Pressionada por Lula, que queria de volta seu antigo ministro, Dilma chegou a trabalhar com a hipótese de nomear Amorim

A presidenta Dilma Rousseff concluiu nesta quarta-feira (31) a reforma ministerial para o seu segundo mandato, com a indicação do embaixador Mauro Luiz Iecker Vieira para o Ministério das Relações Exteriores e a confirmação no cargo de 13 ministros do atual governo. Vieira é o atual embaixador do Brasil em Washington e trocará de posto com o atual ministro Luiz Alberto Figueiredo, que deixará a Esplanada para assumir a embaixada brasileira nos Estados Unidos. Figueiredo estava no governo desde agosto de 2013.

Permanecerão nos cargos no segundo mandato os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Saúde, Arthur Chioro; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Secretaria de Diretos Humanos, Ideli Salvatti; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci; do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Carvalho Siqueira; da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams; do Trabalho, Manoel Dias; da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; e da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann. Ontem (30), Dilma anunciou o nome de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura.

 

Veja a lista completa dos ministros:

Advocacia-Geral da União - Luís Inácio Adams

Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Kátia Abreu

Banco Central - Alexandre Tombini

Casa Civil - Aloizio Mercadante

Cidades - Gilberto Kassab

Ciência, Tecnologia e Inovação - Aldo Rebelo

Comunicações - Ricardo Berzoini

Controladoria-Geral da União - Valdir Simão

Cultura - Juca Ferreira

Defesa - Jaques Wagner

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Armando Monteiro

Desenvolvimento Agrário - Patrus Ananias

Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello

Educação - Cid Gomes

Esporte - George Hilton

Fazenda - Joaquim Levy

Gabinete de Segurança Institucional - José Elito Carvalho Siqueira

Integração Nacional - Gilberto Occhi

Justiça - José Eduardo Cardozo

Meio Ambiente - Izabella Teixeira

Minas e Energia - Eduardo Braga

Planejamento, Orçamento e Gestão - Nelson Barbosa

Previdência Social - Carlos Gabas

Relações Exteriores - Mauro Vieira

Saúde - Arthur Chioro

Secretaria da Micro e Pequena Empresa - Guilherme Afif Domingos

Secretaria de Assuntos Estratégicos - Marcelo Neri

Secretaria de Aviação Civil - Eliseu Padilha

Secretaria de Comunicação Social - Thomas Traumann

Secretaria de Diretos Humanos - Ideli Salvatti

Secretaria de Pesca e Aquicultura - Helder Barbalho

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Nilma Lino Gomes

Secretaria de Políticas para as Mulheres - Eleonora Menicucci

Secretaria de Portos - Edinho Araújo

Secretaria de Relações Institucionais - Pepe Vargas

Secretaria-Geral da Presidência - Miguel Rossetto

Trabalho e Emprego - Manoel Dias

Transportes - Antonio Carlos Rodrigues

Turismo - Vinicius Lages

Fotos Agencia Brasil

Texto Redação e A. Brasil

Posted On Quarta, 31 Dezembro 2014 21:56 Escrito por

NOTA PÚBLICA

 

 

A Seccional do Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil, histórica guardiã da democracia e da sociedade, por meio de sua Diretoria, preocupada com a atual situação econômica do Estado do Tocantins, especialmente após as anunciadas elevações nos gastos com pessoal e custeio em seus três Poderes, externa publicamente sua irresignação perante a sociedade.

 

Infelizmente, se tornou prática recorrente no Executivo Tocantinense, com a cumplicidade e leniência do Legislativo, nos últimos meses de governo dos gestores que não foram reeleitos, a concessão de aumentos, vantagens, promoções e progressões salariais, algumas com previsão legal e indiscutível necessidade, outras, nem tanto.

