Jornada de conquista da identidade e progresso do estado do Tocantins será celebrada no Congresso Nacional, como parte da programação de comemorações dos 35 anos do Estado
Por Lidieth Sanchez
No dia 5 de outubro, o Tocantins estará em festa comemorando suas três décadas e meia de conquistas e progresso. Um marco histórico que será celebrado de maneira especial e descentralizada nos municípios do Estado e também no Distrito Federal. Entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro será realizada no Salão Negro no Congresso Nacional a exposição Tocantins 35 anos, ilustrando a trajetória de criação do estado do Tocantins e os elementos que representam o perfil econômico, ambiental, turístico e cultural do Estado.
A abertura oficial será na terça-feira, 26, às 16 horas, com a presença do governador Wanderlei Barbosa, secretários de Estado, parlamentares, servidores da Secretaria Extraordinária de Representação em Brasília e outros convidados. A comemoração dos 35 anos da criação do Tocantins, em Brasília/DF, também contará com uma sessão solene conjunta (senadores e deputados), a ser realizada no dia 2 de outubro, no Plenário da Câmara dos Deputados, quando personalidades que fizeram parte da história do Tocantins serão homenageadas.
A exposição está sendo organizada pela Secretaria Extraordinária de Representação em Brasília (Serb) e pela Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), ambas sob a orientação da Casa Civil, órgão que está à frente da programação geral de comemoração dos 35 anos do Tocantins. A iniciativa conta com a correalização do gabinete da senadora professora Dorinha, que está atuando na gestão dos protocolos do Senado Federal para esse tipo de evento. A parlamentar também é coautora, em parceria com o senador Eduardo Gomes e o deputado federal Ricardo Ayres, do requerimento para a realização da sessão solene.
Neste momento de reconhecimento da relevância do Tocantins pelo Congresso Nacional, o governador Wanderlei Barbosa ressalta que o Estado conquistou muito do que foi sonhado e está no caminho de grandes avanços. "É com imenso orgulho que observamos a jornada do nosso Estado, uma trajetória de desafios superados, realizações notáveis e um compromisso com melhores condições de vida para o cidadão tocantinense. Hoje, estamos construindo o presente e o futuro do Tocantins, convencidos de que o nosso progresso é baseado em uma história de lutas, que estamos honrando nessa gestão”, afirma.
O titular da Serb, Carlos Manzini Júnior, ressalta a importância do papel de cada tocantinense na construção desse legado de progresso e destaca que a celebração dos 35 anos é uma oportunidade para unir ainda mais o Estado em torno do seu crescimento. “Esta grande celebração promovida pelo governador Wanderlei Barbosa é uma oportunidade única para evidenciar as nossas manifestações culturais, as nossas conquistas, nossas raízes e, principalmente, o nosso futuro promissor. Estamos ansiosos para compartilhar essa celebração com todos os tocantinenses e aqueles que se sentem parte dessa jornada”, enfatiza.
Exposição
A história do Tocantins é marcada por décadas de mobilização, envolvendo grandes líderes políticos, que lutaram para desenvolver o norte de Goiás. Em outubro de 1989, o sonho de tornar essa região um estado com governo próprio e autonomia administrativa, finalmente se concretizou. Na exposição Tocantins 35 anos, um dos painéis destaca os momentos e os personagens marcantes dessa história.
Em outra área, será evidenciado que, ao longo dos 35 anos de existência, o Tocantins construiu uma estrutura política, econômica, ambiental, turística e cultural, que faz com que o Estado tenha muito a comemorar. Por meio de fotos e vídeos, serão expostos a beleza natural do Estado, a vasta biodiversidade e o cuidado com a proteção ambiental. O conceito coloca esses potenciais ao lado do agronegócio, da piscicultura e da mineração, demonstrando que o Governo do Tocantins acredita no desenvolvimento econômico sustentável.
