Últimas pesquisas mostram crescimento do candidato do PSL e esquerda une esforços para que derrota não venha já no próximo domingo
Edson Rodrigues e Luciano Moreira
Com duas pesquisas apontando crescimento nas intenções de votos de Jair Bolsonaro (PSL), os investidores reforçaram as apostas na vitória do candidato. Desde a abertura dos negócios desta quarta-feira (03/10), o dólar apontou para baixo, e, por volta das 11h25, era negociado a R$ 3,84, com baixa de 2,36%. Já o Ibovespa, o principal índice de lucratividade das ações mais negociadas no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), mostrava valorização superior a 3%, nos 84.133 pontos.
Bolsonaro não é o candidato dos sonhos do mercado financeiro. Contudo, entre ele e Fernando Haddad, os donos do dinheiro preferem a política mais liberal do capitão da reserva, representada pelo economista Paulo Guedes, que, há mais de 30 anos, tenta fazer parte de uma equipe econômica, mas não consegue.
Se vencer no primeiro turno, Bolsonaro quebrará um jejum que não se vê desde a eleição de Fernando Henrique Cardoso. Os adversários de Bolsonaro acreditam que o voto útil levará a eleição para o segundo turno. Apostam que os eleitores se darão mais um tempo para avaliar o que realmente é melhor para o Brasil.
PRIMEIRO TURNO
Quem rejeita tanto Jair Bolsonaro (PSL) quanto Fernando Haddad (PT) está preocupado com duas coisas: que a polarização leve o capitão da reserva à vitória ainda no primeiro turno ou se exaspere ainda mais em um segundo turno entre os atuais líderes nas pesquisas. O Ibope divulgado ontem (3) mostra que quase nada mudou desde segunda-feira: Bolsonaro (32%), Haddad (23%), Ciro Gomes (10%), Geraldo Alckmin (7%) e Marina Silva (4%).
Na prática, esses três últimos candidatos já agem em uníssono como alternativa à polarização. Agora, ganha força na internet a ideia de Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) abrirem mão da candidatura em apoio a Ciro (PDT). Só tem um problema: mesmo se a ideia for para frente, mesmo se os eleitores toparem migrar de voto, há bem poucas chances de que o número suficiente deles fique sabendo em quem votar, já que o tempo é curto até domingo (7).
Por recomendação médica, Bolsonaro não deve participar do derradeiro debate do primeiro turno, que acontece hoje (4) à noite na TV Globo. A equipe de jornalistas de colunistas da Gazeta do Povo vai comentar em tempo real e depois em vídeo.
Haddad sabe que o segundo turno já está acontecendo. Pela primeira vez desde que entrou em campo, está indo pra cima do primeiro colocado. Quer bater forte, mas corre o risco de já perder de vez, POIS Não existe explicação fácil para o crescimento de Bolsonaro após ele ser atacado por adversários. Ao partir para o ataque, Haddad corre o risco de alimentar os pontos fortes da campanha de Bolsonaro: a sensação entre o eleitorado de que ele é a representação do antipetismo, da anticorrupção e do contra o politicamente correto. No fim, o grande erro das candidaturas de centro foi ter considerado Bolsonaro um fenômeno passageiro que poderia ser derrotado com discursos tradicionais, e não um efeito de como o sistema político se comportou nos últimos anos.
Bolsonaro, que não é bobo, revida: voltou a colar em Haddad a pecha de criador do kit gay, uma gota no oceano de razões que o eleitorado evangélico tem para estar do lado do deputado.
IBOPE: BOLSONARO VAI A 32%; HADDAD AVANÇA 2 PONTOS E TEM 23%
Em seguida vêm Ciro Gomes (PDT), com 10%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%; e Marina Silva (Rede), com 4%
O Ibope divulgou nesta quarta-feira, 3, novos números de intenção de voto para a disputa pela Presidência da República em 2018. A quatro dias da votação do primeiro turno, a pesquisa mostra que o candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, se mantém na liderança na corrida presidencial. Ele chegou a 32% da preferência do eleitorado, crescimento de 1 ponto porcentual em relação ao último levantamento, divulgado na segunda-feira 1º. O segundo colocado, Fernando Haddad (PT), passou de 21% para 23%.
