Evento realizado em Brasília-DF conta com a participação de dez instituições de ensino do Tocantins
Por Taianne Moreira
Jovens atletas de todo o país serão desafiados até a próxima quarta-feira, 14, nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) Seletivas, em Brasília-DF. Os estudantes da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Unicesumar, UniCatólica, Unopar, Ulbra, Centro Universitário UNITOP, ITPAC e UNIP representarão o Tocantins no taekwondo, badminton, natação e nas provas de atletismo.
A delegação do Tocantins é formada por 29 atletas, além de membros da Federação Tocantinense de Desporto Universitário (FTDU), do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria dos Esportes e Juventude e das instituições de ensino. A competição é uma realização da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Ministério do Esporte e da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal.
No primeiro dia de disputas, o estudante Abilênio Pereira garantiu a medalha de bronze para o Tocantins.
No primeiro dia de disputas já teve pódio tocantinense com o estudante Abilênio Pereira, da UniCesumar, que garantiu a medalha de bronze. “Estou competindo nos JUBs no taekwondo na categoria 68 kg. É um campeonato muito importante para mim, pois traz conhecimento na carreira profissional”, destacou.
Para a atleta Jessika Medrado, da Universidade UNIP, de Palmas, os Jogos Universitários Brasileiros representam mais que uma competição esportiva. "Representa para mim, força, determinação e evolução. Os JUBs trazem ainda, a oportunidade de continuarmos sendo atletas", enfatizou.
Contratados para o cargo de técnico do seguro social terão salário inicial de até R$ 5.905,79 para jornada de trabalho de 40 horas
Com Agência Brasil
O governo federal autorizou a nomeação de 1.000 aprovados no último concurso público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os contratados terão uma remuneração inicial de até R$ 5.905,79 para jornada de trabalho de 40 horas. A portaria com a permissão, assinada pela ministra Esther Dweck, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (12).
O cargo de técnico do seguro social exige ensino médio completo ou curso técnico equivalente, concluído até a data da posse e com diploma expedido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação).
Das vagas, 90 são destinadas a pessoas com deficiência (PcD). No caso de essas vagas não serem preenchidas por ausência de inscrição ou reprovação de candidatos, elas serão revertidas para ampla concorrência. Outras 202 vagas são destinadas a pessoas autodeclaradas negras.
Entre as atividades que serão executadas pelos novos servidores, estão o atendimento ao público, orientação, informação e conscientização previdenciária, além de ações relacionadas ao reconhecimento de direitos previdenciários. As vagas serão para 97 gerências administrativas do INSS em todas as unidades federativas.
Concurso anterior
O último concurso para o órgão foi realizado em 2015 e ofertou 950 vagas. Na ocasião, o salário para o cargo de técnico era de R$ 4.886,87, com jornada de trabalho de 40 horas semanais. Também foram oferecidas oportunidades para analista de seguro social, com remuneração de até R$ 7.496,09, incluindo gratificações.
O processo de contratação já havia sido assinado na última quarta-feira (7), pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, para nomeação dos servidores conforme as vagas disponíveis:
Eis as vagas por estados:
Acre - 10
Alagoas - 13
Amapá - 11
Amazonas - 57
Bahia - 51
Ceará - 25
Distrito Federal - 8
Espírito Santo - 11
Goiás - 14
Maranhão - 24
Mato Grosso - 22
Mato Grosso do Sul - 14
Minas Gerais - 122
Pará - 58
Paraíba - 16
Paraná - 32
Pernambuco - 31
Piauí - 10
Rio de Janeiro - 192
Rio Grande do Norte - 16
Rio Grande do Sul - 48
Rondônia - 20
Roraima - 12
Santa Catarina - 30
Sergipe - 6
Tocantins - 13
São Paulo – 137
Segundo relatório do Mapbiomas, desmatamento no Brasil cresceu 22,3% em comparação com 2021
Com G1
O desmatamento no Brasil creceu 22,3% em 2022 em comparação a 2021, tendo 2 milhões de hectares destruídos em 12 meses. Ou seja, 21 árvores foram derrubadas a cada segundo somente na Amazônia.
