O governo Marcelo Miranda, sem querer querendo, ao falar com o respeitado portal de notícias C.T., do meu amigo Cleber Toledo, deixou transparecer que as coisas são bem piores que muitos imaginavam.

 

JANTAR COM MICHEL TEMER

O governador Marcelo Miranda, e outros seis governadores do PMDB, os presidentes do Senado, Renan Calheiros, da Câmara Federal, Eduardo Cunha e mais cinco ministros, dentre eles, a senadora ministra Kátia Abreu, foram recebidos pelo presidente da Câmara, Michel Temer.

O vice-presidente da república e presidente do PMDB, Michel Temer, expôs o buraco financeiro em que se encontra o Brasil, e revelou dados econômicos impublicáveis para o povo.

A fala do governador Marcelo Miranda ao Portal C.T. demonstrou o que pode vir pela frente. Vemos na fala do governador do Tocantins um aviso prévio, um cartão amarelo, um sinal de que seu governo não tem outra solução que não seja seguir o que seu líder na Assembleia, Paulo Mourão, profetizou: demissões, cortes de gastos, extinção de secretarias, enxugamentos nos cargos comissionados e outras ações de prevenção para que o Estado não quebre.

Mas, especialistas em administração pública apontam outros agravantes na situação específica do Tocantins, como uma frota de carros oficiais gastando muito, muitos deles alugados, camionetes luxuosas, com um custo alto e sem nenhum resultado positivo. A fiscalização de tributos via secretaria da Fazenda e DETRAN, está deficitária, por falta de planejamento dos dirigentes das duas pastas. Os postos de fiscalização e arrecadação nas fronteiras do Tocantins com os demais estados ou foram fechado ou não têm infraestrutura suficiente nem mesmo para os fiscais e, segundo estes técnicos, isso gera a perda de milhões de reais, com entrada e saída de mercadoria sem deixar os impostos nos cofres estaduais.

De acordo com esses especialistas, a reforma na equipe de Marcelo Miranda tem que começar pela a secretária da Fazenda, onde o atual secretário, Paulo Afonso, é um auditor do tipo correto, honesto, humilde, mas, está no lugar errado, por ser prata da casa, fica difícil ter um comando rígido, por estar tratando com antigos companheiros de trabalho.

 

BRASIL 

DILMA FAZ REUNIÃO SURPRESA COM MINISTROS NO PALÁCIO DA ALVORADA

A presidenta Dilma Rousseff convocou neste sábado (12) 12 ministros para mais uma reunião no Palácio da Alvorada em um fim de semana. Participam do encontro os titulares da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; da Casa Civil, Aloizio Mercadante – que formam a Junta Orçamentária –, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os secretários do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive; e da Receita Federal, Jorge Rachid, também estão na residência oficial da presidenta. A reunião não estava prevista na agenda oficial de Dilma.

O governo discute o anúncio de medidas para mostrar compromisso com o corte de gastos desde o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard&Poor's (S&P), na última quarta-feira (9).  Após o rebaixamento, os ministros Levy e Barbosa deram entrevistas reafirmando a estratégia do governo de reduzir despesas e estudar a criação de receitas e o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, disse que anúncio de novas medidas seria feito na sexta-feira, o que não aconteceu.  O primeiro anúncio, segundo Delcídio, será a redução de custeio dos ministérios, que serão reestruturados e terão contratos de prestação de serviço revistos para cortar gastos. A medida faz parte da reforma administrativa que vai cortar dez dos 39 ministérios do governo Dilma e deve ser anunciada até o fim de setembro.

