Sucessão Municipal de Palmas: Wanderlei terá ou construirá uma candidatura?
O questionamento acima é a pregunta que não quer calar nos bastidores políticos da Capital. A única certeza que se tem, até agora, é que o governador Wanderlei Barbosa não terá pressa em decidir se já há um candidato ou se irá construir uma candidatura que terá as bênçãos do grupo palaciano.
As especulações continuam, mas o governador curraleiro precisa, primeiro, saber quem está 100% com ele, quem são os “amigos gatos” e os “amigos cachorros”.
Os ex-governadores Siqueira Campos, Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso e Mauro Carlesse, rápidos em suas escolhas, acabaram apunhalados pelas costas pelos “amigos gatos”, aqueles que nutrem amizade pelo poder, não pelo poderoso.
Está chegando a hora de saber quem é quem e quem está com quem, no grupo palaciano.
Palácio Araguaia não é “casa da mãe Joana”
Os agregados, adesistas e alojados do Palácio Araguaia, senadora, deputados estaduais, e federais, já estão comprometidos com diversas candidaturas a prefeito nos principais colégios eleitorais do Tocantins, inclusive em Palmas.
Em 2026, Wanderlei Barbosa será candidato ao Senado e, para isso, terá que renunciar ao cargo de governador e ficar meses sem mandato, o que pode provocar uma espécie de falta de compromisso com os prefeitos eleitos em 2024.
A experiência e a sabedoria de Wanderlei Barbosa e de seu vice, Laurez Moreira, nos faz acreditar que não deixarão o Palácio Araguaia virar uma “casa da mãe Joana” e que, no momento oportuno, cada um será colocado em seu devido lugar, o que pode fazer com que muitos que têm como certas suas candidaturas a prefeito, podem acabar levando um “canto de carroceria”...
Alô, alô, Palácio Araguaia. Uma olhadinha no retrovisor político não faz mal a ninguém.
Fica a dica...
Neutralidade, jamais
De uma coisa o Observatório Político de O paralelo 13 tem certeza: o governador Wanderlei Barbosa terá, sim, seu candidato ou candidata a prefeito em Palmas.
A neutralidade está longe das hipóteses para o grupo palaciano.
Até porque, ninguém deve ser capaz de vencer a eleição para prefeito da Capital no segundo turno, a não ser que tenha o apoio do maior e mais forte cabo eleitoral do Estado, que é o próprio Wanderlei Barbosa.
Sucessão municipal de Gurupi: Laurez paz e amor
O maior cabo eleitoral das próximas eleições municipais em Gurupi é o vice-governador Laurez Moreira, ele próprio candidato natural à sucessão do governador Wanderlei Barbosa.
No momento, laurez convive em total harmonia com as lideranças políticas de Gurupi, devendo se posicionar sobre o assunto somente em 2024.
Por outro lado, a prefeita Josi Nunes vem trabalhando bastante para resolver sua vida política, assim como de seus aliados, buscando apoio político justamente do Palácio Araguaia, morada política de Laurez e de Wanderlei Barbosa.
Coisa a ser resolvida só em 2024.
Sucessão municipal de Gurupi: ameaça à reeleição de Josi Nunes
O deputado estadual Eduardo Fortes, com um ótimo trabalho social em Gurupi e cidades do entorno, e apoiado pelo agronegócio, em especial pelo maior empregador de Gurupi, empresário Oswaldo Stival, vem tendo seu nome bastante comentado nos bastidores locais.
Caso Eduardo Fortes confirme sua candidatura a prefeito de Gurupi, ele pode representar a maior pedra no sapato da atual prefeita, Josi Nunes, que tem ligação umbilical com o ex-governador Mauro Carlesse, e sabe que sem o apoio deste, dificilmente teria chegado ao Executivo Municipal.
Se a questão for lealdade e gratidão, Josi precisa mostrar de que lado está.
E logo!
Sucessão municipal de Palmas: Janad em céu de brigadeiro
A deputada estadual Janad Valcari, candidatíssima a prefeita de Palmas, vem voando em céu de brigadeiro em sua pretensão de chefiar o Executivo Municipal da Capital.