 

Pior do que isso, é que no mesmo período, fornecedores, construtoras, empreiteiras e empresas prestadoras de serviços interrompem a execução de seus contratos por falta de pagamento, inviabilizando funções essenciais de Estado, como saúde, segurança, administração penitenciária e outras, permitindo-se até mesmo o absurdo de descontinuar o fornecimento de alimentação à pacientes, servidores da saúde e da população carcerária.

 

A situação da maioria das estradas e rodovias estaduais é preocupante, senão calamitosa. Nos Hospitais e Unidades de Saúde Estaduais o quadro é ainda pior, os Profissionais de saúde terceirizados em cooperativismo reclamam não estarem recebendo há meses, não há material básico de procedimentos médicos de urgência ou contínuos, muito menos medicamentos.

 

Nas unidades prisionais, o caos que já havia virado regra, se agrava cada dia mais com a falta de alimentação aos detentos, a diminuição nas escalas de plantão pela empresa que cuida dos presídios, alegando também não estar recebendo.

 

Os próprios servidores públicos, mesmo os que foram beneficiados, também estão preocupados com o seu futuro, pois as notícias em relação ao Instituto de Previdência própria (IGEPREV) não são nada reconfortantes, ao contrário, são até piores do que a situação do erário estadual, pois centenas de milhões de reais desapareceram das contas correntes do próprio Instituto em aplicações em fundos perdidos e empresas falidas.

 

Não há dúvidas de que os servidores públicos estaduais precisam ser valorizados e terem reconhecidos seus anos de dedicação e esforço em prol da sociedade, recebendo as progressões e, especialmente as correções vencimentais previstas em lei, que buscam evitar a defasagem salarial em tempos de altas taxas de inflação.

 

Entretanto, não se admite que o Estado do Tocantins continue financiando sua folha, buscando empréstimos para viabilizar seu custeio, em detrimento de sua capacidade de investimento, já tão diminuída pelas reiteradas concessões de aumentos salariais sem prévia dotação orçamentária.

 

É preciso observar a realidade econômica, especialmente fiscal do Estado, que não permite grandes acréscimos no custeio da máquina, senão pelo aumento de impostos ou pela contratação de empréstimos.

 

Aliás, os percentuais da receita corrente líquida para pagamento de pessoal já ultrapassaram, há muito, os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que na prática, indica que menos de 40% (quarenta por cento) dos recursos estaduais estariam sendo empregados em investimentos que beneficiam diretamente os mais de 90% (noventa por cento) da população que não ocupam cargos públicos.

 

Os Gestores, atuais e futuros, precisam enfrentar a necessidade urgente de ajustamento das contas públicas, e, até mesmo, um congelamento temporário dos salários enquanto a arrecadação não melhorar.

 

Por último, ao passo que o Estado do Tocantins ostenta índices de desenvolvimento social típicos de países da África, algumas categorias de servidores públicos estaduais estão recebendo os melhores salários do país, e ainda pleiteando a regularização legislativa de vantagens concedidas administrativamente.

 

Assim, a diretoria da OABTO, VEM A PÚBLICO EXTERNAR ESSAS PREOCUPAÇÕES E CONCLAMAR QUE ASSEMBLÉIA LEGISTATIVA DO ESTADO DO TOCANTINS REJEITE QUAISQUER MATÉRIAS QUE POSSAM REPRESENTAR AUMENTO DE GASTOS PÚBLICOS PARA O CUSTEIO DA MÁQUINA ADMINISTRATIVA.

 

Conclama-se também que o Chefe do Poder Executivo Estadual, tanto o atual, como o que já se avizinha a posse, retroceda nessas matérias que impliquem aumento de despesas e foquem no crescimento do Estado, na readequação do orçamento e na melhoria da arrecadação.

 

Palmas-TO, em 29 de dezembro de 2014.

