Líderes partidários de oposição, detentores de mandatos eletivos no Congresso Nacional, juntamente com os dirigentes de legendas, preparam a formação de um pool oposicionista para a formação de uma chapa majoritária e de chapas proporcionais com força e peso político capazes de as tornarem altamente competitivas

 

Por Edson Rodrigues

 

As oposições, no momento, discutem a união para a formação de uma força alternativa capaz de tocar o desenvolvimento do Tocantins, em contraposição ao planejamento articulado pelo Palácio Araguaia, comandado pelo governador Mauro Carlesse, que deve ter o seu vice, Wanderlei Barbosa como candidato a governador e o próprio Carlesse ao Senado, com a cobertura política da maioria dos atuais deputados estaduais e vários prefeitos e vereadores, dentre eles as prefeitas de Palmas e Gurupi, Cinthia Ribeiro e Josi Nunes.

MOMENTO INÉDITO PARA A POLÍTICA TOCANTINENSE

Segundo o apurado por O Paralelo 13, esse pool oposicionista contará com, no mínimo, três senadores, cinco deputados federais e com o total apoio do ex-governador Marcelo Miranda, que está integrado ao processo sucessório e já se disponibilizou a somar, contribuir e atuar da melhor forma que puder, como um soldado que aguarda apenas saber em qual posição deverá atuar, sempre sob a batuta do senador Eduardo Gomes.

Governador Mauro Carlesse e o vice Wanderlei Barbosa

A bancada federal irá concentrar suas emendas nos municípios, com uma grande vantagem, que será o recebimento dos recursos diretamente nos cofres municipais, sem passar pelos cofres estaduais, o que servirá como um “selo de procedência” dos recursos.

Só o senador Eduardo Gomes assegurou em sua cota como senador e como líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, mais de 356 milhões de reais para os municípios. Outros milhões virão por meio dos senadores Irajá Abreu, primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado e de sua mãe, a também senadora Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações exteriores do Senado, sem esquecer que há toda a bancada federal, coordenada pelo deputado Tiago Dimas, que também irão se dedicar em oxigenar os cofres dos municípios tocantinenses.

 

Assim que as pendências forem resolvidas, os recursos serão sancionados pelo presidente Jair Bolsonaro e se juntarão com outros milhões de reais a serem aplicados em obras públicas, oriundos da Codevasf, sem os entraves burocráticos e exigências da Caixa Econômica Federal.

 

Esse é um momento inédito, em que os três senadores tocantinenses fazem parte da elite política brasileira.

SEM NOMES DEFINIDOS PARA A MAJORITÁRIA

Com tudo isso acontecendo nos bastidores da política tocantinense entre os membros da oposição ao Palácio Araguaia com mandatos eletivos no Congresso Nacional, é certo que durante este primeiro semestre de 2021, cada um irá cuidar de suas bases. Após o mês de julho, o grupo deve começar a estreitar os laços e alinhavar as ações de aproximação mútua, sempre atentos ao momento político brasileiro, em que uma reforma política paira sobre o Congresso Nacional e pode ou mudar radicalmente o processo sucessório de 2022 ou deixará tudo como está. Já é sabido que o “distritão” ou o “distritão misto” dificilmente emplacarão por conta dos prazos legais, mas há a possibilidade das coligações proporcionais.

Ex prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas

 

Todos os parlamentares que farão parte dessa união de oposições se cercam de cuidados para que, caso façam parte da chapa majoritária o façam sem proselitismo, buscando construir uma união forte das oposições nas bases de apoio em cada região do Estado, com a participação dos prefeitos dos maiores colégios eleitorais, da classe empresarial e entidades classistas, pois precisarão de lastro para garantir o apoio popular que será medido nas pesquisas de institutos nacionais, de credibilidade inconteste.
Essa incerteza, por enquanto, “engessa” a formação efetiva das chapas, pois todos terão que esperar pelas definições para poder traçar suas estratégias de ação.
Dessa forma, as chapas ainda levarão certo tempo para terem os nomes definidos.

EDUARDO GOMES

O senador Eduardo Gomes fará um giro pelo estado para ouvir presencialmente as demandas dos prefeitos e vereadores, entidades classistas e da população, além de visitar as obras que tiveram recursos enviados por ele para que fossem realizadas.

Eduardo ainda deve anunciar, em cada município, os recursos que já está providenciando para serem repassados pelo governo federal e que chegarão em breve, dando total conhecimento a todos do seu trabalho incansável pelos municípios tocantinenses, para evitar que outros “tomem a paternidade” de suas ações, coisa bem comum na politicagem praticada nos bastidores.