Com a exposição Tocantins 35 anos e a Sessão Solene, o Governo do Tocantins leva a comemoração dessa data especial na história do Estado para o local onde parte da história foi escrita: o Congresso Nacional. A iniciativa é exposta para um público composto, principalmente, por autoridades políticas e formadores de opinião em espaços de comunicação de massa, como o mais jovem estado do país, que ocupa atualmente um relevante espaço no cenário nacional.
Presidente do STF defendeu que o tema seja visto como questão de saúde pública e direitos humanos, e não criminal
Por Fabrízio Glória
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, votou nesta sexta-feira (22) favoravelmente à descriminalização do aborto em casos de até 12 semanas de gestação. A relatora do processo expressou sua posição durante uma sessão virtual em que os votos são registrados eletronicamente.
Em seu voto, a ministra do STF abordou diversos temas relacionados aos direitos das mulheres, como discriminação de gênero, liberdade, saúde pública, ética e direito à vida, argumentando a favor de uma mudança de foco na abordagem dos direitos reprodutivos das mulheres.
Rosa Weber também reiterou que é de competência do STF examinar o assunto, já que houve uma solicitação da sociedade civil – em contraponto a argumentos de parlamentares conservadores que encabeçam campanhas contra o aborto no Congresso e questionam o debate da matéria pela Corte. Para a ministra, questões religiosas e morais dificultam o diálogo democrático sobre o assunto.
"Não há falar em proteção do valor da vida humana sem igualmente considerar os direitos das mulheres e sua dignidade em estatura de direitos fundamentais e humanos", disse.
“Liberdade reprodutiva e direito à vida”
A ministra afirmou que as mulheres devem ter assegurados seus direitos à liberdade reprodutiva para decidirem se querem ou não ter filhos. Para ela, é essencial “reformar as leis restritivas” que “criminalizam” as decisões das mulheres sobre sua “liberdade reprodutiva”.
A ministra argumentou que “o início da vida não faz parte do âmbito jurídico" e que não há consenso sobre o início da vida humana em termos de filosofia, religião, ética ou ciência, reiterando que a necessidade de se alcançar "consensos mínimos" para decisões jurídicas.
"Olhar para as consequências do problema e resolvê-lo com base em uma única lógica, a da continuidade forçada da gestação, em nome da tutela absoluta de único bem, nascituro, em um conflito policêntrico, não é o caminho”, argumentou a relatora.
Excesso na responsabilidade penal de mulheres que realizam aborto
A ministra afirmou que “responsabilizar criminalmente as mulheres” – por situação de gravidez indesejada é “excessivo”. A ministra propôs uma mudança de abordagem, com promoção do planejamento familiar e da liberdade reprodutiva das mulheres, para se tratar sobre casos de aborto aborto como uma questão de saúde pública e direitos humanos e não ocorre nos dias atuais sendo tratado como uma questão criminal.
Senador Sergio Moro está na mira da Justiça
Por Naian Lucas Lopes
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) anunciou na última sexta-feira (22) a abertura de uma investigação destinada a apurar as condutas de magistrados que atuaram na operação Lava Jato no estado do Paraná, incluindo o ex-juiz Sergio Moro.
A decisão foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, após uma auditoria realizada pelo CNJ ter identificado uma série de irregularidades na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no Tribunal Regional Federal da Quarta Região.
O relatório da auditoria mencionou questões relacionadas à falta de transparência, imparcialidade e prudência por parte dos magistrados envolvidos na operação. Além disso, destacou uma suposta "gestão caótica" nos valores de acordos de leniência e delação premiada relacionados à Lava Jato.
A investigação do CNJ visa determinar se os magistrados envolvidos na Lava Jato no Paraná violaram seus deveres funcionais, com ênfase nas condutas do ex-juiz Sergio Moro e da juíza Gabriela Hardt.
Uma das questões centrais a serem esclarecidas é se houve autorização para o repasse de R$ 2 bilhões dos acordos da Lava Jato à Petrobras sem critérios objetivos e se Moro utilizou seu cargo de juiz para fins políticos.
