Enfim, o Tocantins tem um governo que olha para o futuro. Não apenas para o seu próprio futuro, mas para os dias que virão para as próximas gerações de tocantinenses
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
Ao manter o Estado dentro dos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal, o atual governo, do "curraleiro" Wanderlei Barbosa, garantiu ao Tocantins um empréstimo de um bilhão de reais, a ser liberado em duas etapas. A primeira, de 300 milhões de reais, este ano de 2023, e a segunda de 700 milhões de reais em 2024, recursos destinados ao recapeamento da malha viária do Estado, preparando, literalmente, os caminhos para o desenvolvimento econômico e o progresso de todo o Estado do Tocantins, com apenas uma ação.
Essa é a forma com que o governador Wanderlei Barbosa vem administrando o Tocantins e, a se seguir pelos próximos três anos, será uma administração marcante e com figuração garantida na história do Estado mais novo da federação.
CANTEIRO DE OBRAS
Desde o primeiro dia de governança interina, Wanderlei Barbosa mostrou como seria sua administração. Séria, voltada aos interesses do povo, mas focada no desenvolvimento econômico e social, com reflexos diretos na qualidade de vida da população.
Wanderlei implantou um governo de integração, promovendo um relacionamento harmônico e republicano com os demais Poderes e priorizou o resgate da imagem do Estado do Tocantins, mantendo nosso território fora das manchetes por atos não republicanos, sem revanchismo com governos passados, sem perseguição e pregando a união da família tocantinense, convocando toda a classe política, das câmaras municipai à bancada federal, a contribuir com o desenvolvimento e o progresso do Tocantins.
OPOSIÇÕES TAMBÉM PODEM CONTRIBUIR
Atrás de tantos acertos, obviamente, há uma oposição ávida por diagnosticar e tornar público qualquer falha do atual governo. Essa oposição precisa ser exercida com legitimidade, dentro dos preceitos democráticos e com responsabilidade e seriedade, de uma forma que não atrapalhe ou comprometa as conquistas do governo do Estado, reconhecendo os acertos e apontando os erros, sem, jamais, se interpor entre a melhoria da qualidade de vida do povo tocantinense e as ações governamentais.
Essa é a função da oposição, garantida pela nossa consagrada Constituição de 1988, a mesma que consolidou a criação do Estado do Tocantins e a mesma que nos protege, até hoje.
Com um governo voltado ao povo tocantinense e com auxiliares identificados com as intenções da administração, Wanderlei mostra que o Tocantins tem um filho seu pronto e preparado para definir o futuro que todos os tocantinenses querem, com uma equipe de auxiliares que reza pela mesma cartilha, um vice, Laurez Moreira, imbuído da mesma missão.
Essa é a realidade que a oposição encontra ao tentar se contrapor ao que o governo do Estado está fazendo pelo povo tocantinense e, isso, só aumenta a sua responsabilidade, pois um governo que age e se prepara para um aporte financeiro de mais de um bilhão de reais, voltados para a sua principal atividade econômica, que é a produção agrícola, pois estradas melhores significam menos dificuldade na escoação da safra, na movimentação financeira e na geração de empregos, não tem margem para distorcer, insinuar ou tentar inviabilizar as ações governamentais.
Afinal, após forte articulação do governador Wanderlei Barbosa em Brasília, juntamente com a Bancada Federal tocantinense, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) autorizou o Governo do Tocantins a realizar operação de crédito de R $1 bilhão com o Banco do Brasil. O valor, que obteve garantia da União, será destinado ao Plano de Pavimentação, Recuperação e Conservação das Rodovias, que vem desde o início do ano passado melhorando as condições das estradas do Estado.
Conforme ficou tratado entre o Governo do Tocantins e a STN, a liberação da operação de crédito de R $1 bilhão com o Banco do Brasil ocorrerá em duas etapas: a primeira de R $300 milhões em 2023, e uma outra, de R $700 milhões, em 2024. Ainda ficou acordado, que a operação em questão será inserida no atual Plano Plurianual (PPA) do Executivo Estadual.
