Segundo Planalto, decreto a ser publicado nesta sexta (6) também proíbe uso por substitutos de autoridades. Secretário-executivo da Casa Civil caiu após usar aeronave da FAB para ir à Índia.
Por Delis Ortiz, Filipe Matoso e Marcelo Parreira, TV Globo e G1
O Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira (5) que o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para proibir autoridades de viajarem para o local de residência permanente em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo o Planalto, o decreto será publicado na edição desta sexta (6) do "Diário Oficial da União" e revogará o decreto atual, editado em 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Pela norma atual, autoridades como vice-presidente da República e os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal podem usar aviões da FAB para se deslocarem para o local de residência permanente.
Desde 2015, um decreto assinado pela então presidente Dilma Rousseff proíbe o uso das aeronaves por ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas em deslocamento para o domicílio.
Conforme a Presidência, o decreto a ser publicado nesta sexta prevê:
*acaba, em definitivo, com a possibilidade de uso de aeronaves da FAB para deslocamento ao local de residência, salvo necessidade de segurança ou de saúde;
*impõe o compartilhamento de aeronaves entre autoridades no caso de voos para o mesmo destino em horários mais ou menos próximos;
*não inclui substitutos de autoridades ou autoridades que ocupam o cargo como interino no uso de aeronaves da FAB;
*estabelece regras sobre a comprovação, o registro e a divulgação dos motivos que levaram à viagem. A responsabilidade pelos atos será da autoridade requerente e não do Comando da Aeronáutica;
*estabelece regras sobre o uso de lugares ociosos na aeronave.
Em janeiro deste ano, a viagem do então secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, para a Índia gerou uma polêmica no governo.
Na condição de ministro em exercício, Santini viajou em um avião da FAB e, diante da polêmica, acabou demitido do cargo.
Em 2019 o FELC esteve em vários municípios com o objetivo de incentivar a gestão compartilhada dos resíduos sólidos e a implantação da coleta seletiva com inclusão dos catadores
Por Robson Corrêa
O Fórum Estadual de Lixo e Cidadania (FELC/TO) desenvolveu durante todo o ano de 2019 diversas reuniões no interior do Estado com o objetivo de incentivar os municípios a trabalharem a gestão compartilhada dos resíduos sólidos e a criação de consórcios entre as cidades. Os encontros foram coordenados pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) através da equipe de servidoras do órgão que apresentaram a viabilidade do trabalho de parceria entre os municípios.
Nesta quarta feira, 04, foi retomada a agenda de reuniões do FELC em 2020. Entre as pautas do encontro estava a apresentação do projeto Recicla Porto que será implantado no município de Porto Nacional ainda esse mês.
A primeira etapa prática do projeto consiste em dar publicidade para a população portuense sobre a importância da coleta seletiva e sobre o destino final dos resíduos. As rotas que serão percorridas e os dias que acontecerão as coletas também fazem parte do informativo que será veiculado nas mídias locais do município.
O material coletado será destinado primeiramente ao centro de triagem, e lá serão selecionados os resíduos passivos de reciclagem, e os materiais não aproveitados serão destinados ao aterro sanitário. Dois caminhões com 3 coletores em cada caminhão e 3 técnicos de meio ambiente, compõem a equipe responsável pela execução dos trabalhos.
O secretário do Meio Ambiente do município de Porto Nacional, Eduardo da Cunha, apresentou o projeto e destacou a importância dessa coleta seletiva porta a porta. “Quando o projeto for colocado em prática, vai trazer muitos benefícios para os catadores, principalmente na economia de tempo, e isso vai facilitar o trabalho deles”, pontuou. O secretário também frisou que “para o meio ambiente também será um ganho com menos materiais dispostos em lugares impróprios e consequentemente a saúde pública também ganha com a redução de possíveis criadouros de mosquito da dengue”.
