Ex-deputado, condenado pelo mensalão, diz que “Lula quer prostitutos pagos” para manter o PT e Dilma no poder

 

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que o hotel Royal Tulip é "o novo lupanar de Brasília". O local é usado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para realizar reuniões com deputados para tentar convencê-los a votar contra o processo de impeachment.

 

"O PT quer prostitutos pagos. O Lula manda largar o celular lá fora, porque a conversa deve ser impublicável", disse o ex-parlamentar, que foi condenado, em 2013, a sete anos de prisão no processo do mensalão. Ele cumpriu pouco mais de um ano em regime fechado, até maio de 2015. Em março, foi beneficiado pelo indulto presidencial de Natal e teve a pena extinta.

 

Jefferson afirmou que o País será pacificado após a votação do impeachment, prevista para o fim de semana, seja qual for o resultado.

 

O ex-deputado comparou a situação atual do País com a da Venezuela e disse que a diferença a favor do Brasil é que o partido governista não cooptou as Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal (STF). "Na Venezuela, a Suprema Corte é conhecida como o escritório de direito do (presidente Nicolás) Maduro", afirmou. "O exército vermelho (do PT) vai parar quando encontrar o exército verde oliva."

 

Jefferson fez críticas aos movimentos sociais, que, segundo ele, "querem um regime que cerceia a liberdade, querem o fim da democracia, querem a ditadura". Para o petebista, deveria existir uma legislação mais clara sobre manifestações. "Isso não pode ser um valhacouto de bandidos", disse. "Se nós somos maioria, devemos estabelecer uma norma que limite os termos de atuação desse povo."

 

O ex-parlamentar fez elogios ao vice-presidente Michel Temer e afirmou que tanto o PTB quanto outros partidos, como o PSDB e o PMDB, têm projeto e lideranças capazes de fazer o País a superar a crise.

Posted On Terça, 12 Abril 2016 14:32 Escrito por

Gim Argello foi um dos principais articuladores no primeiro mandato de Dilma
O ex-senador Gim Argello (PTB), preso nesta terça-feira (12) na nova fase da Lava Jato, foi um dos principais articuladores da base governista no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele assumiu a cadeira no Senado em julho 2007, pois era primeiro suplente de Joaquim Roriz, que renunciou ao cargo depois da repercussão de gravação telefônica em que ele discutia a partilha de um cheque de R$ 2,3 milhões. Na ocasião, a posse de Argello foi questionada por algumas legendas, como o PSOL, em razão dele responder na época a, pelo menos, seis processos ou inquéritos civis e criminais. Pela boa relação com o governo Dilma, em 2014 o petebista protagonizou uma disputa para a indicação a uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). O nome de Gim Argello tinha respaldo do Palácio do Planalto e de senadores da base aliada como estratégia para aproximar o PTB da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff naquele ano. Mas diante das fortes resistências a seu nome, inclusive internas da própria instituição, ele teve de desistir da indicação. Isso por conta das investigações que envolviam o seu nome e por ter sido condenado pela Justiça a devolver dinheiro por irregularidades cometidas na época em que presidiu a Câmara Legislativa do Distrito Federal, entre 2001 e 2002. Ele sempre negou as irregularidades. Depois de ter atuado como um dos principais articuladores do governo Dilma em seu primeiro mandato, Gim Argello rompeu com o governo petista nas eleições para o governo do Distrito Federal, em 2014, quando apoiou o ex-governador José Roberto Arruda (PR), contra o candidato do PT Agnelo Queiroz, num pleito que foi vencido por Rodrigo Rollemberg (PSB). Gim Argello tentava a reeleição para o Senado federal, mas não se reelegeu. A nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira e batizada de Vitória de Pirro, apura indícios de que "destacado integrante" da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado Federal e também da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instaurada no Congresso Nacional, ambas com o objetivo de apurar irregularidades no âmbito da Petrobra, em 2014, teria atuado de forma incisiva no sentido de evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor dos partidos de sua base de sustentação. O ex-senador Gim Argello (PTB) era o vice-presidente da CPMI, por indicação da base do governo no Senado. E participou também da CPI exclusiva do Senado. As duas CPIs foram criadas após o jornal "O Estado de S. Paulo." revelar que a presidente Dilma Rousseff votou a favor da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), quando presidente do conselho de administração da Petrobras. O negócio é considerado um dos piores da história da empresa. Em depoimento de delação premiada, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) afirmou que integrantes da CPI mista da Petrobrás, encerrada em 2014, recebiam propina em dinheiro vivo para evitar a convocação de empreiteiros investigados na Lava Jato. O senador citou Gim Argello (PTB-DF), então vice-presidente da comissão, como integrante do núcleo responsável pelo achaque. Delcídio contou que reuniões semanais eram feitas entre os congressistas e os executivos para discutir requerimentos "sensíveis" da CPI e a estratégia para derrubá-los. Os encontros ocorreriam nas noites de segunda-feira, alguns na casa de Gim. O petebista seria o coordenador do grupo que pedia dinheiro a empreiteiros. O diretor financeiro da UTC Engenharia, Walmir Santana, outro delator da Lava Jato, afirmou que Gim Argello atuaria para que o empreiteiro Ricardo Pessoa não fosse chamado a depor na CPMI da Petrobras em 2014. Em contrapartida, Ricardo Pessoa faria contribuições em favor de pessoas indicadas por Gim Argello. O nome de Argello apareceu também na delação premiada do empreiteiro da UTC, Ricardo Pessoa, como beneficiário de mais de R$ 4 milhões, dos cerca de R$ 8 milhões doados pelas empreiteiras investigadas às campanhas de políticos da Capital Federal, para abafar apuração da CPMI. Na nova etapa da Lava Jato deflagrada nesta terça, a 28ª, Gim Argello foi preso preventivamente. Endereços do ex-parlamentar foram revistados e dois assessores que trabalharam com ele também foram alvos da operação.
Com o Jornal O Estado de S. Paulo

