Em maio, agência anunciou que não haveria cobrança extra em 2020 em razão da pandemia, mas decisão foi revogada. Serão cobrados R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh consumidos.
Com Agências
Em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (30), a diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu reativar o sistema de Bandeiras Tarifárias.
Com isso, a partir desta terça-feira (1º), fica estabelecida a bandeira vermelha Patamar 2, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos.
A decisão da Aneel revoga a que a agência havia estipulado em meio deste ano, que dizia que, em virtude da pandemia do novo coronavírus, a bandeira verde ficaria acionada até o dia 31 de dezembro.
A justificativa para a revogação no último mês do ano foi a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia.
“Com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2 é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no país.
Quando a produção nas usinas hidrelétricas está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.
Motivo da cobrança extra
Segundo o relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, o despacho de maio foi revogado porque o Brasil voltou aos patamares de consumo anteriores ao início da pandemia.
No entanto, conforme a Aneel, a oferta de energia está comprometida em razão dos baixos níveis dos reservatórios. Desta forma, o mecanismo da bandeira voltou a ser necessário no entendimento do órgão.
"Essa condição de oferta adversa, somada à tendência de recuperação de carga da energia aos patamares pré-crise, são indícios concretos de que o mecanismo das bandeiras já merece ser restabelecido e a curto prazo", afirmou o relator.
Acionamento de térmicas
Em outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o acionamento de termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A medida costuma ser adotada quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está abaixo do recomendado.
Só que a energia gerada por térmicas sai mais cara para o consumidor. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, defende que a alternativa seja economizar:
"É importante dar um sinal ao consumidor de que a geração no país está cara pelo fato de estar sendo atendida por termelétricas, então é importante para o consumidor evitar desperdício de água e de energia", disse Pepitone.
Presidente da Câmara defendeu uma frente ampla de centro, com apoio de partidos à esquerda como PDT e PSB
Por iG Último Segundo
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), alfinetou Sergio Moro e descartou a candidatura do ex-ministro e novo diretor-geral da empresa Alvarez & Marsalpara para a presidência em 2022.
"Agora Moro é consultor de uma empresa que presta serviço para a Odebrecht . Acho que ele já está encaminhado", disse Maia em entrevista ao UOL .
A manifestação do presidente da Câmara acontece no mesmo dia que Moro se tornou sócio-diretor da Alvarez & Marsal , onde trabalhará no desenvolvimento de políticas antifraude e corrupção, afastando-se da política.
Rodrigo Maia também defendeu a formação de alianças e de uma frente ampla de Centro . "[Uma aliança de centro] Representa a capacidade de diálogo para abrir mão de certas convicções para que se possa construir uma candidatura forte, com apoio parlamentar. Esse foi o recado que saiu das urnas [em 2020]", acrescentou.
Segundo Maia, partidos do centrão como o PSD, o Progressistas e o PL estão mais próximos de um projeto de presidente da República, mas terão que conquistar partidos mais à esquerda como PDT e PSB para a construção da aliança.
"Eu acho que seria histórico e um ganho para o Brasil juntar esses partidos que têm uma densidade no Parlamento, tentando um projeto de país com convergências na economia. Seria o ponto mais difícil para chegar em um país com menos desigualdade e educação de melhor qualidade, e isso caminha em uma certa convergência. A votação do Fundeb provou isso", lembrou.
O deputado citou nomes fortes para 2022: Huck, Doria, Ciro, Eduardo Leite (PSDB) e ACM Neto (DEM) .
"Nomes, todos os partidos têm. O importante é saber se a gente conseguiria criar um projeto de país, de modernização do Estado brasileiro, e gerar convergência entre todos estes campos", complementou.