CORTES NA PRÓPRIA CARNE

A presidente Dilma Rousseff pretende cortar gastos na própria máquina antes de iniciar qualquer diálogo com o Congresso a respeito da criação de um novo imposto ou elevação dos já existentes a fim de aumentar a receita e eliminar o déficit de R$ 30,5 bilhões previstos para 2016. O anúncio dos cortes já deve começar no início da próxima semana. "O Ministério (do Planejamento) está trabalhando o final de semana inteiro para apresentar uma proposta. A orientação da presidente é, primeiro, discutir e apresentar uma proposta de redução de gastos", comentou o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, em entrevista publicada neste sábado pelo Estadão.

Segundo ele, "tem medidas que vão precisar de legislação, outras, decretos. Outras são medidas administrativas". Serão anunciadas "primeiro as medidas administrativas e depois as que precisam mudanças na legislação", afirmou. Os cortes de ministérios devem vir depois da redução de gastos na máquina pública, disse ontem o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).  Sobre o plano para aumentar a arrecadação, o governo não desconsidera criar um tributo sobre movimentação financeira nos moldes da CPMF. Para a equipe econômica, essa seria a melhor saída para acabar com o déficit do ano que vem.

  

NOSSO PONTO DE VISTA

 

TOCANTINS

Marcelo Miranda deu um tiro no próprio pé, ao sugerir durante a abertura do 3º Fórum de Governadores do Brasil Central, que está aconteceu em Palmas, ao defender o aumento da Cide, imposto que recai sobre os combustíveis, antes de falar, como fará a própria presidente Dilma, em cortes na máquina administrativa para melhorar as finanças do Estado.

Ao aumentar a Cide (proposta original de Michel Temer, diga-se de passagem), seria criado um efeito cascata sobre todos os demais produtos, já que ao aumentar o custo de transporte, corre-se o risco de se ver esse aumento passando para o preço final de todos os demais produtos.

Ao nosso ver, Marcelo Miranda foi infeliz e inconseqüente ao fazer essa afirmação, já que, logo em seguida, foi contrariado pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, que se disse contra o aumento de impostos e contra sobrecarregar os contribuintes como forma de sair da crise.

Se os cofres do Tocantins estão vazios, Marcelo Miranda tem que mostrar o bom administrador que é e dar o exemplo, fazendo sacrifícios para o benefício da população.

Com todo o respeito que temos a Marcelo Miranda como cidadão e como político, achamos que, antes de aumentar impostos e sacrificar o contribuinte que já está com seu nome no SPC por pura incapacidade financeira, o governador deveria cortar os salários altos de contratos especiais, eliminar as secretarias extraordinárias, que todos sabem para quê servem e cortar os altos gastos com veículos oficiais ou alugados.

Não agindo assim, mesmo com aumento de impostos, vai continuar faltando dinheiro para a Saúde Pública, para a Segurança Pública e para a Educação, uma vez que o Cide, imposto que Marcelo quer aumentar, tem seus recursos destinados à área do transporte.   De que adiantariam estradas maravilhosas sem ter o que circular por elas?

Se o governador vê que o estado não vai ter condições de honrar o compromisso com o pagamento em dia do funcionalismo, incluindo aí o 13° salário, é recomendável que ele, Marcelo Miranda, faça um pronunciamento em rede estadual de rádio e televisão, e mostre as ações que está tomando para tentar equilibrar a receita para tentar evitar ao máximo os atrasos, um possível parcelamento dos salários do funcionalismo estadual e outras conseqüências impopulares. Marcelo tem que ser franco, mostrando que o problema é internacional, nacional e estadual.

Reafirmamos, mais uma vez, que é premente que o senhor governador que se comunique aberta e sinceramente com a população tocantinense, com o funcionalismo público, seja transparente como sempre foi. É hora de revelar aos tocantinenses, qual é a real situação econômica financeira que se encontra o Estado, e quais são as providências que o governo irá adotar.

 

“FICHAS SUJAS”

A imagem do governo do Tocantins, de Marcelo Miranda, não pode ser desgastada por abrigar mais de 13 “fichas-sujas” ocupando cargos no primeiro e segundo escalões, sendo que alguns deles, para tomar posse, tiveram que buscar uma liminar na Justiça.  Só isso já seria uma vergonha ante o povo. O MPE, recomendou ao governador exonerar o subsecretário da Indústria e Comércio, mas, e os demais, que também são fichas sujas?

