Durante solenidade, a Prefeita Cinthia Ribeiro aderiu à Declaração das Cidades Circulares da América Latina e do Caribe

 

 

Com Assessoria

 

“Este evento marca o reencontro de Palmas com o seu título de capital ecológica. Ainda, em novembro do ano passado, durante a COP 27, vislumbrei a possibilidade de trazer este encontro para a Capital do Tocantins, hoje concretizamos este desejo. Para nós é um prazer sermos palco de discussões tão importantes”, ressaltou a prefeita Cinthia Ribeiro na solenidade de abertura do 2º Encontro Nacional do Iclei e o XXVIII Encontro Nacional do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente das Capitais, que integra a programação da Semana do Meio Ambiente. No evento, que aconteceu no auditório do Parque do Povo Arnoud Rodrigues nesta terça-feira, 6, a cidade de Palmas, aderiu à Declaração das Cidades Circulares da América Latina e do Caribe.

 

Diversas autoridades governamentais e representantes de órgãos participaram da abertura do evento, com um cronograma repleto de atividades, tendo foco nas discussões relacionadas à transição de matrizes energéticas, sustentabilidade, mudanças climáticas, efeito estufa e as ações para mitigação desses impactos.

 

Solenidade marcou o início da programação da Semana do Meio Ambiente, no auditório do Centro de Convenções Parque do PovoSolenidade marcou o início da programação da Semana do Meio Ambiente, no auditório do Centro de Convenções Parque do Povo

 

O governador em exercício do Tocantins, Laurez Moreira, parabenizou a gestão municipal por trazer para Palmas a pauta sustentável que é de grande relevância. “Nosso Estado é privilegiado por ter o encontro de vários ecossistemas. E nós sabemos que outras atividades são importantes também para a economia do nosso estado, e preservar o meio ambiente é fundamental. Queremos que o Tocantins cresça preservando as nossas riquezas naturais.”

 

Governador em Exercício, Laurez Moreira destacou as potencialidades naturais do Estado 

 

A coordenadora geral de Adaptação do Departamento de Políticas, Mitigação e Adaptação de Instrumentos de implantação da Secretaria Nacional de Mudança do Clima, Inamara Santos Melo, que, na ocasião, representou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou a importância do diálogo para fortalecer ainda mais a agenda climática. “Entendemos que este convite para participar do encontro realizado pelo ICLEI engajando gestores, secretários, prefeitos e organizações, que atuam em torno da agenda climática é muito necessário. Isso nos ajuda a avançar em um tema tão estratégico como o enfrentamento às mudanças climáticas e de mobilização da sociedade.”

 

Declaração

 

Cinthia Ribeiro: "vamos avançar ainda mais na área de energia sustentável, Palmas será a primeira capital brasileira onde a prefeitura será autossustentável"Cinthia Ribeiro: "vamos avançar ainda mais na área de energia sustentável, Palmas será a primeira capital brasileira onde a prefeitura será autossustentável"

Durante o ato de assinatura da declaração, além da Cinthia Ribeiro, assinaram o documento também a presidente da Fundação do Meio Ambiente, Meire Carreira, e o secretário-executivo do Iclei América do Sul, Rodrigo Perpétuo.

 

Com a adesão da Declaração das Cidades Circulares da América Latina e do Caribe, Palmas reafirma o seu compromisso de preservar e mitigar os danos provocados pelo crescimento urbano e econômico. A declaração está vinculada à Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU), e ao Iclei - governos locais pela sustentabilidade.

 

Prefeitura de Palmas assina ordem de serviço do Parque Solar Municipal

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, informou que 28% do consumo de energia de Palmas têm origem solar

Aproveitando o maior recurso natural da Capital tocantinense, a Prefeitura de Palmas criará o Parque Solar Municipal, que produzirá energia sustentável para 100% dos prédios públicos. A assinatura da ordem de serviço no valor de R$ 16,312 milhões, com a empresa Ultra Engenharia e Construções, para a implantação do parque ocorreu na manhã desta terça-feira, 6, na abertura do 2º Encontro Nacional do Iclei Brasil, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues. O evento nacional tem como temática central: 'Cidades sustentáveis - soluções baseadas na natureza e energias renováveis' e segue até quinta-feira, 8, como parte da programação da Semana do Meio Ambiente.

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, informou que 28% do consumo de energia de Palmas têm origem solar, enquanto a média Brasil fica em torno de 11%. Palmas na região norte fica atrás apenas de Manaus. Sendo que a Capital tocantinense gera 102 megawatts, enquanto Manaus, com 2 milhões de habitantes, gera 104 megawatts. “A nossa gestão atende as prerrogativas do Pacto pelo Clima, por exemplo, das 80 escolas, 77 unidades já funcionam com energia solar. E vamos avançar ainda mais na área de energia sustentável, Palmas será a primeira capital brasileira onde a prefeitura será autossustentável.”