Votação municipal mostrou força do Centrão e o enfraquecimento do PT e de candidatos apoiados por Bolsonaro. Também houve avanço tímido das mulheres e mais diversidade no Legislativo
Por Camila Turtelli
Um dia após as eleições municipais no País, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que as urnas enviaram um recado claro ao Palácio do Planalto: o centro virá forte em 2022. O resultado nas maiores cidades do País consolidou a derrota do PT – que ficou fora das capitais – e de candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Claro que o resultado da eleição tem mensagens. Em 2000, a Marta (Suplicy, então no PT) ganhou a eleição e isso deu uma mensagem que o Lula vinha forte em 2002. Então, para o governo, o resultado da eleição mandou uma mensagem, que o centro virá forte em 2022", disse Maia em entrevista ao portal UOL.
Segundo o presidente da Câmara, que nos últimos meses voltou a se afastar do governo, cabe agora o Palácio do Planalto definir em qual campo pretende atuar. "Vai continuar com o ministro do Meio Ambiente (Ricardo Salles), com o ministro das Relações Exteriores (Ernesto Araújo), estragando a imagem do Brasil no exterior? Ou vai caminhar para o centro-direita para tentar tirar um pouco do nosso espaço?”, questionou Maia, que tem criticado a atuação da equipe de Bolsonaro em questões como o combate ao desmatamento ambiental e a relação conflituosa com a China, um dos principais parceiros comerciais do País.
O DEM de Maia foi o partido que mais cresceu em números de prefeituras nas eleições deste ano. Passou de 266 para 464 cidades governadas. A vitória de Eduardo Paes (DEM), no Rio de Janeiro, foi especialmente comemorada pelo presidente da Câmara, que esteve lado a lado com o correligionário durante a apuração dos votos na noite de domingo.
Na entrevista, Maia voltou a dizer que o resultado das eleições valorizou a experiência política dos candidatos. Paes já foi prefeito do Rio por duas vezes. “A sociedade quer um estado mais moderno, quer continuar até, inclusive, renovando a política. Mas ela viu que a falta de experiência é um salto no escuro e decidiu nesta eleição — acho que esse é o grande recado desta eleição — por aqueles que têm mais experiência e já demonstraram essa experiência em outros momentos da política brasileira”, disse ele.
O presidente da Câmara admitiu que trabalha na construção de uma frente ampla para enfrentar Bolsonaro em 2022. “Uma aliança de centro é muito mais complexa e representa a capacidade de diálogo e abrir mão de certas convicções”, afirmou. Ele disse que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é um nome preferencial dessa construção, mas que há outros como Luciano Huck (sem partido), Ciro Gomes (PDT) e outros que podem encabeçar essa construção.
O nome do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, no entanto, é carta fora do baralho. “Moro agora é consultar de uma empresa que presta serviço para a Odebrecht, pelo que li hoje nos jornais. Acho que ele já está encaminhado no setor privado”, disse Maia
A intenção dessa frente, segundo Maia, é unir também siglas da esquerda, como PDT e PSB, além de DEM, PSDB, MDB e Cidadania.
GABINETE DE EDUARDO GOMES VIRA PORTO SEGURO PARA PREFEITOS
Nestas duas últimas semanas o senador Eduardo Gomes recebeu em seu gabinete, no Senado, dezenas de novos prefeitos eleitos e prefeitos reeleitos, dos mais diversos partidos políticos, todos em busca de “apadrinhamento” do líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
E o senador não vem poupando esforços para ajudar a todos, inclusive, intermediou, via aplicativo, conversas de vários prefeitos com o presidente Bolsonaro em pessoa.
Sempre “calçando as sandálias da humildade”, dentro da simplicidade que lhe é corriqueira, Eduardo Gomes está construindo pontes e caminhos que possam trazer tranquilidade aos prefeitos tocantinenses, garantindo recursos via Codevasp, FNS e demais órgãos e ministérios, já no início de 2021, independente das emendas impositivas.
ESTRANHO
Baseado nos decretos governamentais de Mauro Carlesse via SPI, Secretaria de Parcerias e Investimentos, comandada por seu sobrinho, Claudinei Quaresmim, segundo membros do segundo escalão do governo, “só falta abrir concessão ou vender espaço aéreo.
O planejamento da SPI para a Agrotins está sendo considerado um absurdo unânime pelos observadores políticos do Tocantins, e deixa a impressão de que o nosso Estado possui apenas o Poder Executivo, ao qual os demais são coniventes ou solidários.