O governador tem, agora, a oportunidade perfeita para fazer um limpa nos fichas suja, e eliminar do seu currículo o velho ditado popular que diz: “diga-me com quem andas, e te direi quem és”.

Quem viver, verá!

Posted On Domingo, 13 Setembro 2015 04:58 Escrito por

Por volta das 21h45 da noite desta sexta-feira (11), uma fonte fidedigna de Brasília nos informou que o ex-deputado José Geraldo acaba de pedir exoneração do seu cargo de Superintendente da CONAB no Tocantins, para se dedicar exclusivamente ao comando do PTB no Estado.

 

Assim que conseguimos a confirmação dessa informação, consultamos outras fontes para saber os motivos do pedido do ex-deputado.  Segundo fomos informado, a atitude foi motivada pelo fato de que o deputado estadual Eduardo Siqueira campos estava se mobilizando para assumir o comando do partido no Estado, assim como o deputado Carlos Carlesse, que esteve em Brasília esta semana consultando a cúpula nacional do partido sobre a possibilidade.

Para se antecipar a essas movimentações, José Geraldo, aliado da senadora e ministra Kátia Abreu, tomou a iniciativa de pedir a exoneração do cargo federal que ocupava e assumir, de vez, as rédeas do partido.

Outra informação, é a de que Eduardo Siqueira Campos está mesmo fora dos planos do partido e procura outra legenda onde possa se encaixar para, junto com seus correligionários e seguidores poder estruturar sua candidatura à prefeitura de Palmas no ano que vem.

 

PARTIDO FEZ REUNIÃO PRÉVIA ANTES DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO

O PTB tocantinense reuniu-se na última quinta-feira em Palmas em ato presidido pelo ex-deputado estadual José Geraldo. Os participantes discutiram uma pauta extensa, com vários assuntos, dentre eles, a sucessão municipal de 2016.

José Geraldo é (era) o superintendente da CONAB no Tocantins, um cargo de confiança do governo de Dilma Rousseff, do PT. Sua indicação foi da senadora e ministra Kátia Abreu do PMDB, de quem José Geraldo é aliado, segundo participantes do evento. O evento exibiu um filme com o pronunciamento do presidente nacional do SIGRA, com duríssimas críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, além de afirmar que o partido está proibido de coligar-se com o PT, no Tocantins, atendendo uma orientação da cúpula nacional da legenda.

 

EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS

 

O deputado Eduardo Siqueira Campos não compareceu ao evento, ao qual enviou apenas um assessor. Uma fonte ligada à direção estadual do partido nos informou que o deputado Eduardo Siqueira Campos é “carta fora do baralho”. Não foi e não será convidado para nenhuma reunião do partido no Tocantins, e que já esta “com passagem comprada, só de ida”.

Após tomarmos conhecimento dessa reunião, procuramos também o deputado Carlesse. O seu chefe de gabinete, Divino Alan, confirmou que esteve na reunião, confirmou a exibição do filme com o pronunciamento da presidente nacional do PTB, deputada Cristiane Brasil, filha do ex-deputado Roberto Jefferson, e as duras críticas e acusações de corrupção no governo da presidente Dilma Rousseff.  Alan confirmou, também, que o deputado Carlos Carlesse vai oficializar sua filiação ao PR, do senador Vicentinho.

 

AS PALAVRAS DE JOSÉ GERALDO

Em conversa por telefone com o ex-deputado José Geraldo, nossa equipe de reportagem lhe fez as seguintes perguntas:

1-    Se o partido, em sua reunião realizada nesta última quinta-feira, já estava discutindo candidaturas em Palmas e Paraíso do Tocantins, sua base eleitoral.

