O "pastor" Valdemiro Santiago estava pedindo R$ 1 mil por semente contra o coronavírus
Com UOL
Desmentido oficialmente (pelos ministérios da Saúde e Público) por ter anunciado uma semente que curaria o coronavírus, dada aos fiéis desde que doassem R$ 1.000, o pregador Valdemiro Santiago continua em sérias dificuldades financeiras. Mesmo ignorando a quarentena e tendo reaberto seus templos semanas atrás, muito antes da hora (e eles lotaram), o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus está vendo o volume de dívidas crescer, enquanto os dízimos caem
Desmentido oficialmente (pelos ministérios da Saúde e Público) por ter anunciado uma semente que curaria o coronavírus, dada aos fiéis desde que doassem R$ 1.000, o pregador Valdemiro Santiago continua em sérias dificuldades financeiras.
Mesmo ignorando a quarentena e tendo reaberto seus templos semanas atrás, muito antes da hora (e eles lotaram), o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus está vendo o volume de dívidas crescer, enquanto os dízimos caem.
Várias contas da Mundial estão com atrasos: boa parte dos templos já tem débitos de aluguel, água, luz e outros custos de manutenção.
O pastor também está cortando salários e pessoal em sua rede de TV e de rádio, além de ter reduzido os pagamentos para uma parte da estrutura de sua igreja.
Além disso o auto-intitulado apóstolo tem insistido nas pregações na TV, nos últimos dias, para que os fiéis façam um "sacrifício extra" e doem mais que o dízimo nestes tempos de pandemia.
Durante a quarentena, Valdemiro postou um vídeo desabafando: "Vão quebrar a minha igreja", postou sobre a ordem de distanciamento social e de fechamento dos cultos.
Sobre a semente —que ficou conhecida como "o feijão mágico"—, o Ministério Público Federal exigiu que ele tirasse do ar em seu canal no YouTube todos os vídeos em que promete a falsa cura.
Outro pastor, R.R.Soares, também "lançou uma cura milagrosa baseada em uma "água consagrada" por ele. Valdemiro não é o único em dificuldades: outros pastores como Silas Malafaia, Edir Macedo (que contraiu coronavírus) e R.R.Soares também se rebelaram publicamente contra a determinação de fechamento dos templos.
País chegou a 43.959 falecimentos e 888.271 infectados pelo vírus
Por Jonas Valente
O Brasil teve 627 novas mortes e 20.647 novos casos de covid-19 registrados nas últimas 24h, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (15). Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 43.959 falecimentos em função do novo coronavírus e 888.271 pessoas infectadas.
Boletim epidemiológico de covid-19
O balanço traz um aumento de 2,3% no número de casos em relação a ontem, quando o total estava em 867.624. Já as mortes aumentaram 1,4% em comparação com o dado de ontem, quando foram contabilizadas 43.332. Os registros são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados aos fins de semana, e quantidades maiores são registradas às terças-feiras em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema.
A taxa de mortalidade foi de 21 falecimentos por 100 mil habitantes. Já a incidência (casos confirmados por 100 mil habitantes) ficou em 423. Do total, 432.060 pacientes estão em observação e 412.252 foram recuperados.
Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (10.767), Rio de Janeiro (7.728), Ceará (4.999), Pará (4.201) e Pernambuco (3.886). Ainda figuram entres os com altos índices de óbitos em função da covid-19 Amazonas (2.512), Maranhão (1.499), Bahia (1.145), Espírito Santo (1.086), Alagoas (768) e Paraíba (656).
Os estados com mais infectados são São Paulo (181.460), Rio de Janeiro (80.946), Ceará (79.462), Pará (69.224) e Amazonas (56.777).
Proibição vale para consumidores inadimplentes e para os serviços considerados essenciais no enfrentamento da pandemia
Por Luciano Nascimento
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou até o fim de julho a proibição do corte de energia elétrica dos consumidores inadimplentes residenciais urbanos e rurais. A proibição do corte de energia por 90 dias foi aprovada pela agência no fim de março, com validade também para os serviços considerados essenciais no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus . Com a decisão desta segunda-feira (15), a medida, que perderia validade na próxima semana, ficará em vigor até o dia 31 de julho.
Ao justificar a prorrogação, a diretora da Aneel Elisa Bastos Silva, relatora do processo, argumentou que, na maior parte dos estados, continuam as ações de isolamento social e de restrição à circulação e aglomeração de pessoas para evitar a propagação da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo a relatora, os efeitos da pandemia no setor elétrico levaram a um aumento da inadimplência dos consumidores e à redução do mercado das distribuidoras, em virtude da diminuição na atividade econômica e da necessidade de manutenção do serviço. Elisa disse, entretanto, que a norma aprovada pela agência prevê que, se após o prazo determinado a dívida persistir, a energia será cortada. As distribuidoras deverão avisar os consumidores com antecedência.
"Feitas essas ressalvas, a proposta é que, a partir de 1º de agosto, a distribuidora volte a efetuar a suspensão do fornecimento por inadimplência", disse Elisa, em seu voto.