O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), lançou no ano passado o Plano de Recuperação, Pavimentação e Conservação das Rodovias, com investimentos iniciais de cerca de R$ 700 milhões para Ordens de Serviços. Em andamento, estão 30 trechos rodoviários, devido às péssimas condições de tráfego em que se encontravam. O projeto da gestão é destinar, ao todo, R$ 2 bilhões para recuperar e construir estradas de norte a sul do Estado.
PORTO NACIONAL ESPERA SER CONTEMPLADA
Não obstante tantas conquistas do governo, ainda há dívidas históricas a serem resgatadas e a cidade de Porto Nacional aguarda pelo reconhecimento do seu importantíssimo papel ao longo da história da criação e da efetivação do Estado do Tocantins, quando serviu desde apoio à construção da Capital, Palmas, como foi um polo educacional e de saúde para todos os municípios da Região Central do Tocantins.
Logo, é inimaginável que a duplicação da rodovia que liga Porto nacional a Palmas, uma das mais movimentadas do Estado, fique de fora do planejamento de aplicação desses recursos, pois, além da sua função de integrar o restante do Estado à Capital, ainda detém a serventia de principal via de escoamento da safra de grãos de toda uma Região, ligando o Sudeste ao Centro do Tocantins, viabilizando um corredor de desenvolvimento importante para dezenas de municípios.
Com três representantes na Câmara Federal, Porto Nacional espera que seus votos tenham o devido peso no processo eleitoral e que seus representantes façam valer cada voto recebido, lutando para incluir todos os benefícios possíveis dentro desse “pacote” conquistado pelo governo estadual.
A Capital da Cultura merece esse reconhecimento. E o governo do Estado merece uma oposição à altura dos feitos que vem conquistando, sem revanchismo, sem vingança e sem ações que se interponham à conquista do desenvolvimento e do progresso do Tocantins.
Alvíssaras!!
Advogada tenta anular fim da ADPF 518, pedido pelo PT, em ação contra regras contra líderes de facções da era Moro
Por: Ricardo Brandt
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar se mantém a ação contra regras de endurecimento das penas nos presídios federais, com fim das visitas íntimas para lideranças de facções, como o PCC e o Comando Vermelho, adotadas pelo governo federal, entre 2017 e 2019.
A advogada Flávia Pinheiro Fróes tenta salvar a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 518, apresentada ao STF por ela em nome de duas entidades em 2018, que passou a ter o PT como parte autora em 2019.
A ação seria julgada no dia 9 de março pelo STF, mas na semana anterior, o PT e o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediram ao ministro relator, Edson Fachin, que o caso fosse extinto sem julgamento. O documento do partido é de 2 de março, assinado pelo advogado Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça.
A ADPF 518 é o pano de fundo da troca de acusações entre Lula e o senador Sérgio Moro (União-PR), sobre o plano do PCC de sequestros e ataques, alvo da Operação Sequaz, da Polícia Federal, deflagrada na 4ª feira (22.mar).
Presídio federal tem zero registro de fugas | Depen/Divulgação
Entenda a ADPF 518 e a briga Lula e Moro
Em 2017, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, edita a Portaria 718/2017, regra que acaba com as visitas íntimas nos presídios federais, no governo Michel Temer (MDB), após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Em 2018, com a escalada da violência contra autoridades em São Paulo e outros estados, o promotor Lincoln Gakyia, do Gaeco de São Paulo, pede o isolamento das lideranças do PCC.
Em 2018, a ONG Anjos da Liberdade e a Abracrim entram com a ADPF 518 no STF e pedem a nulidade da portaria editada em 2017, que acabava com as visitas íntimas nos presídios federais.
Em 2019, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, editou a Portaria 157/2019, que implantou as regras previstas de endurecimento contra lideranças do PCC e outras facções nos presídios federais. Avião da FAB desembarcou em Brasília com 20 membros da facção, entre eles, Marcola.
O PT passou a integrar a ação como autor em 2019, junto com as entidades ligadas a advogada Flávia Fróes, do Rio, que atua na defesa de presos.
Em fevereiro de 2023, a PF inicia inquérito no Paraná em que investiga um plano do PCC contra o senador Sérgio Moro (União-PR), ex-ministro da Justiça.
Em março de 2023, dias antes da data marcada para julgamento da ADPF no STF, 9 de março, a AGU e o PT pediram no processo a extinção do caso antes mesmo do julgamento.