O catador de resíduos de Porto Nacional, João Paulo Leite, participou do encontro e ressalta que o projeto Recicla Porto servirá também como estimulo para outras cidades implantarem a coleta seletiva porta a porta. “Esse encontro foi muito importante para as pessoas entenderem melhor o funcionamento do trabalho que será feito e se motivem a implantar também um projeto como esse em outras cidades”, pontuou.
Segundo a gerente de Resíduos Sólidos da Semarh, Hélia Pacheco, “os encontros do FELC/TO incentivaram à implantação da coleta seletiva com inclusão dos catadores de materiais recicláveis e mostraram para os municípios o quanto é importante essa inclusão que beneficia tanto município quanto a cooperativa”, afirmou.
O projeto prevê a coleta seletiva em todas as ruas do município de Porto Nacional além de Pinheiropólis, Luzimangues e Escola Brasil.
Resíduos sólidos
Resíduo sólido é todo o material descartado pela população. 80% desses resíduos possuem valor econômico e podem ser novamente comercializados após o processo de reciclagem, e 20% são os rejeitos inservíveis que devem ser destinados ao aterro.
Mesmo durante a articulação para a construção do aterro, é importante o município se antecipar na implantação da coleta seletiva com a inclusão dos catadores. Além de ser mais barata, serve como incentivo do ciclo produtivo, e os materiais deixarão de ser dispostos em locais inadequados.
FELC
O Fórum é coordenado pela Cooperativa de Materiais Recicláveis Amigos da Natureza (COOPERAN), em parceria com a SEMARH e o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), e tem entre os objetivos a colaboração com o poder público no apoio das organizações ambientalistas e associativas de trabalhadores com materiais recicláveis, bem como na articulação de apoio à adequada gestão e manejo de resíduos sólidos.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em sua live semana nas redes sociais que o baixo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 é culpa da imprensa. "Se a imprensa produzisse notícia verdadeira, certamente o resultado seria melhor", afirmou.
Por Erick Mota
O primeiro ano de governo sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro registrou crescimento econômico de 1,1%, taxa mais baixa dos últimos dois anos, segundo informações divulgadas pelo IBGE nesta quarta-feira (4).
Ainda ao criticar os jornalistas, Bolsonaro disse que não tem a obrigação de falar com a imprensa."Eu não estou falando com a imprensa, é direito meu, pô", afirmou. "A imprensa tem direito a me perguntar, mas a imprensa faz muitas pergunta ruins. Como que estuda tantos anos para fazer perguntas tão ruins?", ironizou.
O chefe do Executivo disse não saber porque a imprensa insiste em tentar falar com ele. "Se a imprensa diz que eu ofendo todo dia, o que estão fazendo todo dia ali [na porta do Palácio do Alvorada]?", disse.
Na transmissão, o presidente voltou a dizer que não fez acordo para a manutenção dos vetos sobre orçamento impositivo. "Mentem descaradamente, não existiu esse tipo de articulação", disse o presidente, que assinou os três projetos que foram encaminhados ao Congresso e publicados no Diário Oficial da União como parte do acordo sobre o orçamento impositivo.A tese de Bolsonaro de que não houve acordo já foi rechaçadas por diversos parlamentares.
Ser hétero é qualidade
Jair Bolsonaro falou ainda que encontrou com um empresário que lhe fez diversos elogios, mas o mesmo não havia falado sobre ser hétero, o que para o presidente da República, é uma qualidade. "Um empresário começou a falar das qualidades do presidente, né? 'Honesto, trabalhador' - faltou falar hétero -, aí eu falei: 'hétero', ser hétero agora é uma qualidade, né?", disse.
Para Bolsonaro, ter que pensar no que vai dizer para não ofender as pessoas é sinal de que o país tá chato. "Você tem que pensar em tudo que vai falar agora, tem que pensar: será que vou ofender o gordinho? É gordofóbico. Será que vou ofender os carecas? Carecofóbico", declarou.
