Corporação conclui investigação sobre atuação de Eduardo nos EUA para supostamente atrapalhar processo contra o pai

 

 

Com R7

 

A Polícia Federal decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por tentar interferir na ação penal da qual o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado. O R7 tenta contato com as defesas dos dois.

 

No relatório final da investigação, a PF informou ver indícios dos crimes de coação no curso do processo (Art. 344 do Código Penal) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Art. 359-L do Código Penal).

 

O relatório da PF foi encaminhado ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e à PGR (Procuradoria-Geral da República).

 

Segundo o documento, Eduardo Bolsonaro teria atuado junto a autoridades dos Estados Unidos para tentar impor sanções contra integrantes do STF, da PGR e da Polícia Federal, com o objetivo de interferir na ação penal do golpe e obter impunidade para o pai.

 

O deputado também teria usado redes sociais em inglês para atingir o público internacional e coordenado a divulgação de narrativas favoráveis aos investigados.

 

O relatório da PF também diz que ele recebeu R$ 2 milhões de Bolsonaro e realizou operações de câmbio e transferências para ocultar a origem do dinheiro.

 

Argumentos contra Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro é acusado pela PF de corroborar e financiar as ações do filho. Segundo a corporação, ele descumpriu medidas cautelares que proibiam o uso de redes sociais e manteve comunicação coordenada com terceiros para divulgar conteúdo que pudesse coagir autoridades.

 

O ex-presidente também teria planejado fuga do país, mantendo contato com plataformas e grupos nos EUA para direcionar sua comunicação, e realizado operações financeiras atípicas para financiar atividades ilícitas.

 

O relatório da PF destaca que as condutas identificadas tinham como objetivo coagir autoridades públicas, gerar impacto na ordem pública e econômica do país, desestabilizar relações diplomáticas com os Estados Unidos e atender interesses pessoais dos investigados, especialmente para evitar condenações na ação penal relacionada à tentativa de golpe de Estado.

 

A Polícia Federal diz que “o conjunto de elementos probatórios arrecadados indica que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou deliberadamente, de forma livre e consciente, desde o início de 2025 e com maior ênfase, nos meses de maio, junho e julho de 2025 — quando se acentuaram as ações de Eduardo Bolsonaro no exterior — com a finalidade de se desfazer dos recursos financeiros que tinha em sua posse imediata, bem como evitar possíveis medidas judiciais que limitassem e/ou impedissem de consumar o intento criminoso de apoiar financeiramente as ações do parlamentar licenciado no exterior”.

Perguntas e respostas:

Qual foi a decisão da Polícia Federal em relação a Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro?

A Polícia Federal decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro por tentarem interferir na ação penal da qual Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.

 

Quais crimes foram identificados pela Polícia Federal no relatório final da investigação?

No relatório final, a Polícia Federal identificou indícios de crimes de coação no curso do processo e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

 

Para quem foi encaminhado o relatório da Polícia Federal?

O relatório da Polícia Federal foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e à Procuradoria-Geral da República.

 

O que Eduardo Bolsonaro teria feito para tentar interferir na ação penal?

Eduardo Bolsonaro teria atuado junto a autoridades dos Estados Unidos para tentar impor sanções contra integrantes do STF, PGR e Polícia Federal, visando interferir na ação penal e obter impunidade para seu pai. Ele também utilizou redes sociais em inglês para atingir o público internacional e coordenou a divulgação de narrativas favoráveis aos investigados.

 

Qual foi a quantia de dinheiro que Eduardo Bolsonaro recebeu de Jair Bolsonaro e como ele teria utilizado esse dinheiro?

Eduardo Bolsonaro recebeu R$ 2 milhões de Jair Bolsonaro e realizou operações de câmbio e transferências para ocultar a origem do dinheiro.

 

Quais acusações foram feitas contra Jair Bolsonaro pela Polícia Federal?

Jair Bolsonaro é acusado de corroborar e financiar as ações do filho, descumprindo medidas cautelares que proibiam o uso de redes sociais e mantendo comunicação coordenada com terceiros para divulgar conteúdo que pudesse coagir autoridades.

 

O que mais Jair Bolsonaro teria planejado segundo a investigação?

