Fora da programação até ontem, encontro está marcado para domingo (9) e segunda (10) na cidade colombiana de Santa Marta

 

 

Do R7

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quarta-feira (5) que vai participar da reunião da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) com a União Europeia, marcada para domingo (9) e segunda-feira (10), em Santa Marta, na Colômbia.

 

A decisão, segundo anúncio do Ministério das Relações Exteriores, representa uma alteração em sua agenda oficial, que previa a presença do petista em evento de pauta verde em Fernando de Noronha nos dias 8 e 9 de novembro.

 

O presidente brasileiro, até então, não figurava na lista de participantes da cúpula da Celac-UE.

A mudança de rota ocorre em um momento no qual o país se prepara para sediar a COP30 e busca reforçar seu protagonismo em temas como clima, segurança, comércio e integração regional. O evento começa na segunda (10).

O encontro, no entanto, enfrenta esvaziamento após o presidente Donald Trump autorizar uma ação militar contra supostos barcos de narcotráfico e impor sanções à Colômbia. As medidas incluíram acusações diretas ao presidente colombiano e provocaram forte reação diplomática.

 

Diante do cenário, autoridades europeias anunciaram desistência de participação. Entre elas estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o presidente francês, Emmanuel Macron.

Explicações dos europeus

Oficialmente, todos falaram que não participarão do encontro por ele estar esvaziado de líderes. A cúpula CELAC-União Europeia, em sua quarta edição, deveria reunir 60 chefes de Estado e de governo.

 

No entanto, fontes próximas aos governos informaram que a ausência dos líderes reflete desconforto com o aumento das tensões na região e com a indefinição sobre uma posição comum da Europa diante da ofensiva americana.

Lula defende que o encontro entre Europa e América Latina trate da soberania dos países e da necessidade de respostas conjuntas diante das ações militares unilaterais. Para o governo brasileiro, o debate sobre a crise é indispensável para evitar novos conflitos e preservar o diálogo entre os blocos.

 

 

Posted On Quarta, 05 Novembro 2025 16:20 Escrito por

O governo federal impôs sigilo às informações sobre o uso e a contratação do barco de luxo utilizado pelo Presidente Lula e a Primeira-Dama Janja para hospedagem durante a COP30 em Belém

 

 

 

Com Veja 

 

 

O presidente Lula e sua comitiva poderiam ter ficado hospedados em um navio da Marinha durante a COP30 em Belém. A embarcação militar estava disponível e atenderia às exigências básicas de segurança e logística para receber o chefe de Estado. Mas o petista rejeitou a ideia: classificou as instalações como “inadequadas” para as necessidades presidenciais.

 

A partir daí, segundo aponta a revista Veja, entrou em cena uma agência de turismo contratada pelo governo federal, que encontrou em Manaus um iate de luxo: o Iana 3. A embarcação pertence ao empresário Iomar Oliveira, que opera uma frota de barcos — todos com o mesmo nome, “Iana” — frequentemente alugados pelo governo do Amazonas. O Iana 2, por exemplo, está sendo usado pelo governador Wilson Lima.

 

Ou seja, enquanto o governo prega austeridade para a população e repete o discurso contra “os privilégios do capitalismo”, na prática a escolha recaiu sobre um iate de luxo, digno de milionários, à disposição de Lula e da primeira dama Janja, ancorado em um porto na Base Naval, em Belém, sob severa vigilância para repelir curiosos

 

Um iate envolvido em denúncias

 

Segundo a Veja, o Iana 3 não é desconhecido no noticiário político do Amazonas. Pelo contrário: já foi alvo de denúncias envolvendo crimes eleitorais. Em 2021, a juíza eleitoral de Coari, Mônica Cristina Raposo, determinou inspeção no navio, então a serviço do governo do Amazonas.

 

O barco havia atracado no município para entregar cartões de auxílio, mas moradores flagraram o descarregamento de cestas básicas e outros materiais que, segundo as denúncias, seriam usados para compra de votos.

 

Ou seja: o mesmo iate envolvido em suspeitas de uso eleitoral agora serve de hospedagem para o presidente da República durante a COP 30.