Programação

A programação (aqui) do 2º Encontro Nacional do Iclei segue até quinta-feira, 8, e conta com espaços de visitação como a Praça da Sustentabilidade, mini palestras, atividades interativas e de realidade virtual, com explorações de ações e projetos sustentáveis desenvolvidos na Capital.

 

 Edição Antonio Coelho

 

 

Posted On Quarta, 07 Junho 2023 04:42 Escrito por

Waldez Góes havia sido condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).Por desviar recursos que tinham como destino o pagamento de empréstimos consignados de servidores do Estado

 

Por Lucas Mendesda

 

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (6), por 3 a 1, absolver o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, de uma condenação por peculato.

 

O político foi condenado em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O caso se refere a fatos de quando ele era governador do Amapá. Góes foi acusado de reter e desviar valores destinados ao pagamento de empréstimos consignados de servidores de Amapá entre 2009 e 2010 e usar o dinheiro para outras despesas do governo.

 

Votaram pela absolvição o relator, Luís Roberto Barroso, e os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux. Marco Aurélio (ministro aposentado) havia votado em sessão anterior contra o pedido da defesa de Góes. A ministra Cármen Lúcia não votou no caso porque passou a ocupar a cadeira de Marco Aurélio no colegiado, após a aposentadoria do magistrado.

 

O relator mudou sua posição manifestada anteriormente. Ele disse que passaria a seguir o entendimento do plenário da Corte em um caso semelhante, de que não foi considerado crime de peculato por não haver enriquecimento ilícito ou desvio do dinheiro em proveito do próprio acusado.

 

“Considero razoável a posição do plenário, ainda que divergente da minha, e, por via de consequência, estou reajustando meu voto para, em homenagem ao princípio da colegialidade, na linha da divergência que foi apresentada por Alexandre de Moraes, absolver o paciente”, disse.

 

“Foi uma decisão importante do STF. Uma condenação nesse caso seria uma profunda injustiça e uma situação que fugiria completamente da jurisprudência da nossa Suprema Corte”, afirmou o advogado José Eduardo Cardozo.

 

O caso em análise se tratou de um habeas corpus ajuizado pela defesa de Góes. Os advogados pediram a cassação do acórdão do STJ e a remessa da ação para julgamento no Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP), com solicitação para que seja estendida a Goés a absolvição dada a outros réus pelo tribunal no mesmo caso.

 

A ação estava sendo analisada em sessão virtual da 1ª Turma iniciada em 19 de maio. Um pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso interrompeu a análise e remeteu o processo para julgamento físico, com debate entre os magistrados.

 

 

Em 2021, Barroso e Marco Aurélio votaram contra o pedido da defesa. Para eles, o STJ tinha competência para tratar do caso. Além disso, conforme o relator, a absolvição dos demais réus não poderia ser estendida a Góes por questões processuais. Na ocasião, Moraes pediu vista (mais tempo para análise).

 

Na retomada do julgamento, em sessão virtual no mês passado, Moraes votou a favor da defesa de Góes, concedendo o habeas corpus para absolvê-lo da imputação de peculato. Faltava ainda o voto de Luiz Fux.

 

Ao votar a favor de Góes, Moraes entendeu que o então governador usou valores retidos de empréstimos consignados de servidores para atender outras prioridades públicas, sem proveito particular. “Dessa forma, verificando-se que a utilização do recurso desviado ocorreu para finalidade estritamente pública, em proveito da própria administração, é imperioso reconhecer a não ocorrência do crime de peculato-desvio”, disse.

Entenda

A acusação contra Góes envolve a suspeita de desvio de dinheiro público destinada a quitar empréstimos consignados de servidores de Amapá entre 2009 e 2010. Sob o argumento de dificuldade financeira do estado, as quantias continuaram sendo descontadas dos salários dos funcionários, mas foram usadas para outras despesas, em vez de irem para as instituições financeiras credoras.

 

Ele foi absolvido por ausência de provas em 2014 na 1ª Instância da Justiça do Amapá, época em que não ocupava mais o governo do estado.

 

Como ele voltou ao cargo em 2015, o recurso do Ministério Público contra a absolvição foi remetido para o STJ, que acabou condenando Góes a seis anos e nove meses de reclusão em regime semiaberto, à perda do cargo, ao pagamento de multa e a restituir R$ 6,3 milhões aos cofres públicos.

 

Os demais réus tiveram a absolvição confirmada pela 2ª Instância, no TJ-AP. Não cabe mais recurso da decisão.

 

Após entrar com habeas corpus no STF, na sequência da condenação e durante o plantão do Judiciário, o ministro Dias Toffoli suspendeu a ação no STJ atendendo pedido de liminar da defesa de Góes.

