“Um mês do estacionamento rotativo, um mês de tentativa de acertos...”, com estas palavras o vereador Joaquim Maia apresentou o seu requerimento na Câmara na sessão desta terça, 03, com o qual requer a suspensão imediata da cobrança relativa ao estacionamento rotativo aplicado na Avenida JK. Aos pares ele pediu para que o requerimento fosse votado em regime de urgência.

Segundo Joaquim Maia, o estacionamento rotativo foi imposto à sociedade de forma unilateral, sem uma prévia discussão que deveria ter envolvido usuários e empresários da Avenida. Ele relatou ainda que na prática a implantação da cobrança provocou um esvaziamento dos estacionamentos, que hoje apresentam em média apenas 30% do uso de sua capacidade. Provocando simultaneamente um esvaziamento no comércio que já contabiliza prejuízo, podendo provocar demissões. “Se os estacionamentos antes estavam lotados, sem vagas, hoje estas estão sobrando, um sinal de que algo está muito errado. Peço a suspensão da cobrança, não para que seja banida de vez, mas para que haja os ajustes necessários. É como um pneu furado, não dá prá se consertar com o carro andando! Tem que parar e fazer os reparos necessários.” Alertou o vereador.

Pressa

Segundo os comerciantes, os clientes já entram na loja pedindo pressa no atendimento, demonstrando medo que o seu carro seja guinchado. O que tem sido uma das causas da queda do movimento. Para os lojistas, tem que haver uma tolerância em relação aos primeiros minutos, além disso, reclamam do preço que está sendo considerado abusivo por muitos que preferem deixar os seus carros em outras localidades e acabam não vindo às lojas da JK.

Pesquisa

Segundo vereadores da base do prefeito, a prefeitura encomendou uma pesquisa junto aos usuários do estacionamento e obteve deles uma resposta positiva em relação ao seu funcionamento. Para o vereador Joaquim Maia, a metodologia aplicada, entrevistando apenas os que estacionam no local não mostra a realidade. “Os pesquisadores deveriam questionar aqueles que não estão no estacionamento, aqueles que estão parando seus carros em outros locais, como terrenos particulares ou ruas mais distantes, ai sim ouviriam a verdade sobre a insatisfação dos motoristas. Ajustes têm que ser feitos já.” 

Posted On Quarta, 04 Março 2015 07:34 Escrito por

A ideia é manter em segredo apenas os pedidos de diligência .Entre os políticos listados nas solicitações ao Supremo estão, além dos presidentes do Senado e da Câmara, os senadores Fernando Collor, Edison Lobão e Gleisi Hoffmann

A procuradoria-geral da República enviou às 20h11 desta terça-feira ao STF (Supremo Tribunal Federal) 28 pedidos para investigar 54 pessoas envolvidas na Operação Lava Jato.

Também foram enviados sete pedidos de arquivamento relativos a políticos que foram citados, mas, quando os procuradores analisaram os fatos, não consideraram os indícios fortes o suficiente para a abertura de inquéritos.

Entre os 54 investigados estão políticos e pessoas sem o chamado foro privilegiado. Os pedidos de abertura de inquérito tratam de mais de uma pessoa envolvida.

Como já havíamos informado  em janeiro, um dos políticos que terá um inquérito aberto para apurar se participou ou não do esquema é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele sempre negou qualquer tipo de envolvimento.

Outro avisado que estará na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Nos pedidos de investigação, Janot pediu ao ministro relator dos processos, Teori Zavascki, que derrube o sigilo dos inquéritos. A ideia é manter em segredo apenas os pedidos de diligência que, se descobertos, podem frustrar resultados, como grampos telefônicos.

A expectativa é que o ministro acate o pedido e, nos próximos dias, torne públicas as petições.

Quando isso acontecer, será possível se acompanhar os nomes dos investigados, bem como os crimes pelos quais são suspeitos, pelo site do STF.

Vaja alguns dos citados:

Com informações da Folhapress e G1

Posted On Quarta, 04 Março 2015 07:33 Escrito por

Por Edson Rodrigues

O Estado caçula do Brasil, Tocantins, está nas alturas no cenário político nacional. Um filho seu está nas alturas no senado federal como primeiro secretário da Mesa do Senado, Senador Vicente Alves de Oliveira, Vicentinho para os amigos. Filho da famosa capital da cultura tocantinense, nossa querida Porto Nacional, o Senador Vicentinho chega na elite da política brasileira apadrinhado por dois ex-presidentes do Brasil, que também são Senadores da República e amigos de Vicentinho: José Sarney e Collor de Melo.