Posted On Terça, 12 Abril 2016 13:58 Escrito por

João Otávio de Noronha rechaça argumentos governistas de que impeachment é golpe, em entrevista à revista Veja online

 

Por Edson Rodrigues

Ministro que deixou o Tribunal Superior Eleitoral e, agora, é membro do Superior Tribunal de Justiça, insistiu que  as provas colhidas na Operação Lava Jato sejam usadas para embasar o processo de impugnação do mandato eletivo e defendeu um “recall” eleitoral.  Para ele as discussões para a retirada de Dilma do poder não podem ser classificadas como "golpe" e resumiu: "O eleitor não precisa aguentar o governo". A seguir, os principais trechos da entrevista.

 

Veja - O impeachment nem foi votado e o governo já fala em recorrer à Justiça. Isso é válido? O Brasil passa por um conflito político que há muito tempo não víamos.

João Otávio de Noronha - Há um processo de impeachment que tramita onde tem que tramitar, no Congresso Nacional, e que está baseado na Constituição Federal. A decisão dos parlamentares é soberana e não pode ser revista sequer pelo Poder Judiciário ou pelo Supremo Tribunal Federal. O impeachment nada mais é do que um processo político e constitucional de impugnação ao mandato da presidente da República.

 

V - Como avalia o discurso de que o impeachment seria golpe?

JON - Não é golpe de modo algum. Não pode ser golpe a aplicação dos institutos previstos na Constituição da República. O juízo de admissibilidade é político e é do Congresso Nacional. Se não sair o impeachment, ainda restarão abertas as portas do Judiciário no TSE. E nem venham me dizer que isso é golpe.

 

O argumento é o de que estão tentando reverter a vitória da presidente nas urnas. A votação obtida pela presidente Dilma Rousseff dá a ela uma presunção de legitimidade, mas não uma presunção absoluta. Isso quer dizer que, quando se prova a utilização do poder político ou quando recursos econômicos ilegítimos foram empregados para ganhar a eleição, comprovamos que a vontade popular foi viciada. Teríamos o mesmo resultado se a ética e a lei tivessem sido seguidas? A resposta sempre é negativa.