 

 

 

Posted On Quarta, 07 Junho 2023 04:38 Escrito por

Ex-procurador da Lava Jato afirma ser vítima de 'injustiça' e critica o Legislativo por 'se curvar' ao Judiciário

 

Por Ana Isabel Mansur

 

"Fui cassado pelo o que fiz dentro do Ministério Público. Meu crime foi ter defendido os meus valores, a verdade e ter buscado colocar políticos corruptos na cadeia pela primeira vez na história do Brasil", disse Deltan.

 

Depois de ter a cassação confirmada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (6), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou que "vai seguir lutando" para honrar os cerca de 345 mil votos que recebeu em outubro de 2022. "Hoje, o sistema corrupto vence uma batalha, mas vou seguir lutando com todas as minhas forças para que não vença a guerra", declarou à imprensa.

O ex-procurador da Operação Lava Jato foi cassado em maio pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do TSE. A decisão da Mesa Diretora da Câmara foi publicada em edição extra do Diário Oficial da Casa.

 

Dallagnol afirmou que vai fazer o que for possível, nas instâncias judiciais, para reverter a determinação. Ele se diz vítima de injustiça e criticou a atuação legislativa do Judiciário. Tanto no TSE quanto na Câmara, o afastamento dele foi por unanimidade.

 

"A mesa decidiu se curvar diante de uma decisão injusta do TSE. Mais uma vez, o Poder Legislativo decidiu se curvar à criação da lei pelo Poder Judiciário. Hoje a Casa do povo se dobrou contra a vontade do povo. Lutei e vou lutar até o fim pelos 345 mil eleitores. Vou recorrer até o fim, não por um cargo ou mandato, mas por todas as pessoas que saíram de casa para depositar nas urnas a principal e mais preciosa ferramenta de uma democracia, o voto", declarou.

O agora ex-deputado aproveitou, ainda, para alfinetar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o relator do processo no TSE que o cassou, ministro Benedito Gonçalves.

 

"Hoje sou cassado pelas mãos de um ministro do TSE delatado e de um deputado acusado. Deixo hoje a Câmara com a paz de quem honrou seus eleitores, de quem foi cassado não porque cometou crime, praticou corrupção ou aceitou tríplex em troca de favores."

 

Decisão do TSE

 

O TSE entendeu que Dallagnol deveria ser considerado inelegível porque, sabendo que era alvo de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), adiantou sua exoneração do cargo de procurador para evitar que esses procedimentos se transformassem em PADs (processos administrativos disciplinares).

 

Determinação da Mesa Diretora

 

Segundo a Constituição, a perda de mandato parlamentar pode passar por dois ritos. No primeiro, aplicável aos casos de quebra de decoro, de condenação criminal transitada em julgado e de infrações às proibições constitucionais (art. 55, incisos I, II e VI), compete à Câmara apreciar o mérito e decidir, por maioria absoluta do plenário, a perda do mandato.

 

Já na hipótese de decretação de perda de mandato pela Justiça Eleitoral, não há decisão de mérito nem julgamento pelo plenário da Casa. A Câmara dos Deputados tem competência apenas para declarar a perda do mandato. Esse é o caso de Deltan Dallagnol.

 

Nessas hipóteses, a Câmara dos Deputados segue o Ato da Mesa nº 37, de 2009, que especifica o rito que garante conhecer o decreto da Justiça Eleitoral. Assim, a comunicação do TSE é enviada à corregedoria da Casa, que remeterá uma cópia dela ao deputado e abrirá o prazo para sua manifestação. Apresentada a defesa, o corregedor elaborará um parecer, que será encaminhado à Mesa Diretora para que declare a perda do mandato.

 

"Compete à Mesa da Câmara dos Deputados, nos termos do § 3º do art. 55, tão somente declarar tal perda, após análise apenas formal da decisão da Justiça Eleitoral. Nesse caso, não há que se falar em decisão da Câmara dos Deputados, mas apenas em declaração da perda do mandato pela Mesa", esclareceu, em nota, a Câmara após a divulgação da decisão.

 

Edição Antonio Coelho

 

Posted On Quarta, 07 Junho 2023 04:35 Escrito por

Encontro ocorreu na tarde desta terça-feira, 6, no Palácio Araguaia

Por Jarbas Coutinho

O governador do Tocantins em exercício, Laurez Moreira, recebeu nesta terça-feira, 6, no Palácio Araguaína, 14 vereadores de Gurupi, que vieram a Palmas discutir algumas demandas da cidade e que estão inseridas na agenda do Governo, nesta quarta-feira, 7, no sul do Estado. Acompanharam a reunião o ex-governador Moisés Avelino e o ex-vice-governador Paulo Sidnei Antunes.