Em 7 de março de 2023, Fachin julgou extinto o processo da ADPF 518, por perda de objeto. A advogada Flávia Fróes recorreu.
O recurso da advogada que busca dar sobrevida a ADPF 518 começou a ser julgado virtualmente pelos ministros do STF, no Plenário Virtual, na 6ª feira (31.mar) e segue até o dia 12 de abril.
No recurso, a advogada argumentou que o pedido do PT não pode anular a ação. Em publicações em suas redes sociais, Flávia Fróes afirma que o partido e o governo Lula enviaram emissários ao STF para argumentar com Fachin sobre a necessidade de não julgamento do caso.
O Instituto Anjos da Liberdade se manifestou pela ausência de perda de objeto, eis que a legislação nova mantém ou agrava os efeitos concretos da legislação anterior, sendo que da cadeia normativa persiste o mesmo vício de inconstitucionalidade.
Risco político
Quando Lula levantou dúvidas sobre o plano do PCC contra Moro, em visita ao Rio, e falou em "armação", era esse o pano de fundo que o presidente tinha conhecimento. De que o papel do PT na defesa do direito dos presos, ao encampar a ADPF 518, seria usado politicamente para atacar o governo e, ainda, reforçar o discurso de oposição, que tenta sem provas associar petistas ao crime organizado, em especial ao PCC, em São Paulo, e ao Comando Vermelho, no Rio.
O PT usou a Lei Anticrime (13.964/2019) para argumentar que a causa perdeu objeto. Ela previu a adoção do parlatório ou da visita por meio virtual nas penitenciárias federais. Atualmente existem cinco presídios federais: Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Brasília (DF).
PT
Pedido do PT ao STF para não julgar ADPF 518 | Reprodução
"A presente arguição de descumprimento de preceito fundamental foi proposta com o objetivo de promover a defesa dos direitos das pessoas privadas de liberdade e a correta adequação das normas de execução penal à luz da Constituição Federal, a cumprir a missão do Partido dos Trabalhadores e em consonância com a iniciativa de entidades da sociedade civil atuantes na temática."
A AGU e a Procuradoria Geral da República (PGR) concordaram com a tese da "perda superveniente de objeto" da ADPF 518. "Posteriormente ao ajuizamento da presente ADPF foi promulgada a Lei 13.964/209, denominada Pacote Anticrime, que promoveu nova regulamentação ao regime de visitas de pessoas que cumprem pena tanto no âmbito do regime disciplinar diferenciado quando no sistema penitenciário federal."
No Plenário Virtual, em que os ministros votam um processo pela internet, Fachin, que é relator, já publicou seu voto, em que nega o pedido de revisão de seu julgamento, e mantém extinta a ADPF 518.
Incômodo
Em publicações em redes sociais e em manifestações recentes, Flávia Fróes afirmou que a ADPF 518 "virou um incômodo para o PT".
"O Instituto e demais partes entraram com agravo regimental para que o STF aprecie o tema, estando marcado para amanhã o julgamento da ação que se tornou um incômodo para o PT."
A advogada citou uma missiva do governo ao STF, registrada na agenda oficial do ministro Fachin. "O PT entrou com petição alegando perda de objeto tentando impedir o julgamento do mérito. No dia 6 de março, 3 dias antes do julgamento público e presencial pelo Supremo, enviou um batalhão de choque ao gabinete do ministro Fachin", informa a advogada.
Flávia Fróes foi candidata a deputada federal em 2022, pelo União Brasil do Rio, e apoiou Lula. A organização não-governamental Anjos da Liberdade foi fundada e é presidida por ela, que defende direitos dos presos. Ela também assina pela Cobap, no processo.
A advogada atua na área criminal para lideranças do tráfico no Rio há duas décadas. Na semana passada foi divulgada investigação da Polícia Federal contra Flávia Fróes, por suposto pedido de recursos para sua campanha de duas lideranças do tráfico no Rio, ligadas ao Comando Vermelho, durante visita no presídio federal de Catanduvas (PR).
A advogada reagiu e afirmou que defende os direitos humanos e a garantia de que mulheres, crianças e familiares vejam e tenham contato com os encarcerados. Também negou qualquer irregularidade nos pedidos feitos aos detentos em Catanduvas (PR).
