O governador em exercício, Sandoval Cardoso, juntamente com a secretária de Estado da Saúde, Vanda Paiva, entregaram 18 ambulâncias e equipamentos para os municípios que compõem a região de saúde Ilha do Bananal. Os equipamentos serão utilizados na Vigilância em Saúde e nos Centros de Referência de Saúde do Trabalhador dos municípios.
Na ocasião, Sandoval Cardoso destacou que o Estado nunca recebeu tantos investimentos como tem recebido no governo de Siqueira Campos. “Estamos recapeando as estradas, construindo escolas, apoiando o servidor. Só na área da saúde são R$ 400 milhões. É um grande investimento que é destinado à população deste Estado. Este é o nosso trabalho, e o que nos motiva é cumprir com os nossos compromissos com o cidadão”, afirmou Cardoso.
De acordo com a secretaria Vanda Paiva, os investimentos são uma determinação do Governador Siqueira Campos, que sempre priorizou a área de saúde. “Todos os prefeitos reclamavam da dificuldade em conseguir transportar paciente. Então, por determinação do Governador, investimos na compra de ambulâncias. Estamos trabalhando para melhorar a qualidade da saúde do nosso Estado. Os municípios estão fazendo sua parte, aplicando 12% dos recursos em saúde, e o Estado 21%. Estamos todos juntos nesta luta”, disse a secretária.
Vanda também ressaltou os investimentos em obras que estão sendo realizadas em todo o Estado, inclusive na cidade de Gurupi. “As obras do novo Hospital Regional de Gurupi estão caminhando de acordo com o cronograma. Já foram 71 mil metros cúbicos de aterro e estamos com projetos aprovados. Será um hospital de alta qualidade que toda a população de Gurupi e região merece”, afirmou.
O caminhoneiro José Mendes Moreira esteve no Centro Cultural Mauro Cunha, onde ocorreu o evento, para conferir de perto as novas ambulâncias. Ele conta que o filho faz tratamento em Palmas e precisa do transporte uma vez por semana. “Sou morador de Gurupi há 42 anos e sinto na pele a dificuldade que a população passa quando se fala em transporte de pacientes. Quando fiquei sabendo que ia ter esta entrega fiz questão de vir para ver de perto. Estou muito feliz porque vai ajudar muita gente", comemorou o caminhoneiro.
Cumprindo compromisso
Durante o evento, o prefeito Laurez Moreira fez questão de agradecer a parceria do governo do Estado. “A entrega das ambulâncias e dos materiais é um compromisso do governo do Estado com a população e com os municípios para que a gente possa oferecer um atendimento de saúde de qualidade. E esta parceria é fundamental para todos nós, municípios”, afirmou.
De acordo com o prefeito de Dueré, Nélio Araújo, por mês, cerca de 50 pacientes são transportados para Gurupi, Palmas e até mesmo para Araguaína. "Este veículo vem fortalecer as nossas obrigações de município. Agora temos mais opções para o transporte de pacientes e o melhor, será um serviço prestado com qualidade", afirmou o prefeito.
Essa foi terceira remessa de ambulâncias que o governo do Estado entregou e nesta terceira etapa foram contemplados os municípios de Gurupi, Aliança, Alvorada, Araguaçu, Cariri, Crixás, Dueré, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Jaú do Tocantins, Palmerópolis, Peixe, Sandolândia, Santa Rita, São Salvador, São Valério, Sucupira e Talismã. Ao todo, os 139 municípios do Tocantins irão receber ambulância.
A próxima a ser beneficiada será a região de Dianópolis, no sudeste do Estado, nesta sexta-feira, 28.
Mais benefícios
Além das ambulâncias, os municípios receberam balanças adultas e pediátricas, carretinhas para moto, microscópios binoculares, réguas antropométricas, estetoscópios, monitores fetais e freezers vertical. Todo o material, que soma cerca de R$ 100 mil, será utilizado pelas Unidades Básicas de Saúde no atendimento à população.
