Segundo o Ministério da Saúde, 71,6% do público-alvo foi vacinado em todo o país, conforme balanço do dia 27. Meta nacional do governo é vacinar 90% até a sexta-feira (31)
Por G1
A Campanha Nacional de Vacinação, que começou em 10 de abril, atingiu 71,6% do público-alvo em todo o país, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. No entanto, quase 17 milhões de pessoas ainda não tomaram a vacina, que é a melhor forma de prevenção contra doença.
Com o menor índice entre os estados, o Rio de Janeiro atingiu somente 54% da cobertura de vacinação e decidiu prorrogar a campanha por mais 15 dias.
Na segunda-feira em Sorocaba (SP), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que a campanha sempre é prorrogada em pontos onde a meta não é atingida e a medida deve ser repetida neste ano.
Segundo o ministério, em todo o Brasil mais de 42 milhões de pessoas já procuraram uma unidade de saúde para se vacinar.
Termina na sexta-feira a campanha nacional de vacinação contra a gripe
Os principais alvos da campanha são gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças menores de seis anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da área de saúde, professores e povos indígenas (leia mais abaixo).
Quando considerada a situação por público-alvo, as crianças estão abaixo da média geral e alcançavam 67,56% até o dia 27 de maio.
Veja abaixo o status da campanha de vacinação nos estados:
Status da campanha de vacinação
Estado | População | Dose aplicada | Cobertura (%) |
Rio de Janeiro | 4.902.445 | 2.662.204 | 54,3 |
Acre | 242.134 | 148.912 | 61,5 |
São Paulo | 13.477.738 | 8.723.843 | 64,73 |
Bahia | 4.101.775 | 2.793.435 | 68 |
Pará | 2.095.999 | 1.466.692 | 69,98 |
Santa Catarina | 1.987.390 | 1.399.289 | 70,41 |
Distrito Federal | 817.939 | 579.282 | 70,82 |
Total BRASIL | 59.463.649 | 42.589.455 | 71,62 |
Mato Grosso do Sul | 801.907 | 576.676 | 71,91 |
Rio Grande do Sul | 3.829.699 | 2.780.241 | 72,6 |
Piauí | 905.543 | 658.414 | 72,71 |
Tocantins | 423.089 | 311.001 | 73,51 |
Paraná | 3.352.193 | 2.466.773 | 73,59 |
Ceará | 2.563.445 | 1.890.200 | 73,74 |
Roraima | 193.706 | 143.748 | 74,21 |
Sergipe | 567.774 | 423.032 | 74,51 |
Mato Grosso | 859.343 | 647.614 | 75,36 |
Goiás | 1.862.979 | 1.429.235 | 76,72 |
Maranhão | 1.877.403 | 1.452.315 | 77,36 |
Rio Grande do Norte | 993.277 | 772.701 | 77,79 |
Minas Gerais | 6.077.516 | 4.817.397 | 79,27 |
Paraíba | 1.185.997 | 943.573 | 79,56 |
Rondônia | 430.942 | 349.127 | 81,01 |
Alagoas | 876.935 | 713.938 | 81,41 |
Espirito Santo | 1.053.545 | 875.657 | 83,12 |
Pernambuco | 2.644.685 | 2.284.353 | 86,38 |
Amapá | 203.313 | 188.940 | 92,93 |
Amazonas | 1.134.938 | 1.090.863 | 96,12 |
Veja também a situação por público-alvo:
Status da vacinação por público-alvo
Público alvo | População | Vacinas aplicadas | Cobertura (%) |
Policiais e agentes | 850.496 | 255.066 | 29,99 |
População Privada de Liberdade | 756.589 | 357,05 | 47,19 |
Comorbidades | 10.766.989 | 6.834.721 | 63,47 |
Crianças | 15.515.474 | 10.486.335 | 67,56 |
Gestantes | 2.143.981 | 1.474.783 | 68,78 |
Trabalhador de Saúde | 5.034.064 | 3.521.428 | 69,95 |
Total | 59.463.649 | 42.589.455 | 71,62 |
Professores | 2.344.373 | 1.832.528 | 78,15 |
Idosos | 20.889.849 | 16.842.573 | 80,62 |
Indígenas | 696.151 | 570.956 | 82,02 |
Puérperas | 352.321 | 312.336 | 88,64 |
Funcionários do Sistema Prisional | 113.362 | 101.679 | 89,69 |
Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:
Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a R$ 150.