O CNJ também examinará a paralisação de um recurso da Petrobras que aguarda análise há mais de um ano e cinco meses. O recurso questiona a decisão da Lava Jato em primeira instância de destinar R$ 43 milhões ao Fundo Penitenciário Nacional e à conta do Tesouro Nacional. Desembargadores como João Pedro Gebran Neto, Marcelo Malucelli e Loraci Flores de Lima serão alvo da investigação nesse contexto.
Além disso, Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, determinou a investigação dos desembargadores Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores, juntamente com o juiz federal Danilo Pereira Júnior, todos pertencentes ao TRF-4. Eles estão sendo investigados por supostamente descumprirem ordens do Supremo Tribunal Federal para suspender ações penais relacionadas à operação Lava Jato.
Os magistrados envolvidos na investigação do CNJ podem enfrentar sanções que variam de advertência à aposentadoria, dependendo dos resultados das investigações e das conclusões do Conselho Nacional de Justiça.
Pensamento da Semana
Os caminhos mais desafiadores levam aos mais belos destinos
Mayara Benatti
É com muito orgulho e satisfação que abrimos nossa coluna com um vídeo do icônico Colégio Sagrado Coração de Jesus de Porto Nacional que celebrou 109 anos de fundação
Hoje, ao abrir a nossa coluna, com esse belo vídeo, temos a honra e a grata satisfação em homenagear o Colégio Sagrado Coração de Jesus de Porto Nacional, que no último dia 18 de setembro comemorou 119 de fundação. Certamente trata-se de um ícone na formulação dos princípios educacionais, o que permitiu consolidar sua história, tradição e transformação. É por sua expressividade singular que é respeitado e admirado em toda Região Norte do Brasil, notadamente reconhecido pela qualidade de sua educação, que tem indiscutível contribuição com a efervescência cultural do município portuense, registrado nos compêndios literários como o berço cultural do Tocantins. O CSCJ, nasceu com a chegada das Irmãs Dominicanas a essas terras de Félix Camoa, oriundas de Monteils, na França, que aportaram na cidade em 30 de agosto de 1904. Nesse mesmo ano as religiosas francesas criaram a escola num casarão emprestado pelo então intendente da cidade, Frederico Ferreira Lemos, o poderoso "Coronel Dirico". Após dedicação diuturna na busca de um ideal, em1906, elas se instalassem na sede própria da instituição, fincada na secular rua do Cabaçaco, via histórica que corria ao lado do rio Tocantins, abrindo suas portas para o futuro.
Números levantados por instituições de respeito apontam que pela primeira vez em 16 anos, o Brasil deve ter um desemprego em queda com 8%, inflação abaixo de 5% e PIB acima de 3%
O Brasil pode ter em 2023, pela primeira vez em 16 anos, uma taxa de desemprego abaixo de 8%, inflação abaixo de 5% e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3%, caso as previsões oficiais se confirmem. O último ano que o País teve números parecidos foi em 2007, quando o número de pessoas desocupadas representava 7,4% da população brasileiro (dezembro), os preços registraram 4,46% naquele ano e o PIB, 6,1% (ano). As estatísticas dos dois anos (2023 e 2007) foram divulgadas durante governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente em seu terceiro mandato. De acordo com número da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em 31 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego no País atingiu o patamar de 7,9% no trimestre encerrado em julho, sendo o menor índice para o período desde 2014, quando estava fixada em 7%. Pelas projeções feitas por analistas do mercado, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou dos 4,93% da semana passada para 4,86%. Em relatório divulgado no último dia 19, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou uma expansão de 3,2% para a economia brasileira neste ano.