 

Laurez Moreira falou sobre a importância em receber os vereadores, uma vez que, são eles que conhecem melhor a realidade de cada localidade, pois vivem o dia a dia juntamente com a população. “Ninguém conhece mais as aspirações das pessoas de Gurupi que os vereadores. Eles estão ao lado da população todos os dias, ouvindo as reivindicações e é natural que antes, a cidade discuta com eles quais são as principais solicitações. Vamos resolver nesta quarta-feira, 7, várias demandas e outras vamos dar sequência junto com o governador Wanderlei Barbosa”, afirmou o governador em exercício, Laurez Moreira.

 

Governador em exercício prestigiou reunião da diretoria da União dos Vereadores do Estado do Tocantins (UVT)

 

O vereador Zezinho da Lafiche frisou a relevância da reunião, destacando que foi possível apresentar as demandas da cidade e além disso, uma oportunidade de estar com dois expoentes da política tocantinense, o ex-governador Moisés Avelino e o ex-vice-governador Paulo Sidnei. “Foi uma surpresa encontrar o ex-governador Moisés Avelino e o ex-vice-governador Paulo Sidnei, nesta reunião com o nosso governador em exercício, Laurez Moreira. Tratamos de vários assuntos de interesse da cidade de Gurupi e nos alegramos muito pelas boas notícias”, ressaltou.

 

Elvan Leão, classificou a reunião como um momento ímpar, ao ser recebido pelo governador em exercício, Laurez Moreira, para tratar sobre parcerias para toda a região de Gurupi. “Ele nos convidou e deixou o governador do Estado à disposição para ajudar Gurupi, até porque é um conhecedor da realidade de toda a região sul”, ressaltou o vereador Elvan Leão.

 

UVT

 

O governador em exercício, Laurez Moreira, prestigiou a reunião da diretoria da União dos Vereadores do Estado do Tocantins (UVT), realizada na sala de reuniões do Palácio Araguaia, nesta terça-feira, 6. Laurez Moreira reafirmou a importância dos vereadores como portador das reivindicações da sociedade e colocou o seu gabinete à disposição da entidade. “É uma alegria estar aqui com vocês e aproveito para me colocar à disposição do governador Wanderlei Barbosa, para discutir as demandas da categoria e das localidades que representam”, afirmou Laurez Moreira.

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Posted On Quarta, 07 Junho 2023 04:31 Escrito por

Na semana passada, o Legislativo resolveu avançar sobre o tema e aprovou um projeto na Câmara dos Deputados

Por Gabriela Coelho

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para esta quarta-feira (7) o julgamento do recurso que analisa a aplicação da tese do marco temporal na demarcação de terras indígenas no país. Os ministros discutem se a data da promulgação da Constituição deve ser adotada como marco temporal para definição da ocupação tradicional da terra por indígenas. O STF começou a julgar em 26 de agosto se a demarcação deve seguir o critério do marco temporal, pelo qual indígenas só podem reivindicar as terras já ocupadas por eles antes da data de promulgação da Constituição de 1988. Em 15 de setembro, Moraes pediu mais tempo para analisar o processo.

 

O placar do julgamento está empatado em 1 a 1. O ministro Nunes Marques votou a favor da tese. No voto, Nunes Marques considerou que os interesses dos indígenas não se sobrepõem aos interesses da defesa nacional. O relator do caso, ministro Edson Fachin, manifestou-se contra o marco temporal. Para Fachin, o artigo 231 da Constituição reconhece o direito de permanência desses povos independentemente da data da ocupação.

 

No recurso, a Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) — atual Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) — defende a reintegração de posse da área ocupada em 2009 por cerca de 100 indígenas dentro da “Reserva Biológica do Sassafras”.

 

Na semana passada, o Legislativo resolveu avançar sobre o tema e aprovou um projeto na Câmara dos Deputados que estabelece a tese antes de o STF concluir sua análise.

 

Após a aprovação do projeto de lei do marco temporal para terras indígenas na Câmara dos Deputados, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar reverter a situação no Senado. Para isso, os articuladores políticos têm conversado com os senadores, a fim de evitar uma nova derrota no Congresso Nacional.

 

A intenção dos senadores é avaliar a medida em comissões antes de submetê-la diretamente a análise em plenário, com regime de urgência, como ocorreu na Câmara. "Prudência é submeter à comissão antes de submeter ao plenário, permitindo a quem queira debater o tema que também debata no Senado", disse o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

Outra estratégia avaliada pela bancada ambientalista é segurar a votação até que haja uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, em um julgamento marcado para a próxima quarta-feira (7). O relator da ação, ministro Edson Fachin, por sua vez, já votou contra a tese do marco temporal.

 

 

 

Posted On Quarta, 07 Junho 2023 04:29 Escrito por
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