2-    Também perguntamos a ele sobre a exibição de filme onde são apresentadas duras as críticas e denuncias contra o governo da presidente Dilma Rousseff do PT.

3-    Se, realmente, foi acertada a proibição do PTB a se filiar nas eleições municipais com o PT tocantinense.

4-    Como ele, ex-deputado José Geraldo esta ocupando um cargo de direção no estado de confiança do governo Dilma Rousseff do PT, e a nível nacional o partido é oposição a presidenta Dilma.

5-    Porque não estão comparecendo às reuniões, os dois deputados eleitos pelo PTB, Eduardo Siqueira Campos e Carlos Carlesse.

 

 

RESPOSTAS

 

Muito educado o ex-deputado José Geraldo nos respondeu de forma concisa: “estamos passando por uma turbulência política muito desastrosa, cheias de curvas, conflitos, desavenças e desagregadora. A classe política está em baixa com a opinião pública. Eu, José Geraldo, estou tendo o cuidado de não entrar em discussões, em picuinhas. Vejo, no momento em que vivemos, um caminho para um entendimento pela governabilidade, pela estabilidade política.

Sempre procurei dar e receber o respeito e isso tudo que está acontecendo é um processo democrático. Vamos discutir candidaturas municipais e coligações só em 2016, lá por maio e junho. Sou aliado da senadora e ministra Kátia Abreu, estamos juntos por um Tocantins melhor, por um Brasil em desenvolvimento. O  problema econômico em que se encontra o Brasil e os estados brasileiros, é uma conseqüência de um problema globalizado, pois  vários e vários países estão afetados.

Sobre a posição nacional do PTB referente ao governo da presidente Dilma Rousseff, e não compete a nós discutimos. Vamos,  sim, no momento oportuno, em 2016, por vésperas das convenções municipais, definir a oposição do PTB no Estado, respeitando, como sempre respeitei, todos os meus companheiros, parceiros, aliados.

Vamos nos unir para enfrentar as dificuldades. Estou me sentindo muito prestigiado pela nossa senadora e ministra Kátia Abreu, e conclamo os homens e mulheres a somarmos forças para superamos essas turbulências que o país vive e que atinge o nosso Estado e os nossos municípios.

 

 

Posted On Domingo, 13 Setembro 2015 04:56 Escrito por

O vice-presidente Michel Temer disse na terça-feira (8) que o governo tem que evitar “remédios amargos” para a saída da crise econômica. “Temos que evitar remédios amargos. Temos que verificar, se for possível, simplesmente cortar despesas, a tendência é esta. Quando se fala em remédios amargos, tem de ser o menor dos remédios amargos”, disse ele.

 

Na segunda-feira (7/9), a presidenta Dilma Rousseff afirmou, em mensagem gravada para as redes sociais, que alguns remédios para a situação atual podem ser “amargos”, mas são indispensáveis. “As medidas que estamos tomando são necessárias para por a casa em ordem e reduzir a inflação, por exemplo", declarou a presidenta.

 

Temer afirmou que defende o corte de despesas sem maiores aumentos de tributos.

“Tenho agora reunião com os governadores do PMDB, com os presidentes da Câmara e do Senado, onde vamos discutir esse tema, que se inicia exatamente pela ideia do corte de despesas. As pessoas não querem, em geral, qualquer aumento de tributos. Aumento de tributos é só em última hipótese, descartável desde já. Não queremos isso. Eu vou ouvir os governadores que têm condições de fazer várias sugestões, e depois, trarei essas sugestões à presidenta”, afirmou o vice-presidente.

Temer informou, no entanto, que também tratará na reunião de hoje, no Palácio do Jaburu, sobre uma possível mudança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto que incide sobre combustíveis, como forma de aumentar a arrecadação da União e dos estados. “Mas isso vamos ver com os governadores”, concluiu ele.

