Da Assessoria

 

 

O Senado Federal realiza, nesta terça-feira (14), às 10h, uma sessão especial em homenagem ao Dia do Professor e da Professora. A iniciativa é um requerimento da senadora Professora Dorinha (União).

 

A data celebra a importância dos profissionais da educação que auxiliam na formação de diversas pessoas. São 62 anos desde que a data de 15 de outubro foi oficializada nacionalmente como o Dia do Professor. O decreto foi assinado em 1963 pelo então presidente João Goulart. Antes disso, a criação do Dia do Professor está associada com a Lei de 15 de outubro de 1827, assinado pelo Imperador D. Pedro I. Nesse documento, ficou estabelecido que em todas as cidades do país seriam construídas escolas primárias de ensino elementar.

 

“Ser professora é acreditar na transformação pela educação. Essa sessão é uma forma de reconhecer o trabalho diário e o compromisso de quem dedica a vida a ensinar e inspirar novas gerações”, afirmou a senadora.

 

A Sessão Especial em homenagem ao Dia do Professor será realizada no Plenário do Senado Federal, com transmissão ao vivo pela TV Senado e pelo canal oficial no Youtube.

Posted On Segunda, 13 Outubro 2025 10:21 Escrito por O Paralelo 13

Taxas anunciadas por Trump estão previstas para valer a partir de 1º de novembro

 

 

Por Lara Curcino

 

 

O governo chinês ameaçou, neste domingo (12), retaliar as tarifas de 100% a serem impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses, que foram anunciadas na sexta-feira (10) pelo presidente Donald Trump.

 

As declarações foram feitas pelo Ministério do Comércio da China, que acusou os EUA de agir unilateralmente e enfatizou que não quer um confronto de taxas com o governo Trump, mas “não tem medo de brigar”, caso seja necessário.

 

“Ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é o modo correto de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, disse o ministério. “Se os EUA insistirem em agir unilateralmente, tomaremos medidas correspondentes para defender nossos direitos e interesses legítimos”, completou a pasta.

 

As tarifas anunciadas por Trump na noite de sexta já haviam sido antecipadas por ele mais cedo no mesmo dia, quando afirmou que seu governo estava calculando um “forte aumento” nas taxas sobre importações chinesas, em retaliação aos limites de exportação recentemente anunciados pela China sobre minerais de terras raras essenciais para a tecnologia e outras manufaturas.

 

Além das tarifas de 100% sobre todos os produtos chineses, que vão valer a partir de 1º de novembro, os EUA ainda comunicaram que também vão impor controles de exportação sobre “todo e qualquer software crítico”, impactando diretamente a China.

 

"Com base no fato de a China ter assumido essa posição sem precedentes, e falando apenas pelos EUA, e não por outras nações que foram ameaçadas de forma semelhante, a partir de 1º de novembro de 2025 (ou antes, dependendo de quaisquer outras ações ou mudanças tomadas pela China), os Estados Unidos da América imporão uma tarifa de 100% sobre a China, além de qualquer tarifa que eles estejam pagando atualmente", disse Trump em uma publicação na Truth Social, sua rede social. "Também em 1º de novembro, imporemos controles de exportação sobre todo e qualquer software crítico."

 

As ofensivas dos EUA contra a China acontecem a três semanas de um encontro que estava previsto entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping. A expectativa era de que os mandatários se reunissem na Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na Coreia do Sul. Após a escalada da tensão entre os dois países, porém, o americano afirmou nas redes sociais que “agora não há motivo algum” para que a conversa ocorra.

 

Guerra tarifária

No início do ano, Donald Trump anunciou uma série de tarifas a diversos países e produtos, incluindo o Brasil, que ainda tenta reverter as sanções econômicas aplicadas pelos Estados Unidos.

 

A China também esteve entre as nações impactadas, mas retaliou de imediato os EUA, o que levou a uma guerra comercial entre os dois países, em uma aplicação progressiva de tarifas de ambos os lados, chegando a 145% dos EUA e 125% da China.

 

Depois de novas negociações, Donald Trump e Xi Jinping recuaram nas sanções e reduziram drasticamente as tarifas que haviam sido anunciadas.

 

 

Posted On Segunda, 13 Outubro 2025 06:17 Escrito por O Paralelo 13

Opositora do regima Nicolás Maduro foi reconhecida por "tentar manter acesa a chama da democracia venezuelana"

 

 

Por Salvador Strano

 

 

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, venceu o Prêmio Nobel da Paz deste ano. O Comitê Norueguês do Nobel premiou a ativista pelo esforço em, segundo o anúncio, "tentar manter acesa a chama da democracia venezuelana".