As variações de Bolsonaro e Haddad se deram dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. A diferença entre ambos era de 10 pontos e agora é de 9 pontos porcentuais.
Ciro Gomes (PDT), com 10% na nova pesquisa, e Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%, continuam empatados tecnicamente em terceiro lugar dentro da margem de erro. No Ibope anterior, Ciro tinha 11% e Alckmin, 8%. Marina Silva (Rede) se manteve com 4%.
João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles têm 2% cada na pesquisa de hoje; Alvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota), 1% cada um; Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram. Brancos e nulos somam 11% e indecisos, 6%.
Encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e a TV Globo, a nova pesquisa Ibope ouviu 3010 eleitores entre os dias 1º e 2 de outubro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08245/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Ainda de acordo com o levantamento, Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 7%; Marina Silva da Rede se manteve com 4%
Por iG São Paulo
A mais recente pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (3) traz o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, com 32% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT) com 23%, Ciro Gomes (PDT) 10% e Geraldo Alckmin (PSDB) 7%. Marina Silva da Rede se manteve com 4%.
Os principais candidatos oscilaram dentro da margem de erro em comparação à pesquisa Ibope anterior, divulgada nessa segunda-feira (1). Bolsonaro e Haddad subiram um e dois pontos, respectivamente. Ciro e Alckmin perderam um ponto cada um. Veja a preferência dos eleitores para cada candidato:
Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Fernando Haddad (PT): 23%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 11%
Não sabe/não respondeu: 6%
Em votos válidos, sem considerar os brancos e nulos, o levantamento aponta que a diferença entre os dois primeiros candidatos é de 38% e 28%. Confira:
Jair Bolsonaro (PSL): 38%
Fernando Haddad (PT): 28%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Os números indicam um segundo turno entre os candidatos do PSL e do PT, já que a eleição só é decidida no primeiro turno quando um presidenciável tem 50% mais um dos votos válidos. Nesse cenário, o Ibope aponta um empate técnico: Haddad tem 43% e Bolsonaro com 41%.
O instituto também testou um segundo turno entre Bolsonaro e outros três candidatos. Ciro Gomes é o único que ganha sem empatar tecnicamente, com placar de 46% x 39% . Alckmin tem ligeira vantagem, mas fica empatado tecnicamente com o candidato do PSL, com placar de 41% x 40%. Já Marina perde para o deputado federal de 43% x 39%.
Os dois líderes das pesquisa também lideram a disputa quando o assunto é o índice de rejeição: 42% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, e 37% em seu principal adversário
A pesquisa Ibope ouviu 3.010 eleitores, em 209 municípios, entre os dias 1º e 2 de outubro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pelo Jornal Estado de São Paulo e TV Globo.
Na corrida pelo Senado, o Tocantins pode ter dois senadores que unem experiência, articulação política e trânsito ministerial
Vicentinho Alves
Nem é necessário dizer que Vicentinho Alves é um dos políticos que mais fez pelo Tocantins. Em sua trajetória, acumulou a experiência necessária para se transformar em um dos senadores mais atuantes no Senado e chegou a ser primeiro-secretário da mesa diretora, cargo que lhe abriu as portas do alto clero, e que lhe conferiu atribuição importantes, de cunho sigiloso, como a leitura em Plenário da correspondência oficial recebida pelo Senado, dos pareceres das comissões às matérias em tramitação, das proposições apresentadas e de todos os demais documentos que façam parte do expediente da sessão. Além disso, ele assina e recebe a correspondência do Senado e é responsável pela supervisão das atividades administrativas da Casa.