Estão presentes na reunião os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do Rio Grande do Sul, José Sartori; do Espírito Santo, Paulo Hartung; de Alagoas, Renan Filho; de Rondônia, Confúcio Moura; e do Tocantins, Marcelo Miranda. O governador de Sergipe, Jackson Barreto, não está presente em razão de licença médica. Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado Renan Calheiros, também participam do encontro que vai discutir medidas para melhorar as contas dos executivos estaduais.

Participam  ainda da reunião os ministros da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, da Pesca, Helder Barbalho, e dos Portos, Edinho Araújo.

Os líderes do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, e no Senado, Eunício Oliveira, e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) também estão no jantar.

Antes de ir para o jantar no Palácio do Jaburu, Temer reuniu-se com a presidenta Dilma para tratar da pauta de votações desta semana, após ter se reunido mais cedo com líderes da Câmara, na tarde de hoje.

 

Posted On Quarta, 09 Setembro 2015 07:20 Escrito por

O Senado Federal finaliza na terça-feira (8) a votação da reforma política e, em seguida, envia o texto para a Câmara dos Deputados. O novo texto, porém, não foi conversado com os deputados e enfrentará barreiras para ser aprovado na Casa.

 

A Câmara não deve aceitar a principal mudança dos senadores: a derrubada do financiamento empresarial e de demais pessoas pessoas jurídicas às campanhas eleitorais.

O item foi um dos mais polêmicos na votação da matéria na Câmara dos Deputados, no semestre passado. Em uma manobra, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu emplacar a manutenção do financiamento privado aos partidos políticos.

Cunha já afirmou que a possibilidade de doação de empresas aos partidos políticos será restabelecida pelos deputados.

"Se a Câmara, em dois turnos, manteve [o tema] na Constituição [PEC da Reforma Política], e tinha aprovado na infraconstitucional, não tenho a menor dúvida de que a Câmara vai restabelecer o texto, pelo menos em relação a esse ponto. Os outros pontos, eu não sei. Mas, com relação a esse ponto, a maioria da Casa está consolidada. Tranquilamente vai restabelecer o texto.”

O financiamento, em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), é uma das bandeiras de partidos como o PT e o PSol para combater a corrupção.

Outro tema que deve encontrar barreiras são as cotas para as mulheres, vetadas na Câmara, mas aprovadas pelos senadores.

A reserva é de pelo menos 10% de vagas para mulheres nas cadeiras do Senado, da Câmara dos Deputados, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do DF e das câmaras municipais de todo o Brasil nas primeiras eleições após a vigência da lei. A cota passa para 12% nas eleições seguintes e para 16% na terceira eleição.

 

Embora o presidente da Câmara tenha se mostrado simpático a votação do tema, as cotas já foram rejeitadas nesta legislatura e há uma vertente de parlamentares que diz que o tema não poderia ser votado novamente. Há deputados que alegam que essa seria a mesma manobra que foi feita para votar a redução da maioridade penal e a manutenção do financiamento empresarial.

 

Saiba o que mais os senadores aprovaram:

 

Gastos menores

Na eleição seguinte à aprovação da lei, candidatos a presidente, governador e prefeito só poderão gastar 70% do maior valor contratado no pleito anterior, se houve apenas um turno. Onde houve dois turnos, o limite será de 50%. No caso de senador, deputado e vereador, o teto será de 70%.

 

Fundo Partidário

Até 2018, só terão acesso ao dinheiro partidos com diretórios permanentes em 10% das cidades, em pelo menos 14 estados. Em 2022, a exigência sobe para 20% em 18 estados.

 

Rádio e TV

Propagandas partidárias em cadeia nacional e estadual terão 5 minutos cada para os partidos com até nove deputados federais e 10 minutos para as legendas maiores, além de 10 e 20 minutos em inserções de 30 segundos, respectivamente.

