Ex-assessor de Flávio Bolsonaro estava na casa do advogado do senador no Rio de Janeiro. Ele é investigado por rachadinhas quando Flávio ainda era

Com Yahoo

 

O ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz, foi preso na manhã desta quinta-feira (18) na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.

 

Fabrício estava em um imóvel de propriedade de Frederick Wasseff, advogado de Flávio, e foi preso por causa de mandados de busca e apreensão emitidos pela Justiça do Rio de Janeiro em mais uma investigação sobre as rachadinhas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prisão foi feita em parceria com o Ministério Público de São Paulo e Polícia Civil do estado.

 

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, além de prender Fabrício, os oficiais também apreenderam dois aparelhos de celular que estavam com o ex-assessor e documentos que eram guardados por ele no local.

 

Queiroz é suspeito de movimentar de forma suspeita R$ 1,2 milhão na própria conta, dinheiro que pode ter sido desviado de dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele ainda era deputado no Rio.

 

O policial militar aposentado não teria demonstrado reação à prisão. Após ser preso, por volta das 6h, ele foi encaminhado de carro até o Instituto Médico Legal de São Paulo, onde passou por um exame de corpo de delito de cerca de cinco minutos. Em seguida, ele foi levado até o prédio da Polícia Civil, no Centro de São Paulo. De lá, Queiroz deve ser encaminhado ao Rio de Janeiro.

 

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas em apoio a agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. Detalhes da ação só devem ser passado no fim da operação.

 

O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que a prisão de Queiroz faz parte da "Operação Anjo", que cumpre outras medidas cautelares relacionadas a rachadinhas na Alerj. Além de Queiroz, mandados de busca são cumpridos contra o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; ex-funcionários Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Posted On Quinta, 18 Junho 2020 09:50 Escrito por O Paralelo 13

Nesta terça-feira (16), a sede do jornal Folha Política foi alvo do cumprimento de mandado de busca e apreensão, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com Agências

Computadores, servidores para transmissões ao vivo, editores de imagem e vídeos e maquinas de alta capacidade de processamento, foram apreendidos.

 

A ação praticamente equivale ao fechamento do jornal, pois em sendo um jornal exclusivamente digital, fica praticamente impossibilitado de continuar funcionando em razão da apreensão de todo o seu equipamento.

 

O delegado encarregado da operação não soube dizer qual era o crime.

 

O advogado da empresa, proprietária do canal, ainda não conseguiu ter acesso aos autos do inquérito.

 

A intenção da operação parece ser tão somente inviabilizar o jornal.

 

Posted On Quinta, 18 Junho 2020 09:45 Escrito por O Paralelo 13

Adiamento do calendário eleitoral é apoiado pela maioria dos senadores, em sessão temática sobre eventual adiamento do pleito por causa da pandemia de covid-19

Por Pedro França

 

A maioria dos senadores apoia o adiamento do calendário da eleições municipais de 2020 em razão da imprevisibilidade sobre o fim da pandemia da covid-19 no Brasil ou a descoberta de uma vacina efetiva contra o coronavírus. As perspectivas e as eventuais medidas legislativas para o pleito deste ano foram debatidas na sessão remota temática desta quarta-feira (17). 

 

O principal desafio é assegurar a saúde da população e, ao mesmo tempo, viabilizar a realização dos dois turnos eleitorais em tempo hábil para a prestação de contas e posse dos eleitos em janeiro de 2021.   

 

Vários senadores defendem seguir as orientações dos cientistas, especialistas na área, que recomendaram o adiamento das eleições em reunião com os líderes do Congresso nesta semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

     

— A epidemiologia é que vai nortear nossos passos. Como que nós vamos abrir a porta para um eventual efeito rebote dessa contaminação do coronavírus numa eleição que se avizinha? Porque a gente não tem claro o que vai acontecer em outubro, em novembro, em dezembro, ou seja lá quando — disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é médico.

