato a deputado federal
Marcia Lopes PT PR Ex-candidata a prefeita de Londrina, irmã do ex-ministro Gilberto Carvalho
Marcia Rosa PT SP prefeita de Cubatão
Márcio Pochmann PT SP Ex-candidato a prefeito de Campinas (SP)
Marco Maia PT RS Deputado federal
Marcos Cláudio Lula PT SP Vereador em São Bernardo do Campo (SP)
Marcos Daneluz PT RS Ex-deputado estadual
Maria do Carmo Lara PT MG Ex-deputada federal e ex-prefeita de Betim (MG)
Maria do Rosário PT RS Deputada federal
Nelson Pelegrino, o “Pelé” PT BA Secretário de Turismo da Bahia, deputado federal licenciado
Patrus Ananias PT MG Deputado federal e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário
Paulo Bernardo PT PR Ex-deputado federal e ex-ministro do Planejamento e das Comunicações
Paulo Garcia, ou “Pastor” PT GO Prefeito de Goiânia (GO)
Paulo Teixeira PT SP Deputado federal
Pedro Eugênio Pinheiro PT PE Ex-deputado federal (falecido)
PH Lage PT Não identificado
Pinheiro do Sindicato PT BA Ex-candidato a vereador em Salvador (BA)
Ricardo Barbosa PT AL Ex-vereador em Maceió (AL)
Ronaldo Zulke PT RS Deputado federal
Sebastião Almeida PT SP Prefeito de Guarulhos (SP)
Tarcísio Zimmermann PT RS Deputado estadual
Tarso Genro PT RS Ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça
Thomaz Beltrão PT AL Ex-candidato a vereador em Maceió (AL)
Tito PT SP Deputado estadual
Vanderlei Siraque PT SP Ex-deputado federal
Vander Loubet PT MS Deputado federal
Vânia Galvão PT BA Vereadora em Salvador (BA)
Waldir Pires PT BA Vereador em Salvador (BA)
Wellington Dias PT PI Governador do Piauí
Zé Geraldo PT PA Deputado federal
Oswaldo Barba PT SP Ex-prefeito de São Carlos (SP)
Armando Monteiro PTB PE Senador e ex-ministro de Desenvolvimento
Neilton Costa PTB AL Vereador em Marechal Deodoro (AL)
Sergio Zambiasi PTB RS Ex-senador
Ciro Tiziani Moura PTC SP Ex-candidato a governador e a prefeito de São Paulo (SP)
Rosinha da Adefal PTdoB AL Secretária de Defesa da Mulher do governo de Alagoas, ex-deputada federal
Alberto Castro PTN BA Deputado estadual
Luiz Carlos Ramos PTN RJ Deputado federal
Mauricio Bacellar PTN BA Ex-candidato a prefeito de Camaçari (BA)
Aluízio dos Santos Júnior PV RJ Prefeito de Macaé (RJ)
Aspásia Camargo PV RJ Deputada estadual
Dr. Paulinho PV SP Ex-candidato a prefeito em Mogi Guaçu (SP)
Eduardo Canuto PV AL Vereador em Maceió (AL)
Humberto Carballal PV BA Vereador em Salvador (BA)
Jovino Cândido PV SP Ex-prefeito de Guarulhos (SP)
Paulo Magalhaes Jr. PV BA Vereador em Salvador (BA)
Rodrigo Neves PV RJ Prefeito de Niterói (RJ)
Sílvio Camelo PV AL Vereador em Maceió (AL)
Randolfe Rodrigues Rede AP Senador
Geraldo Junior SD BA Vereador de Salvador (BA)
Paulinho da Força SD SP Deputado federal e presidente nacional do Solidariedade e da Força Sindical
Alfredo Sirkis sem partido RJ Ex-deputado federal
Vado da Farmácia sem partido PE Prefeito de Cabo do Santo Agostinho (PE)
Cleiber Santana AL Não identificado
Cacau Gomes AL Não identificado
“Candidato Valadares” MG Não identificado
“Candidato Porto Velho” RO Não identificado
“Candidato Palmas” TO Não identificado
Julio Damesa Não identificado
Vale ressaltar que a lista traz apenas os nomes das pessoas com envolvimento comprovado, deixando de fora outra centena de nomes que continuam como “investigados”, ou que podem representar “elos” com as delações das demais empreiteiras, como OAS, Camargo Corrêa e Delta.
Como a imprensa nacional denomina, os “peixes pequenos” de todos os estados do Brasil podem botar as barbas de molho, que a verdade virá à tona em breve.
Na região norte do Estado, onde cumpriu agenda de trabalho, o governador Marcelo Miranda inaugurou neste sábado, 11, a restauração dos trechos da rodovia TO-201 que interligam as cidades de Augustinópolis, Buriti do Tocantins e Esperantina, no Bico do Papagaio, em um total de 77,87 quilômetros, além da duplicação do trecho de 11 km entre Buriti do Tocantins e São Sebastião. Também vistoriou trechos em execução que serão inaugurados ainda neste semestre.