Senador Eduardo Gomes participa de discussão sobre o impacto no setor de turismo e eventos da nova reforma tributária
O Senador Eduardo Gomes participou de Café da Manhã no último dia 19, com representantes do setor de turismo e eventos, que reuniu um grupo de senadores para discutir o “Impacto da Reforma Tributária no Setor de Turismo e eventos. Na ocasião foi apresentado aos senadores um estudo econômico realizado por entidades do segmento, em parceria com o Sistema S sobre o impacto da nova reforma tributário sobre o setor. O projeto de reforma tributária já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está previsto para ser votado na CCJ do Senado no próximo mês de outubro. Autor de várias iniciativas que beneficiaram o setor em seus mandatos de deputado federal e agora no Senado, Eduardo Gomes apresentou sugestões e apontou caminhos para a discussão dessa matéria que é de extrema relevância para o setor de turismo e eventos. O impacto da proposta de reforma tributária no setor de serviços, com a previsão de uma alíquota do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) entre 25,45% e 27%, é uma das principais preocupações levantadas por especialistas, representantes da atividade e senadores.
Historiador encontra prova irrefutável de que a caipirinha, o mais brasileiro dos drinks, nasceu em 1856 na porta de um cemitério
Cachaça, gelo, açúcar e é claro, limão. Esses são os ingredientes da famosa caipirinha, bebida que pode ter sido criada aqui mesmo no Brasil. Detalhe, para curar doenças. De acordo com Diuner Mello, sócio fundador do Instituto Histórico e Artístico de Paraty, a bebida pode ter surgido como uma ração de aguardente que serviria de remédio contra a cólera ou qualquer outra doença na cidade praiana localizada no estado do Rio de Janeiro. Duas correntes são discutidas entre estudiosos sobre como surgiu o coquetel que tem as cores do Brasil. Na primeira versão ele é criado por escravizados, já na segunda diz que era usado como remédio usado no interior de São Paulo durante o surto de gripe espanhola. Porém, ainda há uma terceira versão. O historiador encontrou uma receita da bebida em 1856 no arquivo público da cidade fluminense. Para Diuner, é o arquivo mais antigo em que os ingredientes são descritos juntos. Segundo o historiador, o surgimento da epidemia de cólera por volta de 1850 levou os médicos a aconselharem que o cemitério da cidade fosse reconstruído em um lugar mais afastado. O encarregado da obra fez um ofício à Câmara pedindo mantimentos e aguardente. Mello explica que o funcionário precisava da bebida, já que muitos trabalhadores teriam contraído cólera e sobrevivido, por ter misturado cachaça com açúcar e limão. Assim, buscando acalmar os desalentados, ele oferecia mistura para todos, dizendo que era o remédio da cura. Assim, se popularizou essa bebida, que passou a ser chamada de "caipirinha", por retratar o interior do país.
Em sua delação premiada Mauro Cid entrega Bolsonaro e diz que ele reuniu com as Forças Armadas para tratar sobre um Golpe de Estado
Em um dos depoimentos incluídos na delação premiada que firmou com a Polícia Federal, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, relatou que após a derrota no segundo turno da eleição, o então chefe do executivo brasileiro, recebeu um rascunho de decreto das mãos de seu assessor Filipe Martins. Esse decreto propunha a convocação de novas eleições, bem como a prisão de adversários políticos, detre eles Lula e os ministros do TSE. Conforme a declaração de Cid, Bolsonaro discutiu o conteúdo do documento com altos comandantes militares. O denunciante alegou que o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, demonstrou apoio ao plano golpista em conversas privadas, embora o Alto Comando das Forças Armadas não tenha aderido à ideia. Esse relato faz parte dos anexos de depoimentos fornecidos por Cid em sua delação premiada. Fontes que acompanharam as negociações confirmaram esses detalhes. Cid também afirmou ter testemunhado a entrega do documento a Bolsonaro por Filipe Martins, bem como as reuniões do então presidente com militares.