Em 2010, ela também foi alvo de operação da PF, acusada de repassar informações dos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Maluco, para fora do presídio federal. Na ocasião foi expedida ordem de prisão também contra a namorada do criminoso, Beatriz da Costa de Souza, e outro advogado.
SUCESSÃO MUNICIPAL EM PALMAS: EXCESSO DE VAIDADES
Há pré-candidaturas em Palmas com excesso de vaidades, que acreditam estar nas redes sociais propalando promessas milagrosas, mas que, na verdade, estão cavando suas próprias sepulturas políticas.
Quando o marketing político é feito com amadorismo, o efeito acaba sendo o contrário do esperado, e antecipar um processo sucessório via redes sociais pode representar “caixão e vela preta”.
Fica a dica!
EDUARDO COM MANTOAN NA 22ª CONVENÇÃO DE PASTORES
O pré-candidato a prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, esteve, na noite de sábado, prestigiando a 22ª Convenção de Pastores das Igrejas do Evangelho Quadrangular.
Na oportunidade, confraternizou com o amigo de longa data Eduardo Mantoan, que é pastor e deputado estadual. Um momento de paz e harmonia.
Mantoan é esposo da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro e há mais de 30 anos amigo da família Siqueira Campos.
Para bom entendedor, meia palavra basta…
RONIVON DÁ AVISO PRÉVIO AO SEU PRIMEIRO ESCALÃO
Segundo fontes internas da prefeitura de Porto Nacional, na semana passada o prefeito Ronivon Maciel, em reunião com seu secretariado, falou claramente em fazer uma reforma administrativa.
Em outras palavras, foi um pedido para que seus auxiliares diretos colocassem seus cargos à disposição.
Mas, ao que parece, todos fizeram “ouvidos moucos” e agiram como se nada tivesse acontecido, como se tudo estivesse normal.
Pois essa mesma fonte interna da prefeitura de Porto Nacional adiantou ao Observatório Político de O Paralelo 13 que nos próximos dias a “guilhotina” política entrará em ação, e que Ronivon não poupará quem não deu resultado.
Aguardem!
COM AMIGOS ASSIM, PRA QUÊ INIMIGOS?
O certo é que Ronivon Maciel não precisa de adversários, muito menos de inimigos, com “amigos” como alguns que fazem parte do seu governo.
Segundo o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13 junto a auxiliares do segundo escalão da prefeitura de Porto Nacional, o secretário de governo Silvaney Rabelo, filho do vereador Firmino, ocupa em tempo integral a função de ser o maior e mais competente adversário do prefeito que o emprega.
Os atos e o comportamento arrogante do secretário de Governo de Ronivon Maciel fazem, sozinhos, o papel de todo um time de oposição.
Que coisa!!
CANDIDATO PALACIANO EM ARAGUAÍNA
O Palácio Araguaia já mapeia territórios em Araguaína para ter o seu próprio candidato a prefeito. As conversações avançam em bom ritmo, segundo o apurado pelo nosso Observatório Político.
Dentre os possíveis nomes, o único com veto é o de um ex-deputado estadual, derrotado em sua tentativa de reeleição no pleito de 2022.
BASE PALACIANA AFUNILA EM ARAGUAÍNA
Por ser o segundo maior colégio eleitoral do Tocantins, onde o atual prefeito apoiou Ronaldo Dimas como candidatos governador, conseguindo mais de 40 mil votos e mais de 46% do eleitorado, enquanto Wanderlei Barbosa obteve pouco mais de 36 mil votos e 41% do eleitorado, a certeza do Palácio Araguaia é a de que o seu candidato a prefeito tem plenas condições de vitória na Capital do Boi Gordo.
A disputa se promete acirradíssima e a ser decidida nos detalhes, em favor de quem errar menos e, ao mesmo tempo, com ares de decisiva em relação à eleição majoritária de 2026.
Araguaína é, definitivamente, um território a ser conquistado.
SUCESSÃO MUNICIPAL DE PARAÍSO DO TOCANTINS
Em Paraíso do Tocantins o Palácio Araguaia já tem, praticamente, consolidada a formação do seu grupo político, encabeçado pelo deputado |Nilton Franco, pelo ex-prefeito, ex-governador Moisés Avelino e pelo ex-deputado federal Osires Damaso.