 

Debates

Foi criada uma cláusula de barreira. Até 2020, só entram nos debates candidatos de partidos com pelo menos quatro deputados federais. Depois disso, a exigência sobe para mais de nove deputados. Candidatos a governador e a presidente deverão participar de pelo menos três debates televisivos, no segundo turno.

 

Pesquisas eleitorais

 

Institutos que nos 12 meses anteriores às eleições trabalharam para partidos ou candidatos, além de órgãos públicos, ficam proibidos de realizar pesquisas para veículos de comunicação.

 

Silêncio

Fora de comícios, carreatas e outros eventos organizados, fica proibido o uso de carros de som, minitrios, trios elétricos, alto-falantes, amplificadores de som. Comícios só podem ocorrer entre 6h e meia-noite.

 

Mulheres

De 5% a 15% dos repasses do Fundo Partidário têm que ser usados pelos partidos em campanhas de mulheres.

Justiça Eleitoral realizará, nos quatro meses que antecedem a campanha eleitoral, campanha para incentivar a participação feminina e esclarecer as regras e o funcionamento do sistema eleitoral.

 

Coligações

Nas eleições de deputado e vereador, apenas serão eleitos candidatos que obtiverem um mínimo de 10% do quociente eleitoral (total de votos válidos dividido pelas cadeira em disputa).

 

Federação

Duas ou mais legendas poderão formar uma federação, atuando como se fossem um só partido.

 

Fidelidade partidária

Perde o mandato quem se desfiliar do partido pelo qual foi eleito. Foi criada uma "janela" para troca de legenda — até 30 dias antes do prazo de filiação exigido em lei —, nos casos em que for constatada "mudança substancial ou o desvio reiterado do programa partidário" e "a grave discriminação política pessoal".

 

Domicílio eleitoral

Não é mais obrigatório que o candidato tenha domicílio eleitoral na região um ano antes do pleito.

 

Voto em trânsito

Os eleitores que estiverem fora das cidades no dia da eleição poderão votar. O texto aprovado prevê a instalação de urnas especiais para os eleitores em trânsito.

 

Voto impresso

Urnas eletrônicas deverão gerar registro impresso da votação, para conferência do eleitor, e só dele. Não haverá qualquer contato manual com o registro.

(Com Agência Senado)

 

Posted On Quarta, 09 Setembro 2015 07:18 Escrito por

Com esta frase, um senhor de cabelos grisalhos definiu o resultado de uma conversa que teve nesta manhã com clã mirandista.

 

Por: Edson Rodrigues

 

Não só o levantamento dos fatos da derrota do governo nesta terça-feira assustou o governo como também a entrevista concedida a respeitado do assunto no blog do jornalista Cleber Toledo, concedida pelo “líder” do governo Paulo Mourão, bem com ao blog da respeitada jornalista Roberta Tum. “Paulo foi duro com o governo e chegou a ser desleal. o governo não tem rumo e não tem projetos”, sentenciou um deles, acrescentando que o deputado portuense, acaba de emplacar um siqueirista na delegacia de ensino de Porto Nacional, um ex-protegido do senador Vicentinho Alves:“nada contra o cidadão, mas sua origem é siqueirista, seu irmão foi secretário de habitação no governo de Siqueira Campos”, afirmou, citando ainda que “o deputado Valdemar Jr., votou contra o Marcelo, na última terça-feira e, hoje, quarta-feira, esteve com o deputado Carlos Gaguim em Brasilía.”.

 

DECISÃO DRÁSTICA

“Quem não estiver com o governo 100%, a porta da frente é a serventia da casa” ou Marcelo Miranda age assim ou será refém de uma maioria que não tem”, sentenciou outro participante do café da manhã. Segundo este senho,r amigo pessoal da família Miranda, dentro de poucos dias haverá uma profunda mexida em todos os escalões do governo “se não for feito isso não haverá pagamento do funcionalismo em outubro”, declarou. De acordo ele, a bondade e simplicidade e o coração grande que Marcelo Miranda tem, não tem resolvido muita coisa e “chegou o momento de cortar a própria carne”, enfatizou.

