Da Assessoria
Os estudantes de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Lucas Gloria Lopes, Augusto Rother Durigon, Pedro Afonso Castro, Tarcísio Lago Silva e Vicenzo Teixeira Mensato, acompanhados do professor Nilton Marques de Oliveira, estiveram reunidos com o presidente do Conselho Regional de Economia do Tocantins (Corecon-TO), Luso Albateno Guimarães, na tarde de ontem (28/09). Na ocasião, trataram do apoio que a entidade, juntamente com a UFT, dará aos futuros economistas que participarão da etapa nacional da Gincana de Economia, que acontece nos dias 6 e 7 de novembro em São Luís do Maranhão.
O custeio das despesas dos estudantes tocantinenses na capital maranhense se dará por meio da parceria firmada entre o Conselho Regional de Economia e UFT/Programa de Educação Tutorial (PET), tento à frente o professor Nilton Marques, que também é membro efetivo do Conselho.
“Muito nos agradou saber que temos o apoio do Conselho, ele é fundamental para garantir a nossa participação no evento, principalmente por se tratar de um suporte completo. Esse gesto despertou ainda mais o nosso interesse sobre suas atividades. Iremos aproveitar a experiência e nos dedicar para retribuir esse apoio”, destaca o estudante Lucas Gloria Lopes, que forma uma das três duplas tocantinenses classificadas.
Para o presidente do Corecon Tocantins, a Gincana de Economia é uma iniciativa louvável que oferece um ambiente desafiador e estimulante para os estudantes testarem suas habilidades e conhecimentos em economia. “Ao apoiar sua participação, estamos contribuindo para o fortalecimento da formação acadêmica e profissional desses jovens, incentivando-os a se envolverem ativamente na busca por soluções econômicas inovadoras e impactantes. Além disso, estamos promovendo a interação entre academia e mercado, permitindo que os futuros economistas conheçam de perto os desafios do mundo real e a importância de aplicar seus conhecimentos teóricos na prática”, afirma Luso Guimarães.
Uma iniciativa do Conselho Federal de Economia (Confecon), a Gincana oferece aos graduandos em Ciências Econômicas a oportunidade de entenderem a conjuntura econômica de um país por meio de uma simulação divertida e inteligente. Propor a compreensão da dinâmica da economia na prática é o seu propósito central.
Assessoria de imprensa Corecon -TO.
A fazenda, de aproximadamente mil hectares, foi invadida por cerca de 300 indígenas da etnia Kaingang, que alegam direitos sobre a terra
Por Gabriel Azevedo
Uma semana após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas, uma fazenda no estado do Paraná foi invadida por indígenas. A situação foi registrada nesta quinta-feira (28), em Tamarana, no Norte do estado.
A fazenda, de aproximadamente mil hectares, foi invadida por cerca de 300 indígenas da etnia Kaingang, que alegam direitos sobre a terra com base em um registro de doação pelo estado em 1955, o que é contestado pelos proprietários.
A Polícia Militar (PM) e a Polícia Federal (PF) foram mobilizadas, e a ocupação continua até o momento, com cerca de 60 pessoas na sede da fazenda.
Nas redes sociais, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), expressou preocupação com a situação, argumentando que a não aceitação do marco temporal representa uma ameaça ao direito de propriedade e à segurança jurídica no campo.
A propriedade rural invadida em Tamarana, que estava prestes a ser utilizada para o cultivo de soja, já havia sido alvo de invasões no passado.
Os advogados dos proprietários da fazenda informaram que a área é altamente produtiva, comprada e registrada, e que vão entrar com um pedido de reintegração de posse na Justiça.
Indígenas protestaram contra marco temporal
No início de junho, quando o projeto de lei do marco temporal foi aprovado na Câmara dos Deputados, indígenas bloquearam a PR-445, em Tamarana, por algumas horas.
Na ocasião, os manifestantes mostraram preocupação com o projeto, afirmando que a população indígena está crescendo enquanto as terras disponíveis estão diminuindo.