Além disso, é da responsabilidade da Comissão Diretora dar redação final às propostas de iniciativa do Senado e aquelas originadas na Câmara dos Deputados e alteradas por emendas aprovadas pelos senadores.
Vicentinho sempre atuou de maneira municipalista, fazendo o bem sem olhar a quem, ou seja, carreando recursos, sempre que enxergava uma oportunidade, para os 139 municípios do Tocantins, independente de cor partidária ou vertente política.
Essa postura de estadista, com os olhos sempre voltados para o interesse coletivo do povo tocantinense, serviu, também para que fosse alçado à vice-liderança nacional do seu partido, o PR.
Vicentinho é um gigante, em Brasília, na liberação de recursos para o Tocantins, sendo o campeão na liberação de emendas impositivas e de convênios.
Seu gabinete sempre esteve de portas abertas para receber os membros dos demais poderes, deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças tocantinenses, além de sindicalistas e líderes empresariais.
Sua permanência no Senado será a garantia de mais recursos para o Tocantins e seus municípios, um trabalho que foi reconhecido por todos, nesses oito anos, e que deve ser chancelado nas urnas pelos eleitores do Tocantins.
Os resultados das últimas pesquisas Ibope e Vetor apontam para sua vitória, mas é o povo que precisa garanti-la, no próximo dia sete de outubro, nas urnas.
Eduardo Gomes
Eduardo Gomes é um político que iniciou sua vida pública pelo alicerce, elegendo-se vereador por Palmas e tornando-se, em seu primeiro mandato, presidente da Câmara Municipal.
Sua atuação no município garantiu sua eleição para a Câmara Federal, local onde mostrou sua inteligência e habilidade políticas, tornando-se um dos principais articuladores interpartidários, característica que o levaram à presidência da Comissão de Tecnologia, uma das mais importantes do senado, pois tratava de assuntos estratégicos e de segurança nacional.
Eduardo Gomes, além disso, foi um parlamentar atuante, carreando recursos para Palmas e dezenas de outros municípios, inclusive para Porto Nacional, onde garantiu a construção da Rodoviária Municipal.
Hoje, mesmo sem cargo eletivo, Eduardo Gomes é o vice-presidente nacional do Partido da Solidariedade, o que é a confirmação da sua capacidade e inteligência políticas e, principalmente do seu bom relacionamento em Brasília, dos ministérios às embaixadas.
Sua eleição para o Senado será importante para o Tocantins pois trará maiores condições do governo mauro Carlesse em dialogar com as esferas palacianas e ministeriais, tendo Eduardo Gomes como principal porta-voz e articulador , levando sua experiência como vereador para as mesas de negociações, atuando como se um edil fosse, colocando o ponto de vista dos representantes das comunidades, das associações de moradores e de bairros, nas tratativas para a elaboração de políticas que contemplem os municípios.
Bem colocado nas duas últimas pesquisas Ibope e Vetor, Eduardo Gomes tem capacidade de fazer uma dupla mais que vencedora, junto com Vicentinho Alves, no Senado Federal, tratando o povo tocantinense com o carinho e o respeito que lhes são peculiares, encabeçando uma grande parceria em benefício do povo tocantinense, buscando dias melhores para o nosso Tocantins.