A fisiculturista brasileira conhecida como a "ferrari humana" trabalha duro em busca do tricampeonato da Copa do Mundo da modalidade
Ela é uma Ferrari humana. Foi assim que o fotógrafo Will Wittmann, especialista em competições de fisiculturismo, encontrou para descrever a brasileira Francielle Mattos, de 37 anos, que é bicampeã da categoria Wellness do Mr Olympia – a Copa do Mundo de fisiculturismo – e em 2023 está em busca do tricampeonato. A categoria feminina do Mr Olympia foi criada recentemente e, apesar de já ser uma referência dentro do esporte, Francielle quer inspirar outras mulheres que não fazem parte desse mundo com a sua história. Ela ingressou no fisiculturismo após enfrentar um período de depressão pós-parto, e ser incentivada pelo seu marido Willian – já que ela sempre gostou de praticar esportes (antes, Fran foi ginasta e jogadora de futebol). Além da vida de atleta, Fran é mãe de dois filhos: Giovana, de 14 anos, e Gabriel, de 11. Ela conta que focou apenas em seus filhos até Gabriel completar 5 anos, depois disso passou a dedicar parte da sua vida ao fisiculturismo. Ou seja, em um intervalo de seis anos ela construiu um físico de campeã mundial. O Mr. Olympia acontece entre os dias 2 e 5 de novembro, e Francielle já iniciou a sua preparação. Ela promete uma versão ainda melhor do que já apresentou nas últimas duas vezes, quando o resultado foi um bicampeonato.
Missão da ONU na Venezuela concluiu em relatório que o Governo de Nicolás Maduro é uma ditadura sanguinária
Num momento em que o Brasil e outros atores internacionais buscam garantias de que o governo de Nicolás Maduro respeitará regras de transparência para realizar eleições em 2024, a ONU anunciou no último dia 22 de setembro o resultado de sua investigação e concluiu que a repressão aumentou na Venezuela. No dia 20, a Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos da ONU sobre a Venezuela apresentou seu novo informe e, apesar de lamentar o fato de que Caracas não colaborou com as investigações, aponta que os ataques ao espaço cívico e democrático na Venezuela estão se intensificando por meio de políticas de Estado destinadas a silenciar a oposição e as críticas ao governo do presidente Nicolás Maduro. Com esse novo levantamento, fica cada vez mais claro que esse importante país da América Latina, vive uma ditadura sanguinária.
Está no Brasil a maior praia do mundo com uma extensão de areia de 230 km de costa contínua do Rio Grande do Sul
Se você adora caminhar na areia na beira do mar, aqui está um bom desafio: atravessar os cerca de 230 km de costa contínua do maior trecho de praia do mundo. E esse lugar fica bem aqui, no Brasil.
Localizada no Rio Grande do Sul, a Praia do Cassino se estende até a fronteira com o Uruguai. Começando na histórica cidade portuária de Rio Grande, o litoral é ininterrupto até encontrar o Córrego Chuí, o ponto extremo sul do país. Sua extensão é quase exatamente a mesma da costa de todo o estado de Alagoas. Considerado o balneário marítimo mais antigo do Brasil, a Praia do Cassino, além de ser um destino turístico muito procurado por quem quer descansar, praticar esportes aquáticos ou conhecer a biodiversidade local. Lá existe o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), onde são tratados de doenças e ferimentos, ou limpos de contaminação, focas, lobos e leões marinhos, pinguins, albatrozes, gaivotas e tartarugas. Outra atração do local (devido, justamente, à sua imensa extensão) é a maior competição de corrida de praia do mundo: a Ultramaratona Extremo Sul, na qual os participantes têm 54 horas para percorrer a distância de 226 km.
