Governador de Goiás será submetido a 'ablação de catéter' após quadro de arritmia; quadro de saúde do político permanece estável

 

 

Por Antonio Souza

 

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), permanece internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A informação foi divulgada neste domingo (23) por meio de boletim médico oficial.

 

 

Caiado foi internado na tarde desta sexta-feira (21) após apresentar um quadro de arritmia cardíaca.

 

Segundo a equipe médica, o governador passará nesta segunda-feira (24) por um procedimento de ablação por catéter, técnica considerada padrão no tratamento de pacientes com arritmia cardíaca.

 

O objetivo é corrigir áreas do coração que podem estar gerando impulsos elétricos irregulares.

 

Qual é o estado de saúde do governador?

 

O boletim informa que Caiado evoluiu bem e apresenta quadro de saúde estável. Ele permanece em observação e não teve novas ocorrências médicas.

 

A equipe afirmou que, após a ablação, o governador deverá seguir em acompanhamento contínuo para avaliar a resposta ao tratamento e garantir a recuperação total.

 

 

Posted On Segunda, 24 Novembro 2025 04:07 Escrito por

Texto preliminar do acordo não menciona petróleo, gás e carvão e divide quase 200 países na reta final da conferência do clima em Belém

 

 

Com SBT 

 

 

O comissário de clima da União Europeia (UE), Wopke Hoekstra, afirmou nesta sexta-feira (21) que a discussão sobre combustíveis fósseis é fundamental para garantir que os compromissos já assumidos pelo mundo para reduzir as emissões de CO₂ saiam do papel.

A declaração foi feita após o esboço do texto para um acordo proposto para a cúpula climática da ONU ter retira da proposta o desenvolvimento de um plano global para se afastar dos combustíveis fósseis que havia sido incluída em uma versão anterior.

 

“Precisamos nos certificar de que a mudança dos combustíveis fósseis para a energia limpa seja real e esteja no texto”, disse ele.

O principal ponto de conflito é como o texto final vai tratar o futuro do petróleo, do gás e do carvão, que são os combustíveis fósseis usados em grande escala no mundo para gerar energia e movimentar a economia.

 

De um lado, dezenas de países, inclusive grandes produtores de petróleo e gás, consideram inaceitável citar no texto qualquer compromisso mais duro contra esses combustíveis.

 

Do outro, cerca de 80 governos, incluindo a UE, defendem que o acordo deixe clara a necessidade de reduzir o uso de petróleo, gás e carvão para limitar o aquecimento global.

 

A queima de combustíveis fósseis é a principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa, que aquecem o planeta e agravam eventos extremos, como ondas de calor, secas e tempestades.

 

Brasil pede união

Ao mesmo tempo, o Brasil, país-sede da COP30, pediu união dos governos para tentar destravar o impasse nas horas finais da conferência.

 

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, fez um apelo direto aos delegados:

 

“Esta não pode ser uma agenda que nos divida. Precisamos chegar a um acordo entre nós.”

 

Por que se fala em “impasse” na COP30?

Esse confronto entre países que querem manter os combustíveis fósseis no centro da matriz energética e os que defendem uma transição mais rápida para energia limpa deixou as negociações travadas.

 

Segundo o texto, as conversas seguiam em impasse nesta sexta-feira, sem consenso sobre como escrever, ou mesmo se escrever, um compromisso mais claro de reduzir ou abandonar os combustíveis fósseis.

 

O que falta para o acordo ser fechado?

A conferência em Belém está prevista nesta sexta-feira (21), mas outras COPs já ultrapassaram o prazo e avançaram pela madrugada ou até por dias a mais até chegar a um consenso.

 

Para ser aprovado, o texto final precisa do acordo de quase 200 países, o que torna qualquer frase sobre combustíveis fósseis extremamente sensível.

 

 

Posted On Sábado, 22 Novembro 2025 04:40 Escrito por

Organização do evento diz que não há feridos; curto-circuito ou celular carregando podem ter causado fogo, segundo ministro

 

 

Por Ana Isabel Mansur e Lis Cappi

 

 

Um incêndio atingiu a Zona Azul (Blue Zone) da COP30, em Belém, nesta quinta-feira (20). Segundo apurou o R7, as chamas já foram controladas. Não houve feridos, segundo a organização do evento. A causa do fogo ainda está sob investigação.

 

“A organização da COP30 informa que o incêndio ocorrido na região de pavilhões da Blue Zone está controlado e não deixou feridos. As equipes de bombeiros e segurança atuaram prontamente e seguem monitorando o local”, informou a organização da conferência.

Em comunicado, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima destacou que “o Corpo de Bombeiros realizará verificações de segurança completas e deverá fornecer uma atualização às 16h”.

 

A Blue Zone é o palco onde ocorrem as negociações oficiais, da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais. O espaço foi esvaziado como medida de segurança. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atuar no combate ao incêndio.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, disse em entrevista à imprensa que o fogo pode ter sido causado possivelmente por um curto elétrico ou um celular carregando, mas ele enfatizou que ainda não há confirmação e que os motivos do incêndio serão investigados.

Sabino descartou que esse episódio possa esvaziar o restante da conferência, prevista para encerrar nesta sexta-feira (21).

“De forma alguma, está sendo grande sucesso até aqui. Não foi porque um celular pegou fogo ali que a COP acabou, né? Pelo amor de Deus”, disse o ministro.

 

Sabino, no entanto, comentou que a organização da COP30 ainda vai decidir se os trabalhos da conferência serão retomados nesta quinta ou só na sexta.