 

Nova data

A definição de uma nova data para as eleições é motivo de impasse. A maior parte dos senadores é contrária à prorrogação de mandatos. Os dias 15 e 29 de novembro foram apontados pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) como um prazo razoável para garantir mais segurança em relação ao perigo de contaminação pela doença. Ele também sugeriu que a votação ocorra em horários específicos de acordo com faixas etárias e grupos de risco.

 

A mesma ideia foi apoiada por outros senadores, acrescentando a possibilidade de realização das eleições por dois ou três dias seguidos para diminuir a aglomeração.    

 

O voto facultativo para eleitores do grupo de risco foi defendido pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Marcelo Castro (MDP –PI), ambos médicos. Para Otto, o ideal é esperar as convenções partidárias, para depois decidir sobre as mudanças no calendário eleitoral. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2020, de Marcelo Castro, dá ao TSE o poder de definir a nova data das eleições e fazer a adequação da legislação infraconstitucional.     

 

Também há preocupação com as saúde dos candidatos, já que boa parte tem mais de 60 anos, como destacou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que é a favor da suspensão das eleições.

 

— O que tenho ouvido de prefeitos não é o desejo de prorrogar para novembro; é de suspender a eleição. A Confederação Nacional dos Municípios, na verdade, está pedindo a suspensão das eleições, a exemplo do que ocorreu em outros seis países da América Latina — disse.

 

Outra questão levantada por diversos senadores foi o menor contato com o eleitor este ano, nos moldes das campanhas tradicionais, o chamado “corpo a corpo”, impedido pela pandemia. Problema agravado pela falta de acesso à internet por parte dos candidatos e do eleitorado em algumas regiões do país.

 

— Como o candidato vai à rua, visitar o eleitor, pegar na mão, fazer reuniões? — questionou Rose de Freitas (Podemos- ES).

 

O senador Cid Gomes (PDT-CE) sugeriu um aumento no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão para compensar a redução da campanha nas ruas.

 

Eleições gerais

Alguns senadores sugeriram aproveitar o momento de incerteza para prorrogar os atuais mandatos municipais e realizar eleições gerais em 2022. Entre eles, o senador Major Olimpio (PSL-SP), que propõe o direcionamento dos recursos do Fundo Eleitoral deste ano para o combate ao coronavírus.

 

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) também considera precipitado decidir o adiamento das eleições agora sem um indicativo mais forte sobre a evolução da pandemia.

 

— Ouvindo os prefeitos, ouvindo os vereadores, a angústia é total. Por quê? Nós não temos hoje data para a desincompatibilização, nós não temos hoje as convenções, as datas em que serão realizadas. Ou seja, a incerteza leva a um momento também de total descompromisso com muitos, porque, também, o que será? Quem serão os concorrentes? Como se dará essa eleição? — indagou Wellington, que propõe a coincidência de mandato em 2022.    

 

O senador Zequinha Marinho (PSC-PA), outro defensor da unificação das eleições em 2022, comentou que para definir uma nova data das eleições este ano “tem que combinar com o vírus” primeiro.

 

PEC
O senador Weverton (PDT-MA) será o relator da PEC sobre a alteração do calendário eleitoral. A ideia inicial é de uma proposta de adiamento das eleições entre um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias).

 

Para construir um texto de consenso, Weverton deve partir da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB).

 

Propostas dos senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Jaques Wagner (PT-BA) e Rose de Freitas estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.

 

O relator ainda deve ouvir associações de prefeitos e vereadores, além de lideranças políticas e representantes dos tribunais eleitorais nos estados.

 

— Será uma tarefa árdua. Como até a semana que vem já queremos apresentar o relatório, eu passarei o final de semana conversando. Sem dúvida nenhuma, [as sugestões] são enriquecedoras, porque vão ajudar ainda mais a clarear esse nosso relatório. Não vamos discutir ou tentar fazer uma reforma eleitoral, senão, retira o consenso. Lembremos que PEC, além de um número qualificado, majoritário, que precisa para ser aprovado em dois turnos aqui no Senado, ainda precisa ter o consenso ou a unidade construída para aprovar também nos dois turnos lá na Câmara dos Deputados — ressaltou Weverton.  