VEJA RELATA ACUSAÇÃO DE FURTO CONTRA BOLSONARO. ISTOÉ DIZ QUE LULA MONTOU QG DE CAMAPNAH NA CADEIA E ÉPOCA FALA DA CAMPANHA SEM DINHEIRO E SEM VOTOS
Da Redação
VEJA
O Processo
Em mais de 500 páginas, às quais VEJA teve acesso, ex-mulher acusa Bolsonaro de furtar um cofre de banco, ocultar patrimônio, receber pagamentos não declarados e agir com “desmedida agressividade”
Em 2007, o deputado Jair Bolsonaro, então com 52 anos, estava terminando seu segundo casamento, com Ana Cristina Siqueira Valle. Depois de mais de dez anos juntos e um filho, o casal resolveu se separar, mas o caso acabou na Justiça. Eles disputavam a guarda do filho, hoje com 20 anos, e Ana Cristina alegava que seu ex-marido resistia a fazer uma partilha justa dos bens. Por isso, em abril de 2008, ela deu entrada com uma ação na 1ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O processo, com mais de 500 páginas, ao qual VEJA teve acesso, contém uma série de incriminações mútuas que fazem parte do universo privado do ex-casal. Há, no entanto, acusações de Ana Cristina ao ex-marido que entram na esfera do interesse público porque contradizem a imagem que Bolsonaro construiu sobre si mesmo na campanha presidencial. São elas:
ISTOÉ
Como Lula montou um QG de campanha na cadeia
O ex-presidente transformou a sala-cela em Curitiba no QG da candidatura de Fernando Haddad ao Planalto. De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos.
Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinquir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado.
Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”.
Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à lá Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança.
Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.
Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras.
Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas.
Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado.
ÉPOCA
Os marqueteiros – a campanha sem dinheiro e sem votos
Pouca verba, poucas curtidas: a TV não tem mais o mesmo impacto de eleições anteriores e as equipes enxutas, sem os figurões do ramo, colocam cada vez mais esforços na internet.
Na primeira eleição presidencial sem as doações empresariais, as receitas dos marqueteiros minguaram. Os gastos somam, até agora, R$ 123 milhões – um quinto das despesas de pleitos anteriores.
As campanhas mais baratas buscam o voto do eleitor nas redes sociais, onde não necessariamente aquele que tem maior verba conseguirá o melhor resultado.
Leia mais em Época.
Em seguida, Datafolha mostra Geraldo Ackmin (10%), Marina Silva (5%), Amoêdo (3%), Henrique Meirelles (2%) e Alvaro Dias (2%)
Por iG São Paulo
Foi divulgado no fim desta sexta-feira o mais recente levantamento eleitoral realizado pelo instituto Datafolha. Os resultados são semelhantes aos apresentados no início da semana pelo Ibope, que projeta um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Há pouco mais de uma semana para o primeiro turno, aparecem, empatados em terceiro lugar e bem atrás dos dois líderes da pesquisa, o pedetista Ciro Gomes e o tucano Geraldo Alckmin, Acompanhe, abaixo, os números auferidos pelo Datafolha :
Jair Bolsonaro (PSL): 28%
Fernando Haddad (PT): 22%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 10%
Marina Silva (Rede): 5%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 10%
Não sabe/não respondeu: 5%
Em comparação com as pesquisas anteriores do mesmo instituto, Bolsonaro mantêve-se estável. Fernando Haddad , por sua vez, cresceu 6 pontos percentuais. Ciro viu desidratar sua candidatura, que caiu dois pontos, assim como a de Marina Silva. Alckmin oscilou um ponto positivamente.
A pesquisa assuntou, entre os entrevistados, em quem eles não votariam de jeito nenhum. Veja, abaixo, o resultado:
Bolsonaro: 46%
Haddad: 32%
Marina: 28%
Alckmin: 24%
Ciro: 21%
Vera: 18%
Cabo Daciolo: 17%
Eymael: 17%
Boulos: 17%
Meirelles: 16%
Alvaro Dias: 15%
Amoêdo: 14%
João Goulart Filho: 14%
Rejeita todos: 4%
Votaria em qualquer um: 2%
Não sabe/não respondeu: 4%
Por fim, o instituto quis saber em quem os eleitores pretendem votar em um provável segundo turno. Foram testados diferentes cenários. Acompanhe:
Ciro 42% x 36% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Alckmin 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Ciro 48% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Haddad 39% x 39% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Haddad 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)
Ciro 41% x 35% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Contratado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, o Datafolha ouviu nove mil eleitores em 343 municípios distribuídos em todas as regiões do país. Com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a confiabilidade da pesqiosa é de 95%. Os questionários foram aplicados nos dias 26, 27 e 28 de setembro. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-08687/2018.