 

Epitácio Brandão Lopes – Presidente

Rubens Dario Lima Câmara – Vice-Presidente

Paulo Saint-Martin de Oliveira – Secretário-Geral

Heloísa Maria Teodoro Cunha - Secretária-Geral Adjunta

Pompílio Lustosa Messias Sobrinho – Diretor-Tesoureiro

 

 

Posted On Segunda, 29 Dezembro 2014 16:25 Escrito por

O governador eleito Marcelo Miranda (PMDB) anunciou hoje, 22, mais nomes que irão compor o primeiro escalão da gestão a partir de 2015. Foram anunciados 12 novos secretários.  O próximo governo já tem 23 componentes veja aqui os novos componentes do primeiro escalão.  Antes do natal outros nomes devem ser anunciados.

 

Articulação Política – Paulo Sidnei Antunes

Paulo Sidnei é natural de Inhumas-GO.  É arquiteto e funcionário público. Foi prefeito de Araguaína, deputado estadual, deputado federal e vice-governador do Tocantins.  Começou na vida pública ainda em Goiás quando foi Secretário de Planejamento e Secretário de Viação e Obras em Inhumas (1977-1981) onde foi vice-presidente (1983-1987) do PMDB. Em Goiânia foi coordenador do Desenvolvimento Regional da Secretaria de Planejamento de Goiânia, diretor de Planejamento da Secretaria de Planejamento de Goiás e superintendente do Instituto de Desenvolvimento Urbano.

 

Casa Civil - Télio Leão Ayres

Dr. Télio Leão é natural de Rio Verde-GO. É advogado militante e Conselheiro Estadual da OAB-TO. Procurador do Estado do Tocantins desde 1994. Foi Defensor-Público Geral de 2005-2007. Secretário de Cidadania e Justiça no ano de 2004 a 2009.

 

Controladoria Geral do Estado (CGE) – Luiz Antônio da Rocha

Luiz Antônio é natural da cidade do Rio de Janeiro-RJ. Administrador, pós graduado em Fiscalização e Controle da Administração Pública e em Orçamento e Finanças. Possui também especialização elaboração, acompanhamento e análise de projetos, auditoria em obras públicas, gestão de contas públicas, controle interno e externo da administração pública, dentre outras. Foi diretor executivo de Administração e Finanças do Ministério da Educação, servidor de carreira do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Superintendente da SUNAB, Secretário-Chefe do Gabinete do Governador Marcelo Miranda e Presidente do Comitê de Execução Orçamentária e Financeira do Governo do Estado do Tocantins.

 

Administração – Geferson Oliveira Barros Filho

Geferson Barros é natural de Formosa-GO. Bacharel em Comunicação Social pela UFT, foi subsecretário da Juventude (2006-2009) e assessor da Secretaria do Planejamento.  Consultor executivo, atuando em atividades nas áreas de gestão e execução de projetos, voltados para planejamento, pesquisa, educação e gestão administrativa para instituições privadas.

 

Desenvolvimento Regional e Habitação – Aleandro Lacerda Gonçalves

Aleandro Lacerda é natural de Goiânia-GO.  É advogado e especializou-se em Direito Imobiliário pela Universidade Católica de Goiás e é pós-graduado em Direito do Estado, Constitucional e Administrativo. Desempenhou atividades na regularização de imóveis e loteamentos desde sua formação superior. No setor público atuou como secretário estadual de Habitação de 2005 a 2009, onde gerenciou programas habitacionais que receberam premiações nacionais, como o “Habitação para todos nós”, “Habitação Quilombolas” e “Construindo Juntos”. É atual secretário da Habitação da Prefeitura de Palmas e diretor para a região Norte no FNSHDU – Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano. É vice-Presidente da Associação Brasileira das Companhias de Habitação.

 

Esporte, Lazer e Juventude – Sallim Rodrigues Milhomem.