Ex- prefeito de Gurupi,  Laurez Moreira

Assim como Eduardo Gomes, que largou na frente e abriu grande vantagem, a bancada federal vem agindo de forma planejada na concessão de emendas aos municípios, sempre assegurando estar presente nos maiores colégios eleitorais que, de forma até diferente, estão tendo como mediadores os ex-prefeitos, como é o caso de Gurupi, com Laurez Moreira, Araguaína, com Ronaldo Dimas, Paraíso, com Moisés Avelino e Porto Nacional, com Joaquim Maia, além dos atuais gestores, como Celso Morais, de Paraíso e Ronivon Maciel, de Porto.

Ex Governador Moises Avelino e prefeito de Paraiso Celso Moares 

São muitos milhões de reais à disposição e os senadores e deputados federais estão recebendo dezenas de prefeitos e, além de receber, ouvir e entender as demandas, aproveitam para discutir sobre a sucessão estadual. Nesse quesito, todos são unânimes em apontar a vacinação da população tocantinense o mais rápido possível como o tema mais debatido com os gestores municipais.

Outras estratégias e artifícios são discutidos nessas reuniões, mas, nos comprometemos com nossa fonte em não fazer qualquer menção, pois são parte do planejamento dos futuros políticos de muita gente, e que serão divulgados pelos próprios, no momento pertinente.

Prefeito de Porto Nacional Ronivom Maciel e sue vice Joaquim do Luzimangues 

Eduardo Gomes é, no momento, o maior expoente da política tocantinense e não é nem oposição nem situação ao governo de Mauro Carlesse. No momento, ele é apenas o senador do povo tocantinense, e centra suas forças políticas nas gestões e articulações em benefício do Estado e dos seus 139 municípios.

Suas atenções estão voltadas ao combate à Covid-19 no Brasil e, especialmente, no Tocantins. Só quando tiver a certeza de que a pandemia estiver controlada e caminhando para m desfecho positivo, ele irá tomar a decisão sobre seu futuro político.

“BRIGA DE CACHORRO GRANDE”

A grande questão é quem saberá usar melhor os milhões que estarão disponíveis para os municípios tocantinenses. Tanto os congressistas que apoiam o governo Mauro Carlesse quanto os que são oposição ao Palácio Araguaia serão os “benfeitores” dos municípios o que, obviamente, turbina sua influência junto ás bases.

Em conversa com o chefe de gabinete de um desses congressistas, tomamos conhecimento de que os prefeitos não governistas terão uma oxigenação financeira jamais vista no Tocantins, por meio de emendas impositivas e extras, pois a maioria diz fazer parte da base política do presidente da república, Jair Bolsonaro.


Segundo essa fonte, os congressistas da oposição ao governo de Mauro Carlesse estão se dedicando quase que exclusivamente na alocação de recursos para facilitar as gestões dos prefeitos e garantir que eles possam transferir votos na eleição majoritária.

A questão é que Mauro Carlesse também apoia Jair Bolsonaro, logo, ou os recursos vão se multiplicar ou os recursos serão divididos de acordo com o grau de fidelidade de cada prefeito. Logo, ainda há muita água para passar debaixo da ponte até que os posicionamentos fiquem claros e límpidos.
Ou seja, isso é “briga de cachorro grande”.

AOS DESAVISADOS E APRESSADOS

Ainda há outro elemento que precisa ser adicionado ao tabuleiro sucessório. A formação de um “chapão” com o governador Mauro Carlesse como candidato a senador não está descartado.

Quem, um dia, imaginou o saudoso João Cruz como vice de Siqueira Campos e a vereadora Cirlene Pugliese como vice de Marcelo Lelis? Ou o vice-governador João Oliveira renunciar ao mandato antes de Siqueira Campos, para que o presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso, assumisse o governo do Estado e ser candidato à reeleição?

Prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro

Pois bem. Não está descartada a possibilidade, também, da candidatura de Eduardo Gomes ao governo do Estado, tendo Mauro Carlesse como candidato ao Senado, com a participação efetiva da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro no mesmo grupo político.

Dentre todas a hipóteses possíveis, existe, também, a de que o governador Mauro Carlesse decida não renunciar ao seu mandato de governador e não se candidatar ao Senado, guardando o momento certo para tomar outros rumos em sua vida pública.

Pelo andar da carruagem, o espaço de tempo para os entendimentos políticos serem alinhavados cria todas as condições para todos os tipos de arranjos políticos, até os menos prováveis e mais estranhos.