A vacina não é capaz de causar a gripe em quem recebe. Ela permite que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação sem ficar doente.
Empresários podem disponibilizar vagas no Sine pela internet
Por Tamires Rodrigues
O Governo do Tocantins oferece, por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), suporte para que os empresários tenham acesso à serviços de contratação de mão de obra qualificada, contribuindo assim para o fomento na geração de emprego no Estado.
Para o empresário que deseja anunciar vagas de emprego é possível entrar em contato com o Sine Tocantins nos telefones (63) 3218-1960/1967 ou ir presencialmente a uma das agências da instituição, onde é possível ao empregador oferecer vagas, verificar currículos e selecionar trabalhadores para entrevistas. Além disso, as oportunidades de emprego podem ser cadastradas também por meio da plataforma IMO (Intermediação Mão de Obra) do Ministério do Trabalho.
De acordo com o diretor estadual do Sine, José Alberto Almeida, independe da forma que o empregador vai disponibilizar suas vagas, o Sine é o meio mais seguro para contratação, por contar com uma equipe técnica composta de psicólogos e pedagogos que fazem a triagem dos funcionários para o mercado de trabalho.
“Temos oferecido também, por meio de termos de cooperação, cursos de profissionalização junto com parceiros do Sistema S como Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para melhor qualificação. A maioria dos cadastros são de pessoas que estão à procura do primeiro emprego, e entendemos como as empresas buscam pessoas com experiência ou pelo menos capacidade para executar os serviços”, disse José Alberto Almeida.
Neste mês de maio, por exemplo, o Sine Tocantins ofertou 81 vagas de empregos apenas para a franquia de uma grande lanchonete que se instalará na Capital. Segundo o diretor José Alberto, o aumento na quantidade de vagas de emprego ofertadas se deve a nova postura da equipe de Captação de Vagas, que tem aprimorado seus procedimentos de atuação frente aos empresários.
O diretor também afirmou que o Sine Tocantins está em quinto lugar no ranking dos Sines que mais fazem colocação no mercado de trabalho e na geração de emprego no país, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Despregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia.
Dados do Sine Tocantins mostram que mais de 1.300 trabalhadores foram inseridos no mercado de trabalho em 2019. Os setores da construção civil, comércio e serviço são os que mais empregam.
Serviços para o Trabalhador
Dentre os serviços disponíveis no Sine para o trabalhador estão cadastro e encaminhamento à vagas de emprego, emissão de Carteira de Trabalho, orientações e procedimentos de acesso ao seguro desemprego, capacitação e qualificação profissional.
Consultar Vagas de Emprego
No Tocantins, as vagas do Sine são disponibilizadas no site da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (https://setas.to.gov.br/vagas-de-emprego), e nas sedes regionais (Araguaína, Araguatins, Dianópolis, Guaraí, Gurupi, Palmas (Centro e Taquaralto), Paraíso e Porto Nacional).
As vagas também podem ser consultadas por meio do aplicativo Sine Fácil, disponível para download gratuito no Google Play.
Para se candidatar às vagas disponíveis, o interessado deve procurar uma das unidades de atendimento e deve está em posse da Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Carteira de Trabalho com o número do Programa de Integração Social (PIS).
Sobre o IMO
Para disponibilizar de forma on-line é necessário fazer o cadastro na plataforma do IMO (https://imo.maisemprego.mte.gov.br) do Ministério do Trabalho.
No site, o empregador tem a possibilidade de cadastrar a sua empresa ou instituição para disponibilizar vagas, ter acesso a currículos e solicitar entrevistas. A plataforma realiza também cruzamento de perfil dos trabalhadores e das vagas disponíveis. Além disso, é possível registrar resultados e acompanhar o processo de seleção, com os possíveis funcionários tendo acesso a estes resultados.