O cargo de primeiro secretário da Mesa do Senado é muito cobiçado por ser, em outras palavras, o prefeito do Senado. O primeiro secretário é aquele que administra a casa, quem nomeia os diretores e tem domínio sobre os cargos de assessoramento. É quem paga tudo e ainda dirige os trabalhos da Mesa do Senado, além de conduzir a pauta do dia. O primeiro secretário da Mesa do Senado tem a responsabilidade de administrar um orçamento superior ao do Estado do Tocantins, com o privilégio de ter transito livre com o Palácio do Planalto e com todos os gabinetes ministeriais.

Com seu jeito humilde de ser, bem articulado, um político agradável e de fácil convivência, o Senador portuense, Vicentinho Alves chega nessa legislatura de 2015 com seu filho Vicente Jr. em Brasília, uma das maiores votações do Estado do Tocantins. Juntos, com o advento da aprovação do orçamento impositivo, os dois tem 32 milhões para destinarem às suas bases, bem como ao Estado. E isso tudo sem considerar o cargo que ocupa no Senado.

O Tocantins ganha com isso. Mesmo com toda a instabilidade política e financeira, pela qual vem passando ultimamente, o Tocantins tem muito a ganhar com um Senador ocupando o cargo de primeiro secretário da Mesa do Senado, membro da elite política brasileira, que hora detém todo o poder de ajudar o Estado a sair do atoleiro que se encontra.

 

Perfil do Senador Vicentinho Alves

Pecuarista e piloto comercial, Vicentinho já foi prefeito de sua cidade natal, Porto Nacional (1989-1992), deputado estadual por dois mandatos consecutivos (1998 e 2002), chagando a presidir a Assembleia Legislativa do Tocantins e deputado federal.

Nas eleições de 2010, Vicentinho Alves disputou uma das duas vagas ao Senado Federal e alcançou o 3º lugar, com 332.295 votos. Entretanto, um dos eleitos, o ex-governador do estado Marcelo Miranda teve sua candidatura indeferida com base da lei complementar 64/90 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 16 de novembro de 2010, garantindo ao portuense a diplomação e posse como senador do Tocantins a partir de 1º de fevereiro de 2011.

Atualmente o Senador Vicentinho Alves (PR/TO) ocupa o cargo de Primeiro-Secretário da Mesa Diretora do Senado Federal para o biênio 2015-2016. A ele compete a administração da Casa e a supervisão geral do Senado Federal.

 

 

Posted On Quarta, 04 Março 2015 07:23 Escrito por

O Ministério Público Estadual reiterou o pedido de responsabilização pessoal do Prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade, pelo descumprimento de liminar que interditou a Casa do Idoso Tia Angelina. Neste domingo, 1º de março, o Juiz de Direito Adhemar Chúfalo Filho atendeu o pedido do MPE e estipulou multa diária de R$ 5 mil ao gestor municipal, até o limite de R$ 300 mil, em caso de descumprimento da liminar.

A Promotora de Justiça Márcia Mirele Stefanello Valente requereu que o gestor municipal seja responsabilizado pessoalmente pelo descumprimento da decisão da Justiça que determinou a interdição do abrigo. O Poder Judiciário ressaltou que o recurso de agravo de instrumento não teve provimento, portanto, os efeitos da liminar não estavam suspensos, o que ocasionou o aumento da multa e a responsabilização pessoal pelo descumprimento.

No início de fevereiro, a Prefeitura de Porto Nacional questionou a liminar e pediu a prorrogação do prazo para cumprimento da decisão, requerendo mais 60 dias e garantindo que em duas semanas seriam realizados alguns reparos na instituição de abrigo, pedido que foi indeferido. Contudo, a Promotora reitera que a situação na Casa do Idoso Tia Angelina continua a mesma, com os residentes convivendo em condições precárias, pois ínfimos reparos não resolvem o problema que vai desde a organização administrativa até a estrutura física do prédio, mantendo-se a exposição a ricos aos idosos, que vivem em condições indignas e até desumana.