Isso porque os demais pré-candidatos – Vanda Monteiro, Eduardo Siqueira Campos e Carlos Amastha – recolheram seus “trens de pouso”, apostando em uma estratégia política mais reservada.
Dado o quilate das demais pré-candidatura, principalmente a de Eduardo Siqueira Campos, sabe-se que os bastidores devem estar borbulhando em especulações e informações em profusão, o que explicaria o silêncio externo.
A ex-senadora Kátia Abreu e o senador Irajá Abreu devem atuar juntos na busca por espaço nas prefeituras das principais cidades do Estado, inclusive em Palmas, o que contribui para o momento de suspense nos bastidores políticos da Capital.
Por enquanto, Janad, bem cotada e bem relacionada, voa tranquila – e sem adversários aparentes.
Janad tem apoio
Janad Valcari, com seu jeito combativo de fazer política já conquistou apoios cruciais para a sua postulação á prefeitura de Palmas. O principal deles é o presidente estadual do seu partido, o PL, senador Eduardo Gomes.
A deputada estadual conta, também, com os apoios da senadora Dorinha Seabra e do deputado federal Carlos Gaguim, além de, pelo menos, 14 deputados estaduais, contando com o presidente da Assembleia, Amélio Cayres.
É por isso que seu voo está tão tranquilo rumo ao Executivo Municipal da Capital.
Sucessão municipal de Palmas: Jr. Geo no páreo
Apesar de não estar ligado nem fazer parte dos grupos políticos nem do Palácio Araguaia nem do Paço Municipal de Palmas, o deputado estadual Júnior Geo continua com seu nome à disposição dos mais de 200 mil eleitores palmenses, confirmando que é, realmente, pré-candidato à prefeitura da Capital.
Para ter uma candidatura competitiva, com chances reais de vitória, o deputado portuense terá que buscar a formatação de um grupo político com partidos que não fazem parte nem do bunker palaciano nem da base da prefeita Cinthia Ribeiro.
Caso contrário, mesmo tendo, de sobra, todos os pré-requisitos para ser um bom gestor, Júnior Geo dificilmente conseguirá emplacar seu nome.
Cinthia Ribeiro acerta na escolha de Carlos Braga para a Agricultura
Os homens e mulheres do campo do município de Palmas estão mais que satisfeitos com a atenção recebida por parte do secretário municipal da Agricultura, Carlos Braga.
As hortas comunitárias e as equipes de maquinário, prontas para atender os pequenos produtores, estão surtindo um efeito mais que benéfico para todos.
O atendimento que, antes, acontecia apenas no período da tarde, agora foi acrescido do período da manhã, dando á agricultura familiar uma atenção há muito requerida – e necessária.
Presidente do Sindicato Rural de Paraíso mostra despreparo e burrice
Ao impedir o prefeito de Paraíso, Celso Morais, de fazer uso da palavra na solenidade de abertura da Expobrasil, o presidente do Sindicato Rural de Paraíso do Tocantins, Rogério Moraes, mostrou um imenso despreparo, uma falta de ética inigualável – e lamentável – e uma burrice sem precedentes.
O gesto, movido por diferenças partidárias, rendeu a Rogério Moraes notas de repúdio do dois Poderes – Executivo e Legislativo – paraisenses, além da iniciativa privada, da população e dos próprios diretores do Sindicato Rural. Um verdadeiro tiro fatal no próprio peito ou “a maior vergonha da história da Expobrasil.
A burrice está em negar a presença de uma das partes mais interessadas no sucesso do evento, que investiu mais de 300 mil reais em sua realização, como foi o caso da prefeitura, e em desagradar parceiros da iniciativa privada e os próprios pares ruralistas.
A tendência, ante a indignação geral, é que na próxima Expobrasil, Rogério Moraes é quem estará sozinho...