Tudo caminha para que o próprio Osires Damaso venha a ser o candidato de consenso, com apoio total do Palácio Araguaia, com a participação efetiva do governador Wanderlei Barbosa e dos deputados estaduais que o apoiam.
Os trabalhos e articulações continuam, porém, o martelo deve ser batido ainda em 2023, mas em momento oportuno.
PORTO NACIONAL COM TRÊS DEPUTADOS FEDERAIS
É chegada a hora de fazer valer a representatividade política de Porto Nacional, que conta com, nada menos, que três deputados federais - Toinho Andrade, Vicentinho Jr. e Ricardo Ayres - além do “governador curraleiro”, Wanderlei Barbosa, e cobrar enfaticamente o início efetivo das obras do Hospital Regional de Porto Nacional, sem blablablá.
O novo Hospital Regional é uma prioridade antiga dos portuenses e uma dívida dos representantes da cidade no Legislativo e no Executivo estaduais.
É hora da população encampar essa demanda e cobrar dos seus representantes!
JOAQUIM E MIÚDO “JUNTOS” COM RONIVON
Depois da análise política em que o Observatório Político de O Paralelo 13 revelou um esquema de estrangulamento da gestão Ronivon Maciel por parte do seu secretário de Governo, Miúdo e do vice-prefeito Joaquim de Luzimangues, aliados do vice-prefeito e do secretário correram a afirmar à nossa equipe que não existe nenhuma hipótese de ruptura com o prefeito Ronivon Maciel.
Por outro lado, nossa fonte, que revelou os fatos narrados pelo nosso Observatório Político, reafirmou o que revelou e foi mais longe: “Joaquim e Miúdo têm, mesmo, que desmentir o que foi revelado, pelo menos até 2024, para evitar que seus apadrinhados no governo municipal sejam demitidos”.
Aguardemos…
VÍDEO DESMENTE RUPTURA
Um vídeo, supostamente, do vice-prefeito Joaquim do Luzimangues, desmentindo qualquer ruptura com o prefeito Ronivon Maciel foi divulgado nas redes sociais, desmentindo qualquer desentendimento com o prefeito Ronivon Maciel.
Tanto Joaquim do Luzimangues quanto Miúdo, afirmam que, em suas vidas públicas, nunca traíram nenhum companheiro e que estão com Ronivon Maciel em sua postulação à reeleição.
Vamos aguardar o andamento dos fatos para ver onde está a verdade…
CINTHIA AUMENTA FERIADO DE PÁSCOA PARA SERVIDORES
Os servidores municipais de Palmas terão quatro dias de folga, durante a celebração da Semana Santa. A prefeitura decretou ponto facultativo na quinta-feira (6), antecedendo o feriado nacional de sexta-feira (7), que celebra a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Para os católicos, a quinta-feira que antecede o dia santo é tradicionalmente chamada de endoenças, por anteceder a celebração.
O decreto foi publicado no Diário Oficial de sexta-feira (31). A medida é válida para as repartições da administração direta e indireta do Município. O expediente será retomado na segunda-feira (10).
Para os setores responsáveis por serviços essenciais com escala de plantão, como saúde e segurança, o decreto não é válido.
PREFEITOS GANHAM NOVO PRAZO EM LEI DE LICITAÇÕES
Os órgãos da administração pública terão até dezembro deste ano para se adaptarem às novas regras para licitações públicas. O prazo foi prorrogado a pedidos dos municípios, e a informação foi confirmada pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck.
Conhecida como nova Lei de Licitações, a proposta foi sancionada em 2021 e, após dois anos de transição, passaria a valer integralmente a partir deste sábado (1⁰). O novo prazo foi publicado em uma medida provisória.
Os prefeitos argumentavam que, no período atual de adaptação, não seria possível adotar integralmente as novas regras, entre as quais a estrutura de governança e a especialização de agentes públicos envolvidos na contratação.
Durante a Marcha dos Prefeitos em Brasília na quarta-feira (29), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), havia adiantado a decisão da ministra.
STF LIVRA RENAN CALHEIROS DE INVESTIGAÇÃO
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) mudou entendimento e desistiu de tornar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) réu em uma ação da operação Lava Jato, sobre suposto recebimento de propina em um esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobras.