Seundo a diretora da Aneel , a exceção fica por conta das unidades "onde existam pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica; as das subclasses residenciais de baixa renda, enquanto durar a concessão do auxílio emergencial; aquelas em que a distribuidora suspender o envio de fatura impressa sem a anuência do consumidor; e nos locais em que não houver postos de arrecadação em funcionamento, o que inclui instituições financeiras, lotéricas, unidades comerciais conveniadas, entre outras, ou em que for restringida a circulação das pessoas por ato do poder público competente".
Além de prorrogar a proibição do corte no fornecimento de energia elétrica , a Aneel ampliou até 31 de julho o prazo para que as distribuidoras de energia sejam autorizadas a suspender o atendimento presencial, a suspensão da entrega da fatura mensal impressa no endereço dos consumidores e a permissão para que as distribuidoras realizem a leitura de consumo em horários diferentes do usual ou mesmo a suspensão da leitura.
Ao adotar a suspensão da entrega da fatura impressa, as distribuidoras deverão enviar fatura eletrônica ou o código de barras aos consumidores, por meio de canais eletrônicos ou disponibilizá-las em seu site ou aplicativo. Na hipótese de suspensão da leitura do consumo, o faturamento será feito com base na média aritmética do consumo nos últimos 12 meses.
Método que será testado em São Paulo foi capaz de gerar anticorpos na maioria das pessoas que participaram das fases 1 e 2 da pesquisa
POR BETHÂNIA NUNES
ACoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, foi capaz de induzir a produção de anticorpos contra o novo coronavírus em mais de 90% dos voluntários que receberam a dose da imunização nas fases 1 e 2 de testes, na China, segundo comunicado da empresa.
A notícia é animadora especialmente para o Brasil. Na última quinta-feira (11/06), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), firmou parceria com o laboratório para trazer os testes da fase 3 e a produção da vacina para o Instituto Butantan.
Cerca de 700 voluntários saudáveis, com idades entre 18 e 59 anos, participaram das primeiras etapas da pesquisa, na China. Entre os que receberam a dose da vacina (parte do grupo foi administrada com placebo), a maioria não apresentou efeitos colaterais graves, o que fez a empresa considerar o método de imunização seguro. Em 14 dias, a vacina havia induzido a produção de anticorpos neutralizantes nos voluntários, ou seja, mostrou-se capaz de induzir resposta imunológica.
Agora, na fase 3, será avaliada a eficácia dela frente a Covid-19 em um número maior de pessoas, por isso os testes em São Paulo, uma das cidades mais afetadas pelo novo coronavírus no momento.
A vacina usa uma versão morta do Sars-CoV-2 e está entre as 10 que estão em fases mais avançadas, no mundo, em relação ao estágio de pesquisas. Os resultados, entretanto, ainda não foram publicados em nenhuma revista científica especializada.
Os testes da CoronaVac começam em julho no Brasil. O governador de São Paulo e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, estimam que ela estará pronta e disponível para a população ainda no primeiro semestre de 2021.
Ataque de Kennedy Alencar a Huck virou o assunto do dia no Twitter
Com Agências
O renomado jornalista Kennedy Alencar, que é especializado em economia e política com passagens pelo SBT, RedeTV!, o jornal Folha de S.Paulo, entre outros veículos de comunicação, usou o seu perfil no twitter para atacar o apresentador Luciano Huck por questões políticas.
Com uma série de posts no micro blog, Kennedy se mostrou muito irritado após ver os comentários políticos feito por Huck em que ele cita o escritor britânico Oscar Wilde para refletir sobre o progresso da humanidade e suas utopias.
“Você é um babaca oportunista. Não merece participar do debate público. Canalha!, como diria Tancredo, avô do seu comparsa. Canalha! Você apoiou Bolsonaro”, acusou Kennedy Allencar, em publicação no Twitter, como resposta a uma postagem de Luciano Huck. Já em outro tweet, ele dispara: “Canalha!”.
No sábado (13), Luciano havia postado diversas críticas à atuação do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, após a publicação de medida provisória que permite ao governo nomear reitores de universidades. Na sequencia, Kennedy Alencar retrucou a postagem.
“Um mapa mundi que não inclua a utopia, nem vale a pena ser visto, pois deixa de fora o único país onde a Humanidade está sempre aportando. E quando a Humanidade chegar lá, olha para o horizonte e, ao avistar outro país melhor, parte. O progresso é a realização de utopias”, compartilhou Luciano Huck na web, em trecho atribuído a Oscar Wilde.
Alencar voltou a citar o comunicador neste domingo (14), com mais publicações na rede social. “Brasil está com uma safra de democratas de pandemia. Figuras que usaram seu poder de influência sem o menor pudor para colaborar com a eleição de Bolsonaro usam a ocasião para reescrever biografia. Huck e Moro são exemplos mais gritantes, mas praça tá cheia dos que sabiam quem era Bolsonaro”.
“Essas figuras causaram mal ao país, mas fingem que não têm nada a ver com o abismo no qual atiraram o Brasil. Demonizaram política, colaboraram para eleger um genocida e agora posam de defensores da democracia. Hipocrisia tem limite. O Google tá aí pra quem quiser conferir o que fizeram”, concluiu ele.