Os “candidatos profissionais” na sucessão municipal de Palmas
Todo mundo – principalmente os eleitores – já conhece os “políticos profissionais” que em todas as eleições, seja para qual cargo eletivo for, colocam seus nomes nas listas do TRE e concorrem de vereador à senador, passando por prefeito, deputado estadual e federal.
São os verdadeiros picaretas prontos para se aproveitar e tirar seu quinhão do fundo eleitoral, mesmo que, para isso, tenham que confundir a cabeça do eleitorado e, muitas vezes, impossibilitar a eleição de bons nomes.
Eles vêm de todas as partes. São religiosos, presidentes de associações de bairro, de entidades classistas, dentre outros, e há partidos que acreditam que eles conseguem catapultar outras candidaturas, transformando o “ser candidato” em uma profissão.
Segundo informações de bastidores, seu “preço” é medido pelo número de votos que conseguiram obter na última eleição.
Mais uma brincadeira de mau gosto com o eleitorado...
Regra prévia contra conflitos em nova legenda nacional
O partido que será criado com a fusão de PTB e Patriota terá o número 25, que era do DEM (sigla que se uniu com o PSL formando o União Brasil) . Dirigentes das duas legendas querem concluir a junção ainda neste semestre - deve ficar pendente apenas a aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A nova legenda ainda não tem nome definido. A primeira alternativa é Mais Brasil, mas isso também ainda precisa ser chancelado pela Justiça Eleitoral. A sigla pretende ter um programa de centro-direita, e se espelha nas disputas internas do União Brasil, surgido da fusão de DEM e PSL, como um mau exemplo.
Para tentar evitar um clima permanente de conflito, estabeleceu em seu estatuto que a direção nacional será composta igualmente pelas duas partes, mas com as decisões precisando da aprovação de 75% do partido. Além disso, o presidente sempre será membro de uma das duas agremiações fundadoras.
Tribunais gastam bilhões “comprando” férias de magistrados
Os tribunais brasileiros gastaram ao menos R$ 3,5 bilhões nos últimos seis anos com a compra de férias de juízes, desembargadores e ministros. Uma parte dos magistrados abre mão do período de 60 dias de descanso, um privilégio da categoria, para turbinar seus salários mensais. A soma do ganho fixo com a venda das férias extrapola o teto constitucional de R$ 41,6 mil.
O privilégio da toga foi criticado recentemente pelo ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF). Um levantamento do Estadão, com base em dados disponíveis do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de setembro de 2017 a maio de 2023, aponta que o Judiciário pagou bilhões para magistrados estaduais, federais, trabalhistas, eleitorais e dos Tribunais Superiores (STJ, TST, STM e TSE) e que a venda de férias se transformou em mais um penduricalho para aumentar salários.
Deputados da base de Lula assinam pedido de impeachment
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é alvo de um novo pedido de impeachment na Câmara. O documento com 47 assinaturas, encabeçado por deputados do PL, tem também o apoio de quatro parlamentares de partidos que compõem a base do petista, PSD, MDB e União Brasil. O requerimento não tem efeito imediato e precisa do aval do presidente da Casa para tramitar. Até o momento, Lula tem ao menos seis pedidos protocolados que solicitam a saída dele do cargo.
As assinaturas de parlamentares de siglas com comando de ministérios reforçam o racha na base de apoio do governo. PSD, MDB e União Brasil têm nove ministérios, mesmo assim as bancadas desses partidos têm dado votos contra interesses do governo na Casa. O Palácio do Planalto tenta resolver o problema da falta de fidelidade.
Um grupo de sem-terra invadiu uma fazenda em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo, no quilômetro 306 da Rodovia Castelo Branco. A invasão começou no último dia 08, com 30 pessoas, mas hoje há mais gente chegando ao local, inclusive mulheres grávidas e crianças.
As terras tiveram depredação de cercas e porteiras, e um acampamento foi instaurado no local. Existe no Brasil um surto de invasão de terras. Todo ano, milhares de hectares são tomados por criminosos – muitas vezes utilizando de violência e ameaça à vida. Não raro, com apoio explícito do Estado brasileiro.