Sallim Milhomem é natural de Cariri do Tocantins-TO. Empresário, desde o ano de  1982, ao se mudar para cidade de Tocantinópolis, começou a ter o seu nome ligado ao esporte tocantinense. Exerceu em 2009 o cargo de Coordenador de Iniciação Esportiva da Secretária do Esporte na administração de Marcelo Miranda. Na direção do Tocantinópolis Esporte Clube desenvolveu um forte trabalho tanto no profissional como nas categorias de base do clube, que hoje conta com aproximadamente 200 meninos de 7 a 18 anos. Foi um dos fundadores do Tocantinópolis Esporte Clube e membro da diretoria do clube desde 1989. É o atual presidente do Tocantinópolis Esporte Clube (TEC).

 

Meio Ambiente e Recurso Hídricos – Luzimeire Ribeiro de Moura Carreira

Meire Carreira é natural de Porto Nacional–Tocantins. Possui graduação em Engenheira Ambiental e Mestrado em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins, dentro da área de gestão pública tem experiência em planejamento ambiental estratégico voltados a gestão de recursos hídricos, saneamento ambiental e mudanças climáticas. Servidora de carreira da Prefeitura de Palmas, atuou como diretora de Meio Ambiente no Município de Palmas no período de 2001 a 2004 onde participou efetivamente da criação e implantação da Política Municipal de Meio Ambiente de Palmas e foi coautora da Política Municipal de Mudanças Climáticas de Palmas. De 2009 a 2010 atuou na Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins como assessora de Projetos e Captação de Recursos.

 

Naturatins – Ricardo de Souza Fava

Ricardo Fava é natural de Votuporanga-SP. Formado em engenharia florestal pela Universidade de Alfenas-MG. Mestre em Manejo Florestal pela Universidade de Aberdeen, Escócia, Grã-Bretanha. Funcionário Público lotado na Agetrans, tendo passado pela secretarias de Infraestrutura, Planejamento, Agricultura, Indústria e Comércio, ADTUR e Naturatins. Coordenou, pela Secretaria de Infraestrutura, o licenciamento e execução de projetos ambientais referentes à implantação de diversas grandes obras no Estado do Tocantins.

 

 

Junta Comercial – Carlos Alberto Dias de Moraes

Carlos Alberto, nascido em São  Luiz de Montes Belos-GO.  Formado em Ciências Contábeis.  Foi vereador por 10 anos,  Secretário de Educação,  Secretário de Administração por três Gestões em Colméia-TO,   ex-membro  do Conselho  deliberativo da associação Goiana de Municípios, ex-Secretário de Estado de Cidadania e Justiça,  ex-membro do Conselho Nacional de Secretários de Justiça.

 

Corpo de Bombeiros – Coronel Dodsley Yuri Tenório Vargas

Coronel Yuri é natural de Anápolis-GO. Incorporou as fileiras do Corpo de Bombeiros Militar em 1991, na Academia de Bombeiro Militar do Distrito Federal. Foi o primeiro Oficial com formação especifica em Bombeiro Militar do Estado do Tocantins. Possui vários cursos voltados para o oficialato dos Bombeiros, e também o Curso de Pericia de Incêndio e Explosões. O Coronel Yuri, nestes quase 24 anos, foi designado para inúmeras funções no Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) dentre elas: Subcomandante do 1º Batalhão de Bombeiros Militar; Diretor de Ensino do CBMTO; Coordenador-Adjunto da Defesa Civil e Chefe do Estado-Maior do CBMTO (Atual).

 

Chefe do Estado Maior – Coronel Edvan de Jesus Silva

Coronel Edvan é natural da cidade do Gama-DF. Formado pela Academia de Policia Militar da Bahia em 1994, graduado em Direito pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Gurupi–TO no ano de 1999, pós-graduado em: Ciência Política, defesa e estratégia brasileira; Estudos de Política e Estratégia; Defesa Social e Cidadania; Metodologia e Didática do Ensino Superior e atualmente cursa Gestão em Segurança Pública. Em suas experiências profissionais já exerceu o sub-comando da Academia de Policia Militar, em Palmas. Foi Diretor do Colégio Militar e hoje está à frente do Comando do 4º Batalhão da Policia Militar em Gurupi- TO.