POLICIA FEDERAL DE CARA NOVA NO TOCANTINS
Nesta última sexta-feira a Polícia Federal do Tocantins trocou de comando. Maria Amanda Mendina de Souza assumiu a superintendência da PF, trazendo consigo um grupo de auxiliares.
Ressaltando que desde janeiro deste ano o Tocantins já foi alvo de diversas operações da Polícia Federal e da Justiça Federal, atuando no combate à corrupção em diversos endereços de gestores públicos, residências, empresas e escritórios dos envolvidos, com direito a quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário, além do bloqueio de bens e contas.
As previsões são de novas operações a qualquer momento, em resposta às demandas da população e da classe política.
O Paralelo 13, na próxima semana, vai confeccionar uma reportagem profunda sobre a atuação da PF no Tocantins, dando nome aos investigados nas operações já realizadas e nas demais, em andamento, que envolvem recursos da Saúde para o combate à pandemia de Covid-19.
Segundo nossas fontes, haverá operações também acerca da aplicação do Fundo Partidário, com a gastança desenfreada desses recursos nem sempre para o fim a que se valiam, todas agindo no maior rigor da Lei.
AS ”VIÚVAS” OU “TEREZINHAS DE JESUS ELEITORAIS”
Derrotados nas eleições do último dia 15, alguns políticos não conseguiram absorver a derrota e tentam criar fatos insustentáveis nas barras da Justiça Eleitoral, como acontece em Porto Nacional, por meio da candidata a vereadora pelo MDB Terezinha de Jesus, esquecendo que a candidatura do vereador Pedrinho foi indeferida pela Justiça Eleitoral e que seus votos não foram computados.
Desta forma, o MDB de Porto Nacional teve mais candidatas femininas que as cotas estipulavam e a votação zerada de Terezinha não conta para o cumprimento dessa regra.
Fim de linha para os que sonhavam em virara o jogo no “tapetão”.
Estudem mais a Legislação Eleitoral.... fica a dica!
Com exceção de Palmas, só homens vencem as eleições nas capitais
Das 25 capitais de Estados, apenas uma terá uma mulher à frente da prefeitura em 2021. Cinthia Ribeiro (PSDB-TO) foi reeleita prefeita de Palmas (TO) no 1º turno (a cidade não tem 2º turno). Nas outras 25, só homens levaram a melhor. Em Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB-RS) bateu Manuela D’Ávilla no 2º turno. No Recife (PE), Marília Arraes (PT-PE) perdeu uma disputa em família para o primo João Campos (PSB). Tião Bocalom (PP) superou Socorro Neri (PSB-AC) em Rio Branco (AC). Porto Velho (RO) preferiu Hildon Chaves (PSDB) a Cristiane Lopes (PP). Delegada Daniele (Cidadania) perdeu o 2º turno para Edvaldo (PDT) em Aracaju (SE). A Federação do Brasil tem 27 unidades. O Distrito Federal não tem eleições municipais. Macapá, capital do Amapá, teve o pleito adiado por causa de 1 apagão. A votação será em 6 de dezembro.
Barroso diz que abstenção de eleitores foi maior que o desejável
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse hoje (29) que a abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais foi maior que o desejável pela Justiça Eleitoral. Durante a apresentação do balanço das eleições, Barroso afirmou que a pandemia da covid-19 fez com que parte do eleitorado deixasse de comparecer às urnas por medo de contaminação pelo novo coronavírus. Com 100% das seções eleitorais apuradas, a abstenção dos eleitores foi de 29,50%, equivalente a 11,1 milhões de pessoas. Nas eleições de 2018, 2016 e 2014, o índice de eleitores faltosos ficou em torno de 21%.
KÁTIA ABREU TEM ALTA
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) recebeu alta neste sábado, 28, após ficar sete dias internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratar a covid-19.