Da Redação
O MDB Regional e Metropolitano realiza na tarde desta sexta-feira (31) sua Convenção Estadual e Metropolitana, para definir o novo comando da legenda no Estado e em Palmas, pelos próximos dois anos, bem como a organização da sigla para as eleições de 2020. A convenção acontece no plenário da Assembleia Legislativa, e inicia às 13h e encerra às 17h.
O evento contará com as presenças dos deputados estaduais, deputada federal e senador, além de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de todo o Estado, lideranças políticas e simpatizantes.
O ex-governador Marcelo Miranda, concorre como único candidato ao cargo de presidente do Diretório Estadual e o deputado estadual Valdemar Júnior disputará o comando do Diretório Metropolitano.
O MDB que é o maior partido em números de filiados no Tocantins, pretende lançar candidaturas próprias para prefeitos nos principais municípios tocantinenses, além de ampliar seu número de vereadores.
Diretório Metropolitano
Serão eleitos 45 membros do Diretório Metropolitano (15 suplentes) 02 (dois) delegados e respectivos suplentes à Convenção Estadual; 05 (cinco) Membros Titulares da Comissão de Ética e Disciplina e seus respectivos suplentes. Também após a escolha dos membros do Diretório, será eleita a Comissão Executiva e seus suplentes e o Conselho Fiscal e suplentes.
Diretório Estadual
Ao todo serão eleitos 71 membros do Diretório Estadual (23 suplentes), 04 (quatro) delegados e respectivos suplentes à convenção nacional, 05 (cinco) membros titulares da Comissão de Ética e Disciplina e seus respectivos suplentes. Após a escolha dos membros do Diretório, também será eleita a Comissão Executiva e seus suplentes, bem como Conselho Fiscal e Suplentes.
Parlamentar teria solicitado R$ 18 milhões a Joesley Batista para cobrir despesas eleitorais de 2014 e depois pagamentos mensais para 'custeio de despesas pessoais', segundo decisão
Com Agências
O juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, determinou o bloqueio imediato de R$ 128 milhões do deputado federal Aécio Neves (PSDB). A decisão foi tomada no âmbito do inquérito policial que investiga o pagamento de vantagens indevidas ao parlamentar pelo empresário Joesley Batista e pelo Grupo J&F, sob a promessa de favorecimento em eventual governo presidencial.
A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). Segundo apurado, o acordo feito entre Aécio e Joesley ainda envolveria uma influência no governo de Minas Gerais para viabilizar a restituição de créditos de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) em favor de organizações do Grupo J&F. A defesa de Aécio entrou com recurso contra a medida, que ainda atinge outras 15 pessoas e empresas.
O pagamento das vantagens indevidas teria acontecido em quatro oportunidades, entre 2014 e 2017. Em 2014, o então senador pelo PSDB teria solicitado a Joesley a quantia de R$ 100 milhões de reais para a campanha presidencial da coligação liderada pelos tucanos. Em troca, Aécio prometeu influência em um eventual governo de seu partido.
Já em 2015, em encontro na casa do empresário, o deputado teria pedido mais R$ 18 milhões para quitar despesas eleitorais do ano anterior ainda pendentes. O tucano teria recebido exatos R$ 17.354.824,75 por meio da compra do prédio do jornal Hoje em Dia , localizado em Belo Horizonte (MG).
Depois disso, entre 2015 e 2017, Aécio teria solicitado a Joesley uma mesada de R$ 50 mil por meio da Rádio Arco Íris, também situada em Belo Horizonte, para custear despesas pessoais. "Em decorrência da solicitação, o investigado teria recebido ao menos R$ 918 mil, em dezessete pagamentos de R$ 54 mil realizados entre os meses de julho de 2015 e junho de 2017", diz a decisão do juiz paulista.