Os ministros acataram um recurso da defesa do senador e rejeitaram a denúncia, que já tinha sido aceita pela própria Segunda Turma, em 2019, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo o relator da ação, ministro Gilmar Mendes, o julgamento anterior foi omisso ao não deixar expresso quais provas da acusação não foram embasadas apenas na delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
O voto dele foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski e Nunes Marques. Já os ministros Edson Fachin e André Mendonça votaram pela rejeição do recurso e manutenção de Renan como réu.
LULA TEM AVALIAÇÃO DÚBIA EM PRIMEIRA PESQUISA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao fim dos seus primeiros três meses de governo com aprovação de 38% da população, reprovação de 29%, avaliação regular de 30% e outros 3% de pessoas afirmando que não sabem avaliar.
Isso é o que mostra a pesquisa do DataFolha divulgada nesta sábado, 1º. O levantamento entrevistou 2.028 eleitores em 126 cidades na quarta-feira, 29, e na quinta, 30. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
A aprovação de 38% significa que para essa fatia da sociedade, o governo de Lula tem sido bom ou ótimo. E a desaprovação abrange aqueles que consideram a atual gestão ruim ou péssima.
Segundo o levantamento, a desaprovação a Lula ficou igual à registrada pelo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no mesmo momento de seu governo, em 2019.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o chefe do Executivo que mais indicou nomes ao STF (Supremo Tribunal Federal) desde o fim da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Até hoje, 8 ministros que passaram pela Corte ou fazem parte da atual composição foram nomeados pelo petista, e ao fim de seu 3º mandato, outros 2 nomes serão conduzidos por ele. Lula substituirá em breve um dos seus indicados, o ministro Ricardo Lewandowski.
O magistrado antecipou a sua aposentadoria em cerca de 1 mês e deixa a Corte em 11 de abril. O anúncio do sucessor deve vir apenas depois da saída oficial de Lewandowski, mas o nome do advogado que defendeu o presidente na Operação Lava Jato, Cristiano Zanin, de 47 anos, tem se consolidado.
Antes, número era de 20% e, segundo último levantamento do instituto, parcela agora é de 26%
POR DOUGLAS GAVRAS
O percentual de brasileiros que dizem acreditar em uma piora da situação econômica do país nos próximos meses aumentou em março, aponta a primeira pesquisa Datafolha com o tema feita após o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na rodada anterior, feita em dezembro e logo após a eleição do petista, 20% diziam esperar uma piora da economia brasileira --agora, esse percentual é de 26%, mesmo patamar daqueles que acreditam que não haverá mudança. Entre os que contam com uma melhora, houve uma queda de 49% para 46%.
Foram feitas 2.028 entrevistas nos dias 29 e 30 de março em todo o país, distribuídas em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Sobre a situação do Brasil nos últimos meses, a percepção maior é de continuidade: 41% dizem que está igual (eram 35%), 35% falam em piora (ante 38%), e 23% afirmam que melhorou (eram 26%).
Quando lhes foi perguntado sobre como deve ficar sua situação econômica pessoal, 56% responderam que ela irá melhorar (eram 59% na última pesquisa), 14% disseram acreditar que ela piore (ante 11% de antes) e os mesmos 28% relatam que deverá ficar como está.
Com a expectativa de desemprego, o pessimismo também aumentou em comparação ao Datafolha anterior: agora, 44% falam em aumento do desemprego (eram 36% há três meses), enquanto 29% contam com uma redução (ante 37%).
Os dados recentes do mercado de trabalho ajudam a reforçar essa expectativa. Pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, a taxa de desemprego voltou a crescer no trimestre até fevereiro, para 8,6%, após seis trimestres de queda. O mercado espera que a desocupação siga em alta, com a piora da conjuntura econômica.
Já para o emprego formal, considerando janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. É o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do cadastro, em 2020.
Entrando em seu quarto mês, o governo tem dedicado sua agenda econômica e social a reconstruir programas que marcaram suas gestões passadas, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, e a apresentar o novo arcabouço fiscal (que irá substituir o teto de gastos).