Segundo a investigação, Jair Bolsonaro teria planejado uma fuga do país, mantendo contato com plataformas e grupos nos EUA para direcionar sua comunicação, além de realizar operações financeiras atípicas para financiar atividades ilícitas.

 

 

Posted On Quinta, 21 Agosto 2025 06:46 Escrito por O Paralelo 13

Oposição classificou o desvirtuamento da proposta para fins de censura como "absurdo"

 

 

 

Com site Pleno.News

 

 

 

A oposição ao presidente Lula (PT) vê com ressalvas o esforço do governo e da Câmara dos Deputados em votar pautas que visam regular plataformas como resposta ao vídeo do youtuber Felca, que fala sobre a adultização de crianças e adolescentes.

 

A pauta já está sendo desvirtuada e servindo de pano de fundo para que a esquerda alcance a tão sonhada “regulação das redes sociais”. O governo Lula pretende usar o gancho deixado pelo vídeo do youtuber Felca para destravar a regulação das plataformas digitais, emperrada desde 2023.

 

Para a oposição, Lula está usando uma janela de oportunidade para voltar com um projeto de lei próprio de combate às fake news e fomentar censura na internet.

Eles estão usando isso como uma janela de oportunidade e isso é um absurdo – disse Nikolas Ferreira (PL-MG) ao Estadão.

 

Para o parlamentar mineiro, “não se não utiliza de uma pauta tão cara e preciosa, que é a proteção de criança e adolescente, para poder fomentar a censura”.

 

Segundo Hugo Motta, a ideia é que a Câmara forme um grupo de trabalho ainda nesta semana para apresentar para votação “o mais avançado e efetivo projeto de lei para proteger nossas crianças em até 30 dias”. Esse grupo teria a participação de deputados e de uma comissão de “notáveis”. Entre os nomes do grupo estão o do ex-deputado federal Gabriel Chalita e de Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta – focado na questão do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes – e filha do ex-presidente Michel Temer.

 

Para o líder da oposição, Zucco (PL-RS), a oposição pode apoiar alguma proposta que venha do governo, mas que eles estão atentos a propostas que possam violar a liberdade de expressão.

 

A ideia desse grupo de trabalho é de dar uma olhadinha [no que está vindo], não estou dizendo que a gente não possa aproveitar de alguma ideia que venha de outro lado. Só que eles estão usando narrativa – afirma.

 

A proposta que tem a preferência de líderes é um projeto de lei de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), já aprovada na outra Casa, que estabelece mecanismos para o combate de conteúdos de exploração sexual de crianças e adolescentes em ambiente digital, também cria regulações para o uso de redes sociais e jogos online para crianças e adolescentes.

 

Nikolas é crítico desse texto. O principal ponto de divergência dele é em relação a como plataformas lidariam com denúncias. No texto que veio do Senado, as empresas têm como dever proceder à retirada de conteúdo que viola direitos de crianças e adolescentes “assim que forem comunicados do caráter ofensivo da publicação, independente de ordem judicial”.

 

 

O texto em específico acaba dando margem para que ocorra, por exemplo, denúncias de forma arbitrária e de forma sem que tenha um controle – disse o parlamentar.

Segundo Nikolas, ele foi procurado por Vieira para discutir o projeto e deverá se reunir com o senador para conversar.

 

O relator do projeto de lei na Câmara, deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI), retirou trechos que poderiam ser interpretados como censura para conquistar o apoio da oposição, mas manteve o trecho sobre a denúncia.

 

Jadyel conversou com o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), com o primeiro-vice-presidente da Casa, Altineu Côrtes (PL-RJ), e Nikolas para convencê-los da proposta. Ele ouviu dos três que o PL pretende ainda analisar com calma o projeto.

 

Nas redes, outros aliados de Jair Bolsonaro (PL) criticam o que veem de uma articulação governista para avançar com a “censura com verniz de proteção”, palavras do deputado federal Mário Frias (PL-SP).

No momento, o PL bate na tecla da crítica a parlamentares de esquerda que foram contra projetos que tramitaram na Câmara com a finalidade de endurecer a pena para pedófilos. A principal delas, levantada pelo PL nas redes, foi o projeto de castração química para pedófilos.

