Na manhã do último dia 24 de maio a Prefeitura de Porto Nacional, através da Secretaria de Turismo e Cultura, lançou a 38ª Semana da Cultura e II FlIP – Feira Literária Portuense, que acontecerá entre os dias 19 e 23 de junho no Espaço Cultural da Avenida Beira Rio. O concorrido evento aconteceu no pátio interno do Museu Municipal, e foi prestigiados por autoridades do executivo local, lideranças estaduais, artistas, escritores, professores, servidores públicos, representantes de entidades da sociedade civil organizada e membros da ALAPORTO – Academia de Letras e Artes de Porto Nacional.
Por Karolinne Rodrigues
Na oportunidade, o jornalista, historiador e escritor Edivaldo Rodrigues, foi oficializado, por indicação da ALAPORTO, como o Escritor Regional que será homenageado e também o Patrono do evento, que deverá receber cerca de 70 autores, que lançarão obras abrangendo várias vertentes literárias, como poesia, romance, memórias, contos, crônicas e cordel, além de livros técnicos e coletâneas de artigos científicos.
Décimo segundo livro
Na 38a Semana da Cultura de Porto Nacional, Edivaldo Rodrigues lançará o romance “A Longa Travessia”, que se juntará as suas outras obras literárias: “AS CRÔNICAS DO PARALELO 13” – (Crônicas – 2002), “PEDRAS DE FOGO” – (Romance – 2003), “...PELAS RUAS E BECOS DE PORTO NACIONAL” – (Crônicas -2004), “REMINISCÊNCIAS DE UMA CIDADE PERDIDA”, (Crônicas – 2007), “UM CONTADOR DE CAUSOS” – (Crônicas – (2008), “ANA RODRIGUES: UM EXEMPLO DE VIDA ENTRE DORES, FLORES E SABORES” – (Memórias – 2010), “O ASSASSINATO DO PRESIDENTE” – (Romance 2012), “ASAS DE PEDRAS” – (Crônicas – 2013), “TERRA DE CORONÉIS” – (Romance – 2015), “PONTAL” – (Romance – 2016) e “A IRMÃ DE DEUS” – (Crônicas – 2017).
O novo romance “A Longa Travessia”
“A Longa Travessia”, a 12ª de Edivaldo Rodrigues, consolida por definitivo sua trajetória como um dos mais importantes romancistas do Tocantins. Neste novo livro, o celebrado literato tocantinense abre as janelas da história e nelas magnetiza nossos olhos nua viagem secular, principiada no período das Entradas e Bandeiras, de onde saiu o explorador Antônio Sanches que, na primeira metade do século XVIII, partiu do Sul da Província de Goiás numa épica viagem em direção ao Norte desabitado e desprotegido, e ali fundou o Arraial de Bom Jesus do Pontal, que anos depois, já sendo uma localidade em franco crescimento, ele, seus familiares e seguidores foram dizimados pelos índios Xavantes e Xerentes. Após este conflito sangrento, o barqueiro lusitano Félix Camoa acolheu os poucos sobreviventes e, perto de sua morada, na margem direita do rio Tocantins, ousou como líder e então preparou a formação de um núcleo habitacional que, quase trezentos anos depois, resultou na pujante Porto Nacional de hoje, que continua atravessando a linha do tempo em busca do futuro prometido por aqueles lendários homens e seus ideais.
Narrativa inventiva
Edivaldo Rodrigues
Nesta obra literária, o escritor portuense demostra ser, por definitivo, um dos mais celebrados autores do Tocantins. Esta certeza se confirma na explosão de sua narrativa inventiva, na qual personagens fictícios e reais enriquecem as páginas de sua 12ª obra, que é singular. Nela, ele nos guia através da linha do tempo e, numa trama envolvente, contextualiza quase três séculos de história, apresentando em detalhe os combates sangrentos envolvendo índios e exploradores, os amores e desamores da sociedade de então, a construção da fé, alguns assassinatos perturbadores, o embate entre os poderosos, a ganância pelo ouro e pela terra, e, sobretudo, o idealismo e a determinação de lendárias figuras humanas que fundaram o Arraial de Bom Jesus do Pontal, a célula mater que possibilitou o nascimento da pujante Porto Nacional do presente, que segue soberana rumo a um futuro de cidadania plena.
Juiz de Brasília aceitou denúncia em decorrência de diversas irregularidades apontadas por investigação da Polícia Federal
Com Agências
O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, aceitou ontem (23) denúncia contra o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, no âmbito da Operação Bullish.
Segundo a denúncia, ambos participaram em desvios no banco público que teriam resultado em benefícios indevidos de até R$ 8,1 bilhões em favor da empresa JBS. As operações irregulares ocorreram entre junho de 2007 e dezembro de 2009, de acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF).
