Eleição suplementar foi convocada após a cassação do então prefeito Tércio Dias Melquiades Neto (PSD). Candidato obteve 77,08% dos votos válidos
Com TRE e G1
Com a participação de 2.308 eleitores nas urnas, neste domingo (1/12), Lajeado tem novo prefeito e vice. Antônio Luiz Bandeira Junior e José Edival Gomes Alves, da Coligação Fé, Família e Trabalho (PSB, MDB, PV e Solidariedade), foram eleitos com 1.779 votos e assumem a prefeitura da cidade até 31 de dezembro de 2020.
O resultado pode ser conferido no site Divulga ou pelo APP Resultados. Ao todo, foram registrados 42 votos brancos, 91 votos nulos e 732 abstenções. A contabilização dos votos do candidato Antonio Alves Oliveira não aparece no sistema por ele ter concorrido sub judice (o candidato teve o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral e está em fase de recurso ao Tribunal Regional Eleitoral).
A eleição suplementar contou com quatro locais de votação e 14 seções, sendo que nenhuma urna eletrônica apresentou problemas durante a votação. Ao todo, 42 mesários participaram do pleito. Vanete Pereira do Nascimento é mesária há cerca de 15 anos na mesma seção eleitoral e faz questão de participar das eleições como voluntária. “É muito bom porque a gente mora aqui, eu trabalho nesta escola, conheço toda a comunidade. É gratificante fazer parte da Justiça Eleitoral nestes momentos “ disse a professora que atuou como primeira secretária de seção na Escola Municipal JK, no povoado Pedreira, localizado a 28 km de Lajeado.
Dos 3.040 eleitores aptos a votar, 2.308 compareceram nas urnas. Antônia Dalvina de Oliveira foi um deles e destacou a importância do voto. “Eu não gostaria que precisássemos ter uma eleição suplementar, mas já que ocorreu temos que fazer nossa parte em busca de progresso para a cidade. Garantir o voto é o primeiro passo; participar é cidadania”, afirmou a comerciante.
Antônio Luiz Bandeira Junior (PSB), o Junior Bandeira, é o novo prefeito de Lajeado. O candidato teve 1.779 dos votos válidos, o que corresponde a 77,08%, e ficou em primeiro lugar na eleição suplementar realizada neste domingo (1º). O vice-prefeito eleito é José Edival Gomes Alves. O pleito foi convocado após a cassação do prefeito Tércio Dias Melquiades Neto (PSD).
O outro candidato, Antônio Alves Oliveira (PSL), o Toninho da Brilho, teve o registro de candidatura indeferido e concorreu sub judice após apresentar recurso. Os votos dele não serão divulgados até o julgamento do recurso. Neste domingo, o candidato foi impedido de votar porque está com o título eleitoral suspenso.
Junior Bandeira, o candidato eleito, é advogado, tem 64 anos e foi prefeito de Lajeado entre 2001 e 2008. Natural de Tocantínia, ele está em Lajeado há 23 anos e também concorreu a prefeitura do município nas eleições de 2012 e 2016.
Candidato na eleição suplementar da Prefeitura de Lajeado, Antônio Alves Oliveira (PSL) foi impedido de votar na manhã deste domingo (1º). Ao chegar no local de votação, ele descobriu que está com o título de eleitor suspenso. A informação foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Diplomação
Após a eleição, conforme a Resolução 456/2019, na terça-feira (3/12) termina o prazo para os candidatos encaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas de campanha, que devem ser julgadas até 13 de dezembro. Já 16/12 é o último dia para diplomação dos candidatos eleitos.
Tragédia aconteceu na madrugada do domingo, 1º, após chegada da Polícia Militar no local; no total, doze pessoas foram levadas para o pronto-socorro
Por Estadão Conteúdo
Nove pessoas foram pisoteadas durante um baile funk na comunidade de Paraísopolis, na zona sul de São Paulo, neste domingo, 1º. A confusão começou após a chegada da Polícia Militar no local para uma ação de controle de distúrbios civis. De acordo com as autoridades, a festa abrigava cerca de cinco mil pessoas.
A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Autarquia Hospitalar Municipal, informou que doze pessoas, que estavam nesta ocorrência, deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento e no Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. Onze delas já foram liberadas e apenas uma segue internada, com estado de saúde não divulgado.
Em seu perfil oficial no Twitter, o governador de São Paulo afirmou que lamenta “profundamente” as mortes e que determinou “ao Secretário de Segurança Pública, General Campos, apuração rigorosa dos fatos para esclarecer quais foram as circunstâncias e responsabilidades deste triste episódio”.
Policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam Operação Pancadão na região, quando dois homens em uma motocicleta atiraram contra os agentes. A moto fugiu em direção ao baile funk, ainda efetuando disparos, ocasionando um tumulto entre os frequentadores do evento. Nove pessoas foram pisoteadas e resgatadas ao Hospital do Campo Limpo, onde morreram. Outras sete pessoas foram socorridas com lesões ao AMA Paraisópolis. Duas viaturas da PM foram depredadas.