Os dados são do Relatório Anual de Desmatamento (RAD2022), produzido pelo MapBiomas, iniciativa do Observatório do Clima. De acordo com a entidade, o levantamento, divulgado nesta 2ª feira (12.jun), foi realizado por uma rede de universidades, ONGs e empresas de tecnologia.
O primeiro RAD foi divulgado em 2019. Nesses quatro anos, foram reportados mais de 300 mil eventos de desmatamento, totalizando 6,6 milhões de hectares destruídos, o equivalente a uma vez e meia a área de todo o Estado do Rio de Janeiro, informa o MapBiomas.
De acordo com o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, os números revelados pelo relatório são apenas uma "revelação" da ação do governo Bolsonaro na agenda ambiental.
"Não foi um governo que se omitiu na agenda ambiental. Foi um governo que teve uma ação muito centrada em destruir a capacidade do Estado brasileiro de cuidar dos recursos naturais do país", disse.
Para Astrini, Bolsonaro buscou "ativamente atacar a floresta" e dar guarida ao crime ambiental desestruturando a presença do Estado no meio ambiente.
"Aquele foi o governo que provocou uma desidratação orçamentária gigantesca na área ambiental. São cerca de R$ 4,5 bilhões não usados, dinheiro que estava no Fundo Amazônia, no Floresta+, foi o governo que teve a menor média de liquidação orçamentária de todos os mandatos presidenciais na agenda de meio ambiente", revelou.
Desmatamento no Brasil
Segundo o relatório desta segunda-feira, a área devastada em 2022 é a maior desde que o levantamento começou a ser feito: 76.193 alertas de desmatamento em todos os biomas foram registrados no ano.
A Amazônia e o Cerrado juntos respondem por 70,4% dos alertas e 90,1% da área desmatada em 2022. Segundo o estudo, o Cerrado teve uma participação de apenas 8,3% no número total de alertas. No entanto, a área total desmatada representa quase um terço da vegetação natural suprimida no país (32,1%).
O dia com maior área desmatada no ano passado foi 25 de julho, com 6.945 hectares retirados. Isso equivale a 804 metros quadrados por segundo. Ou seja, em apenas 24 horas, foi desmatada uma área equivalente a 8.400 campos de futebol.
De acordo com o levantamento, o Pará lidera o ranking do desmatamento, com 22,2% da área desmatada no país (456.702 ha), seguido pelo Amazonas, com 13,33% (274.184 ha). "A área desmatada no Amazonas cresceu 37% em relação a 2021, levando o estado a superar o Mato Grosso pelo segundo ano seguido", informa o estudo.
Houve incremento na área desmatada em cinco dos seis biomas brasileiros entre 2021 e 2022, com exceção da Mata Atlântica. Em termos de área, os maiores aumentos ocorreram na Amazônia (incremento de 190.433 ha) e no Cerrado (incremento de 156.871 ha). Em termos proporcionais, os maiores aumentos ocorreram no Cerrado (31,2%) e no Pampa (27,2%).
Ainda, de acordo com o relatório, terras indígenas e quilombos são os territórios mais preservados do Brasil, com desmatamento nessas áreas representando 1,4% do total.
De acordo com o MapBiomas, o principal ator do desmatamento no Brasil é a agropecuária. 1,9 milhão de hectares, ou 95,7% de toda a área desmatada no ano passado é proveniente do agronegócio. O garimpo foi responsável pelo desmatamento de 5.965 hectares.
Para Astrini, a aprovação do Marco Temporal na Câmara é um "ato de crueldade" e funciona como sinalização de que o crime ambiental encontra um parceiro no Legislativo.