Os dois vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta e práticas contra o sistema financeiro nacional. Mantega ainda responderá por corrupção passiva.
A acusação tem entre seus pontos de partida as delações premiadas de ex-executivos da JBS, entre os quais Joesley Batista, um dos donos. O magistrado, porém, não aceitou a parte da acusação contra o empresário, por entender que ele está protegido pelo “benefício legal do não oferecimento de denúncia”, previsto em seu acordo de colaboração com MPF.
Outras três pessoas também se tornaram rés: Victor Garcia Sandri, Gonçalo Ivens Ferraz Da Cunha e Sá e Leonardo Vilardo Mantega. A denúncia, apresentada em março, abrangia mais seis pessoas, incluindo o ex-ministro Antônio Palocci, mas o juiz considerou que contra elas não havia indícios suficientes para justificar o recebimento da acusação.
Esquema
Segundo narra a denúncia, o esquema objetivava a aprovação de empréstimos à JBS em contrariedade a normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em troca, a empresa repassava quantias a intermediários por meio de notas frias e investimentos fictícios.
Somente Victor Sandri, ex-assessor de Mantega, teria recebido R$ 5 bilhões da JBS sem prestar qualquer serviço, e mais R$ 67 milhões em contas no exterior. Ele vai responder pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção, gestão fraudulenta e prevaricação.
À época em que a denúncia foi apresentada, o ex-ministro Guido Mantega e sua defesa preferiram não comentar. A defesa de Luciano Coutinho negou as acusações.
Delação
Na decisão, o magistrado afirma que por força de um acordo de colaboração firmado com o Ministério Público, Joesley Batista foi isentado de culpa. O magistrado lembra que uma eventual revisão do acordo está aguardando posição da Justiça.
O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou o rompimento do acordo com Joesley. No entanto, essa solicitação ainda aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Decisão é referente a uma ação de improbidade administrativa da Operação Lava Jato, movida pelo MPF e pela Petrobras
Por Thais Kaniak e Pedro Brodbeck, G1 PR — Curitiba
A Justiça Federal do Paraná bloqueou cerca de R$ 3,57 bilhões do MDB, do PSB, de políticos e de empresas. O bloqueio foi divulgado nesta sexta-feira (24), pelo Ministério Público Federal (MPF).
Essa decisão é referente a uma ação de improbidade administrativa da Operação Lava Jato, movida pelo MPF e pela Petrobras.
Entre os acusados que respondem ao processo, estão os parlamentares Valdir Raupp (MDB-RO), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Fernando Bezerra (MDB-PE) – atualmente líder do governo no Senado. Antes de ingressar no MDB, em 2018, Fernando Bezerra era filiado ao PSB e chegou a ser líder da legenda no Senado.
O bloqueio também atinge os espólios de Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Eduardo Campos (PSB-PE), políticos que já morreram.
As empresas acusadas na ação são a Queiroz Galvão e a Vital Engenharia Ambiental.
O G1 tenta contato com a defesa dos citados (veja mais detalhes abaixo).
Valores bloqueados:
Os R$ 3,57 bilhões são o resultado da soma dos limites máximo de valores que devem ser bloqueados nas contas dos investigados. Veja o detalhamento:
R$ 1.894.115.049,55 do MDB, de Valdir Raupp, da Vital Engenharia Ambiental, de André Gustavo de Farias Ferreira, de Augusto Amorim Costa, de Othon Zanoide de Moraes Filho, Petrônio Braz Junior e espólio de Ildefonso Colares Filho;
R$ 816.846.210,75 do PSB;
R$ 258.707.112,76 de Fernando Bezerra Coelho e espólio de Eduardo Campos;
R$ 107.781.450,00 do espólio de Sérgio Guerra;
R$ 333.344.350,00 de Eduardo da Fonte;
R$ 200.000,00 de Maria Cleia Santos de Oliveira e Pedro Roberto Rocha;
R$ 162.899.489,88 de Aldo Guedes Álvaro;
3% do faturamento da Queiroz Galvão.
O MPF havia pedido os bloqueios para a 1ª instância da Justiça, que negou. Então, os promotores recorreram à 2ª instância – o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) –, que autorizou.
Portanto, a Justiça Federal cumpre agora, com o despacho do juiz Friedmann Anderson Wendpap da 1ª Vara Federal de Curitiba, o que foi determinado pelo TRF-4. A decisão da Justiça Federal é de terça-feira (21).
'Amplo esquema criminoso'
De acordo com o TRF-4, há indícios da prática de atos de improbidade por líderes de partidos e agentes públicos em prejuízo ao erário.