O caso está sendo registrado no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão). A Polícia Militar instaurou inquérito policial militar (IPM) para apurar todas as circunstâncias relativas ao fato.
Porto Nacional, no dia 1º de dezembro de 2019
Após se desdobrar para enquadrar o Tocantins na Lei de Responsabilidade Fiscal, fazer peregrinações em Brasília entre ministérios e o Congresso Nacional, com plantões no palácio do Planalto, deixar seus negócios em segundo plano, colocando em risco seu patrimônio pessoal para se dedicar á causa do Tocantins, dividi o poder – e cargos – com seus apoiadores, o governador Mauro Carlesse corre o risco de ficar inelegível por oito anos.
Por Edson Rodrigues
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pautou para terça-feira, 3, o julgamento de três Ações de Investigação Judicial (Aijes) relacionadas à eleição suplementar de 2018. Eleito no pleito e reeleito no certame ordinário, o governador Mauro Carlesse (DEM) responde a duas Aijes por abuso de poder político e econômico, uma delas movida pelo ex-senador Vicentinho Alves (PL), adversário dele no processo; e outra de autoria do Ministério Público (MPE). Carlesse ainda enfrenta um pedido de cassação do seu diploma, que deve ser julgado apenas em 2020.
Caso seja condenado pelo TRE, Carlesse ainda ficará sujeito a enfrentar, por conta – e custos – própria o processo que pode determinar sua cassação, em tramitação na Justiça Eleitoral, fundamentado em provas colhidas em várias operações realizadas com autorização da Justiça Federal, no Palácio Araguaia, secretarias e na RedeSat, com quebras de sigilos bancário e telefônico do governo do Estado, nas contas do governo e em bancos públicos.
MOMENTO MELINDROSO
Mauro Carlesse passa pelo seu momento mais melindroso de vida pública. Casão fique, realmente, inelegível, sem os seus direitos político por oito anos, além de bancar pelas custas advocatícias e processuais, irá amargar o ônus dos políticos condenados pela Justiça, que vêem o sumiço dos “amigos do poder”, a queda no número de telefonemas recebidos e atendidos, e visitas á sua residência e convites para festas e eventos sociais reduzidíssimos.
Carlesse, então, entrará para o grupo dos “sem valor eleitoral” – o mesmo do que fazem parte, hoje, Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso, e Siqueira Campos –, sozinho, abandonado e esquecido pelos que o cercavam de rapapés e salamaleques enquanto detinha o “poder da caneta” e tinha o Diário Oficial em suas mãos.
Por ser um empresário bem sucedido, com bens muito valiosos, Mauro Carlesse ainda pode se dar ao luxo de” olhar no retrovisor” da vida e observar as fotos de Sandoval Cardoso e Marcelo Miranda amargando o desterro e o abandono dos “condenados”, e se precaver para não passar pelas mesmas humilhações.
Sabemos que á questões da Justiça contra Carlesse. Sabemos, também, o quanto Carlesse contribuiu, positivamente, para o Tocantins. Mas, sabemos,na mesma proporção, que é preciso que a Justiça seja igual para todos.
Membros do Tribunal
Só podemos esperar que seja feita justiça pela Justiça e que os julgamentos sejam imparciais, impessoais e justos, que os fatos sejam apurados, as provas apresentadas e os culpados punidos e os inocentes restituídos de seus direitos e dignidades.
Infelizmente isso são fatos, não é fake news...
CADA UM POR SI
Sem nenhum interesse político no processo sucessório municipal do ano que vem, Mauro Carlesse, caso fique inelegível, pode lavar as mãos e se livrar do risco de colecionar novos processos na Justiça Eleitoral, se dedicando, apenas, a cuidar de sua defesa e defender sua honra nos demais processos.
Seus bens pessoais foram conquistados com muito suor e esforço para que sejam bloqueados, muito menos arrestados pela Justiça.
Sua inelegibilidade é um desejo antigo de seus adversários e dos vários “mui amigos” que o rodearam após suas vitórias e que estão de olho na única vaga em disputa para o Senado em 2022, na prefeitura de Palmas e nos oito principais colégios eleitorais do Tocantins, além, claro, dos mimos que só o poder pode proporcionar.
Sabedor disso, Carlesse deve, nas próximas 48 horas, fazer uma reflexão profunda sobre sua vida pessoal e sobre sua vida pública, colocando em pauta os dois cenários que se horizontam. No primeiro, tornando-se inelegível e, no segundo, salvando-se da degola e repensando seu futuro, sempre levando em consideração o retrovisor político, que mostra um Sandoval sem os seus bens, conquistados em sua vida pessoal e um Marcelo Miranda sem a dignidade e o patrimônio político que construiu ao longo de sua carreira pública, além dos “amigos” que foram servidos pelo “banquete” do seu poder e que hoje, procuram servir “a cabeça do governador” em uma bandeja.
Na política não há amizades, apenas interesses das partes envolvidas.
Que a Justiça seja feita no julgamento do dia três de dezembro no TRE
Uma ótima semana para todos!.