COMBINAR COM O ELEITOR, O JUIZ

Sabiamente, o eleitor tocantinense vem enfrentando a pandemia de Covid-19 como pode, aprendendo a conviver com as dificuldades, muitos desempregados outros com o nome no Serasa, SPC, cartórios, luz e água cortadas e mensalidades escolares atrasadas.

Será esse eleitor que irá julgar quem merece continuar e quem merece entrar na vida pública como seus representantes políticos.

Certamente, os eleitores que ficaram reféns, órfãos ou sofreram perda por conta da Covid-19, no interior, nas grandes cidades e na Capital por falta de leitos de UTI, medicamentos e até atendimento, serão os mais criteriosos possível na hora de votar.

Será o eleitor o grande juiz nesse julgamento eleitoral, político e de conduta moral dos nomes que estarão concorrendo à vaga de governador, às oito vagas de deputado Federal, às 24 vagas de deputado federal e à vaga do Senado.

O que mostramos neste Panorama Político, é apenas uma fotografia do momento político atual, e política não é uma ciência exata. Tudo pode mudar em poucos dias, pois são muitos os fatores que podem influenciar nesse cenário, e muitas surpresas podem acontecer nesses 18 meses que faltam para a realização da eleição majoritária de outubro de 2022.

Dessa forma, o eleitor ainda terá muito tempo para analisar e julgar nome por nome dos que terão a coragem e a ousadia de colocar seus nomes à disposição desse julgamento.

Esse julgamento é livre e é secreto, um direito democrático assegurado pela Constituição Federal. Essa eleição será realizada após uma “aula” que foi propiciada pela pandemia. Uma aula que ensinou cada cidadão a observar quem realmente usa a política para representar o povo e lutar pelo seu bem-estar, e quem usou um momento de tanto pesar em benefício próprio, no pior momento possível.

E isso vai causar muitas surpresas quando as urnas começarem a “soltar sua voz” por meio dos votos, pois qualquer que seja a vontade de qualquer político, ele vai ter que, prioritariamente, “combinar com o eleitor”.

 

Temos certeza disso.

 

Posted On Segunda, 19 Abril 2021 12:44 Escrito por

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou, em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo (18.abr), ter “convicção” de ter tomado a decisão certa ao ter deixado o país em 2018, quando foi a Paris durante o 2º turno das eleições presidenciais entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad (PT)

 

Do site Poder360

 

“Eu faria hoje [viajaria] com muito mais convicção. Em 2018, fiz com grande angústia. Aquela eleição já estava perdida. Mesmo somando meus votos com os do Haddad, não alcançaríamos Bolsonaro. Lula mentiu para o povo dizendo que era candidato quando todos sabiam que não seria. Manipulou até 22 dias antes da eleição, deixando parte da população excitada”, afirmou.

 

Na entrevista, Ciro também afirmou que nunca mais fará aliança com o PT, definindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “cínico“.

 

“O lulopetista fanático não me apoiará. Prefere Bolsonaro. No Senado, Renan Calheiros e Eunício Oliveira apoiaram o impeachment. Aí, eu parto para cima dessa gente. E, um ano depois, lá está Lula agarrado a eles. E ainda tem quem ache que devo alguma coisa ao PT. Nunca mais faço aliança com eles”, afirmou.

 

“Lula virou uma pessoa que, o que diz de manhã, já não serve de tarde. Está tomado de ódio. Tudo o que domina Lula hoje é a vontade de se vingar. Lula tem cinismo. A gente faz monitoramento de rede. Eles continuam atacando a mim e a outras pessoas na blogosfera. Lula dá a ordem, eles fazem. Se existe gabinete do ódio com Bolsonaro, com o PT é igualzinho”, disse.

 

Afirmou, também, não ser provável uma aliança entre os demais pré-candidatos à Presidência anti-bolsonaro que também assinara uma carta-manifesto assinada a favor da democracia em 31 de março. Participaram da carta outros 5 pré-candidatos a presidente em 2022. Entre eles, os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), João Amoêdo (Novo), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o apresentador Luciano Huck (sem partido).

 

“Só conversei com o Mandetta, que foi quem costurou o manifesto (…) O ideal seria que todo mundo que acha que o lulopetismo e o bolsonarismo não prestam ao país fizesse enorme esforço de unificação para dar ao povo uma via alternativa concreta e produtiva que diminuísse o nível de ódio e paixão. Mas, realisticamente, não é provável”, afirmou.

