Presidente eleito que colocar fim em atos que pedem intervenção militar

Com Istoé Oline

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer pôr fim aos protestos na entrada de quartéis pelo País que contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar. A remoção de manifestantes será um dos primeiros pedidos de Lula na conversa com os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas, a serem confirmados por ele.

 

Antes mesmo dos atos de vandalismo cometidos em Brasília na noite de segunda-feira, dia 12, após a diplomação do presidente eleito, Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares.

 

No fim da semana passada, Lula recebeu a cúpula do Avante no hotel onde despacha em Brasília. O encontro ocorreu na quinta-feira, dia 8. Estiveram com o presidente eleito, entre outros, os deputados federais André Janones e Luís Tibé, ambos de Minas Gerais.

 

Na ocasião, Lula disse a eles que começaria no dia seguinte a apresentar seus novos ministros e a justificar os motivos da antecipação. Afirmou, então, que apontaria José Múcio Monteiro como novo titular da Defesa e que gostaria de conversar com os futuros comandantes logo, já que acabar com os atos nos quartéis era uma de suas prioridades. Lula disse aos líderes do Avante que considera as concentrações um “desrespeito” às próprias Forças Armadas.

 

Interinos

 

Há no cenário uma possibilidade de que os virtuais comandantes apontados por Lula assumam as respectivas forças antes da hora. Isso porque os comandantes atuais deram sinais de que pretendem deixar os cargos que exercem dias antes da posse de Lula, em 1º de janeiro. Mesmo que não sejam nomeados por Jair Bolsonaro, eles poderiam comandar interinamente como os oficiais de quatro-estrelas mais antigos da tropa.

 

Os oficiais-generais que assumirão Exército, Marinha e Aeronáutica já foram selecionados por José Múcio Monteiro. Lula planejava conversar com o general Julio Cesar de Arruda (Exército), com o almirante Marcos Olsen (Marinha) e com o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) na tarde de sexta-feira passada, dia 9. O encontro foi adiado a pedido de Múcio, segundo integrantes do governo, para que ele pudesse fazer uma reunião prévia prevista para esta terça-feira com o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

 

Como o Estadão mostrou, os comandantes atuais do governo Bolsonaro publicaram carta em que expressam apoio às manifestações de inconformidade com o resultado das eleição, desde que não ocorram “excessos”. Eles ignoraram no texto dirigido “ao povo e às instituições” o teor intervencionista e o clamor por um golpe de Estado perpetrado por militares.

 

Um dia antes da publicação, o comandante do Exército determinou a todo o generalato da ativa não reprimir pela força a realização de marchas, concentrações e discursos diante do Quartel-General (QG) em Brasília e nas unidades militares em todo o País. Ordenou ainda a não estimular os atos.

 

No entanto, oficiais e praças da ativa e da reserva já foram flagrados incentivando e participando dos acampamentos, a despeito da ordem superior.

 

Um parlamentar que aconselha Lula no diálogo com a caserna disse ao Estadão que não se trata de um pedido, mas da necessária articulação, já em andamento, para acabar com as aglomerações e que o maior problema é justamente a participação de integrantes da reserva e da família militar nos atos, bem como o apoio dos Clubes Militares.

 

O assunto tem de ser levado aos generais porque os atos ocorrem em perímetro de segurança de área militar, sob a responsabilidade dos comandos das Forças Armadas – e não das secretarias de segurança pública dos Estados. Assim, o patrulhamento é controlado pela Polícia do Exército.

 

Na madrugada desta terça-feira, 13, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Julio Danilo, afirmou que a manutenção ou não do acampamento no QG em Brasília será “reavaliada” após os atos de vandalismo registrados horas depois da diplomação de Lula, na sede do TSE. Ele ponderou, no entanto, se tratar de área militar, e que ao governo local cabem apenas ações acessórias, de ordem pública e limpeza. O delegado garantiu que os envolvidos nos crimes serão alcançados, onde quer que estejam.

 

O post Lula vai dar como 1ª ordem a comandantes das Forças acabar com atos em quartéis apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

 

 

Posted On Terça, 13 Dezembro 2022 15:48 Escrito por

A reunião online faz parte da agenda de reuniões técnicas para a construção do novo hospital

 

Por Dayana Nascimento

 

Em andamento com o plano de construção do Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina (HMMDR), na terça-feira, 13, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) reuniram-se com as equipes da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) da Tocantins Parcerias e da Fundação EZUT para discutir a apresentação do projeto da obra, aos colegiados gestores.