"Estou respirando bem. Continuarei ainda tomando corticoide e fazendo exercícios de respiração para fortalecer os pulmões abatidos pelo vírus", diz a senadora, em mensagem publicada em suas redes sociais. "Ainda não sinto cheiro nem sabor, mas faz parte da atuação do vírus", completa.
Kátia Abreu comunicou que estava com o novo coronavírus em 1º de novembro. Ela fez o teste após três pessoas de sua equipe contraírem a doença.
MINISTÉRIO NÃO PREVÊ VACINAÇÃO
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 27, que não prevê vacinar toda a população brasileira contra a covid-19 em 2021. A pasta cita a dificuldade mundial de produção dos imunizantes e o fato de os testes não incluírem todos os públicos, como crianças e gestantes, o que impossibilitaria uma parte da aplicação. Para a pasta, a limitação não representará riscos para os brasileiros.
"O fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estarão seguros porque outros grupos que convivem com aqueles estarão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar com a doença. É por esse motivo que não vacinamos toda a população, por exemplo, contra a influenza", explicou Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
“Tudo o que não é eterno, é eternamente inútil”
C.S. LEWIS
Por Edson Rodrigues
Por incrível que pareça, após o resultado das urnas nas eleições municipais do último dia 15, muitos dos vitoriosos acabaram virando anões. Mas, isso não foi surpresa para quem seguiu as páginas de O Paralelo 13, que em várias de suas análises sobre a sucessão municipal, alertou sobre o sepultamento político de vários líderes, que antes do pleito posavam como grandes “transferidores de votos”. Daqui, da nossa “açucarada” Capital da Cultura, Porto Nacional, fizemos nossas previsões e acertamos 100%.
Vice Governador Wanderlei Barbosa
O clã dos Barbosa, por exemplo, por meio do presidente da Câmara Municipal de Palmas, Marilon Barbosa, irmão do vice-governador, Wanderlei Barbosa, tio do deputado estadual Leo Barbosa e filho do ex-prefeito, Fenelon Barbosa, se reelegeu com minguados 2.953 votos. Para uma família política que vai de Taquaralto até São João, esse pequeno número de votos é preocupante, mesmo Marilon tendo sido o mais votado.
A segunda posição de Pedro Cardoso, o mais jovem eleito para a Câmara Municipal de Palmas, com apenas 28 votos a menos que Marilon, mostra o tamanho do “tombo” do clã dos Barbosa.
Mesmo Pedro sendo filho do deputado estadual Cleiton Cardoso, Pedro contou com os votos dos jovens e apenas com o apoio político do pai para se eleger.
Já o DEM da professora Dorinha Seabra, apesar de ter eleito os dois vereadores, Pedro e Marilon, não teve nenhuma participação significativa nas campanhas dos dois para que a vitória viesse, o que significa que nenhum dos dois terá a obrigação de permanecer no partido nem ao lado de Dorinha em 2022.
Deputada Dorinha Seabra
A deputada Dorinha também recebeu outro aviso direto das urnas, já que ela é a presidente estadual e seu marido o presidente metropolitano, em Palmas. O partido teve praticamente zero de crescimento no Estado e em Palmas, apesar dos dois vereadores (que, pode-se dizer, vieram de uma barriga de aluguel), 26 prefeitos e vários vice-prefeitos e vereadores no interior, o DEM precisa crescer em Palmas para garantir uma segurança mínima na reeleição de Dorinha Seabra, uma das melhores parlamentares na área da Educação na Câmara Federal, com reconhecimento nacional.
O Quociente eleitoral para Dorinha Seabra será em torno dos 100 mil votos por cadeira na Câmara Federal, na primeira eleição majoritária sem coligações proporcionais.
Em sua última eleição, Dorinha não atingiu nem a metade desse número de votos, lembrando que, junto com ela, no DEM, estava o ex-governador Carlos Gaguim, que obteve mais votos que ela.
Infelizmente, nas eleições de 2022, Carlos Gaguim não poderá concorrer à reeleição, devido a uma condenação em colegiado pela Suprema Corte, o que deixa o DEM entre a cruz e a espada: ou abre espaço para novas lideranças em Palmas ou se prepara para acompanhar a candidatura de Dorinha Seabra “pela janelinha da UTI política”.