Entenda
No dia 27 de novembro de 2014, atendendo a pedido do MPE, a Justiça expediu liminar em que determinou a interdição da Casa do Idoso Tia Angelina, devido à precariedade da estrutura física do local. A liminar ainda obriga o município a locar outro prédio, a fim de acolher provisoriamente os idosos, ou a transferi-los para outra instituição até que seja providenciada a construção de um prédio adequado à prestação do serviço.

A Casa do Idoso Tia Angelina abriga atualmente 22 idosos, com idade entre 60 e 96 anos, além de uma pessoa com deficiência. A edificação foi projetada para servir como escola e não como residência para idosos. Há 22 anos, a Casa do Idoso Tia Angelina mantém-se na mesma estrutura física, totalmente irregular, conforme relatórios da Vigilância Sanitária Estadual.

Segundo a 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, da forma como está funcionando, a Casa do Idoso Tia Angelina coloca em risco a integridade física e psíquica não apenas dos idosos que residem nela, mas também a integridade dos servidores e da comunidade que frequenta o local.

As deficiências estruturais, sanitárias, organizacionais e de recursos humanos, foram constatadas em inspeções do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Idosa, da Vigilância Sanitária Estadual e Corpo de Bombeiros.

Segundo os Bombeiros, são urgentes a reforma do telhado, das instalações hidráulica e elétrica e a instalação de equipamentos de combate a incêndio. Na parte sanitária, chama a atenção, sobretudo, o esgoto a céu aberto e o acúmulo de esgoto na área externa do prédio. Já o Conselho de Direitos da Pessoa Idosa detectou diversas deficiências quanto à acessibilidade e à segurança, a falta de documentação necessária ao funcionamento da casa, além da insuficiência e ausência de profissionais especializados (como psicólogo, nutricionista, enfermeiro e cuidador de idosos) para atendimento dos idosos.

 

João Lino Cavalcante

Posted On Terça, 03 Março 2015 11:19 Escrito por

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins) protocolou, nesta segunda-feira, 2 de março, queixas-crimes contra a jornalista Priscila Lima Jardim e o servidor público Paulo Henrique Oliver por calúnia, difamação e injúria.

Priscila gravou uma mensagem de voz no aplicativo whatsApp que se espalhou por todo o Estado. Na mensagem, a jornalista fez graves acusações contra os policiais civis, dizendo, sem apontar qualquer prova, que integrantes da corporação foram responsáveis pelos ataques a ônibus de transporte urbano nas noites de sexta-feira e sábado.

Já Paulo Henrique postou longo texto na rede social Facebook, a maior em número de usuário no Brasil, também acusando os policiais pelos ataques, além de escrever uma série de adjetivos desqualificando a Polícia Civil e seus componentes.

Após protocolar as ações, o advogado do Sinpol, Leandro Manzano, afirmou que toda a conduta tendente a atingir a honra e imagem da Polícia Civil do Tocantins será combatida com veemência. “Não vamos permitir que nossos policiais, que sempre arriscam a vida para proteger a população, sejam alvos de agressões verbais e falsas acusações sem o mínimo de prova”, ponderou o advogado.

 

Greve

Desde o dia 25 de fevereiro, a Polícia Civil está em greve para protestar contra decreto do governador Marcelo Miranda que suspendeu os efeitos financeiros da lei 2.851/2014. Resultado de mais oito anos de negociação e luta da categoria junto ao governo do Estado, a lei faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis de nível médio aos de nível superior, deixando apenas um nível na corporação.

O alinhamento das carreiras foi feito em 2007 pelo próprio governador Marcelo Miranda na sua penúltima gestão, mas a regulamentação e a aplicação efetiva dessa paridade se arrastou por todos os governos nos últimos oito ano. Somente em abril de 2014 os policiais conseguiram obter a regulamentação do alinhamento, com efeitos financeiros que começariam em janeiro de 2015.

Levantamento feito pelo Sinpol mostra que o impacto financeiro para o cumprimento da lei em 2015 não é grande e representa apenas 1 % da folha de pagamento do Executivo Estadual. A lei beneficia cerca de 1,3 mil policiais civis de todo o Tocantins.

 

Posted On Terça, 03 Março 2015 10:34 Escrito por O Paralelo 13