 

Detran (Departamento Estadual de Trânsito) – Eudilon Donizete Pereira

Coronel Donizete é natural de e Carmo da Mata-MG. É oriundo da Policia Militar do Estado de Goiás. Na PM-TO exerceu varias funções sendo as principais comando de Unidades, Chefia de Seções do Estado Maior da PM e na PM-Tocantins foi Chefe de Estado Maior. Cursou o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais na P –DF e Curso Superior de Polícia na PM-GO. É pós-graduado em metodologia do Ensino Superior pela UFT.

 

 

Posted On Terça, 23 Dezembro 2014 12:39 Escrito por

Poder de decisão do partido será o maior desde a chegada do PT ao poder

O segundo mandato da presidente Dilma Rousseff deve ser o mais dependente do PMDB desde que o PT chegou ao poder, em 2003. A petista começará o ano tendo de administrar uma crise política gerada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato e ainda terá como desafio fazer a economia do País voltar a crescer. O Palácio do Planalto viu sua base de sustentação no Congresso encolher e a oposição sair fortalecida das eleições de outubro.

Cenário bem mais delicado daquele encontrado quando PT e PMDB fecharam aliança formal, no início do segundo mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À época, Lula colhia os benefícios de uma economia em crescimento e contava com altas taxas de popularidade, o que fazia com que sua base aliada dependesse mais dele, e não o contrário.

Mas, hoje, tamanha é a imprescindibilidade do PMDB que a presidente já decidiu que dará ao partido mais um ministério, totalizando seis pastas. Além disso, a própria legenda já emitiu sinais neste ano de que o governo precisará mais dele no próximo mandato.

Na decisão sobre a proposta que alterou a meta do superávit primário e, na prática, deu carta branca para o governo fechar as contas deste ano no vermelho, coube ao PMDB assegurar a aprovação. Ao comandar a votação por quase 19 horas ininterruptas, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), deixou claro que há pouca margem de manobra sem o partido.

Um dirigente da sigla ouvido pelo Estado argumenta que o fraco desempenho econômico e os impactos ainda não mensurados das investigações de desvios de recursos da Petrobrás e de pagamento de propina para parlamentares da base aliada demandarão operadores políticos “especialistas” no Congresso, inclusive para segurar um eventual pedido de impeachment da oposição contra a presidente.

A fatura da “PMDBdependência”, no entanto, ficará mais cara. O partido pressiona pela ocupação de cargos na administração federal; pela autonomia para nomear os postos de segundo escalão nos ministérios que controlará, a chamada “porteira fechada”; e também pelo atendimento de reivindicações dos sete governadores eleitos, em especial o do filho de Calheiros, Renan Filho, de Alagoas.

Na Câmara, o PT e o governo buscam saídas para essa dependência. Um exemplo é o lançamento da candidatura de Arlindo Chinaglia para a presidência, contra o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). Isso porque Cunha é tratado como candidato de oposição, que já impôs duras derrotas a Dilma quando chefiou uma rebelião de partidos da base que ficou conhecida como “blocão”. Por isso, a articulação política do Executivo tem buscado reforçar os laços com outros partidos, como PTB e PSD. O primeiro apoiou a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência, mas deve ser atraído para a base após ter sido contemplado com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Já a lealdade do PSD é esperada com a provável nomeação do presidente da sigla, Gilberto Kassab, para o Ministério das Cidades. Na conta para depender menos da bancada de Cunha também entra o bloco do PROS, PC do B e PDT, que deve apoiar Chinaglia. O governo também espera para ver quais serão os desdobramentos da Operação Lava Jato. Como revelou o Estado na sexta-feira, a lista de políticos citados pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa em sua delação premiada inclui tanto nomes do PT quanto do PMDB. O impacto que isso terá na composição das forças do próximo governo só ficará claro depois que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar a denúncia contra os parlamentares ao Supremo Tribunal Federal, o que deve acontecer em fevereiro. (Isadora Peron e Ricardo Della Coletta/AE)

Posted On Segunda, 22 Dezembro 2014 08:36 Escrito por

A histórica cidade de Porto Nacional há 65 km de Palmas, localizada no centro do Estado, abriga hoje um dos pátios multimodais da Ferrovia Norte Sul. A obra que já tem alguns trechos concluídos, quando finalizada transportará produtos de Bacarena-PA ao Rio Grande do Sul-RS.