 

INSTABILIDADE DE MOURÃO

Os participantes do café da manhã foram unânimes em afirmar que não há mais clima para que Paulo Mourão permaneça como líder do governo na Assembleia, não só pelo resultado das votações como pelas declarações contundentes dadas à imprensa após a derrota nas votação de ontem.

A declaração mais forte, considerada por eles, foi a de que ”o governo precisa acordar. Há secretários inertes, que estão acomodados em seus gabinetes.  Nós vemos um governo em total colapso de ideias, de ações, de projetos e de metas”

Para os presentes ao café da manhã, essa declaração soou como sinônimo de que o governo Marcelo Miranda “não vale nada”, o que tiraria de vez qualquer credibilidade de Paulo Mourão para seguir no cargo.

A “metralhadora giratória” de Mourão atingiu também a própria Assembleia, quando afirmou que os deputados estão contribuindo para o desequilíbrio econômico do Estado, concluindo que não é “despachante dos deputados”.

 

NOSSO PONTO DE VISTA

Diante do acima exposto, podemos afirmar que o governo Marcelo Miranda realmente está sem um líder na Assembleia Legislativa e que a postura humanista, humilde e protetora de Marcelo já não traz mais os efeitos políticos desejados.

Fazemos nossas as palavras dos presentes ao café da manhã desta terça-feira, no que diz respeito a cortar da própria carne e que é chegada a hora de atitudes drásticas.

Um dos participantes do encontro desta manhã, membro da equipe econômica do governo, chegou a afirmar com todas as letras que se o mês de setembro, após muito esforço, está com o pagamento do funcionalismo garantido, o mesmo já não se pode afirmar sobre outubro se não houver um enxugamento imediato dos gastos do Executivo.

A grande questão, em nossa análise, é quem será capaz de comandar essa manobra tão radical e tão necessária no governo. 

Como dissemos em artigo anterior, o governo precisa descobrir quem será seu “lenhador”, o comandante do machado dos cortes.  E isso tem que ser rápido.  Essa pessoa precisa começar a agir já.

 

PAULO MOURÃO

Segundo nos contou uma simpatizante  e seguidora de Paulo Mourão, que não quis ser identificada,o deputado tem confidenciado aos mais  próximos que já não suporta mais gastar seu valioso tempo tentando articular com políticos que não querem saber de articulações e, sim, de conchavos. Segundo o deputado, existem parlamentares que “dormem com Deus e acordam com o diabo”.

Esse trabalho árduo para o governo, tem impedido Mourão de visitar suas bases e de tratar de seus negócios pessoais, mas, para ele, isso é pouco importante: “o que irrita, realmente, o deputado  é que ele não admite a convivência com traidores”, confidenciou suasimpatizante.

 

LUZ NO FIM DO TÚNEL

Finalmente Marcelo Miranda e Kátia Abreu tiveram uma reunião institucional.  Esse fato, tão aguardado pelos tocantinenses, aconteceu no fim da tarde desta quarta-feira, no gabinete da ministra, quando eles trataram de assuntos referentes ao estado, principalmente sobre o MATOPIBA.

O governador compareceu à reunião acompanhado do secretários estadual de Agricultura, Clemente Barros.

A reunião foi solicitada por Marcelo Miranda e prontamente atendida por Kátia, o que significa, para os bons entendedores, a primeira porta aberta para uma trégua em favor da governabilidade e do bem-estar do povo tocantinense.

Os analistas aguardam, agora, gestos semelhantes de Marcelo Miranda em relação aos senadores Vicentinho Alves e Ataídes Oliveira.

Luzes no fi de um túnel que pode levar o Tocantins a dias melhores.

 

Quem viver, verá!

 

Posted On Quarta, 02 Setembro 2015 18:41 Escrito por
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