 

Fonte: Agência Senado

 

Posted On Quinta, 18 Junho 2020 06:22 Escrito por O Paralelo 13

Em documento enviado ao Correio, manifestantes convocaram, em ofício enviado para Secretaria de Segurança Pública, movimento Juntos Pelo Brasil para o domingo (21/6)

 

Por Thais Umbelino

 

Após série de manifestações e fechamento da Esplanada na última semana, bolsonaristas organizam novo ato para este domingo (21/6), na Praça dos Três Poderes. De acordo com ofício obtido com exclusividade pelo Correio, organizadores do movimento Juntos Pelo Brasil solicitaram autorização para a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF). O evento está marcado das 10h às 16h.

 

Nesta terça-feira (16/6), mesmo dia em que o documento foi protocolado, o Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu bloquear o trânsito de carros e pedestres na Esplanada dos Ministérios até as 23h59 de quarta-feira (17/6). A justificativa dada foi devido a ameaças declaradas por alguns dos manifestantes aos Poderes constituídos e à Cúria Metropolitana de Brasília, além do aumento do risco de contaminação por coronavírus devido às aglomerações dos últimos dias no local.

 

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) confirmou o recebimento da documentação pelos organizadores do ato e informou que o pedido será analisada pela Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi).

 

“A SSP/DF esclarece que toda manifestação e ato público de qualquer natureza é monitorada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), respeitados os limites constitucionais. O trabalho integrado dos 29 órgãos que compõem o Ciob auxilia a promoção de ações de segurança pública e corrobora com a mobilidade, fiscalização e saúde da população do DF”, informou a pasta.

Posted On Quarta, 17 Junho 2020 13:46 Escrito por O Paralelo 13

O "pastor" Valdemiro Santiago estava pedindo R$ 1 mil por semente contra o coronavírus 

 

Com UOL

 

Desmentido oficialmente (pelos ministérios da Saúde e Público) por ter anunciado uma semente que curaria o coronavírus, dada aos fiéis desde que doassem R$ 1.000, o pregador Valdemiro Santiago continua em sérias dificuldades financeiras. Mesmo ignorando a quarentena e tendo reaberto seus templos semanas atrás, muito antes da hora (e eles lotaram), o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus está vendo o volume de dívidas crescer, enquanto os dízimos caem
Desmentido oficialmente (pelos ministérios da Saúde e Público) por ter anunciado uma semente que curaria o coronavírus, dada aos fiéis desde que doassem R$ 1.000, o pregador Valdemiro Santiago continua em sérias dificuldades financeiras.

Mesmo ignorando a quarentena e tendo reaberto seus templos semanas atrás, muito antes da hora (e eles lotaram), o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus está vendo o volume de dívidas crescer, enquanto os dízimos caem.

Várias contas da Mundial estão com atrasos: boa parte dos templos já tem débitos de aluguel, água, luz e outros custos de manutenção.

O pastor também está cortando salários e pessoal em sua rede de TV e de rádio, além de ter reduzido os pagamentos para uma parte da estrutura de sua igreja.

Além disso o auto-intitulado apóstolo tem insistido nas pregações na TV, nos últimos dias, para que os fiéis façam um "sacrifício extra" e doem mais que o dízimo nestes tempos de pandemia.

Durante a quarentena, Valdemiro postou um vídeo desabafando: "Vão quebrar a minha igreja", postou sobre a ordem de distanciamento social e de fechamento dos cultos.

Sobre a semente —que ficou conhecida como "o feijão mágico"—, o Ministério Público Federal exigiu que ele tirasse do ar em seu canal no YouTube todos os vídeos em que promete a falsa cura.

 

Outro pastor, R.R.Soares, também "lançou uma cura milagrosa baseada em uma "água consagrada" por ele. Valdemiro não é o único em dificuldades: outros pastores como Silas Malafaia, Edir Macedo (que contraiu coronavírus) e R.R.Soares também se rebelaram publicamente contra a determinação de fechamento dos templos.

 

Posted On Quarta, 17 Junho 2020 07:59 Escrito por O Paralelo 13
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