Motim do Ceará
Outro ponto abordado pelo chefe do Executivo foi o motim dos policiais militares do Ceará. Segundo Bolsonaro, o que houve foi uma greve. Mas a Constituição proíbe forças de segurança de fazerem greves como as que foram feitas no Ceará.
O presidente, por sua vez, defendeu a legalidade da ação. "Greve, olha o que falei, greve. A imprensa nos governos anteriores falava em greve e no meu governo é motim", acusou Bolsonaro.
Bolsonaro afirmou também que irá dificultar o emprego da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) daqui em diante. "Nós vamos dificultar a GLO", declarou Bolsonaro.
"Se no combate ali morreu três, quatro ou dez bandidos, ele [o soldado] vai pra casa tranquilo", disse Bolsonaro para defender seu projeto de excludente de ilicitude.
Segundos após dizer que dificultaria o emprego da GLO, Bolsonaro tentou recuar, mas afirmou que será difícil aplicar. "Não é que eu vou dificultar, é que como eu sou responsável, dificilmente - olha o que eu estou falando -, dificilmente a GLO vai ser colocada em prática no meu governo", declarou.
Quer saber o problema do neoliberalismo?
Por Fernando Horta
Quer saber quem ganha quando você está sem dinheiro?
(segue o fio)
Ser liberal, hoje em dia e com a imensa quantidade de evidências sobre como a economia funciona ou não funciona é um caso de burrice ou má fé.
O bê-a-bá da economia pode ser entendido neste gráfico
Aqui mostra-se simplesmente que o consumo das famílias é exatamente o lucro das empresas.
você pode tornar as coisas mais complexas e dizer que o consumo das famílias é igual ao lucro das empresas mais os impostos do estado e mais o saldo das trocas e pagamentos ao exterior.
Falando sem firulas, se não há consumo das famílias não há lucro das empresas. Daí que olhando para o gráfico que qualquer aluno de economia conhece a partir do segundo semestre a gente percebe que TODO o planejamento do Guedes está errado.
Bom, errado na prática, mas não na teoria neoliberal.
Deixa eu te explicar. A massa salarial disponível (todo o dinheiro que a sociedade tem para gastar) ela pode estar igualmente distribuída ou pode estar concentrada.
Imagine um país fictício com dez pessoas e 100 reais de "massa dalarial". Para os neoliberais há diferença entre cada um ter dez reais para gastar ou um ter 91 e outros 9 terem apenas um.
Para os neoliberais a concentração de renda "estimula" o "empreendedorismo".
Na cabeça deles, o sortudo ali que tem 91 para gastar, vai iniciar um "negócio" e dar emprego e fazer o efeito multiplicador acontecer. Na prática, porém, isto não acontece. Acreditar no empreendedorismo é o que eu chamo de neoliberal burro.
Bom, se o consumo das famílias é o lucro das empresas, parece óbvio que deveríamos pagar o melhor possível para todos e assim alavancarmos o crescimento, não é? Pois é, está é a fórmula dos EUA do pós guerra, da Europa nos anos 60 e do governo Lula.
O neoliberalismo entra aqui apregoando outros argumentos. Ele diz que com a mão de obra aquecida, os salários aumentam e reduz a margem de lucro do empresariado e a "competitividade" da economia. Eles alegam que a economia produziria bens sem estar no seu ponto ótimo (menor custo
Aqui você pode ver o "papa" do neoliberalismo no Brasil falando isto.
Bom daí que para os ricos ficarem mais ricos é preciso que muita gente pobre consuma pouco (a galera do 1 real, lembra) e poucas pessoas detenham controle sobre a imensa maior parte da demanda. Assim pensa o neoliberalismo.
O consumo, em termos totais, é o mesmo se 9 pessoas tiverem 1 real e uma tiver 91, ou se todo mundo tiver 10 reais. Para o neoliberalismo a primeira forma é melhor pois preserva "o empreendedorismo".