A ocorrência registrada na delegacia da região atribui a invasão ao “Movimento Social da Luta dos Trabalhadores”. Segundo as informações que constam no boletim, o grupo chegou ao local em nove automóveis, um caminhão e montou quinze barracas. No boletim de ocorrência, consta que um “representante” da deputada estadual Márcia Lia (PT-SP) acompanhou a invasão da fazenda e que teria fotocópias de documentos expedidos pelo Incra. O nome deste representante é José Donizete. Ele não atendeu o telefone. A deputada não foi encontrada.
Ministro da Agricultura defende MST
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou não ver motivos para “criminalizar o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)” e que não tem medo de falar à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as ações do grupo.
“Não tenho qualquer medo de ir à Câmara para falar do MST, porque eles têm muitas virtudes. O MST está trabalhando com a produção de alimentos saudáveis, eles ajudam a organizar os mais pobres para voltar a trabalhar no campo e produzir. Estão agregando valor na produção por meio das cooperativas”, declarou Teixeira em entrevista ao Correio Braziliens
Falar de futuro político, seja de quem for, sempre requer uma olhadela no passado. Em se tratando do governador do Estado do Tocantins, essa atenção requer um cuidado todo especial. Logo, Wanderlei Barbosa, o “governador curraleiro”, ao planejar seu futuro político deve, sim, olhar para o passado, para o que aconteceu aos seus antecessores, antes de tomar qualquer decisão.
Por Edson Rodrigues
É fato que o Palácio Araguaia vive tempos de “céu de brigadeiro”, com harmonia jamais vista com os demais poderes, popularidade em alta e contas equilibradas, com os balanços de um azul jamais visto na economia estadual. E é fato, também, que a forma democrática com que Wanderlei Barbosa vem conduzindo seu governo, é um prato cheio para agregados e adesistas de primeira hora que buscam esses ambientes onde a maleabilidade e o excesso de confiança acabam por propiciar que se instalem e convivem despercebidamente, para perpetrar seus planos de sobrevivência política às custas dos que trabalham e realizam para e pelo povo.
Não se pode confundir um ambiente agregador com a “casa da mãe Joana” onde todo mundo entra e sai quando quer e faz o que quiser.
CAPACIDADE E EXPERIÊNCIA
Wanderlei Barbosa é um político de carreira, que iniciou sua vida pública na vereança, em Porto Nacional, continuou em Palmas, onde se reelegeu por vários mandatos, antes de ser deputado estadual, vice-governador e, finalmente, governador eleito e reeleito. A mesma capacidade de se manter nas graças do povo, sem manchas em sua ficha de trabalho e sempre competitivo, bem-quisto e respeitado no meio político, pode ser comparada à sua experiência no metiê, nos bastidores e na prática.
Logo, Wanderlei Barbosa não é um político que se deixaria levar pela tranquilidade de um mandato bem exercido, bem avaliado e muito reconhecido, para deixar que as mesmas mazelas que assolaram gestões anteriores se materializem, justamente, no seu governo, que vem resgatando o orgulho de todos em serem tocantinenses.
E é essa experiência de Wanderlei Barbosa que deve reger a sua atuação política, observando os erros cometidos por seus antecessores no governo do Tocantins, para que não se deixe levar pelo clima de tranquilidade da sua gestão, e acabar impedido de ver o que se passa à sua volta.
O excesso de democracia pode, sim, contaminar e comprometer seu futuro político. Muitos “aliados”, “correligionários”, “companheiros” e os adesistas de sempre, só estão como satélites da sua administração para cuidar de seus próprios projetos políticos, e se valem da credibilidade do Palácio Araguaia para, no momento certo, mostrar o dentes e partir para seus voos próprios, sem depender ou dar a mínima para quem os acolheu e os fez respirar, politicamente, por meio de nomeações, promoções, obras e outras benesses da máquina do governo.