 

V - É o caso da campanha da presidente Dilma?

JON - Jamais vi na história do Brasil - e me aproximo dos 60 anos - uma eleição tão dividida, tão polarizada e com acusações tão graves. Fico triste de ver que as empresas estatais tenham sido utilizadas, segundo as denúncias, para financiar campanhas políticas. Isso é estarrecedor porque o poder econômico é utilizado de uma forma ilegal, com desvio de verbas de empresas controladas pelo governo. A Constituição não dá um salvo-conduto para prática de atos imorais, criminosos e ilegítimos. A presidente da República é uma cidadã e como tal deve ser responsabilizada pelos atos que pratica.

 

V - As discussões sobre o momento político são acompanhadas por críticas ao juiz Sergio Moro. O senhor acha que ele atua como justiceiro?

JON - Essas críticas são muito levianas. O juiz Moro é decente e correto. Não vi nenhum inocente preso até hoje por ele e quero que me apontem onde estão esses inocentes. Não vi nenhuma perseguição feita por ele. Tudo corria bem até que ele pegou um determinado figurão petista, que passou a receber o apoio de ministros dos mais variados setores no Judiciário brasileiro. Se há indícios de que ele praticou ilícitos, por que ele não pode ser tratado como os demais? Onde está escrito na Constituição que ele merece tratamento diferenciado? Um dos críticos disso, o ministro Marco Aurélio Mello, vivia dizendo no Supremo e principalmente no Tribunal Superior Eleitoral que o processo não se julga pela capa. Se não se julga pela capa ou pelo nome da parte processada, por que dar tratamento diferenciado a um ex-presidente da República? Por que nessa hora vai olhar a capa do processo e não olha a capa quando o processado é o Joaquim da Silva ou o José Pereira do interior? Tenho o maior apreço e respeito pelo trabalho que o juiz Moro está fazendo. Ele é digno de elogios.

 

Na posse de Lula, Dilma atacou Moro e criticou as manifestações de ruas. Chegou a comparar os acontecimentos ao início do nazismo. A presidente Dilma deve estar muito atordoada e não sabe o que está falando. Conheço uma série de cidadãos que foram para as ruas porque estão descontentes, porque se sentiram ludibriados pela política e pelo discurso de campanha não cumprido. Eles foram às ruas porque, no dia seguinte à proclamação do resultado do segundo turno, tínhamos uma ação totalmente diferente daquela pregada. Nas manifestações pró-governo, vi notícias de ônibus vindo do interior para trazer manifestantes, manifestantes recebendo dinheiro. Há uma diferença muito grande entre uma manifestação e outra. Uma é induzida, organizada. A outra é natural. Todo mundo sabe o que foram as manifestações pró-impeachment. O povo elege e não pode tirar? Lamentavelmente a nossa Constituição não criou um instituto para isso.

 

V - O senhor defende um referendo ou recall do mandato?

JON - Talvez fosse o caso de o impeachment nem ser decidido pelo Congresso, mas diante de uma consulta pública à população, como um recall. Esse é o meio mais democrático de se fazer. Aí ninguém vai ter coragem de falar em golpe. Todos nós sabemos o motivo do desagrado com o governo. Temos um país em uma situação crítica. Depois de muitos anos de estabilidade econômica, temos um país economicamente em estado de desastre, com déficit orçamentário, inflação retomando, desemprego. Temos uma situação econômica desastrosa e nos últimos 20 anos não tínhamos visto isso. O eleitor não precisa aguentar isso. Como não temos um recall, o remédio previsto na Constituição é o impeachment.

Posted On Segunda, 11 Abril 2016 07:34 Escrito por

O ex-vice-governador do Tocantins, o empresário Tom Lyra foi considerado o nome mais indicado para
disputar as eleições deste ano.