O que o Brasil de Guedes estava fazendo é criar este cenário. Destruindo o valor do trabalho, baixando o custo da mão de de obra e concentrando renda. Estamos todos empobrecendo e eles esperando o pessoal rico começar a "empreender".
Só que tem um problema.
O mesmo funcionário que precisa ter seu salário rebaixado para garantir "competitividade" da economia é o consumidor que vai comprar os produtos. A isto Marx chamou de "contradição interna do capitalismo". Rebaixar salários provoca diminuição de demanda.
Países em que isto acontece apresentam uma deformidade no seu desenvolvimento. Empresas riquíssimas a vender produtos de baixo preço de forma massificada (como a Ambev e a Globo) e um buraco o desenvolvimento já que não há empresas consolidadas na venda de produtos mais caros.
Não temos, nem nunca teremos no Brasil empresas que produzem com alto valor agregado e de forma massificada (como a Microsoft ou a Samsung, por exemplo). Isto porque não temos mercado para estas empresas já que o perfil da nossa demanda é pobre. A isto se chama dependência.
Quando falta dinheiro no seu bolso o dono da Ambev fica feliz pois o negócio dele seguirá sendo atrativo por vender cerveja a 5 reais e poder pagar funcionários com um salário mínimo. As grandes empresas estrangeiras ficam felizes pois NUNCA vai se desenvolver concorrentes aqui.
E o gado nem entende que o sistema é feito para continuarmos a comer banana, tomar cerveja e comprar televisores e computadores de fora...
Presos no ciclo do subdesenvolvimento com as palmas do gado bolsonarista cantando hino e relinchando "vai para Cuba"...
*Fernando Horta
Historiador, professor ... pai e antifascista. Um cara que faz as coisas certas pelos motivos errados e as coisas erradas pelos motivos certos.
Durante o encontro, os estudantes produziram textos, desenhos e poesias para exposição no próximo mês Durante o encontro, os estudantes produziram textos, desenhos e poesias para exposição no próximo mês
Com Assessoria da SEDUC
Uma parceria entre o Centro de Ensino Médio (CEM) Felix Camoa e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Porto Nacional, proporcionou aos estudantes da 2ª série do ensino médio um dia de oficina educacional, nesta sexta-feira, 28. Todas as atividades foram alusivas ao Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, com o tema ‘Mulher seja a sua maior inspiração’.
Os universitários abordaram o tema, que já havia sido trabalhado em sala de aula, na disciplina de redação. Durante o encontro, os estudantes produziram textos, desenhos e poesias. O material será exposto no hall da escola, junto ao trabalho do Projeto Memórias Fotográficas sobre mulheres que fazem a diferença na cidade de Porto Nacional.
O projeto e o encontro são coordenados pela professora Graças Cantão, a qual explicou que no próximo mês a comunidade terá acesso às produções do projeto de fotografia e da oficina. “No dia 4 de março será culminância do projeto com a produção dos trabalhos dos estudantes, hoje, para cada vez mais falarmos sobre a mulher protagonista, que sabe o que quer e que faz a diferença”.
Marina Cantão, acadêmica de Ciências Sociais da UFT, foi ministrar a atividade junto com os colegas e explicou os objetivos. “Conscientizar as estudantes sobre o papel delas na sociedade e incentivá-las a atingirem seus objetivos, por meio dos estudos. Além disso, promovemos uma oficina para que os estudantes pudessem se expressar sobre o Dia Internacional da Mulher de forma criativa”.
Para professora de Redação, Rayane Ribeiro, o momento proporcionou troca de aprendizado. “Os estudantes amaram, pois o pessoal da UFT trouxe oficina, vídeos, debates, produções, em um momento de interação e explanação de ideias voltadas para a mulher”, frisou.
Já o estudante Jônathas Coutinho Oliveira falou sobre um pouco do que aprendeu com a atividade. “Nós falamos sobre a importância da mulher na sociedade, a luta por direitos, e a forma como elas não se conformaram com as injustiças da sociedade”, finalizou.