CADA UM POR SI
Essas pessoas que têm esse comportamento e essa forma de vida, têm um plano minuciosamente traçado para chegarem a seus objetivos. Assim como na Capital, Palmas, eles têm planos pessoais para cada um dos outros 138 municípios do Tocantins. Ao colocarem esses planos em prática, será cada um por si, e Deus que olhe por Wanderlei Barbosa.
Olhando para essa situação de maneira prática, pode-se até achar que faz parte do normal de qualquer círculo político, mas não é assim que acontece na prática. E, nessa hora, o que aconteceu com governos de Siqueira Campos, Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso e Mauro Carlesse, deve ser levado – muito – em consideração.
Cada um deles sofreu, em uma proporção maior ou menor, do mal dos agregados, parasitas e correligionários, justamente no momento em que mais precisavam reunir pessoas e instituições ao seu redor. Alguns perderam apenas números em seus seguidores, outros perderam espaço político, já outros, terminaram sem ter como manter seus mandatos ou vidas públicas.
Esse é o grande perigo de baixar a guarda por conta de um bom governo, de uma boa credibilidade e de um bom-mocismo que, na política, muitas vezes, são vistos, pelos oportunistas, como o lugar certo para se locupletar, ou seja, de se dar bem às custas das conquistas alheias, abandonando quem os protegeu e lhes garantiu visibilidade e credibilidade – estas, muitas vezes, resgatadas após anos de ostracismo – na hora que lhes foi mais oportuna, sem se lixar para seus benfeitores.
DEMARCAR TERRITÓRIO
Wanderlei Barbosa conseguiu unir várias vertentes políticas em torno do seu projeto de governo, buscou uma harmonia nunca vista com os demais Poderes, resgatou demandas históricas do funcionalismo público, trouxe de volta o orgulho aos tocantinenses e fez com que o nosso Estado voltasse a figurar nas páginas de boas notícias da mídia.
Justamente por isso, o governador curraleiro não pode deixar de dar essa olhadela no retrovisor político e se atentar para o que ocorre à sua volta e às atitudes daqueles que estão “sob o seu guarda-chuva”.
Vale lembrar que a vida política do governador Wanderlei Barbosa, no momento em que volta da sua primeira viagem institucional ao exterior, é a mais confortável possível, graças à sua própria atuação e aos seus méritos como comandante da máquina governamental que rege os destinos do Tocantins.
Nunca um governante tocantinense esteve tão bem-visto, tão bem cotado e tão bem avaliado, mas, em um determinado momento, no futuro, ele terá que renunciar ao seu cargo para poder dar continuidade à essa caminhada política vitoriosa.
É nesse momento que aparecerão as brechas, que os parasitas vão alegar que não têm mais compromissos com o Palácio Araguaia e que tentarão convencer seus asseclas de que seu movimento é legítimo.
Será que vale à pena apostar em que tudo ocorrerá bem nesse momento?
Os exemplos estão no passado, embora o que se quer resguardar, é o futuro.
Fica a dica!
A amizade é, segundo os poetas, a chave que abre a alma e o coração das pessoas, e ali deposita confiança, certezas, e sentimento de irmandade. A amizade é certamente um estado de espírito com a capacidade do aconchego. Foi esse somatório de contentamento que se registrou no "Encontro dos Amigos do Mergulhão", que aconteceu, em Porto Nacional, nesse último dia 10 de junho.
Por Edivaldo Rodrigues
"Os Amigos do Mergulhão", é um grupo de portuenses que, todos os dias, ocupa o WhatsApp para falar de tudo, de todos e sem todas (nossas esposas). É certamente uma reunião virtual de machistas que, sem filtro, exercem o mais profundo pensamento ideológico, praticam todas as religiões, fazem ciência, receitam remédios, abrem as portas dos cabarés e curtem vídeos impróprios para menores, pois todos já passaram dos sessenta, e vivem entre as farmácias e os botecos.
Parecem crianças, pois abrem largos sorrisos quando o gol do time do coração é anunciado, também convivem com as lágrimas das lembranças da infância, vivenciada por todos nas corredeiras dos rios, corregos, e nas calçadas das ruas, becos e praças de Porto Nacional, ambientes esses revisitados agora por filhos e netos.