Porto Nacional é certamente, desde a sua fundação, ainda na segunda metade do século XVIII, um dos mais importantes centros fomentadores de riquezas de toda a Região Norte do Brasil. Hoje, adentrando século XXI, assume papel preponderante para o desenvolvimento do Estado, isso graças de ousadas políticas públicas implementadas pela administração Otoniel Andrade, que pela terceira vez comenda os destinos desta comunidade e no segundo ano desta gestão, imprime um revolucionário choque de gestão, espalhando ações progressistas e obras transformativas que estão beneficiando toda a coletividade.
São milhares de metros quadrados de asfalto, que vem devolvendo a dignidade a centenas de famílias, que tabém se beneficiam com uma ousada política habitacional, associada a uma grande reestruturação no setor de Saúde. Na educação vem se buscando a excelência, com valorização dos profissionais educadores, a construção de novas salas de aula e a implantação de um metodologia pedagógica moderna. Por toda a cidade estão sendo construídas novas praças, seguindo um belo projeto paisagístico que se harmoniza com ruas e avenidas bem cuidadas e sinalizadas eletronicamente. Além disso, a Cultura e o Turismo são prioridades, como é também as demandas da zona rural que teve mais de 400 quilômetros de estradas vicinais recuperadas e pontes e bueiros de concretos construídas, facilitando assim o trânsito de 8 patrulhas mecanizadas da municipalidade que estão ajudando o homem do campo e melhorar sua produção.
É esta base social e econômica, construída pela atual administração pública municipal e as políticas de incentivos implementadas pela secretaria municipal de Indústria, Comercio, e Negócios, competentemente comandada por Luso Albateno, que vem atraindo expressivos investimentos de grandes conglomerados industriais, do Brasil e de países europeus, que estão se instando em Porto Nacional. Dentre eles a BR Distribuidora, a VLI Logística, a Seagro Brasil, a Siderurgia Viene, a Raizen Distribuidora, e a ZEN – Zona Especial de Negócios, que construíram suas unidades ao lado do Pátio Multimodal da Ferrovia Norte-Sul, no Distrito de Luzimangues e, a Bung, a Fertilizantes Tocantins, e a Granol, que se instalaram na cidade. Juntas, somaram investimentos na casa de um bilhão de reais, o que já repercutiu em revistas especializadas de circulação nacional como a Exame e Você S/A, que citam em grandes reportagens o município portuense entre os 10 que mais geram empregos no Brasil
Pelos trilhos que cortarão mais de dez estados do País será possível levar produtos como grãos, combustível, minérios e cargas em geral em um tempo recorde, o que não é feito por meio hidroviário ou rodoviário.
A construção da Ferrovia minimizará os custos de transportes de longa distância e interligará as regiões brasileiras do Norte, por estar em posição geograficamente estratégica em relação aos portos da Europa e América do Norte.
No aspecto social, a possibilidade de articulação de diferentes ramos de negócios proporcionada pela implantação desse empreendimento ferroviário, contribui para aumento da renda interna, o aproveitamento e melhor distribuição da riqueza nacional, com a abertura de novas frentes de trabalho.
Além da ferrovia, a região do Pátio Multimodal será industrial, pois várias empresas de diversos segmentos já adquiram terreno aos arredores, e esta instalação deve ocorrer a um curto prazo.
E não é só isso! No intuito de organizar e fazer com que uma das cidades mais antigas do Tocantins cresça planejada, a prefeitura de Porto esta instalando no município um setor industrial, com espaço amplo, voltado para as diversas modalidades do comércio.
Atualmente Porto Nacional possui o 4º maior PIB - Produto Interno Bruto do Estado, uma vez que Palmas ocupa a primeira posição, Araguaína a segunda e Gurupi a terceira. O PIB do município corresponde em quase 50% em serviços, 39,37% para a indústria e 11,8% agropecuária.
Depois que as obras do Pátio, Pólo e Setor Industrial estiverem em funcionamento, a expectativa é que em um período de dois anos, estes quantitativos sejam alterados o que fará de Porto o segundo, senão o primeiro município em arrecadação do PIB no Estado.
O grande destaque no setor de seviços é a atividade de administração Pública com representatividade de 45,6% deste setor.No setor industrial, a atividade com maior participação neste ano foi a Construção Civil com representatividade de 52,2% deste setor.Na Agropecuária destaca-se a produção de soja, mandioca e cana-de-açúcar e a criação de bovinos, aves e suínos.