 

Luxo pago com dinheiro público: um padrão

 

A Veja lembra que, em Manaus, os contratos para locação do Iana sempre geraram escândalo por causa do luxo bancado com dinheiro público. E as justificativas do governo do Amazonas e da comitiva de Lula são idênticas: “estrutura e conforto”.

 

Estrutura e conforto — duas palavras que a população brasileira dificilmente associa a serviços públicos como saúde, transporte ou educação.

 

A família dos iates e os negócios com governos

 

A família que ficou milionária alugando barcos ao governo do Amazonas expandiu seus negócios: também controla a Oliveira Energia, que vendeu recentemente a Amazonas Energia para a Âmbar, do grupo J&F (os mesmos controladores da JBS), dos famigerados irmãos Batista.

 

Negócios com governos, superfaturamento, contratos sigilosos, embarcações de luxo — os elementos se repetem.

 

A coluna Radar, da Veja, revelou que a cotação inicial do aluguel de um iate para a COP30 ficava em torno de R$ 450 mil. Mas, no caso específico do iate onde Lula está hospedado, os custos foram colocados em sigilo. Sim, sigilo.

 

O governo que vive acusando outros de falta de transparência decidiu esconder quanto está gastando para acomodar o presidente e sua comitiva em um iate de luxo — no evento que, ironicamente, deveria simbolizar compromisso com sustentabilidade e responsabilidade pública.

 

Socialismo é para os outros

 

Lula adora se definir como o “pai dos pobres” e defensor do socialismo. Mas, quando chega a hora de escolher onde dormir, a lógica é outra: capitalismo de luxo para ele, socialismo e austeridade para o povo.

 

O discurso é de igualdade, mas as práticas revelam uma realidade evidente: Lula não abre mão de conforto, luxo e contratos sigilosos quando o dinheiro não sai do bolso dele. Sai do nosso. Em Belém, vinha sendo repetido que “a COP é do povo”.

 

O iate, ao que tudo indica, é de poucos.

 

 

 

Posted On Quarta, 05 Novembro 2025 16:18 Escrito por

Governo federal deve pressionar por investigação independente

 

 

AGÊNCIA BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta terça-feira (4), sobre a Operação Contenção, realizada no dia 28 de outubro, no Rio de Janeiro. Para o presidente, a operação foi “desastrosa”.

 

“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, disse o presidente em entrevista a agências internacionais de notícias.

 

De acordo com a agência de notícias Reuters, o presidente disse que seu governo vai pressionar por uma investigação independente. “É importante ver em que condições se deu”, disse Lula. “A ordem do juiz era uma ordem de prisão, não uma ordem de matança, e houve uma matança”, acrescentou.

 

A Operação Contenção integrou 2500 policiais de diversas unidades fluminenses para atacar pontos estratégicos da facção Comando Vermelho em bairros dos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação teve tiroteios intensos e registrou a morte de 121 pessoas, sendo quatro delas policiais.

 

Moradores relatam que dezenas de corpos foram encontrados na mata, muitos deles com sinais de rendição, como mãos e pernas amarrados, e de execução e tortura. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sustenta a versão de que todos os homens que se renderam foram presos, além de afirmar que a operação “foi um sucesso”. Essa foi a operação policial mais letal da história do estado.

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) já havia se manifestado favorável a uma investigação independente para "garantir responsabilização pelos fatos, interromper violações de direitos humanos e assegurar proteção a testemunhas, familiares das vítimas e defensores de direitos humanos".

 

COP30

Lula conversou com jornalistas em Belém, onde acontecerá a Cúpula do Clima, nos próximos dias 6 e 7, que reunirá dezenas de chefes de Estado. A partir do dia 10, a capital paraense recebe a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

 

 

 

Posted On Terça, 04 Novembro 2025 14:42 Escrito por

Levantamento inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística leva em consideração dados do Censo de 2022

 

Por Murillo Otavio

 

 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela primeira vez os sobrenomes mais usados no Brasil. Os dados publicados nesta terça-feira (4) mostram Silva, Santos e Oliveira como os mais populares.