Todos esses sentimentos, misturados a um misto de calorosa alegria e satisfação, marcaram o dia, o último sábado, momento em que o espaço social do Aero Clube de Porto Nacional, desde o início da manhã, abriu suas portas para receber Helton Mergulhão, seus amigos e convidados para jogar conversa fora, desfazer o que foi bem feito, beber muita cerveja gelada, cachaça artesanal e saborear uma diversificada comida, que incluiu galopé, arroz, feijão tropeiro, churrasco, muqueca de peixe ao camarão, carneiro assado e pernil de porco.
Agradecimentos
Nesses escritos não podemos esquecer dos artistas, Carlos Piá e Klaus Wesley, que animaram o ambiente, além do Diretor Presidente do Aero Clube de Porto Nacional, Nilton Santos, que como sempre foi extremamente simpático, atencioso e cordial, sua marca e caráter, sempre demonstrados em todos os momentos, tanto a frente de suas empresas, como na convivência social no seio da coletividade portuense.
Punição ao governo e flexibilização dos gastos com o Fundeb são algumas das principais discussões
Por Dimítria Coutinho
O texto do arcabouço fiscal já recebeu 31 emendas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal até este domingo (11). As sugestões de modificações na matéria podem ser acatadas ou rejeitadas pelo relator, o senador Omar Aziz (PSD-AM).
O partido que mais apresentou emendas ao projeto foi o PP, com 14 sugestões. Em seguida, aparecem o PSDB e o PL, com seis cada; o União Brasil, com três; e o Republicanos, com duas.
O arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara dos Deputados por por 372 votos a 108 no final de maio. Agora, o texto passa pela CAE para depois ir a plenário no Senado. Se o projeto for modificado na Casa, precisará ser novamente votado pelos deputados na Câmara.
O que querem os senadores?
Dentre as emendas apresentadas, algumas visam enrijecer a regra fiscal, enquanto outras pretendem dar a ela mais flexibilidade.
Das 14 emendas apresentadas pelo PP, sete são de autoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e sete são do senador Ciro Nogueira (PP/PI). No geral, as sugestões buscam tornar o texto mais rígido.
As emendas do PP sugerem, por exemplo, a redução dos limites de crescimento do gasto público, atrelando-os ao endividamento da União, o corte de gastos extras em 2024 e a possibilidade de tornar mais rigorosos os parâmetros que acionam as travas para criação de novos gastos.
Além disso, o partido quer que o descumprimento das metas fiscais por parte do governo federal seja considerado infração à Lei de Responsabilidade Fiscal. Bastante debatida, essa mudança poderia fazer com que o presidente da República pudesse ser punido em casos de descumprimento das metas, o que poderia levar ao impeachment. O relator Omar Aziz já indicou que não acatará emendas que prevejam punições ao governo neste sentido.
Além do PP, o PL também pretende tornar o texto do arcabouço fiscal mais rígido. Os senadores que apresentaram emendas foram Rogério Marinho (PL-RN), com cinco sugestões, e Eduardo Gomes (PL-TO), com uma.
Assim como propôs o PP, uma das propostas de Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, prevê que os limites de crescimento das despesas do governo federal sejam atrelados aos níveis de endividamento, o que tornaria a regra fiscal mais rígida. Outras sugestões similares são referentes aos gastos de 2024, que não poderiam ser flexibilizados.
Senadora Dorinha Seabra
Os demais partidos - PSDB, União Brasil e Republicanos - fizeram, no geral, propostas que flexibilizam o arcabouço fiscal. Alessandro Vieira (PSDB-SE, que apresentou uma emenda) e professora Dorinha Seabra (União-TO, três emendas), ambos da Bancada da Educação, além de Plínio Valério (PSDB-AM, cinco emendas), apresentaram sugestões que visam tirar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do limite de gastos do governo.
O atual teto de gastos mantém o Fundeb fora dos limites, mas o fundo foi inserido na nova regra fiscal depois das alterações realizadas pelo relator do projeto na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). O tema gerou bastante discussão na Casa.