Segundo o ministro, outras áreas do pavilhão que recebe a COP30 não foram atingidas, entre elas a Zona Verde (Green Zone), que é aberta ao público e voltada ao diálogo entre sociedade civil, setor privado e governos sobre soluções sustentáveis.

 

Em atualização.

 

Posted On Quinta, 20 Novembro 2025 15:37 Escrito por

Investimento foi anunciado por Marina Silva ao lado do presidente Lula e do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da conferência

 

Com SBT - TV

 

 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou nesta quarta-feira (19), durante a COP30 em Belém, que a Alemanha vai investir 1 bilhão de euros no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), iniciativa voltada à preservação ambiental em países tropicais.

 

O anúncio foi feito ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da conferência, o embaixador André Corrêa do Lago.

 

O TFFF é um fundo multilateral proposto pelo Brasil com o objetivo de impulsionar a conservação global de florestas em risco.

 

A iniciativa busca arrecadar US$ 25 bilhões em recursos governamentais e filantrópicos e mobilizar mais US$ 100 bilhões em financiamento privado para projetos de preservação.

 

Como país anfitrião, o Brasil esperava aprovar um pacote de acordos ainda nesta quarta-feira, deixando apenas pontos finais para sexta-feira (21).

 

No entanto, a conferência já enfrenta atrasos na publicação de novos textos de negociação, o que pressiona o cronograma e pode prolongar discussões-chave da cúpula.

 

Lula e agenda climática

Ainda nesta quarta, o presidente Lula afirmou que está “feliz” com o andamento das negociações na conferência e disse acreditar que vai conseguir convencer o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a urgência da crise climática.

 

Lula retornou à capital paraense para os dias finais das negociações, com o objetivo de impulsionar acordos e garantir novos compromissos de financiamento para o TFFF.

 

Em declarações a jornalistas, o presidente reforçou que a proteção das florestas e a preservação ambiental dependem de investimentos.

 

“Cuidar do clima é saber que os países ricos precisam ajudar os países pobres. De que é preciso colocar dinheiro para que as pessoas que têm floresta em pé mantenham suas florestas em pé”, afirmou.
Segundo ele, é necessário garantir que as populações que vivem em áreas de floresta ganhem mais ao preservar do que ao derrubar.

 

 

 

Posted On Quinta, 20 Novembro 2025 06:37 Escrito por

Deputados aprovaram sexta versão do relatório apresentado pelo deputado Guilherme Derrite

 

 

Por Yumi Kuwano

 

 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), por 370 votos a 110, o texto-base do PL (projeto de lei) Antifacção, chamado de Marco Legal do Combate ao Crime Organizado. Os deputados ainda devem votar destaques, que são sugestões de alteração a trechos do relatório.

 

A proposta foi apresentada pelo governo federal e relatada pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que apresentou seis relatórios diferentes e alterou boa parte da redação original do projeto.

No início da sessão, um requerimento de adiamento da discussão foi apresentado, mas acabou rejeitado pela maioria dos deputados.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu que destaques relacionados à equiparação de organizações criminosas a terroristas fossem incluídos na redação da matéria.

O item estava nas primeiras versões dos relatórios de Derrite, mas foi retirado após críticas, o que desagradou à oposição — que planejou apresentar os destaques para modificar o projeto e reinserir esse tópico.

 

No entanto, Motta entendeu que a inclusão configuraria “impertinência temática”, vedada pelo regimento interno da Câmara.

O que pode mudar?

Uma das principais mudanças propostas pelo PL 5582/2025 é o aumento das penas e medidas para fortalecer a investigação e o combate ao crime organizado. A proposta ainda busca descapitalizar os grupos criminosos.

 

Pelo texto, a pena para integrantes de facções criminosas varia de 20 a 40 anos, podendo chegar a até 66 anos para os líderes de organizações criminosas.

Também são estabelecidas tipificações penais para abranger condutas criminosas como “novo cangaço”, domínio territorial, ataques a forças de segurança, controle social por meio de violência, ataques contra carros fortes e sequestro de aeronaves.

 

O projeto também proíbe graça, anistia, indulto e liberdade condicional para os crimes tipificados, além do cumprimento de pena em presídios de segurança máxima para líderes de organizações criminosas.

 

Assim como o texto do governo, a redação final do relatório de Derrite prevê a transferência definitiva ao Estado dos bens apreendidos nas operações, ou seja, ainda durante a fase de investigação.

 

Essa retomada pelo Estado é prevista no Código Penal Brasileiro, que permite que bens usados na prática de crimes, ou obtidos por meio de atividades ilegais, sejam incorporados ao patrimônio público.

 

Outra mudança é em relação à destinação dos bens apreendidos. O projeto determina que sejam destinados ao fundo de segurança pública estadual, em caso de investigação conduzida pelo estado, e, no caso de investigação conjunta, com a participação da Polícia Federal, o rateio dos bens com o Fundo Nacional de Segurança Pública.

 

A realização de audiência de custódia, pelo texto, deve ocorrer por videoconferência, devido aos custos, exceto em caso de decisão judicial.

 

Após a votação do texto-base do projeto, os deputados aprovaram um destaque que altera o Código Eleitoral para impedir que pessoas presas — inclusive as que ainda não têm condenação definitiva — votem em eleições.

 

A nova regra proíbe o alistamento de quem estiver recolhido a estabelecimentos prisionais e determina também o cancelamento do título de eleitor em caso de prisão provisória, em qualquer modalidade.

 

Na prática, todos os presos deixam de poder votar enquanto durar a privação de liberdade.

 

O texto agora segue para o Senado, onde será relatado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), conforme anunciado nesta terça pelo presidente Davi Alcolumbre (União-AP).

 

 

Posted On Quarta, 19 Novembro 2025 06:45 Escrito por
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