SAÍRAM MENORES QUE ENTRARAM
Já entre as lideranças que perderam muito espaço após a eleição municipal, separa-se os que caminham direto para a cova coletiva do sepultamento político, tão comentado em O Paralelo 13, pode-se incluir Marcelo Lelis, Alan barbeiro, Carlos Amastha, Thiago Andrino e Nilmar Ruiz e os que estão na “UTI política”, respirando por aparelhos, como Eli Borges, Vanda Monteiro e Osires Damaso.
Carlos Carlos Amastha e Marcelo Leis
Estes últimos três, principalmente a deputada estadual Vanda Monteiro, terão que se desdobrar para recuperarem a saúde política, pois ela saiu com um caixa de mais de quatro milhões de reais de Fundo Eleitoral e elegeu apenas o seu marido como vereador. Dificilmente a deputada estará no comando estadual da sua legenda em 2022 e pode amargar os efeitos colaterais de uma candidatura precoce e muito pretensiosa.
Já o PL do deputado federal Vicentinho Jr. saiu dessas eleições com muitas “escoriações”, principalmente em Palmas, onde foi avalista da candidatura nanica de Thiago Andrino, junto com o ex-prefeito Carlos Amastha. O PL indicou a ex-prefeita Nilmar Ruiz como vice de Andrino, após o próprio Vicentinho Jr. ter lançado seu nome e não ter obtido uma boa resposta das ruas. Além dessa derrapada na Capital, o PL foi um fiasco no interior do Estado, elegendo apenas seis prefeitos em cidades de pequeno porte.
Vicentinho Junior (PL)
Apesar disso, Vicentinho Jr. não tem nenhuma mancha em seu currículo e faz parte da base de apoio ao presidente da república Jair Bolsonaro, o que lhe dá chances e tempo para reverter esses revezes, construindo uma base sólida para sua reeleição e abrindo espaço, quem sabe, para outra vaga na Câmara Federal.
Mas, para isso, precisa calçar as “sandálias da humildade” e buscar apoio em companheiros que relegou a segundo plano e abrir as portas para novas lideranças. Caso contrário, terá que pegar o mesmo caminho que as lideranças em “sepultamento” no Tocantins.
OS QUE “FIZERAM NOME”
Já o empresário Gil Barison nunca foi líder político, nunca participou de militância partidária e conseguiu um sexto lugar entre 12 candidatos, tornou seu nome conhecido pelo eleitorado palmense e do interior, por conta dos programas de Rádio e TV e, se não ganhou a elição, também não perdeu, muita coisa, podendo se vangloriar de, em sua primeira empreitada política ter vencido nomes bem mais conhecidos e alguns até com mandatos.
Empresário Gil Barison
Já o portuense Jr. Geo entrou pela porta da frente no rol dos políticos que garantiram patrimônio eleitoral para o futuro. O deputado estadual foi o segundo colocado, com 18.523 votos, o que corresponde a 14,52% dos votos válidos da Capital.
Geo manteve sua linha política intacta e plantou sementes férteis para 2022, ganhando muita musculatura para suas pretensões na vida pública.
Mas, contudo, todavia, porém, como sempre falamos, em política, nada é exato. Cada eleição é diferente da outra, assim como suas consequências, mas podemos, após esse pleito municipal que passou, vislumbrar um futuro promissor para a política estadual e nacional, dado o grau de mudanças auferido nas urnas, uma verdadeira revolução silenciosa comandada pelos eleitores, e que pode ser notada nos 139 municípios tocantinenses, com mudanças profundas nos parlamentos municipais de dezenas de municípios.
Deputado Junio Geo
Essa revolução silenciosa deixou vários partidos esfacelados, comprometendo a reeleição de vários congressistas “donos de partidos”, que se intitulavam líderes e que, a partir do último dia 15 de novembro, estão com “data de validade” marcadas em suas fichas, a se confirmar nos resultados das eleições de 2022, aumentando a ocupação do “cemitério político”.
Quem viver verá!