Cerca de três mil eleitores estão aptos a participar da votação, que ocorrerá das 8 às 17 horas
Antônio Luiz Bandeira Júnior (PSB) e Antônio Alves (PSL) estão na disputa. Quem vencer será diplomado até o dia 16 de dezembro e ficará no comando da cidade até o final de 2020
Com Assessoria do TRE
No próximo domingo (1º/12) a Justiça Eleitoral do Tocantins realiza eleição suplementar no município de Lajeado. Cerca de três mil eleitores estão aptos a participar da votação, que ocorrerá das 8 às 17 horas. A eleição ocorre após cassação do prefeito e vice-prefeito do município e os novos eleitos cumprirão mandato tampão até 31 de dezembro de 2020.
São quatro locais de votação ao todo, com 14 seções. Estão aptos a votar 3144 eleitores. "Vale ressaltar que poderão votar os eleitores que estavam com situação regular no cadastro eleitoral 151 antes do pleito, ou seja, 3 de julho. Quem tirou o título ou regularizou sua situação a partir do dia 4 de julho não está habilitado a votar no domingo", explicou o diretor-geral do TRE-TO, Francisco Cardoso.
Duas chapas concorrem na eleição. Com registro de candidatura deferido pela Justiça Eleitoral, Antônio Luiz Bandeira Junior e José Edival Gomes Alves, candidatos a prefeito e vice-prefeito, respectivamente, concorrem pela coligação Fé, Família e Trabalho (PSB, MDB, PV, SOLIDARIEDADE). Já Antônio Alves Oliveira e Fábio Bezerra são candidatos a prefeito e vice-prefeito pelo PSL. Em 1º grau, os candidatos tiveram os registros de candidatura indeferidos e após apresentação de recurso concorrem sub judice.
A apuração da eleição pode ser acompanhada pela internet através do Divulga ou pelo aplicativo Resultados. Os votos dos candidatos que concorrem com recurso não serão divulgados.
Lei Seca
Por meio da Portaria nº 806/2019, o juiz eleitoral Marcello Ataídes, titular da 5ª ZE de Miracema, proíbe a venda, distribuição e o fornecimento de bebidas alcoólicas no município de Lajeado, no período compreendido entre 18 horas do dia 30 de novembro às 18 horas do dia 1º de dezembro.
Eleições Sem Sujeira
A Justiça Eleitoral realiza em Lajeado mais uma edição do projeto Eleições Sem Sujeira – candidato que suja a cidade não merece seu voto, que tem o objetivo de conscientizar tanto candidatos quanto eleitores para evitar o derrame de santinhos e propaganda impressa de campanha nas ruas. A intenção é sensibilizar os moradores para que denunciem e evitem deixar a cidade suja.
Plantão Ouvidoria
Para prestar informações aos eleitores e também receber denúncias, a Ouvidoria Eleitoral funcionará em regime de plantão, com atendimento no sábado (30/11), das 14 às 19 horas, e no domingo das 8 às 19 horas. Os interessados podem entrar em contato através do 0800 6486 800 ou pelo Ouvizap Eleitoral (63) 3229 9600.
Confira os locais de Votação
Local |
Seções eleitorais |
Colégio Estadual Nossa Senhora da Providência |
39, 43, 81 e 89 |
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social |
97, 100 e 105 |
Escola Municipal JK – Povoado Pedreira |
83 e 98 |
Escola Municipal Sebastião de Sales Monteiro |
57, 58, 59, 79 e 99 |
Eva Bandeira (ASCOM/TRE-TO)
MP-RJ apura suposta ‘rachadinha’. Liminar de Toffoli já havia caído
Com Poder 360
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes revogou, na noite desta 6ª feira (29.nov.2019), a liminar que havia suspendido as investigações contra o senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ) no MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro pode retomar a apuração).
A nova decisão (íntegra) é consequência do julgamento realizado nessa 5ª feira (28.nov) pelo plenário do Supremo e que decidiu por autorizar o compartilhamento de dados da Receita e do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com investigadores.
Gilmar havia concedido a liminar em 1º de outubro, atendendo a pedido da defesa do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. O ministro determinava a paralisação imediata da investigação sobre suposta ‘rachadinha’ no gabinete de Flavio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Àquela altura, Flavio já era protegido por outra liminar, concedida em julho pelo presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli –mas que não estava sendo plenamente atendida, conforme os advogados do senador. Essa decisão de Toffoli caiu no julgamento realizado no plenário nessa 5ª feira.
Faltava apenas a derrubada da liminar de Gilmar para o MP-RJ retomar as investigações que miram o filho do presidente e assessores –dentre eles o ex-motorista Fabrício Queiroz. A ‘rachadinha’ é o esquema no qual funcionários devolvem parte do salário para o patrão. A investigação foi iniciada a partir de relatórios do antigo Coaf, atual UIF (Unidade de Inteligência Financeira).
Flavio Bolsonaro também é alvo de outro inquérito aberto pelo MP-RJ para investigar suposta contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete na Alerj.