 

ALVO DE MEMES


O site de humor Sensacionalista fez piada com Ciro sobre a sua viagem a Paris em 2018. A publicação, feita no blog e no Twitter do portal, diz que “França suspende voos do Brasil e Ciro terá de apoiar Lula“.

 

A piada se refere ao fato de o primeiro-ministro da França, Jean Castex, ter mencionado o Brasil em discurso realizado nessa 3ª feira (13.abr.2021), no parlamento do país. O premiê afirmou que a situação do Brasil é grave e que a variante P.1 do coronavírus, originada em Manaus (AM) “apresenta dificuldades reais”. Por isso, o governo francês decidiu suspender por tempo indeterminado os voos entre Brasil e França.

 

“É perfeitamente incorreto dizer que ficamos sem agir. No entanto, estamos vendo que a situação está piorando e por isso decidimos suspender todos os voos entre o Brasil e a França até novo aviso”, declarou Castex.

 

O veto a viagens entre os 2 países era um pedido de autoridades de saúde da França. Epidemiologistas e médicos dizem que é preciso evitar que a P.1 se espalhe pelo país. Há indícios que a variante seja mais transmissível e mais letal que a cepa original do coronavírus Sars-CoV-2.

 

 

Posted On Segunda, 19 Abril 2021 05:24 Escrito por

Na Justiça comum, a segunda instância são os tribunais de Justiça (um em cada estado). Na Justiça Federal, a segunda instância são os tribunais regionais federais (TRFs)

 

Com Agência Brasil

 

A Câmara dos Deputados reinstalou hoje (15) a comissão especial que discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/19 que trata da prisão de pessoas condenadas após o julgamento em segunda instância. O deputado Aliel Machado (PSB-PR) foi eleito o presidente do colegiado.

O julgamento em segunda instância é realizado por tribunais que revisam decisões de juízes de primeira instância.

 

Na Justiça comum, a segunda instância são os tribunais de Justiça (um em cada estado). Na Justiça Federal, a segunda instância são os tribunais regionais federais (TRFs).

 

Atualmente, a possibilidade de recursos se estenderem ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) pode retardar o trânsito em julgado em muitos anos.

 

A comissão vai se debruçar sobre a proposta que altera os artigos 102 e 105 da Constituição Federal para acabar com o recurso extraordinário ao STF e com o recurso especial no caso do STJ, respectivamente.

Com isso, o trânsito em julgado da ação ocorrerá após o julgamento em segunda instância nos tribunais de Justiça dos estados ou nos TRF’s.

 

“Tal alteração permitiria a execução imediata das decisões das cortes regionais, sejam os Tribunal de Justiça dos Estados, sejam os Tribunais Regionais Federais e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, cortes estas que promovem, efetivamente, análise probatória – razão pela qual seu julgamento deve ser prestigiado”, argumentou o autor da PEC, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP).

 

 

Posted On Segunda, 19 Abril 2021 05:22 Escrito por

Com Assessoria

O presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Carlos Brito, acompanhou, nesta quinta-feira (15/4), o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, na cerimônia para assinatura da Ordem de Serviço e Transferência de Recursos para a Agência de Fomento de Tocantins para Pavimentação Asfáltica da TO-247, estrada que dá acesso a um dos destinos turísticos mais visitados do Tocantins: o Jalapão. O trecho de 50 km que receberá as obras é localizado entre os municípios de Lagoa do Tocantins e São Félix do Tocantins e passará a ser mais uma via de acesso ao destino famoso pelas cachoeiras, praias fluviais, chapadões, dunas e fervedouros.

 

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, assinou a Ordem de Serviço das obras que, além de proporcionar mais uma opção de acesso aos atrativos do Jalapão (também há acessos pelas rodovias TO-030, TO-110 e TO-255), deverão melhorar a qualidade de vida dos moradores da região. Com a pavimentação asfáltica serão feitas também obras de terraplanagem e drenagem. O contrato, assinado no início de abril, com a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), tem valor total de R$ 50.150.797,85.

 

Ao mencionar que o Governo Federal trabalha para mudar a realidade do estado do Tocantins, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, lembrou que a região do Jalapão, nos últimos 12 anos, recebeu 150 mil turistas. “Com o governo Bolsonaro queremos trazer 150 mil pessoas em 12 meses. O Turismo tem potencial para representar uma parcela maior no PIB do que o do Agronegócio, pois poucos países tem o ambiente preservando como o nosso país tem, e não existe Turismo sem preservação. Depois da pandemia ninguém segura o Brasil,. Não vamos ter ‘uma’ retomada, vamos ter ‘a’ retomada”, disse.