Edson Rodrigues Pouca gente sabe, mas Lyra é tocantinense, natural de Araguacema, graduado em Óptica pelo instituto Filadélfia, especialista em Óptica Física, Química e Geométrica.  Começou na Ótica atuando como office boy de laboratório, de loja e posteriormente como vendedor de balcão e consultor de vendas da Essilor, pela extinta Sola, Zeiss chegou Igal-Rodenstock. Hoje é considerado o responsável pela implantação das multinacionais General Optical, Fox e Wilson Eyewear no Estado, que gerou mais de mil empregos. Em entrevista ao O Paralelo 13, o empresário visto como um homem bem sucedido no setor empresarial, mesmo neste momento de crise econômica do País, explicou o que o leva a retomar a vida pública buscando o cargo de prefeito da Capital.”Quando criança meu pai sempre frisava que quando os bons se afastam, os maus tomam de conta. Que o problema da sociedade não são as pessoas más, mas a omissão dos que se consideram bons. Certamente esse foi um dos motivos que me levou a ser indicado para disputar o cargo de prefeito de Palmas”, enfatizou e empresário.

Lyra destacou que não há nada que desabone o seu caráter. Para ele, é necessário apresentar novos projetos. “É hora de mostrar propostas, de retribuirmos com projetos que resultem no desenvolvimento econômico da Capital”. Retomar a vida Pública como prefeito é deixar de ter ausências, de ser omisso. Historicamente a Capital conta com pessoas ausentes, ausentes de gestão. “Você se torna ausente quando não pratica o que promete, não executa o que diz, finge que não vê o que prometeu”, destacou.

“Eu vejo pessoas morrerem porque faltam condições econômicas para buscar tratamento em hospitais particulares, e não existe um serviço público de qualidade. As crianças, com a evolução tecnológica possuem smartphones, aparelhos eletrônicos de última geração, e na escola se deparam com um quadro negro. Que incentivo tem esse aluno em permanecer na sala? Sem falar da precariedade da merenda, a alimentação é crucial para o desempenho do aluno. Foi diante desses e tantos outros questionamentos que me propus a voltar a vida pública. Estou apresentando uma gestão com seriedade, uma gestão de compromisso, uma gestão de credibilidade, de ouvir as pessoas de perguntar as pessoas”. Demandas
Conforme a visão do empresário, “a classe política está contaminada, partidária, grupos agem como se fossem feudos, patriarcas, não há mais espaço para a continuidade desse modelo, Palmas conta com 300 mil habitantes e não muito distante esse número triplicará, devemos trabalhar para essas pessoas, mas com projetos que comportem o seu crescimento. A meu ver, um exemplo de que os atuais gestores não estão pensando a longo prazo é o BRT - Bus Rapid Transit, ou Transporte Rápido por Ônibus. Em Curitiba o BRT é reflexo de uma ação mal sucedida e pouco pensada. Na época feito para um número bem abaixo da população atual. O BRT precisa ser repensado, não é tão bonito como se prega, porquê não o VLT - Light Rail ou veículo leve sobre trilhos”?
Tom Lyra citou ainda outras deficiências que consideram importantes serem sanadas. Para ele pouco se vê a guarda-metropolitana na cidade, no entanto há pardais em todos os cantos, uma série de contrastes. Por causa do preço abusivo de impostos e sérios problemas de áreas de construção, as indústrias estão instalando em Porto Nacional, Luzimangues e Araguaína. Gerar emprego tira a população dessa modalidade de emprego público, de cargo comissionado, da necessidade do governo para crescer. O funcionalismo público precisa ser visto como uma opção, e não apenas a única, frisou. Projetos
Questionado sobre seus projetos que consideram cruciais para que a Capital cresça, o empresário destacou que “o cenário econômico de Palmas, em 2016 é de mais de R$1bilhão”. Para ele não há uma empresa que tenha uma receita desse porte que não é uma das mais bem sucedidas no País. “Não que Palmas seja uma empresa, mas é preciso analisar por esse âmbito empresarial. Eu tenho um clientes que me pagam para que recebam serviços de qualidade. Qual o motivo de não oferecer o melhor possível esse serviço?”, perguntou.