 

*Com informações AE

 

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 13:32 Escrito por O Paralelo 13

Na rodada anterior, feita em julho, logo após o anúncio do tarifaço, Lula registrava 28% de avaliação positiva e 40% de negativa

 

 

 

Com Estadão e Terra 

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 31% de avaliação positiva e 39% de negativa segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20). Outros 27% classificam o governo como regular, e 3% não souberam responder.

O levantamento foi realizado em meio à crise aberta pelo tarifaço de Donald Trump e aos esforços do governo para associar a medida à atuação da família Bolsonaro. Para enfrentar os efeitos da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente dos Estados Unidos, o Planalto anunciou um pacote de socorro a exportadores. O governo também tem apostado no discurso de defesa da soberania nacional diante da ofensiva americana.

 

Na rodada anterior, feita em julho, logo após o anúncio do tarifaço, Lula registrava 28% de avaliação positiva e 40% de negativa.

 

Agora, 46% dizem aprovar o governo e 51% o reprovar, contra 43% e 53%, respectivamente, em julho. A diferença entre avaliações negativa e positiva, que em maio era de 17 pontos (43% x 26%), caiu para 8 pontos (39% x 31%).

 

A pesquisa é financiada pela corretora Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial. Foram entrevistadas 12.150 pessoas entre 13 e 17 de agosto em oito estados (SP, MG, RJ, PR, RS, GO, BA e PE). A margem de erro global é de dois pontos percentuais.

 

A base tradicional do petista ainda acumula os números mais favoráveis. No Nordeste, Lula tem 60% de aprovação e 37% de reprovação; entre pessoas que ganham até dois salários mínimos, são 55% de aprovação e 40% de reprovação; entre os que cursaram até o ensino fundamental, 56% de aprovação e 40% de reprovação. A margem de erro para tais grupos é de 4 pontos percentuais.

 

Entre católicos, são 54% de aprovação e 44% de reprovação, com margem de 3 pontos percentuais.

 

Entre as mulheres, a aprovação oscilou dois pontos para cima e chegou a 48%, encostando na desaprovação, hoje em 49%, e a desaprovação continuou em 49%. Entre os homens, a desaprovação recuou de 58% para 53%, enquanto a aprovação subiu de 39% para 44%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para ambos os sexos.

 

Entre beneficiários do Bolsa Família, a aprovação subiu de 50% para 60%, e a reprovação caiu de 45% para 37%. A margem de erro para este grupo é de 5 pontos percentuais.

 

Lula voltou a ter vantagem na comparação com a gestão de Jair Bolsonaro. Para 43%, o petista é melhor, contra 38% que preferem o antecessor. Em julho, a situação era inversa (40% a 44%). Outros 16% dizem que os dois são iguais, e 3% não souberam responder.

 

Entre eleitores que afirmam não ter posição política, 37% consideram Lula melhor, 32% igual e 27% pior que Bolsonaro. Em maio, 37% diziam que Lula era pior, 25% que era igual e 33% que era melhor. A margem de erro nesse grupo é de 5 pontos percentuais.

 

No diagnóstico geral sobre o país, 36% afirmam que o Brasil está na direção certa, enquanto 57% acreditam que segue no rumo errado. Não souberam responder 7%.

 

A Quaest também investigou a percepção sobre as tarifas de Trump. Para 71%, o presidente americano está errado ao impor taxas sob o argumento de perseguição judicial a Bolsonaro; 21% concordam, e 8% não sabem. Os valores oscilaram dentro da margem de erro com relação a julho.

 

Para 51%, Trump tomou a medida em defesa de seus interesses políticos; 23% atribuem a decisão a interesses comerciais; 2% a razões pessoais; enquanto 22% não souberam responder e 2% marcaram "outros".

 

No embate entre países, 48% dizem que Lula e o PT estão certos, contra 28% que avaliam o mesmo sobre Jair Bolsonaro e seus filhos. Os valores na pesquisa passada eram de 44% e 29%, respectivamente. 15% continuam a afirmar que nenhum dos lados está certo, e 9% dizem que não sabem.