 

Confira os 30 sobrenomes mais usados:

 

Silva: 34.030.104
Santos: 21.367.475
Oliveira: 11.708.947
Souza: 9.197.158
Pereira: 6.888.212
Ferreira: 6.226.228
Lima: 6.094.630
Alves: 5.756.825
Rodrigues: 5.428.540
Costa: 4.861.083
Sousa: 4.797.390
Gomes: 4.046.634
Nascimento: 3.609.232
Araujo: 3.460.940
Ribeiro: 3.127.425
Almeida: 3.069.183
Jesus: 2.859.490
Barbosa: 2.738.119
Soares: 2.615.284
Carvalho: 2.599.978
Martins: 2.576.764
Lopes: 2.337.914
Vieira: 2.102.389
Rocha: 2.044.495
Dias: 2.035.387
Gonçalves: 2.028.298
Fernandes: 1.835.974
Santana: 1.815.982
Andrade: 1.707.452
Batista: 1.703.130

Os dados foram coletados no Censo 2022. O levantamento permite, também, saber os nomes mais comuns no país. Maria, entre as mulheres; e José, entre os homens, são os mais usados.

 

 

Posted On Terça, 04 Novembro 2025 14:33 Escrito por

Em resposta ao STF, governador afirma que megaoperação seguiu princípios de legalidade e proporcionalidade

 

 

Por Augusto Fernandes

 

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes nesta segunda-feira (3) que as forças policiais não exageraram na megaoperação realizada em 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, que terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais.

 

Castro e Moraes se encontraram no Rio nesta segunda para o governador apresentar explicações sobre a ação policial.

Em resposta aos questionamentos feito pelo ministro, Castro sustentou que a ação — chamada Operação Contenção — foi proporcional à ameaça letal representada pela organização criminosa e necessária para conter o avanço do Comando Vermelho.

Segundo o governador, o confronto não foi uma operação policial comum, mas um “enfrentamento a organização criminosa altamente estruturada, fortemente armada e com histórico de resistência violenta em um de seus centros de comando, o que demandou planejamento operacional robusto e emprego de recursos táticos proporcionais à ameaça representada”.

Castro classificou a operação como uma resposta necessária ao que chamou de “organização narcoterrorista”, argumentando que, diante do poder de fogo do crime organizado, o uso intenso da força pelas autoridades é “legítimo e indispensável para restabelecer a ordem e preservar vidas”.

 

Ele afirmou que o uso da força se limitou ao armamento padrão das forças de segurança, com fuzis semiautomáticos, pistolas e viaturas blindadas, e que o nível de reação foi compatível com o poder bélico dos criminosos, que teriam empregado fuzis automáticos de uso militar, armas de calibres .50 e .30, granadas e até drones.

 

Castro destacou que, com exceção dos quatro agentes mortos, “não há notícias de óbitos referentes a indivíduos não pertencentes à organização narcoterrorista, o que indica a limitação da atuação policial exclusivamente sobre o grupo”.

 

O governador também afirmou que houve preocupação em preservar a população civil, concentrando os confrontos em áreas de mata e evitando a atuação próxima a escolas e residências.

A Operação Contenção observou os princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência, nos termos da Portaria do Ministério da Justiça nº 855/2025. A legalidade decorreu do cumprimento de mandados judiciais; a necessidade e a proporcionalidade foram aferidas diante da resistência de facção fortemente armada; a moderação foi buscada ao concentrar o confronto em área de mata, afastando-o de zonas edificadas; e a conveniência resultou da ameaça iminente representada pelo avanço territorial da facção à segurança pública e à paz social.

 

O governador ainda afirmou que, apesar de dificuldades enfrentadas pela perícia técnica durante o confronto — e da remoção de corpos por terceiros —, foi aberto um inquérito para apurar possíveis irregularidades, o que, na visão do governo, reforça o compromisso com a responsabilização.

 

“Diante da remoção e descaracterização de corpos antes da atuação pericial – fato amplamente noticiado na mídia e que dificultou a preservação do local –, instaurou-se inquérito na 22ª Delegacia de Polícia da Penha para apurar eventual crime de fraude processual. Também foram objeto de registro de ocorrência as mortes ocorridas durante a operação”, disse Castro.

 

 

Posted On Terça, 04 Novembro 2025 10:45 Escrito por
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