Um vereador da Câmara Municipal de Jucás, no Ceará, disse em discurso que autismo se cura é na peia e na chibata
Em um discurso no plenário da Câmara de Jucás, no interior do Ceará, o presidente da casa, vereador Eúde Lucas, demonstrou total falta de conhecimento sobre o transtorno do espectro autista (TEA), condição que afeta cerca de dois milhões de brasileiros. Em um pronunciamento no último dia 20, o parlamentar inicialmente esnobou mensagens de apoio à atriz Letícia Sabatella, que revelou domingo no Fantástico sobre o diagnóstico que recebeu, de que sofre do Transtorno do Espectro Autista. Em seguida, o vereador sugeriu que a condição se cura na peia ou na chibata. "Tem uma declaração que os artistas, os autores, sei lá... tá rondando. Eu digo 'eu era autista', só que meu pai tirou meu autismo na peia. Naquele tempo tirava autismo era na chibata. Porque eu era um menino meio traquina. Esse povo, que procura médicos para tratar isso, tem que saber que uma boa sova, uma correção com cipó, é um remédio danado de bom", ensinou o parlamentar cearense.
DNIT avança nos trabalhos técnicos para iniciar obras de remoção do Pedral do Lourenço o que vai viabilizar a hidrovia Tocantins-Araguaia
O diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Erick Medeiros, disse no último dia 19, que a autarquia pretende iniciar, em março de 2024, as obras de retirada de rochas do fundo de um rio com a finalidade de tornar a navegação possível do Pedral do Lourenço. A obra de remoção da formação rochosa que impede o funcionamento de trechos da hidrovia Tocantins-Araguaia é debatida há décadas e se encontra em fase final para obtenção de licença ambiental. Medeiros disse ainda que o Dnit enviará ao IBAMA, os estudos finais para iniciar as obras do 1º trecho do pedral até dezembro. Com 43 km de extensão, o Pedral do Lourenço é uma formação rochosa no Rio Tocantins que aflora durante o período de estiagem e impede a navegação neste trecho do sudeste paraense. Para garantir a navegação durante todos os meses do ano, são necessárias obras que aumentem a profundidade, como a dragagem – retirada de material solto no fundo do rio – e a derrocagem, que é a escavação das pedras para aumentar a profundidade.
Senador Rogério Marinho, líder da oposição, pede ao TCU fim do sigilo do cartão corporativo de presidente Lula
O líder da oposição no Senado Federal, senador Rogério Marinho, apresentou no último dia 19, uma representação ao TCU, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo o fim do sigilo do seu cartão corporativo. Na peça, Marinho cita uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que afirma que o governo Lula ficou quase 4 meses sem divulgar dados do cartão corporativo do chefe do Executivo e que o petista gastou R$ 8 milhões no cartão até julho deste ano, mais do que os seus antecessores Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Segundo o senador, o fato de os valores e informações sobre o detalhamento dos gastos do cartão da Presidência serem sigilosos “dificulta o controle social dessas despesas realizadas com dinheiro público”. Marinho afirmou que os valores do cartão corporativo estão “cada vez mais vultosos”, além de estarem sendo gastos sem supervisão dos órgãos de controle da sociedade.
Jaques Wagner “escondido” em reunião com Zelensky reflete divergências e briga por mais "holofotes" entre ministros e assessores de Lula
A tentativa de integrantes do governo brasileiro de esconder a participação do senador Jaques Wagner, na reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva e Volodymyr Zelensky, escancarou divergências no entorno do presidente brasileiro sobre como lidar com a guerra na Ucrânia, além de disputas de poder sobre a política externa brasileira. A pedido de Lula, Wagner articulou a realização do encontro e anunciou no domingo que ele ocorreria. Antes da reunião de cúpula em Nova York no dia 20, o senador publicou em sua página na rede X (antigo Twitter): “Estarei presente na reunião e acredito que o objetivo de todos, até mesmo dos envolvidos diretamente na guerra, é encontrar o caminho da paz o quanto antes”. A mensagem contrastou com o que Lula vem dizendo desde que concedeu uma entrevista à revista norte-americana Time em maio do ano passado, quando afirmou que Zelensky “queria a guerra”, e a usava para “aparecer na TV”. Celso Amorim não sabia da reunião até que ela foi anunciada por Wagner. O assessor especial procurou desmerecê-la dizendo que “o importante” era a reunião entre Lula e Biden, e colocando até mesmo em dúvida se o encontro de fato aconteceria: “Essas coisas são imprevisíveis”, disse ele com um sorriso enigmático.