 

Entre eleitores sem posição política, os que acham que Lula e o PT estão certos subiram de 37% em julho para 45% em agosto. Na primeira rodada da pesquisa que incluiu a pergunta, eram 20% os do mesmo grupo que davam razão a Bolsonaro e aliados; hoje, são 14%. 27% acham que nenhum dos dois grupos está correto.

 

Quando perguntados sobre a motivação de Lula, 49% dizem que ele age em defesa do Brasil, enquanto 41% acreditam que busca se promover. Já no caso de Eduardo Bolsonaro, 69% afirmam que ele atua apenas em defesa dos interesses próprios e da família.

 

Lula é o que mais recebeu avaliações positivas sobre condução da crise aberta pelas tarifas de Trump; Jair e Eduardo Bolsonaro, os que mais receberam as piores. 44% acreditam que o presidente está agindo bem, 46% dizem o contrário, e 10% não sabem.

 

Para Bolsonaro e o filho, 24% acreditam que agem bem, 21% afirmam não saber e 55% dizem que a dupla age mal.

 

Entre governadores cotados para 2026, predominou também a avaliação negativa sobre a positiva mediante a atuação na crise. Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 24% x 35%, Ratinho Júnior (PSD), 19% x 30%, Ronaldo Caiado (União) 16% x 31% e Romeu Zema (Novo)17% x 33%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem 31% de aprovação e 43% de reprovação em sua atuação.

 

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 13:27 Escrito por O Paralelo 13

 

Em jantar realizado em Brasília nesta terça-feira (19/08/2025), 12 governadores e líderes de seis partidos da direita e centro-direita discutiram estratégias para a eleição presidencial de 2026.

 

 

Do Jornal Grande Bahia

 

 

As opções vão de candidaturas próprias ao lançamento de um nome único no primeiro turno, com Tarcísio de Freitas despontando como favorito. A federação União Progressista foi oficializada como maior bancada do Congresso, enquanto cresce a pressão para romper com o governo Lula.

Encontro na casa de Antonio de Rueda reuniu 12 governadores e líderes de seis partidos para discutir alternativas eleitorais contra o presidente Lula em 2026.

Um jantar realizado nesta terça-feira (19/08/2025) na residência de Antonio de Rueda, presidente da federação formada por União Brasil e PP, deu início à articulação de uma estratégia unificada da direita e centro-direita para as eleições presidenciais de 2026. O encontro reuniu 12 governadores, presidentes de seis partidos e lideranças do Congresso Nacional.

 

Entre os participantes estavam nomes de peso da política nacional, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), cotado como possível candidato único da oposição, Romeu Zema (Novo-MG), Cláudio Castro (PL-RJ), Ratinho Jr. (PSD-PR), Mauro Mendes (União-MT) e Ibaneis Rocha (MDB-DF). A reunião teve como pano de fundo a busca por alternativas diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), condenado em processos relacionados à tentativa de golpe de Estado.

 

Dois caminhos em debate: candidaturas próprias ou unidade já no 1º turno

No jantar, foram discutidas duas estratégias principais para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026:

 

Cada partido lançar candidatura própria no primeiro turno, unificando forças em eventual segundo turno contra Lula;

 

Construção de uma candidatura única já no início da disputa, com maior potencial de viabilidade e força eleitoral.

 

A segunda hipótese ganhou força com a menção ao nome de Tarcísio de Freitas, considerado por líderes como Gilberto Kassab (PSD) e Ciro Nogueira (PP) o único capaz de unir o campo oposicionista.

 

União Progressista oficializada e pressão sobre cargos no governo

Paralelamente, a federação União Progressista (União Brasil + PP) foi formalizada em convenção no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Com 109 deputados federais e 15 senadores, a federação se consolidou como maior força do Congresso Nacional.

 

No evento, Ciro Nogueira defendeu que filiados ocupando cargos no governo Lula deixem a administração. A medida deve afetar quatro ministérios controlados pelas legendas: Turismo, Integração Nacional, Comunicações e Esporte. Para Nogueira, a permanência desses quadros é “constrangedora” e contradiz a nova posição de oposição.