Só que além da oposição política no Congresso e fora dele, com o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao país, o governo enfrenta uma situação econômica mais adversa do que a dos primeiros mandatos de Lula.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisa equacionar as incertezas rondando a economia mundial, com a Guerra da Ucrânia e uma menor perspectiva de crescimento chinês, além de inflação e juros elevados ao redor do mundo e um cenário de preços de commodities bem diferente do ciclo de crescimento vivido por Lula lá atrás.
Internamente, o governo também precisou lidar com o desgaste da volta da tributação federal sobre combustíveis --que haviam sido desonerados por Bolsonaro às vésperas das eleições de 2022--, anúncios de férias coletivas de montadoras e uma disputa com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela queda dos juros.
"Lula 3 começa com um ciclo de crescimento da economia lá embaixo. O lado bom é que daqui para a frente vai voltar a crescer, principalmente se o Banco Central cortar os juros e o pacote fiscal tiver credibilidade. O Brasil pode voltar a crescer, de 2024 a 2026, em um ritmo acima de 3%. Mas Lula precisa ter paciência", avalia Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-diretor do Banco Central.
"As pessoas estão pessimistas porque a situação da economia é objetivamente ruim e não estão percebendo economia. Houve um aumento inegável dos combustíveis, e o alívio do corte do ano passado foi perdido com a volta dos impostos", diz José Luis Oreiro, professor da UnB (Universidade de Brasília).
Quando olham para o bolso, 54% dos brasileiros têm expectativas de ver um aumento da inflação (15 pontos percentuais a mais que em dezembro), 20% acham que ela irá diminuir e 24% não contam com uma mudança, ainda segundo o Datafolha.
Para o poder de compra das famílias, as expectativas são mais equilibradas: 33% dizem que deve aumentar, 31% falam em redução e 34% não esperam mudança.
Segundo Oreiro, há sinais de enfraquecimento da inflação de alimentos que podem trazer alívio para os brasileiros, e o governo também deve desenhar uma política nova para os combustíveis. Mas os desafios de Lula na economia ainda são grandes.
"Nesses três meses foi preciso reconstruir uma série de políticas que foram destruídas por Bolsonaro e é preciso bolar uma política de crédito e tirar milhões do endividamento."
Por Marianna Holanda
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completou três meses de gestão com falas polêmicas do mandatário, "genialidades" de ministros e uma busca para diminuir ruídos entre ministérios que nem sempre estão alinhados com o Palácio do Planalto.
Aliados agora trabalham em estratégias para diminuir os ruídos, com reuniões para ligar os anúncios e falas dos ministros ao Palácio do Planalto, além de buscar reduzir a quantidade de compromissos do próprio Lula.
A mais recente crise coube ao próprio chefe do Executivo, que soltou palavrão em entrevista e depois fez ilações sobre Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato e hoje senador da oposição.
Na primeira fala, em entrevista ao portal Brasil 247, Lula disse que iria "foder o Moro". Na ocasião, ele se emocionou ao lembrar do período em que esteve preso em Curitiba, disse que sentiu muita mágoa, mas também aprendeu muito sobre resistência.
"De vez em quando ia um procurador, entrava lá de sábado, dia de semana, para perguntar se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores e perguntavam: 'Está tudo bem?' '[Eu respondia:] não está tudo bem. Só vai estar tudo bem quando eu foder esse Moro. Vocês cortam a palavra 'foder'", afirmou.
Apesar da sinalização do presidente para editar o vídeo, a entrevista estava sendo transmitida ao vivo.
Em seguida, foi deflagrada operação da Polícia Federal que revelou plano do PCC para atacar autoridades, entre elas, o ex-juiz da Lava Jato.
Lula, naquela dia, estava no Rio de Janeiro para a visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ), onde é desenvolvido o programa do submarino nuclear da Marinha.
Instado por jornalistas a comentar a operação, disse se tratar de "mais uma armação [de Moro]". A ilação do presidente foi criticada reservadamente por aliados, que viram nela o efeito contrário de fortalecer Moro e esconder a agenda positiva da sua visita ao programa da Marinha.
A repercussão negativa das falas e do embate público com Moro levaram aliados a reavaliar alguns procedimentos. Na tentativa de evitar falas impróprias do mandatário, uma das hipóteses em análise para as próximas semanas é a diminuição do número de compromissos com a participação de Lula.