 

O colegiado destacou o papel de Corina na unificação da oposição ao regime de Nicolás Maduro, classificando-a como um dos principais exemplos de coragem cívica da América Latina.

 

No ano passado, María Corina foi responsável pela coordenação da campanha de Edmundo González à Presidência. Ela não disputou o cargo porque estava inelegível, condenada em um processo liderado por aliados de Maduro.

A indicação da venezuelana ao prêmio partiu do atual secretário de Estado americano, Marco Rubio, enquanto ainda ocupava uma cadeira no Senado.

A confirmação do prêmio irritou a Casa Branca, que pressionava o Comitê Norueguês a laurear o presidente Donald Trump pela mediação de uma série de acordos de cessar-fogo desde que assumiu o cargo, em fevereiro.

 

Trump, inclusive, afirmou que a indicação "prova que o Nobel é político".

 

Integrantes do governo Lula ficaram decepcionados com a premiação de María Corina Machado. Celso Amorim, assessor especial da Presidência, chegou a repetir a crítica de Trump e também classificou a escolha como "política".

 

Áudios obtidos pela CNN mostram que María Corina Machado fez um apelo a Lula durante as eleições do ano passado.

“Acredito que o brasil tem um papel fundamental diante da mérica Latina, do mundo, e agora, diante da história”, afirmou.

 

Em outro áudio, enviado a um interlocutor brasileiro, María Corina critica a postura de Lula diante da perseguição do regime de Madudo às vésperas do pleito.

 

“Não posso crer que o governo do Lula, que passou pelo que passou, se mantenha calado, silente, diante dessa situação”.

 

 

Posted On Sábado, 11 Outubro 2025 06:30 Escrito por O Paralelo 13

Engenheira e opositora de Nicolás Maduro, Maria Corina Machado é premiada com o Nobel da Paz por sua luta pacífica pela democracia na Venezuela

 

 

Por Paulo Barros

 

 

A engenheira venezuelana Maria Corina Machado, de 58 anos, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2025 por sua “luta incansável pela democracia e pelos direitos humanos na Venezuela”. O reconhecimento internacional consolida sua posição como uma das figuras políticas mais influentes e polarizadoras da América Latina.

 

Nascida em 7 de outubro de 1967, em Caracas, Machado vem de uma família tradicional ligada à indústria siderúrgica. Formou-se em Engenharia Industrial pela Universidade Católica Andrés Bello, em 1989, e se especializou em Finanças no Instituto de Estudos Superiores. Antes de ingressar na política, atuou no setor privado, experiência que moldou sua defesa de princípios liberais e de economia de mercado.

 

O início na política e o nascimento de Súmate

O ponto de virada em sua trajetória ocorreu em 2002, durante a crise política sob o governo de Hugo Chávez. Machado fundou a organização civil Súmate, dedicada à promoção de eleições livres e à participação cidadã. Dois anos depois, a entidade coordenou a coleta de assinaturas para o referendo revogatório de 2004, que buscava destituir Chávez. O processo a colocou no centro da política nacional e também na mira do chavismo, que a acusou de conspiração, acusações que ela sempre negou.

 

 

Da Assembleia Nacional ao exílio interno

Em 2010, Machado foi eleita deputada com a maior votação da disputa parlamentar. No Congresso, tornou-se uma das vozes mais firmes contra o chavismo, denunciando corrupção e violações de direitos humanos. Em 2014, foi expulsa da Assembleia Nacional pelo regime, após críticas diretas ao então presidente Nicolás Maduro.

 

Desde então, enfrentou proibições legais, ameaças e processos judiciais, mas manteve sua atuação política. Em 2013, fundou o partido Vente Venezuela, de orientação liberal, que passou a ser sua principal plataforma de oposição. Seu discurso firme contra o socialismo e sua recusa a negociar com o regime consolidaram sua imagem como a “Dama de Ferro da Venezuela”.

 

Eleições de 2024 e perseguição

Em 2023, Machado anunciou sua pré-candidatura à presidência. Mesmo inhabilitada pelo governo, venceu as primárias da oposição com ampla maioria e, impedida de concorrer, apoiou o diplomata Edmundo González Urrutia. A eleição de 2024 foi marcada por denúncias de fraude e repressão. A oposição afirmou ter vencido “por ampla margem”, mas o Conselho Nacional Eleitoral, dominado por aliados de Maduro, declarou vitória do atual presidente.