Para o tribunal, é necessário "garantir a efetividade do resultado final da ação – em que apurada a existência de um amplo esquema criminoso, com prejuízos expressivos para toda a sociedade".
Dois esquemas que desviaram verbas da Petrobras foram descritos na ação que tramita na Justiça Federal.
Um deles envolve contratos vinculados à diretoria de Abastecimento, de Paulo Roberto Costa. Esses contratos, entre eles os vínculos com a construtora Queiroz Galvão, foram firmados individualmente ou por intermédio de consórcios.
Outro contrato é relacionado ao pagamento de propina no âmbito da CPI da Petrobras, em 2009.
De acordo com o MPF, Fernando Bezerra, que na época era secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, solicitou R$ 20 milhões em propina a Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras.
Segundo a força-tarefa, o ex-governador do Pernambuco Eduardo Campos e Fernando Bezerra, ambos na época do PSB, receberam propinas desviadas da construção da Refinaria Abreu e Lima.
O MPF explicou que a força-tarefa da Lava Jato e a Petrobras consideraram as atividades ilícitas como atos de improbidade e, por isso, foram pedidas a sanção de ressarcimento ao erário e a condenação à compensação dos danos morais e coletivos.
O que dizem os citados
O diretório nacional do MDB informou que a notificação se refere ao diretório estadual de Rondônia do partido. Por sua vez, o MDB de Rondônia afirmou que ainda não foi notificado da decisão.
A Construtora Queiroz Galvão informou que não vai comentar a decisão do tribunal.
O G1 entrou em contato com a assessoria do senador Fernando Bezerra, que ainda não comentou a decisão.
Participaram da competição de foguetes os alunos Jônathas Coutinho, Marcos Henrique e Victor Hugo
Por Josélia de Lima
A equipe do Centro de Ensino Médio Félix Camoa, de Porto Nacional, está comemorando a conquista do 5º lugar no lançamento de foguetes de garrafas pets, realizado na IV Semana da Física do Instituto Federal do Tocantins (IFTO). Como prêmio, a escola recebeu um troféu, e os alunos estão classificados para participarem de competição nacional, que será realizada em setembro, na cidade de Barra do Piraí, Rio de Janeiro. Participaram da competição de foguetes os alunos Jônathas Coutinho, Marcos Henrique e Victor Hugo.
Graça Cantão, coordenadora do Laboratório de Informática, que acompanha os alunos, explicou que esse trabalho da produção dos foguetes é parte do Clube dos Fogueteiros, uma das ações da Escola Jovem em Ação.
Graça contou que os alunos que participam do Clube dos Foguetes estudam conteúdos de matemática e física. “Esses estudantes são muito criativos. Eles foram responsáveis por todo o processo de construção do foguete feito de garrafa pet. Agora, vamos torcer para que eles consigam participar do campeonato no Rio de Janeiro”, disse.
“O nosso conhecimento vai além da sala de aula, e essa competição representou uma oportunidade de aprender mais conteúdos de matemática e de física de uma maneira mais criativa. Foi uma experiência muito legal e importante para a nossa vida de estudante”, contou o Jônathas.
O diretor Paulo Sérgio disse que está muito confiante nos próximos resultados que esses alunos poderão alcançar.
A Semana da Física teve como tema Astronomia Johannes Kepler: sua importância para o avanço científico, que contou com a presença do professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e também coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), João Batista Garcia Canalle.
Por Elisangela Silva
O vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou nesta quinta-feira, 23, na sede da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em Belém (PA), da 19ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sudam (Condel).
A reunião foi presidida pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, teve como pauta, a apreciação e aprovação da definição dos municípios a serem considerados prioritários para efeito do Fator de Localização (FL) a ser utilizado nas operações de crédito não rural com recursos do FNO e a aprovação do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA).
Na discussão, o vice-governador inseriu em sua fala, a possibilidade do governo do Tocantins encaminhar ao Ministério de Desenvolvimento Regional proposta solicitando pavimentação da BR- 010 em solo tocantinense, onde irá beneficiar diversos municípios e potencializar o escoamento de produção principalmente no município de Campos Lindos, que é o maior produtor de grãos do Estado.
Na ocasião, Wanderlei Barbosa também sugeriu que os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) não passem por avaliação ou aprovação do Condel, que seja a Superintendência do Banco da Amazônia a gerenciar e implantar tal política nos estados. “A reunião foi muito positiva, o Governo do Tocantins irá formalizar as solicitações, espero que sejam atendidas, principalmente a conclusão da BR-010, que seja inserida nas prioridades de urbanização”, disse.
O encontro contou com a presença de parlamentares/conselheiros, da Amazônia, do Governador do Pará, Helder Barbalho, do Superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correio, que atua como Secretário executivo do Condel e outros representantes da região.