A inusitada relação da parteira Miraltina com uma criança que mais tarde virou governador do Tocantins
O Tocantins, apesar dos pesares, segue soberano rumo a um futuro que tem tudo para ser promissor. Nascido do que se considerava a parte pobre de Goiás, o antigo Norte Goiano, desde a promulgação da Constituição em 1988, vem se consolidando como um Estado com grandes potencialidades, principalmente no agronegócio, na mineração, na prestação de serviços, na nascente industrialização e como polo de educação superior.
A cultura tocantinense é rica. As tradições e os costumes fortalecem e moldam a gente tocantina, que além da labuta cotidiana, do lavar a alma nas corredeiras dos rios e cachoeiras, se apega tanto ao profano, quanto ao sagrado, se equilibrando nos princípios da fé, professando suas crenças múltiplas, fortalecidas pelas bênçãos do Senhor do Bonfim, de Nossa Senhora das Mercês, além das beberagens contidas nas garrafadas de Pai Sete Flecha, de Porto Nacional, e na paz encontrada nas santas palavras de Mãe Romana, de Natividade.
Mesmo amparados por ladainhas, benditos e despachos, os tocantinenses, nessa travessia do tempo, tem enfrentado alguns dissabores, principalmente na área política. Uma das histórias que mais machuca essa gente é a contada por Seu Vivaldino, pescador afamado, morador das ribanceiras do rio Tocantins. Ele relata que, ouviu da boca de um religioso, de fora do Tocantins, que décadas atrás foi chamado para benzer uma criança recém-nascida.
Segundo o pescador, quando aquele menino veio ao mundo, pelas mãos da parteira Miraltina, a família festejou, mas logo começaram as orações e o “chororô”, de pai e mãe. Nesse interim, a senhora, já idosa, que havia trabalhado no parto, em silencio e ignorando o clima de tristeza reinante no ambiente, levantava lençóis, travesseiros, colchões; olhava embaixo da cama, e dos móveis do quarto, procurando desesperada por algo que lhe pertencia.
Seu Vivaldino segue contando a história: ele relata que, no dia seguinte, ainda em desespero, o casal mandou chamar o dito padre, para benzer e orar pelo recém-nascido que, para eles, veio ao mundo “aleijado”. O sacerdote chegou apressado e em seguida foi conduzido ao quarto, onde se encontrava toda a família e então foi comunicado que a criança nasceu com uma das mãos fechadas. O religioso jogou água benta em todo o minúsculo braço do menino, fez todas as orações que sabia, e nada do “milagre” acontecer.
E ele prossegue: ao lado do berço, mãe e pai, choravam copiosamente, observados pela parteira Miraltina. Foi aí então que o padre pegou a mãozinha da criança, que relutava em não ser incomodado naquelas partes, e com carinho forçou seus dedinhos de volta ao normal, e então, o que era segredo foi revelado. Lá, naquela mãozinha, estava a aliança que a parteira tanto procurava entre roupas, lençóis, colchões e móveis daquele quarto.
Segundo o pescador, a conclusão que o religioso chegou foi que, quando aquele menino estava nascendo, ele aproveitou a oportunidade da celebração de todos os presentes e roubou a aliança da parteira Miraltina, que para ela tratava-se de um elo que fortalecia um casamento de mais de quarenta anos.
Ainda conforme a história contada por Seu Vivaldino, o padre devolveu a aliança a parteira, fez mais algumas orações e em seguida aconselhou o casal. -
- Vocês vão ter que rezar muito por essa criança, além do que ele precisa ser vigiado de perto!!!