Desenvolvimento

O secretário de Indústria e Comércio, Luso Albateno explicou que esse será um trabalho desenvolvido a médio e longo prazo. “A gestão de Porto é consciente da importância que sua administração terá neste processo, diante disso desenvolve ações por meio de recursos municipais e também parcerias e convênios com o Estado, Governo Federal e Instituições Privadas”.
Para ele, não se pode ter em mente apenas a necessidade de instalação dessas indústrias, mas é preciso cautela para os impactos econômicos e sociais que serão causados por elas. “A sociedade tocantinense carece de qualificação de mão de obra. Hoje temos instalado em Porto além das Instituições de Ensino Superior empresas que oferecem cursos tecnólogos, como a Federação das Indústrias e o Senai”, exemplificou.
“Sobre este aspecto, ao longo dos últimos meses fizemos parcerias com instituições de ensino profissionalizantes, não há porque o desenvolvimento chegar até nós, e não termos condições para que os moradores sejam beneficiados com ele”. É preciso ainda lembrar que as ações vão além de emprego para a população, tanto estes quanto os que virão necessitam de quesitos básicos como saúde, segurança pública, educação e lazer de qualidade.

Pátio Multimodal

Localizado em Luzimangues, Distrito de Porto o parque multimodal da Ferrovia Norte-Sul, é o maior do País. Por um período de 30 anos, que se encerra em 2020 a empresa Valec tem a concessão para operar e fazer a manutenção da Ferrovia.
Conforme explicou o Diretor de Relações Institucionais e Empresarias do município, Célio Cesar Ramos, “dois fatores fazem com que Porto Nacional tenha uma visibilidade maior em relação aos demais, uma vez que estamos em uma localização estratégica, no centro do País. Esse pátio ao contrário dos outros não há uma especificação de carga. Com um conceito moderno, ele foi criado para receber diversos tipos de produtos”.
Ramos salientou que parte da sua capacidade de funcionamento já está em execução, transportando cargas de Anápolis-Go até Açailândia-MA. “enquanto o Brasil vive um período de desindustrialização, o Paraná e o Tocantins são considerados os Estados no qual ocorrem o inverso, isso se deve ao agronegócio, logística e produção”, complementou Luso.
A plataforma multimodal da Ferrovia está se firmando como um pólo de desenvolvimento forte no Tocantins, sobretudo no que diz respeito à armazenagem e comercialização de grãos, fertilizantes e combustíveis. Em breve, começa a instalação de lotes voltados para atividades de distribuição de grãos, que também deverá ser bastante significativa, bem como de fertilizantes, o que só mostra que a implantação da Ferrovia Norte-Sul e a logística privilegiada são importantes vetores para o desenvolvimento do Estado.
Quando em pleno funcionamento, o terminal de Porto Nacional terá capacidade para 60 mil toneladas e poderá descarregar até 30 caminhões por hora.

 

Posted On Quinta, 18 Dezembro 2014 08:27 Escrito por