Plínio Valério e Damares Alves (Republicanos-DF, duas emendas) pretendem retirar também o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) dos limites, e Damares propõe que aportes em estatais ligadas à área da Defesa fiquem de fora do teto. Já a professora Dorinha Seabra também propõe a retirada dos pisos constitucionais da Educação e da Saúde e do piso da enfermagem dos limites de gastos do governo.
Entre outros pontos, Plínio Valério vai ao encontro do PP e do PL e sugere que os gastos extras em 2024 sejam contidos.
Próximos passos
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá com líderes partidários do Senado para discutir sobre o arcabouço fiscal. Além de pedir apoio para a aprovação do texto, Haddad também deve pedir para que os principais pontos do projeto sejam mantidos sem alterações.
Os próximos passos do projeto de lei são a apresentação do parecer pelo relator da matéria, senador Omar Aziz (PSD-AM), que vai aceitar ou rejeitar as emendas propostas, a votação na CAE e, por fim, a análise e votação de todos os senadores no plenário da Casa.
Se o texto se mantiver inalterado, ele vai à sanção presidencial. Se mudanças foram realizadas pelos senadores, a matéria volta para votação na Câmara dos Deputados.
Arthur Maia (União-BA) defendeu aprovação da tese que vai travar demarcação de terras indígenas; proposta está no Senado
Por Hellen Leite
O relator da proposta do marco temporal, deputado Arthur Maia (União-BA), usou as redes sociais neste domingo (11) para criticar a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e defender a aprovação do projeto de lei que vai dificultar a demarcação de terras indígenas no país. Maia ainda ironizou as derrotas do governo no Congresso e afirmou que Marina Silva quer usar o Ibama como "uma arma inimiga do crescimento econômico".
"O dilema do governo é ter apenas 130 deputados alinhados ideologicamente com a esquerda, precisar que o agronegócio continue sustentando a balança comercial, ter uma ministra do Meio Ambiente xiita que quer fazer do Ibama uma arma inimiga do crescimento econômico", postou.
Arthur Maia também compartilhou um vídeo em que três pessoas, que seriam indígenas, aparecem atirando pedras em uma anta. Segundo ele, em um ato de "maldade" e não para sustento próprio.
Ao defender a aprovação do marco temporal, Maia afirmou que os indígenas "compram comida no mercado ou usam as cestas básicas do governo". "Querem tanta terra para fazer isso? Espero realmente que o marco temporal passe e voltemos a ter ordem no nosso país", afirmou o deputado. O vídeo não tem data nem identificação do local em que foi gravado.
O PL 490 institui um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Pela tese, somente podem ser demarcadas como terras indígenas aquelas que estavam ocupadas por comunidades em 5 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição.
O projeto tramitou em regime de urgência na Câmara e chegou ao Senado na semana passada. Apesar da pressão de uma ala de senadores ruralistas para a urgência na tramitação, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que a proposta passará pelas comissões temáticas, não indo direto ao plenário, como ocorreu na Câmara.
"Queremos dar uma solução, encontrar um grande consenso sobre o tema. O mais importante é o interesse de todos os brasileiros, e os povos indígenas obviamente se inserem nesse contexto de brasileiros que merecem respeito", declarou Pacheco. O tema também é objeto de julgamento no Supremo Tribunal Federal.
Pressão sobre órgãos ambientais
A ministra Marina Silva
O comentário de Maia sobre Marina Silva ocorre em um contexto de pressão do Congresso em temas relacionados à agenda ambiental. Na discussão sobre a reestruturação da Esplanada, por exemplo, os deputados da bancada ruralista conseguiram aprovar o esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima e do Ministério dos Povos Indígenas, em uma sinalização de resistência à política ambiental do governo Lula.
Marina Silva também tem sido pressionada por alas do governo no caso da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Em maio, o Ibama negou à Petrobras a licença para explorar a área. Segundo a ministra, a decisão foi técnica e seguiu a recomendação da Diretoria de Licenciamento Ambiental do órgão.