São inúmeros desafios, mas também vários projetos. Como gestor não permitiria a realização de shows com dinheiro público sem que haja hospitais. Palmas não tem como sobreviver se não pensarmos no modelo de industrialização, hoje o modelo de socialismo não é mais tomar terra, é a democratização da informação. Não tem mais um operário que bata o ferro, a máquina, ele hoje opera sistemas. É necessário começar a trazer as indústrias e qualificação para que esse operário possa operar. A carga tributária, no entanto, a falta de incentivo fiscal afasta esse empreendedor interessado.

Precisamos focar ainda na educação, não o modelo de tradicional, mas uma educação discutida, pesquisada, com embasamentos. Não adianta ouvir sobre os desastres da política, senão agimos, não apresentamos condições e propostas que possam ser executadas.
A segurança, por exemplo, não pode mais ser tratada como um caso isolado que não me atinge, a segurança pública atinge todo mundo. Estamos reféns de pessoas de má fé, de criminosos. Palmas é uma cidade planejada, não há favelas, é fácil coordenar e desenvolver projetos junto a Polícia Militar, Civil, Guarda metropolitana. É preciso investir em tecnologia. Com câmeras se abrange um número bem maior de extensão da cidade do que com mão de obra. Os policiais precisam estar nas escolas, inibindo o tráfico, o consumo de drogas. Precisam estar atentos a chamados que facilitaria o seu trabalho com o apoio de câmeras.
Nossa gestão terá como prioridade a segurança, industrialização, saúde e educação com compromisso, ouvindo a sociedade, disse. PPS
Filiado ao partido desde janeiro deste ano, Lyra explicou que o grupo contrapõe em todo o País esse modelo de gestão no qual considera fracassado. Sobre o encontro com representantes da cúpula nacional, o empresário ressaltou que por sugestão do deputado Eduardo do Dertins encontrou-se com o presidente nacional do partido, Roberto Freire, o senador Cristovão Buarque e demais filiados ao PPS para mostrar que tem propostas viáveis e que estão consonantes com a ideologia do PPS.
“São propostas que justificam minha indicação. Saí de lá confiante, com uma pré-candidatura viável, com propostas sérias q possam ser compreendidas pela população a médio prazo”, finalizou.

Posted On Domingo, 10 Abril 2016 18:44 Escrito por

Tucanos têm demonstrado tendência de queda nas intenções de voto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) estão liderando a corrida eleitoral para presidente da República em 2018.
Entre as opções do PSDB (os senadores Aécio Neves e José Serra, o governador Geraldo Alckmin), todas têm demonstrado tendência de queda nas intenções de voto, segundo a Folha de S. Paulo. De acordo com nova pesquisa Datafolha, em três dos quatro cenários eleitorais verificados, Lula e Marina estão empatados dentro da margem de erro. Em apenas um, o ex-presidente lidera. No cenário de uma disputa entre Lula, Marina e Aécio Neves, por exemplo, o petista tem 21%, a ex-senadora, 19%, e o tucano, 17%. De dezembro de 2015 até agora, Aécio perdeu dez pontos percentuais em suas intenções de voto, enquanto Lula e Marina se mantiveram no mesmo patamar.   Em todos os cenários testados para 2018, o vice-presidente Michel Temer, que assumiria em caso de impeachment de Dilma Rousseff, aparece com apenas 1% ou 2%. Se Temer assumir, no caso de Dilma ser afastada, a pesquisa Datafolha aponta que apenas 16% acreditam que ele faria uma gestão ótima ou boa, mesmo índice do levantamento realizado em março. O Datafolha mediu ainda a rejeição eleitoral dos candidatos. Assim como nos últimos levantamentos, o ex-presidente Lula é o mais rejeitado. Não votariam de jeito nenhum nele 53%. Aécio e Temer também apresentam taxas de rejeição em crescimento. Não votariam no tucano 33% (eram 23% em fevereiro e 32% em março) e no atual vice-presidente, 27% (eram 21%, em fevereiro, e 23%, em março). A rejeição de Marina é de 20% (em março e em fevereiro, era de 15%).

Posted On Domingo, 10 Abril 2016 06:54 Escrito por
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