Gestores do Centro-Oeste e de Tocantins, Maranhão e Rondônia temem impactos nas receitas e pressionam por mudanças no texto que tramita no Congresso
Com Correio Braziliense
Os governadores do Centro-Oeste e de Tocantins, Maranhão e Rondônia mostraram, nesta sexta-feira, que estão unidos em favor de mudanças no texto da reforma tributária. A preocupação é com a perda de receita a partir de 2033, quanto a tributação passar a ocorrer sobre o consumidor final. Como são estados com grandes produtores, mas com população não tão numerosa, a expectativa é de um impacto considerável nas contas públicas dessas unidades da Federação.
Seis dos sete governadores foram à reunião do Consórcio Brasil Central, em Rio Quente, Goiás. Apenas o de Rondônia, Marcos Rocha, ausentou-se. Além da discussão sobre a reforma tributária, o encontro foi marcado por críticas à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.
"Os maiores perdedores são Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. São estados com baixa população e grande capacidade de produção", explicou o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, em coletiva de imprensa antes do evento. "No meu estado, a expectativa de perda é de R$ 7 bilhões, o que poderá ser traumático se não houver compensação, ou uma transição muito bem calculada", acrescentou o gestor, que preside o consórcio.
No entorno dos governadores, a avaliação é de que a reforma será aprovada sem muita dificuldade no Senado. A pressão agora é para incluir mudanças no texto e mitigar as perdas. Um governador ouvido pelo Correio avaliou que a reforma é uma modernização inevitável e que não adianta muito resistir. A queda na arrecadação vai ocorrer, mas pode ser compensada ou diminuída.
A primeira demonstração pública de receio com a proposta veio em maio, após um evento do Fórum de Governadores, no qual integrantes do governo federal apresentaram um desenho inicial.
À época, os chefes de Executivos do Centro-Oeste alertaram para as perdas. O Distrito Federal, ao contrário, se beneficia com as mudanças, mas Ibaneis se aliou aos demais governadores da região.
"A gente tem certeza de que essa reforma ainda não está pronta para ser votada. Estamos conversando com os senadores no sentido de ter o menor impacto nas contas", explicou Ibaneis, no evento desta sexta-feira. "A gente tem expectativa de aumento na arrecadação, mas isso tudo tem de ser debatido com os outros governadores. Não existe uma reforma que vai beneficiar um estado e prejudicar os outros", completou.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o governador do Goiás, Ronaldo Caiado, foi quem articulou a união dos estados para não serem "atropelados" durante as discussões. Mesmo com divergências internas, os entes federativos conseguiram formular um consenso. Resta agora articular com as bancadas no Senado.
Marco temporal
Outra preocupação do Brasil Central é com a derrubada do marco temporal. A medida afeta especialmente os grandes produtores rurais, mas garante direitos considerados fundamentais aos povos indígenas, que lutam há décadas pelo reconhecimento de suas prerrogativas. O agronegócio é o carro-chefe do Centro-Oeste e, portanto, preocupa especialmente esses governadores.
"Não vamos deixar a desordem acontecer nos nossos estados. O Congresso Nacional, o Senado Federal, deram o indicativo que nós temos de ter responsabilidade com as nossas terras. Insegurança jurídica não tem nada a ver com a nossa capacidade de investir nas comunidades indígenas para que eles possam ser cidadãos de fato, com desenvolvimento, respeitando sua cultura, sua tradição", discursou o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, durante a reunião.
Caiado, por sua vez, criticou "discussões estéreis" que levam a conflitos na opinião pública, e mostrou insatisfação com a decisão do Supremo. "Tenho certeza de que os nossos senadores e deputados federais vão recuperar essa prerrogativa constitucional de legislar", frisou. Também estavam presentes os governadores do Maranhão, Carlos Brandão; e de Tocantins, Wanderlei Barbosa.
Anfitrião do evento, Caiado apresentou aos demais gestores as tropas da Polícia Militar de seu estado, enfileiradas na entrada do hotel onde ocorreu a reunião. Eles ainda assinaram um acordo de cooperação interestadual para o combate ao crime, facilitando a ação integrada entre as forças de segurança nos casos em que, por exemplo, uma quadrilha atravessa as fronteiras.
Em anexo, a petição, na íntegra. (Aqui)
Da Assessoria
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) está requerendo na Justiça a intimação imediata do secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto Júnior, para que tome providências urgentes visando a recomposição de equipe médica e de mais profissionais nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adulta e pediátrica no Hospital Geral de Palmas (HGP).