 

Em seu discurso, o ministro do Turismo também chamou a atenção para as verbas destinadas pelo Governo Federal para auxiliar o estado do Tocantins. Por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) foram enviados R$ 20 milhões para a Agência de Fomento do Tocantins e outros R$ 128 milhões para beneficiar as empresas de Turismo via Banco da Amazônia (BASA). Pela Caixa Econômica Federal é possível acessar outros R$1,2 bilhões. Ainda foram investidos R$1,5 milhão para obras em Palmas (TO), R$ 5 milhões para o Centro de Convenções em Araguaína (TO) e R$ 400 mil para a reforma da Praça José Nestor, em Lagoa do Tocantins.

 

O presidente da Embratur, Carlos Brito, parabenizou o ministro Gilson Machado Neto pelo trabalho realizado e garantiu que a Agência está comprometida em divulgar o estado do Tocantins e o Jalapão. “Diante de tudo que o mundo está vivendo, que não é nada pontual do nosso país, estamos tendo hoje um dia de conquista. Então, temos que agradecer a Deus pelo que está acontecendo aqui. O Jalapão é um destino muito especial, e a Embratur, que é responsável pela promoção do Turismo no exterior, irá colocar em todos os nossos materiais o Jalapão como prioridade, porque o mundo precisa conhecer o Jalapão”, afirmou.

 

Posted On Sexta, 16 Abril 2021 08:05 Escrito por

O presidente comentou a decisão da ministra Carmen Lúcia, do STF, que deu 5 dias para Lira analisar os pedidos de impeachment de Bolsonaro

 

Por Ricardo Brito

 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que só Deus pode retirá-lo da cadeira presidencial e afirmou haver algo de "muito errado" no Brasil, ao comentar decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu 5 dias para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), explicar o motivo de não ter analisado pedidos de impeachment contra o chefe do Executivo.

 

"Realmente eu acho que alguma coisa de errado ou de muito errado vem acontecendo há muito tempo no Brasil, vamos ver se processa a informação e vamos ver qual é o encaminhamento que o Arthur Lira vai dar no tocante a isso, se vão abrir processo ou não", disse Bolsonaro em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.

 

"Eu não quero me antecipar, falar o que eu acho sobre isso aí. Só digo uma coisa, só Deus me tira da cadeira presidencial, e me tira, obviamente, tirando a minha vida. Fora isso, o que nós estamos vendo acontecer no Brasil, não vai se concretizar, mas não vai mesmo", acrescentou.

 

A determinação de Cármen Lúcia a Lira --que tem cinco dias para respondê-la-- decorre de uma ação movida por um advogado que cobrava do presidente da Câmara a análise dos pedidos de impeachment de Bolsonaro. A ministra do STF tomou uma decisão meramente formal, sem ter feito qualquer análise de mérito sobre o assunto.

Há mais de uma centena de pedidos de impeachment para avaliação de Lira, mas, pela Constituição, não há um prazo para que haja qualquer deliberação. Lira é aliado de Bolsonaro, tendo sido eleito para o cargo com o apoio do governo.

 

CÂNCER

O presidente afirmou ainda na live que sabe onde está o "câncer" que precisa ser vencido no Brasil para ganhar o que chamou de guerra, e voltou a dizer que o governo federal vai agir, dentro dos limites da Constituição, para restabelecer a ordem no país.

 

As declarações em tom de ameaça de Bolsonaro --que não especificou a quem se referia-- ocorrem no momento de escalada de falas do presidente em meio a críticas à gestão federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19 e queda de popularidade dele, além de recentes decisões do STF que o desagradaram.

 

"Se o povo estiver bem informado, tiver consciência do que está acontecendo, a gente ganha essa guerra. Alguns querem que eu seja imediatista. Eu sei o que tem que fazer dentro das quatro linhas da Constituição, se o povo, cada vez mais, se inteirar, se informar, cutucar seu vizinho, começar a mostrar para ele qual o futuro do nosso Brasil, a gente ganha essa guerra", disse.

 

"Eu sei onde está o câncer do Brasil. Nós temos como ganhar essa guerra. Se esse câncer for curado, o corpo volta à sua normalidade", afirmou.

 

Segundo Bolsonaro, o governo federal vai agir dentro das "quatro linhas" da Constituição para restabelecer a ordem do Brasil. Ele disse que é a população quem dita os rumos do país.

 

Posted On Sexta, 16 Abril 2021 06:39 Escrito por
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