A cidade de Araguaçu, por exemplo, recebeu, entre outros materiais, dois microscópios e segundo a secretaria de saúde, Eliane Lira, o município será referência em análises clínicas de doença de chagas. "Antes, nós e toda a região tínhamos que encaminhar o material colhido para Palmas e Araguaína. Com estes equipamentos, vamos poder realizar os exames no próprio município. Já contamos com uma equipe treinada e isso vai agilizar o diagnóstico e consequentemente o tratamento", explicou a secretária.
Presenças
Prestigiaram o evento o deputado federal, Ângelo Agnolin, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Osires Damaso, os deputados estaduais Josi Nunes, José Geraldo e Eduardo do Dertins, a vice-prefeita, Dolores Nunes; a superintendente da Caixa Econômica Federal, Maria Luiza Couto, a secretária estadual de Educação, Adriana Aguiar, o presidente da Acipa, Fabiano do Vale.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou hoje (27) três resoluções com novas regras para as eleições de outubro. As normas alteraram algumas regras de propaganda eleitoral, registro de candidaturas e arrecadação para as campanhas eleitorais. As medidas foram apresentadas pelo ministro Dias Toffoli, com objetivo de disciplinar as regras para as eleições deste ano.
Os ministros decidiram proibir que candidatos usem serviços de telemarketing para pedir votos aos eleitores. Com as novas regras, também será obrigatório que a propaganda eleitoral e os debates na TV sejam transmitidos com legenda ou na Língua Brasileira de Sinais (Libras), para facilitar a compreensão por pessoas com deficiência.
Com as novas regras, os candidatos não poderão ser identificados por nome relacionados a autarquias ou órgãos públicos, como “Fulano do INSS”, por exemplo. Também ficou definido que os partidos só podem substituir seus candidatos 20 dias antes da eleição. Antes da decisão, o prazo era de 24 horas antes do pleito.
Sobre financiamento, o TSE reafirmou que o candidato só pode financiar sua campanha com recursos próprios com até 50% do próprio patrimônio. No ano passado, ao aprovar outras regras, o TSE decidiu que o voto em trânsito passará a valer nas eleições deste ano nas cidades com mais de 200 mil eleitores. No último pleito, o eleitor podia votar em trânsito apenas nas capitais.
O debate sobre o fim da reeleição para chefes do Poder Executivo foi retomado, nesta quarta-feira (26), durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A motivação foi a proposta de emenda à Constituição (PEC 48/2012) da senadora Ana Amélia (PP-RS) que determina o afastamento do presidente da República, governador e prefeito que decidirem disputar um novo mandato no cargo. A matéria acabou sendo aprovada com os votos contrários dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), José Pimentel (PT-CE) e Romero Jucá (PMDB-RR). — Esta é a medida mais urgente e necessária dentro da reforma política. É ética, moral e da maior relevância para o aprimoramento da democracia no país — sustentou o relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Emenda Originalmente, a PEC 48/2012 tornava obrigatório o afastamento destes agentes públicos candidatos à reeleição quatro meses antes do pleito. Luiz Henrique concordou com o espírito da mudança, mas resolveu apresentar emenda ajustando o início da desincompatibilização para o primeiro dia útil após a homologação da candidatura. “A proposta em apreço exige o licenciamento antes das convenções partidárias, antes do pedido de registro das candidaturas e antes da homologação das mesmas. É evidente, contudo, que antes da decisão das convenções não há sequer expectativa razoável de candidatura e que, na verdade, candidaturas só passam a ter existência efetiva depois de sua homologação”, justificou o relator. Reeleição Apesar de reconhecer avanços na PEC 48/2012, o peemedebista considerou como ideal a extinção da reeleição. Foi esta convicção que o levou, inclusive, a recomendar a aprovação da PEC 71/2012, de iniciativa de Jucá, que põe fim à reeleição para chefes do Executivo e estende de quatro para seis anos o mandato de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos em 2016, estabelecendo, com isso, a coincidência geral das eleições. Luiz Henrique é relator da proposta e já pediu sua inclusão na pauta de