 

Tarcísio de Freitas desponta como favorito

Mesmo sem integrar oficialmente a federação, Tarcísio de Freitas foi saudado como favorito para 2026. Em discurso, defendeu a construção de um projeto nacional de pacificação, destacando temas como:

 

Reforma política;

 

Crise fiscal e financiamento do SUS;

 

Envelhecimento da população;

 

Redução da polarização política.

 

Enquanto Tarcísio buscou um tom conciliador, líderes como Ronaldo Caiado (União-GO) e Ibaneis Rocha (MDB-DF) defenderam o rompimento imediato da federação com o governo Lula e uma postura clara contra o PT.

 

Presença de Ciro Gomes amplia espectro da oposição

Um dos fatos mais marcantes da convenção foi a presença de Ciro Gomes (PDT), que anunciou sua saída da legenda e negocia filiação ao PSDB. Ciro foi elogiado por Ciro Nogueira, que destacou a importância de ampliar a frente opositora no Nordeste.

 

O ex-ministro da Fazenda pode disputar o governo do Ceará em 2026, mas também não descarta compor uma chapa presidencial. Sua participação reforçou a ideia de que a oposição busca construir um bloco amplo, do centro-esquerda à centro-direita, para derrotar Lula.

 

Tentativa de preencher o vácuo deixado por Bolsonaro

A reorganização da direita e centro-direita em torno da União Progressista revela uma tentativa de preencher o vácuo deixado por Bolsonaro. A aposta em Tarcísio de Freitas como figura de consenso mostra a busca por renovação, mas expõe tensões internas entre partidos que defendem candidaturas próprias e aqueles que querem unidade imediata.

 

O movimento também indica uma mudança de estratégia: sair da dependência de Bolsonaro e construir uma alternativa institucionalizada, ainda que com contradições quanto ao rompimento com cargos no governo. A presença de Ciro Gomes adiciona complexidade, sinalizando possibilidade de alianças improváveis em nome da derrota do PT.

 

*Com informações da Veja, Folha e Poder360.

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 07:13 Escrito por O Paralelo 13

Da Assessoria

 

 

Durante a abertura do 5º Simpósio TelComp – Telecom, Tecnologia e Competição para o Futuro Digital, nesta terça-feira, 19, em Brasília (DF), o vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, defendeu a adoção de mais inteligência legislativa no Congresso Nacional e chamou atenção para os desafios do setor digital no país. O encontro reuniu parlamentares, autoridades e representantes do mercado para discutir inteligência artificial, expansão da infraestrutura de data centers e atualizações regulatórias.

 

Ao discursar, o senador ressaltou a necessidade de maior integração entre Câmara e Senado para acelerar a tramitação de propostas. “Precisamos ter um processo de inteligência legislativa. Só para dar um exemplo, pelo menos dez assuntos muito importantes no Congresso Nacional poderiam ter uma redução de até dois anos no tempo de debate se aproveitarmos melhor a tramitação nas duas Casas e fortalecermos a interatividade entre deputados e senadores”, afirmou.

 

 

O senador também alertou para a importância de discutir o ambiente digital em paralelo às condições estruturais do país. “Estamos em ano pré-eleitoral e precisamos de ainda mais inteligência legislativa. Nas últimas semanas discutimos muito a questão da violência infantil e a necessidade de segurança no ambiente digital, mas não podemos esquecer da realidade concreta. É impossível expandir a proteção das crianças se ainda temos comunidades com roubo de infraestrutura, pressão fiscal e ausência de conectividade. Esse é um setor aberto, democrático e que precisa de previsibilidade, porque ele ajuda todas as políticas públicas que qualquer governo pretenda fazer”, destacou.

 

A programação do primeiro dia conta com cinco painéis e uma palestra, abordando temas como Internet das Coisas (IoT), armazenamento em nuvem, agenda ESG e medidas de combate à concorrência irregular no setor de telecomunicações.

 

Também participaram da abertura o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator do projeto de lei sobre regulação da inteligência artificial, o conselheiro da Anatel Vicente Aquino e o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Hermano Tercius.

 

O simpósio, promovido pela TelComp, segue até quarta-feira, 20.

 

 

 

 

Posted On Terça, 19 Agosto 2025 14:03 Escrito por O Paralelo 13
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