"Com a sinalização que o Congresso dá, que as Terras Indígenas podem ser revistas, é um incentivo muito grande para aqueles que querem invadir, para aqueles que estão de olho nas terras dos indígenas", afirma. "O PL 490/07 (projeto de lei do Marco Temporal) é um presente para os cirminosos que querem invadir as terras indígenas e promover o que aconteceu na terra yanomami", concluiu.
Iniciada na quarta-feira, 7, a ação buscou coibir, durante o feriado, a pesca predatória nas margens Rio Tocantins e seus afluentes.
Por Andréa Marques Paz
Em operação Malha Fina, concluída nesta segunda-feira, 12, a equipe de fiscalização do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) apreendeu um total de 5.200 metros de redes malhadeiras, duas espingardas cartucheiras, duas espingardas artesanais e um apetrecho artesanal de fazer ceva para atrair peixes. A ação teve início na quarta-feira, 7 e buscou coibir, durante o feriado, a pesca predatória nas margens do Rio Tocantins e seus afluentes.
De acordo com o gerente de fiscalização, Cândido José Neto, a equipe percorreu o Rio Tocantins e seus afluentes nos perímetros dos municípios de Pedro Afonso, Guaraí, Tupiratins, Palmeirante, Barra do Ouro, Filadélfia e Babaçulândia. Conforme o gerente, a ação de fiscalização busca garantir o cumprimento da Instrução Interministerial do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e Ministério do Meio Ambiente nº 13/2011 (estabelece normas gerais à pesca para bacia hidrográfica do rio Tocantins e período de defeso para as bacias hidrográficas dos rios Tocantins e Gurupi) e das Portarias/Naturatins números 34 e 35/2023, que estabelecem os tamanhos permitidos para captura das espécies de pescados.
Conforme Cândido José Neto, durante a ação foram feitas abordagens a pessoas que se encontravam em acampamentos nas margens dos rios e das que estavam em atividade de pesca. bem como a averiguação de documentos (carteiras de pesca) e fiscalização dos apetrechos utilizados.
Ainda de acordo com o gerente de fiscalização, os proprietários dos materiais recolhidos evadiram-se do local, não sendo possível identificá-los. Segundo Cândido José Neto, os peixes e outros animais (quelônios) da fauna aquática, encontrados ainda vivos, foram imediatamente devolvidos ao hábitat natural.
O gerente de fiscalização ressaltou que as ações de combate à pesca ilegal no Estado são fundamentais para preservar o ecossistema aquático e garantir o manejo sustentável dos recursos naturais, para a presente e futura geração.
Pescado
Na sexta-feira, 9, a equipe de fiscalização apreendeu em Aguiarnópolis, no extremo norte do Estado, um caminhão que transportava 7.200 quilos de pescado mediante documentação fiscal com indícios de fraude. A origem do pescado, conforme verificado pela fiscalização do Naturatins, é o lago da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo, na região de Palmas, e a carga seguiria para Belém (PA). O responsável pelo transporte foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Tocantinópolis, onde também foi efetuada a doação do pescado para nove instituições localizadas no município. Veja Aqui a matéria completa.
Da Assessoria
Em sessão na Assembleia Legislativa do Tocantins, o deputado Eduardo Mantoan (PSDB) pediu, em regime de urgência, ao Governo do Estado para que sejam feitas reforma, manutenção e duplicação das pontes sobre o Córrego Água Fria.
As estruturas ligam a Avenida NS 15 (409 Norte) a diversas comunidades, setores de chácaras e condomínios de Palmas, ficando próximas ao parque ecológico Vale da Cachoeira.
“O local apresenta um alto fluxo diário de pedestres, veículos, bicicletas, motos, carros, caminhões e maquinários utilizados nas chácaras e loteamentos. No entanto, há apenas duas pontes simples, de via única, para suprir esta logística. E, atualmente, ambas necessitam de manutenção e duplicação, além da instalação de iluminação adequada”, justificou o parlamentar.
O documento apresentado pelo deputado Mantoan foi enviado ao Governo do Estado com cópia à Ageto- Agência Tocantinense de Transportes e Obras, responsável pela manutenção das pontes.