votações da CCJ. “O viés do poder no voto é fato e nada o demonstra melhor que os resultados eleitorais na vigência da reeleição: raros têm sido os candidatos à reeleição que saem derrotados nas urnas”, observou no parecer favorável à proposta de Ana Amélia, endossando, assim, seu argumento sobre o desequilíbrio que a reeleição impõe na disputa para cargos do Executivo. Também partidária do fim da reeleição, Ana Amélia disse ter lançado a PEC 48/2012 com o objetivo de moralizar o processo eleitoral. — Eu creio ser possível fazer com que o nosso comportamento (dos políticos) mereça o respeito da sociedade brasileira — declarou. A exemplo de Luiz Henrique e Ana Amélia, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) chamou atenção para uma distorção das regras eleitorais. Trata-se da exigência de afastamento prévio dos chefes do Executivo que concorrem a outros cargos eletivos, dispensados desta obrigatoriedade quando se candidatam à reeleição. Valadares aproveitou ainda para pedir a votação da PEC 32/2011, de sua autoria e também relatada por Luiz Henrique, que não proíbe a reeleição, mas estabelece a coincidência de mandatos eletivos a partir das eleições de 2018. As críticas à reeleição também foram reforçadas por argumentos dos senadores Pedro Taques (PDT-MT), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), José Agripino (DEM-RN), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Roberto Requião (PMDB-PR) e Pedro Simon (PMDB-RS). O único senador a se dizer claramente favorável à reeleição foi Aloysio Nunes Ferreira. — Eu penso que o sistema democrático é tanto mais perfeito quanto maiores e mais amplas forem as escolhas oferecidas ao eleitor. Porque retirar esse item (reeleição) do cardápio de candidatos oferecido aos eleitores? – indagou, revelando confiar na consciência do eleitor e nos instrumentos de controle da Justiça Eleitoral para se evitar desvios nos pleitos envolvendo chefes do Executivo que desejam permanecer no cargo. A PEC 48/2012 segue, agora, para dois turnos de votação no Plenário do Senado. Agência Senado
O ministro admitiu que o governo financiou uma feira de produtos agroecológicos O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, admitiu hoje (26) que o governo federal financiou uma feira de produtos agroecológicos promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “É próprio de um governo democrático financiar iniciativas que convirjam para o bem da sociedade", disse Gilberto Carvalho, ao comentar reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual o governo financiou evento do MST, que terminou em violência na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ministro participou, na manhã de hoje da abertura de um encontro, no Itamaraty, em que serão discutidos temas de política externa. O evento vai até 2 de abril. Mais cedo, ao participar, no Ministério do Planejamento, de um seminário sobre a elaboração de planos plurianuais com a participação social, Carvalho disse que o Itamaraty era uma das "caixas-pretas" que, gradualmente, vêm-se abrindo, com a maior participação social da população. Segundo o ministro, o Brasil avançou de maneira decisiva, mas não na velocidade com que se sonhava, no processo de democratização do Estado. Carvalho destacou que hoje há mais participação social de segmentos que, antes, não tinham voz ativa na elaboração de políticas públicas e de planos estratégicos. "É isso que estamos cumprindo. E vamos fazer uma discussão com a sociedade sobre a questão da política externa do país. A população tem, sim, que participar. Nossos companheiros do Ministério das Relações Exteriores entenderam isso e começam a abrir aquilo que era uma caixa-preta", disse o ministro. No mesmo evento, Carvalho falou sobre uma carta enviada pelas Nações Unidas (ONU) ao Brasil em meados do ano passado, em que o organismo expressou preocupação com o uso excessivo da força policial como resposta às manifestações populares que ocorreram no país. Para o ministro, protestos são democráticos, bem-vindos, e não serão empecilho à realização da Copa do Mundo. "Precisamos dizer ao mundo que o Brasil é um país essencialmente democrático. O mundo vai ter que entender que o Brasil tem uma forma muito própria de tratar as manifestações", disse ele. Com informações da Agência Brasi