Passaram se os anos, aquela criança cresceu, virou um adulto “sabido”, cheio de “artes e mutretas”, o que lhe facilitou acumular muita riqueza e, depois dos acertos, conchavos e conveniências, virou governador do Tocantins.
E então Seu Vivaldino conclui a história:
- Eu não sei se ele tem algum parente na Policia Federal, pois por muito tempo, quase toda semana, eles tavam lá na casa dele. Vigiando ele!
Paulo Rocha Gonçalves Júnior desenvolveu amizade com o presidente durante o tempo em que o petista esteve preso no PR
Por Plínio Aguiar e Augusto Fernandes
O governo federal nomeou o policial federal Paulo Rocha Gonçalves Júnior, ex-carcereiro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba, para trabalhar na Presidência da República. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União (D.O.U.) e é assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Cappelli.
O agente, mais conhecido como Paulão, esteve com Lula entre 2018 e 2019, período em que o petista estava preso na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. O presidente ficou detido por 580 dias por ter sido condenado, em primeira e segunda instâncias, pelo caso do sítio de Atibaia, em São Paulo. No período, eles desenvolveram uma amizade.
Como noticiou o R7, o Ministério da Justiça e Segurança Pública estuda a criação de uma diretoria na Polícia Federal para ficar responsável pela segurança presidencial, mas enfrenta resistência de outros setores do governo. Desde o início do mandato de Lula, o tema tem causado conflito entre a corporação e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que hoje é responsável pela segurança do presidente, em um formato que já conta com a participação de policiais federais.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública trabalha na elaboração de um decreto para incluir a segurança presidencial entre as competências da pasta e da Polícia Federal. A ideia do ministério é criar, no âmbito da PF, uma Diretoria de Segurança Presidencial e Proteção à Pessoa, com atribuições relacionadas à segurança do presidente da República, do vice-presidente da República e dos familiares de ambos.
A proposta da pasta foi enviada para análise do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que em um primeiro momento se declarou contrário à criação da diretoria. A reportagem teve acesso a uma manifestação da pasta que destaca que o GSI já conta com uma secretaria para cuidar exclusivamente da segurança do presidente, chamada de Secretaria de Segurança Presidencial, e diz que instituir um novo órgão para exercer a mesma função não é recomendável.
Mudanças na segurança de Lula
Do início do ano até o fim de junho, quem fez a segurança do presidente foi a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, criada por um decreto assinado por Lula em janeiro, após os episódios de vandalismo em Brasília ocorridos no dia 8 daquele mês.
Parte dos integrantes dessa secretaria eram policiais federais, entre delegados e agentes, mas militares das Forças Armadas também participavam do órgão. O GSI não foi totalmente isolado das funções de proteger Lula — no entanto, os policiais ficavam mais próximos do presidente, sendo responsáveis pela segurança imediata dele. Os servidores do GSI cuidavam da segurança das instalações e de eventos que tinham a participação do chefe do Executivo federal.
A secretaria, no entanto, tinha prazo de funcionamento até 30 de junho. Após isso, as atividades exercidas pelo órgão passaram a ser de competência privativa do GSI. Como a Polícia Federal não queria deixar a segurança de Lula, o governo decidiu adotar um modelo híbrido, com uma estrutura composta de militares, civis e policiais federais — todos sob o comando do GSI. O formato reduziu o protagonismo que a PF tinha na área.
No fim de agosto, Lula publicou um decreto que alterou a estrutura do GSI e estabeleceu uma secretaria para cuidar exclusivamente da segurança de Lula. Até então, o órgão que ficava responsável pela função era a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. Ela foi reformulada e passou a se chamar apenas Secretaria de Segurança Presidencial.
Esse órgão é responsável pela segurança pessoal do presidente, do vice-presidente e dos familiares deles. Além disso, cuida da segurança dos palácios presidenciais e das residências do presidente e do vice-presidente. Segundo o decreto, essa nova estrutura também tem como função conduzir ações para prevenir e neutralizar ameaças à segurança das autoridades protegidas.