 

A reunião marca o início da Etapa 4 do Projeto, que é Consulta Pública, Audiências Públicas, Marketsouding e Roadshow, uma forma de ouvir a sociedade civil e o mercado. O projeto deverá ser apresentado aos colegiados gestores (Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Conselho Estadual de Saúde (CES), órgãos de controle, Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE) e Comitê Executivo para Monitoramento das Ações da Saúde no Estado do Tocantins do Tribunal de Justiça (CEMAS-TO)) e posteriormente em audiência pública.

 

A etapa 4 inicia concomitante a etapa 3 do projeto que é a reformulação dos Estudos da Manifestação de Interesse Privado (MIP). “Cada etapa concluída é a certeza de estarmos mais perto da concretização deste sonho que é a construção do nosso hospital, estamos dentro da unidade e sabemos da necessidade de termos um prédio que seja adequado para o atendimento da nossa população”, destacou diretor do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), Iatagan Barbosa.

 

A unidade que se chamará Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina (HMDR) é uma das obras que estão no planejamento da gestão para serem entregues nos próximos anos. “A construção do Hospital da Mulher é prioridade do governador Wanderlei Barbosa, por isso as equipes técnicas tem se empenhado para a entrega desse projeto. Sabemos da relevância dessa unidade para a população e estamos trabalhando para a entrega da unidade nos próximos anos, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva.

 

A obra

 

O novo prédio será construído em terreno próprio do Estado, localizado na região sul de Palmas. A expectativa é que no primeiro semestre de 2023 seja publicada a licitação para contratação da empresa que irá realizar a obra.

 

 

Posted On Terça, 13 Dezembro 2022 15:44 Escrito por

Cantora disse que "aceitou a missão" após conversa com Lula

 

Por: Milena Teixeira

A cantora Margareth Menezes afirmou, na manhã desta 3ª feira (13.dez), que aceitou o convite para do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assumir o ministério da Cultura -- que será recriado.

 

"Foi uma conversa muito animadora para a gente que é da cultura. Nós conversamos e eu aceitei a missão. Recebo isso como uma missão, até porque foi uma surpresa para mim também", disse a cantora.

 

Aos 60 anos, Margareth Menezes tem uma longa carreira na música, com mais de 10 álbuns lançados e indicações ao Grammy. A cantora, que também é atriz e compositora, se tornou um dos principais nomes do Carnaval de Salvador nas últimas décadas.

 

Margareth Menezes sempre esteve ligada aos partidos de esquerda da política baiana. Ela tem proximidade com grandes nomes do PC do B estadual, como a deputada Olivia Santana. Em 2012, Margareth chegou a participar de um vídeo produzido para campanha de Nelson Pelegrino, que na época era o candidato do PT à Prefeitura de Salvador. Em setembro de 2010, a cantora declarou publicamente apoio à candidatura de Dilma Rousseff à presidência.

 

Margareth fundou, em 2004, a Associação Fábrica Cultural, uma ONG que atua com questões de Educação, Cultura e Sustentabilidade no bairro da Ribeira, em Salvador. O espaço é um centro de arte, educação cultural e de negócios criativos que qualificam jovens moradores da capital baiana. A cantora também é embaixadora no Brasil da missão IOV-UNESCO. Na função, ela promove ações para preservar e valorizar o Patrimônio Cultural brasileiro.

 

 

Posted On Terça, 13 Dezembro 2022 15:42 Escrito por

Anderson Torres afirmou via redes sociais que a situação "está normalizando no momento"

 

Com Revista exame oline

 

Cerca de três horas após apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoverem atos de vandalismo em Brasília, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou via redes sociais que "tudo será apurado e esclarecido". Segundo ele, a situação "está normalizando no momento".

 

 

"Desde o início das manifestações em Brasília, o @JusticaGovBR , por meio da @policiafederal , manteve estreito contato com a @secsegurancadf e com o @Gov_DF , a fim de conter a violência, e restabelecer a ordem. Tudo será apurado e esclarecido. Situação normalizando no momento", postou.

 

Por volta das 20h, manifestantes se concentraram em frente à sede da Polícia Federal, na região central da capital federal, e tentou invadir o prédio em protesto contra a prisão de um indígena que participava de atos antidemocráticas. A polícia precisou usar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para tentar dispersar a multidão. O grupo revidava atirando paus e pedras em direção aos policiais. O GLOBO confirmou que ao menos uma pessoa ficou ferida no confronto.

 

Após serem afastados da frente da PF, manifestantes incendiaram dezenas de carros e pelo menos cinco ônibus na cidade. Segundo Torres, desde início das manifestações, o ministério, por meio da Polícia Federal, esteve em contato com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal para conter os atos de violência.