Outro lado
Em nota, a defesa do tucano afirmou que "considera inusitada e incompreensível a determinação de bloqueio das contas pessoais do deputado Aécio Neves e já apresentou recurso contra ela". Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, os valores se referem a doações eleitorais feitas pela JBS a diversos partidos políticos e foram declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Nunca houve sequer uma acusação de que o deputado Aécio tenha se beneficiado pessoalmente de nenhum centavo. Registre-se que os aventados R$ 128 milhões nunca entraram, saíram ou transitaram nas contas do deputado, que, ao longo dos anos, não chegou a ter como saldo, entre conta bancária e aplicação financeira, sequer 1% de tal valor", continua a nota.
Ao final, a defesa de Aécio ainda reafirma "a falsidade das acusações feitas pelos delatores da JBS na busca desesperada pela validação de seu acordo de delação e aguarda a conclusão das investigações para o restabelecimento da verdade".
Em entrevista ao programa Fórum 21, deputada federal do PSOL avaliou que o saldo das manifestações pró-Bolsonaro foi negativo para o governo e que elas terão impacto na tramitação da reforma da Previdência
Da Revista Forum
Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter feito um esforço de última hora para tentar desincentivar os discursos radicais nas manifestações pró-governo ocorridas no último domingo (26), foi inevitável que nos protestos as pautas anti-democráticas, como de confrontamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional, viessem com força.
Para a deputada federal Sâmia Bonfim, o saldo dos atos foi negativo para o governo e dificultará ainda mais sua relação já pouco amigável com a Câmara dos Deputados.
“Bolsonaro foi em duas linhas: dizendo que seriam manifestações grandes e que de maneira nenhuma inflariam repúdio ao Congresso e ao STF. Na verdade as duas hipóteses falharam. Não foram manifestações logitudinais, ainda mais se comparar com as manifestações do dia 15. E também tiveram muitas palavras de ordem, cartazes contra o Rodrigo Maia, a Câmara, contra a educação pública, o STF e outras barbaridades do tipo. Por isso eu acho que não foi suficiente pro governo se cacifar”, avaliou em entrevista ao programa Fórum 21.
“Para a nossa sorte eles [os radicais de direita] não são maioria na população e isso não melhorou a situação do Bolsonaro, na verdade só piorou a situação dele com o Congresso. Vai ter impacto na reforma da Previdência e todos os projetos que ele tentar aprovar, a não ser aqueles que têm lobbies mais fortes de setores do mercado”, completou a deputada.
Abstenção na votação do Coaf
Aos jornalistas George Marques e Ivan Longo, a deputada federal explicou ainda o motivo pelo qual se absteve na votação que retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da alçada do Ministério da Justiça, de Sérgio Moro, e o devolveu ao bojo do Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
A decisão da Câmara foi considerada por muitos como uma derrota do governo. Para Sâmia, no entanto, trata-se mais de uma vitória simbólica, já que a mudança de pasta não deve interferir muito na atuação do Conselho.
De acordo com a deputada, a decisão de se abster na votação se deu como forma de gerar uma reflexão de que a mudança gerará pouca diferença e para desgastar a imagem do ministro da Economia, já que haveria uma movimentação do “centrão” junto ao próprio Guedes para fortalecer sua figura, uma vez que o governo tem enfrentado dificuldades para levar adiante o projeto da reforma da Previdência.
“Resolvemos fazer um voto de abstenção porque existe um processo de articulação muito forte, principalmente por parte do centrão, diretamente com o Paulo Guedes, de consolidação de sua figura, como alguém capaz, independentemente da crise no governo e da incapacidade do Bolsonaro em levar adiante a reforma da Previdência. É uma relação como se o Rodrigo Maia fosse o fiador dessa reforma, sem ferir a imagem do Bolsonaro. E essa articulação do centrão para devolver o Coaf para a Economia é parte desse processo. E também tem toda uma reflexão que, na prática, faz pouca diferença estar nas mãos do Moro ou do Paulo Guedes. Guedes até se comprometeu a manter a mesma equipe que o Moro havia prometido”, afirmou.