 

 

Após o pleito, Machado entrou na clandestinidade. Segundo o Comitê do Nobel, ela “mantém viva a chama da democracia em meio à escuridão crescente”, permanecendo no país mesmo sob risco de prisão e violência.

 

Vida pessoal e legado

Machado foi casada entre 1990 e 2001 com o empresário Ricardo Sosa Branger, com quem teve três filhos, Ana Corina, Ricardo e Henrique, hoje vivendo fora da Venezuela por segurança. Mantém relação discreta com o advogado Gerardo Fernández e evita expor sua vida pessoal.

 

Ao longo de mais de duas décadas de atuação, Machado construiu uma imagem de liderança intransigente e símbolo de resistência. Para seus apoiadores, ela representa a esperança de uma transição pacífica e democrática. Para seus críticos, é uma voz da elite distante das bases populares.

 

O Nobel da Paz de 2025, concedido “por sua luta pacífica por uma transição justa e democrática”, reconhece o papel de Machado como símbolo global da resistência civil frente ao autoritarismo e reforça a visibilidade internacional da crise venezuelana.

 

Posted On Sexta, 10 Outubro 2025 14:07 Escrito por O Paralelo 13

Movimento reflete preocupações com medidas do governo para compensar perda de arrecadação e com ameaças de Trump à China

 

 

Por Felipe Moreira

 

 

O dólar opera em alta ante o real, na contramão do exterior, com os agentes reagindo mal ao noticiário que trata do Orçamento do governo para 2026, em meio aos temores de que despesas sejam previstas sem a devida cobertura das receitas.

 

 

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 12h43, o dólar à vista subia 2,05%, aos R$ 5,485 na venda. Na B3, o dólar para novembro — atualmente o mais líquido no Brasil — avançava 1,54%, aos R$ 5,489.

 

 

Dólar comercial

Compra: R$ 5,484

Venda: R$ 5,485

Dólar Turismo

Venda: R$ 5,418

Compra: R$ 5,598

O que aconteceu com dólar hoje?
A forte alta do dólar reflete preocupações com o cenário fiscal brasileiro e maior aversão ao risco após Donald Trump ameaçar elevar tarifas sobre produtos chineses, segundo Felipe Garcia, chefe da mesa de operações do C6 Bank.

 

Na mesma linha, Marianna Costa, economista da Corretora Mirae Asset, destacou que o desempenho da moeda norte-americana, reflete as incertezas sobre o cenário fiscal no Brasil. “Com a derrubada da MP 1303, há o entendimento que será necessário ao Governo buscar medidas alternativas para compensar a perda de arrecadação anteriormente prevista”, comenta.

 

Segundo Costa, entre as possibilidades está a elevação da alíquota do IOF, que poderia impactar operações de câmbio e crédito, especialmente após o STF confirmar que o governo pode aumentá-lo sem aprovação do Congresso.

 

No exterior, o dólar registrava perdas ante a maior parte das demais divisas, incluindo o iene e o euro, moedas que nos últimos dias foram pressionadas pelas turbulências políticas no Japão e na França.

 

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indicou que o pacote de medidas para 2026 poderia somar R$ 100 bilhões, sem que as receitas estejam garantidas. Na conta há medidas como a ampliação da isenção do Imposto de Renda, a distribuição de gás de cozinha, a isenção nas contas de energia para uma parcela das famílias e o pagamento de bolsas para estudantes — todos os programas já anunciados anteriormente pelo governo.

 

Ainda que não haja novas medidas, os agentes demonstraram preocupação nesta manhã de sexta-feira que o ano de 2026 seja, de fato, marcado por ações para mudanças na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com impacto negativo para as contas públicas.

 

No Brasil, o governo anunciou nesta sexta-feira mudanças nas regras do crédito imobiliário, prevendo o fim gradual do direcionamento obrigatório dos depósitos nas cadernetas de poupança a essa modalidade de financiamento e também o fim dos depósitos compulsórios no Banco Central de parcela dessas aplicações.

 

O novo modelo deverá ter plena vigência a partir de janeiro de 2027, após um período de transição, segundo nota do Palácio do Planalto.

 

Atualmente, 65% dos depósitos da poupança precisam ser direcionados ao crédito imobiliário e outros 20% são obrigatoriamente recolhidos no BC. Durante a transição, o volume dos compulsórios será reduzido para 15%.

 

Em outra iniciativa, o governo anunciou a elevação do valor máximo do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação para R$2,25 milhões, de R$1,5 milhão em vigor atualmente.

 

 

Posted On Sexta, 10 Outubro 2025 14:00 Escrito por O Paralelo 13
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