A petição foi protocolada na manhã deste sábado, 30, pela promotora de Justiça de plantão Isabelle Rocha Valença Figueiredo.
O pedido foi feito depois que a promotora tomou conhecimento de que, neste sábado, a UTI pediátrica contava com apenas um técnico e um enfermeiro, e que a UTI adulta tinha a presença de apenas três técnicos.
A petição foi anexada aos autos de uma Ação Civil Pública (ACP) que requer o atendimento regular e ininterrupto de pacientes que aguardam leitos de UTI.
O Ministério Público argumenta que, em petições anteriores, dentro do mesmo processo, já se buscava uma transição transparente e uma análise séria e criteriosa da nova empresa que assumiu recentemente os serviços de atendimento de UTI no Estado.
Segundo o MPTO, “a situação é extremamente grave”.
O Ministério Pública cita ainda, no documento, a Resolução n. 7 de 24/02/2010 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva no país. (Texto: João Pedrini/MPTO)
Portaria publicada nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União regulamenta isenções e quitações para contratos vigentes
Da Secom PR
O Governo Federal publicou, nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a Portaria MCID nº 1.248, que incorpora uma série de novidades do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), previstas nas leis nº 11.977, de 2009, e 14.620, de 2023. As medidas beneficiarão milhares de famílias por todo o país.
Entre as novas regras, destaque para a dispensa de participação financeira das famílias beneficiarias do Programa Bolsa Família e das que tenham membro contemplado com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Sendo assim, nas modalidades subsidiadas do MCMV (FAR, FDS e Rural), os beneficiários do Bolsa Família e do BPC serão isentos do pagamento das prestações.
A Portaria também reduz o número de prestações para quitação do contrato de 120 para 60 meses, no caso das unidades contratadas pelo Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), e reduz a contrapartida de 4% para 1% para aquelas do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
Outros benefícios, concedidos para os novos contratos a serem assinados nos termos da Lei nº 11.977, de 2009, são a redução dos valores das prestações a serem pagas e a readequação dos limites de renda para fins de enquadramento dos beneficiários. As medidas, além de igualar as condições de pagamento às operações a serem contratadas pelo novo MCMV, favorecendo as famílias, refletem a adequação das contratações à realidade brasileira de 2023.
Destaque ainda, para o estabelecimento de condições mais vantajosas para que os Municípios, que tenham interesse, possam quitar os contratos em nome dos beneficiários, como, por exemplo, em casos de desastres naturais.
Compõe também os objetivos a serem alcançados com a publicação do ato normativo a revisão e atualização de regramentos e procedimentos contratuais para concessão de subvenção e quitação do contrato, de forma a garantir o aprimoramento do fluxo operacional do Programa.
Em síntese, as ações propostas pela Portaria têm o intuito de viabilizar o cumprimento dos objetivos do Programa Minha Casa, Minha Vida, seja a conclusão de investimentos iniciados e cumprimento de compromissos pregressos, mas, principalmente, o acesso a moradia digna para as famílias que mais precisam.
Minha Casa, Minha Vida
A Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, instituiu o PMCMV que teve por finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e a aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos e produção ou reforma de habitações rurais, sobretudo para população de baixa renda, através dos subprogramas: I - o Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU); II - o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
O Programa foi reestabelecido pela Lei nº 14.620, de 2023, que reitera o objetivo da primeira edição, a ampliação da oferta de moradias para atender às necessidades habitacionais, sobretudo da população de baixa renda, além de inserir a promoção da melhoria de moradias existentes para reparar as inadequações habitacionais.
A atualização do MCMV pela Lei nº 14.620, de 2023, entre outras alterações, instituiu novas regras e limites de renda para o enquadramento de famílias, como instituiu novos limites de subvenção econômica para os beneficiários, ajustando valores máximos para adequação das modalidades de provisão habitacional do Programa ao cenário econômico de 2023.
A nova Lei determinou ainda, como prioridade, a conclusão de investimentos iniciados e cumprimento de compromissos pregressos, o que resultou na necessidade de edição de atos normativos infralegais para regulamentar as operações contratadas pela Lei nº 11.977, de 2009, entre elas a Portaria MCID nº 1.248, de 26 de setembro de 2023.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República