 

A SSP-DF não confirma qualquer prisão relativa aos atos de vandalismo até o fim da noite desta segunda-feira.

Também por meio das redes sociais, a PF afirmou que os distúrbios nas imediações da sua sede "estão sendo contidos com apoio de outras forças de segurança", como PM, Bombeiros e Polícia Civil do Distrito Federal.

 

 

 

Posted On Terça, 13 Dezembro 2022 07:13 Escrito por

Manifestantes vestidos com camiseta da Seleção Brasileira quebraram dezenas de carros estacionados em frente ao prédio da corporação

Por Marcus Rodrigues

 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir, na noite desta segunda-feira (12/12), a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília.

Com integrantes vestidos com camiseta da Seleção Brasileira, o grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados. Um ônibus com motorista dentro chegou a ser incendiado. Por sorte, ele conseguiu descer antes de o veículo ser totalmente consumido pelo fogo. Pelo menos cinco ônibus foram incendiados.

Alguns bolsonaristas justificaram o ato alegando que agentes da PF “prenderam injustamente um indígena”. O Metrópoles apurou que é o Cacique Tserere, um líder de um grupo indígena Xavante apoiador de Bolsonaro. Bastante conhecido entre aqueles que estão há dias no QG do Exército pedindo intervenção militar, ele faz os discursos mais inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

Vídeos mostraram alguns dos manifestantes armados com pedaços de paus correndo em direção à sede da Polícia Federal. Um homem dizia que ônibus com mais bolsonaristas chegariam para reforçar o ato antidemocrático. Um deles, muito exaltado, gritava: “Eu posso morrer aqui hoje, não tem problema, não”. A reportagem flagrou manifestantes jogando pedras em viaturas e policiais.

Diante do clima tenso, a corporação pediu reforço, a fim de impedir a destruição do prédio. A Polícia Militar do DF (PMDF) usou spray de pimenta e bombas de gás para espantar o grupo. Com o conflito, os arredores da PF aparentavam clima de batalha, com pedaços de paus e pedras espalhados por todos os lados. Por conta do cenário de guerra, a W3 Norte precisou ser fechada na altura do Brasília Shopping. O centro comercial, inclusive, precisou ser evacuado em função do ambiente hostil.

 

Apesar de inúmeras imagens flagrando criminosos depredando equipamentos públicos e privados, até a última atualização deste texto, a PMDF não informou se alguém havia sido preso durante os atos de violência que aterrorizaram quem passava pela região central da cidade.

 

Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, prometeu “reavaliar a questão da manutenção do acampamento” bolsonarista instalado em frente ao QG do Exército, pois segundo ele, parte dos vândalos faz vigília no QG.

Ibaneis promete prender vândalos

Diante do caos instalado na cidade, governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou à Grande Angular que iria “reforçar o policiamento e prender os vândalos”. Os bolsonaristas que participam da ação violenta em Brasília ainda cometeram um atentado contra a 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

 

Os vândalos quebraram a vidraça da entrada da delegacia e depredaram uma viatura. O órgão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fica nas proximidades do prédio da PF, alvo de tentativa de invasão.

 

Rastro de terror

 


Grupos de manifestantes mais violentos se espalharam pelos arredores da sede da PF deixando um rastro de destruição. Lixeiras, vasos de plantas, cones e pedaços de concreto foram colocados no meio das vias para fazer barricadas.

 

Após destruírem parte da delegacia na região central, os criminosos seguiram até uma unidade do McDonald’s e quebraram as vidraças. Em um ato de ousadia, um grupo espalhou botijões de gás pelas vias perto da rede de fast-food.

 

Com o uso de bombas de efeito moral, a Polícia Militar (PMDF) conseguiu dispersar os manifestantes, que seguiram em direções variadas. Uma parte deles subiu a via de acesso ao Eixo Monumental ateando fogo em carros e depredando o que viam pela frente. Por volta das 23h, os vândalos de verde e amarelo voltaram a se concentrar perto da sede da PF. Eles sentaram no asfalto e gritavam: “Liberem o Tserere que a gente vai embora”.

 

A Polícia Federal gravou um vídeo em que o cacique pede que os manifestantes não cometam atos de vandalismo. Um advogado foi até o grupo que bloqueou a via e tentou negociar até por volta das 23h30. Cerca de uma hora depois, o grupo começou a dispersar e o movimento perdeu força.

 

Posted On Terça, 13 Dezembro 2022 04:30 Escrito por