Por Jarbas Coutinho Para o governador, os investimentos que estão sendo realizados em todo o Estado impactam diretamente a economia da região. “A integração do Bico do Papagaio às demais regiões do Estado é um dos maiores projetos do governo. Entendemos que a capacidade econômica e produtiva se torna mais atrativa quando temos uma infraestrutura capaz de absorver os investimentos que chegam ao Estado”. Ele destacou que a região do Bico do Papagaio está sendo beneficiada com a recuperação de quase 400 quilômetros de malha rodoviária, o que representa mais emprego e favorece o setor produtivo do agronegócio, bastante representativo na região. O deputado estadual Amélio Cayres ressaltou que há anos a infraestrutura rodoviária do Bico do Papagaio estava em situação precária. “Há cerca de sete anos que as rodovias da nossa região estavam intransitáveis, mas com essas obras o cenário mudou completamente. Restaurou a dignidade da nossa gente e certamente impulsionam a economia local”, ressaltou. O produtor rural João Martins Borges disse que essa restauração foi vital para o setor. “Ficou ótimo, isso é o que precisamos para produzir e impulsionar a economia dos nossos municípios”. Presente ao evento, o deputado federal César Halum destacou que o Tocantins dá uma demonstração para o Brasil com o investimento na infraestrutura rodoviária. “A recuperação das rodovias vai dar condições de desenvolvimento ao Estado e à região do Bico”. O deputado federal Lázaro Botelho compartilhou da mesma opinião e lembrou “que o Tocantins, apesar do momento de crise do País, paga o funcionalismo em dia e inaugura obras importantes para o desenvolvimento do Estado”. Rodovia O primeiro trecho da rodovia TO-201 inaugurado liga Augustinópolis a Buriti do Tocantins e conta com 40,13 km. Já o trecho que liga Buriti do Tocantins a Esperantina tem 37,74 km. A rodovia TO-201 é uma das mais importantes da região e é bastante usada pelos motoristas que saem, via TO-126 em Sítio Novo, rumo a Imperatriz (MA), polo socioeconômico que abastece toda a região do Bico, além de permitir a ligação a diversas localidades da região. As obras fazem parte do Contrato nº 10/2016, que prevê a reconstrução do pavimento e da sinalização de 18 rodovias da região, o que compreende 378,43 km. Acompanharam o governador nas inaugurações deputados federais e estaduais, prefeitos e líderes políticos da região, secretários de Estado e outros auxiliares do governo.
De acordo com informações veiculadas pela Agência Brasil, já há uma certeza acerca da nova lista de inquéritos contra parlamentares, governadores, ministros e políticos em geral que o Ministério Público Federal fechou e se prepara para divulgar pondo Brasília e o Brasil numa ansiosa contagem regressiva pré-hecatombe: a razoabilidade naufragou em terra firme e hoje orbita a lua. Será necessário identificar uma biografia heroica e investi-la de poder para resgatar a razão antes da rendição final do país a heterodoxias ruins e esquisitas.
Da Redação
Faz-se necessário certo desprendimento a fim de reconhecer flertes e omissões que trouxeram a nação a essa encruzilhada paradigmática capaz de pôr em dúvida as virtudes da democracia e de ameaçar costumes republicanos.
Recalque e preconceito sempre estiveram presentes na forma como o velho status que nacional tentava aprender a conviver com o poder emergente daqueles que venceram legitimamente as eleições presidenciais de 2002 e começaram a criar uma nova agenda de prioridades focada no resgate de desigualdades bissextas.
Em 2005 a velhacaria do status que tentou ir à forra contra aqueles que consideravam emergentes e alimentaram a fogueira do Mensalão. Mataram soldados, destruíram brigadas e obrigaram o comandando a recuos – mas não derrotaram o marechal, afinal havia exército popular nas ruas e o poder se renovou em 2006.
A bem sucedida receita que nos tirou da rota da crise financeira mundial de 2008, permitindo que o Brasil se unisse à China no bloco dos escassos países que ficaram de pé quando o mundo desmoronou junto com o escândalo das hipotecas e a explosão da bolha imobiliária norte-americana, conduziu-nos ao fausto nacional. Ali foram emitidos falsos sinais de capitulação do carcomido udenismo tupiniquim.
Em 2010 uma neófita na política foi eleita presidente. Radicalizou a arrogância e desbastou parte do arrivismo social da companheirada, entretanto cercou-se de áulicos incapazes de apontar-lhe erros e descaminhos. Surfou nas marolas que a bonança de 2009 e 2010 ainda produziam até o primeiro semestre de 2012, mas depois disso as más ideias foram catalisadas por uma forma tóxica de operação política com o baixo clero do Congresso Nacional.
Agora, todos parecem contaminados e circulam pela Praça dos Três Poderes, pelo Congresso, pelos ministérios e pelos lobbies dos hotéis brasilienses como zumbis. Estão jurados para morrer. Chegaram à antevéspera da divulgação da tal “Lista de Janot 2.0” sem moral, sem energia, sem liderança e sem capacidade de reação. Estão obrigados a se render a uma lógica maniqueísta alimentada por eles mesmos nos tempos em que parecia haver um só inimigo a vencer: o PT e o petismo de Luiz Inácio Lula da Silva.