Restos a pagar serão revisados para cumprir regra de ouro, diz secretária
Com Agência Brasil
A recuperação das receitas no segundo semestre fez o Governo Central encerrar 2017 com déficit consideravelmente abaixo da meta de R$ 159 bilhões. No ano passado, Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social registraram déficit primário de R$ 124,401 bilhões. O déficit é 24,8% inferior ao resultado negativo de R$ 151,276 bilhões registrado em 2016 descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Apenas em dezembro, o Governo Central registrou déficit de R$ 21,168 bilhões, montante 67,1% menor que o rombo de R$ 62,447 bilhões em dezembro de 2016 considerando o IPCA.
No ano passado, as receitas líquidas da União cresceram 2,5% acima da inflação oficial pelo IPCA. As receitas foram impulsionadas pelo Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis, que rendeu R$ 24,6 bilhões à União, e pelas concessões de blocos de petróleo, aeroportos e hidrelétricas, que reforçaram os cofres federais em R$ 32,1 bilhões em 2017.
As despesas do Governo Central caíram 1% em 2017 descontada a inflação. Apesar de os gastos com a Previdência Social terem subido 6,1% acima do IPCA e as despesas com o funcionalismo terem aumentado 6,5%, as demais despesas obrigatórias caíram 10,5% em termos reais (descontada a inflação) no ano passado. Os gastos discricionários (não obrigatórios) caíram 14%.
As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) caíram 11,7% em termos reais. A maior queda, no entanto, foi observada nos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), que somaram R$ 45,964 bilhões e reduziram 31,9% em 2017, também descontando a inflação. Segundo o Tesouro Nacional, os investimentos atingiram o menor nível desde 2008 em valores corrigidos pelo IPCA. Os investimentos corresponderam a 0,69% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), a menor proporção desde 2006 (0,8%).
Principal programa federal de investimentos, o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) executou R$ 29,598 bilhões, queda de 32,2% em relação a 2016 descontando o IPCA. O Programa Minha Casa, Minha Vida gastou R$ 3,617 bilhões em 2017, recuo de 56,1% considerando a inflação.
Os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público da União executaram R$ 1,221 trilhão. Em relação ao teto de gastos, em vigor desde o ano passado, o valor equivale a 96,21% do limite previsto para 2017. No ano, as despesas federais poderiam crescer 7,2% em relação ao executado em 2016. Para 2018, elas poderão subir até 3% em relação ao valor gasto em 2017.
Restos a pagar serão revisados para cumprir regra de ouro, diz secretária
Além de contar com a devolução de R$ 130 bilhões de títulos públicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a equipe econômica pretende revisar as verbas de outros anos autorizadas para 2018, que passam a ser restritas em anos eleitorais, para cumprir a regra de ouro, disse hoje (29) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Ela também anunciou que o governo pretende extinguir fundos para liberar os recursos para amortizar (pagar a parcela principal) a dívida pública.
Determinada pelo Artigo 167 da Constituição, a regra de ouro estabelece que o governo só pode se endividar para financiar despesas de capital ou refinanciar a própria dívida. A União, dessa forma, está proibida de emitir títulos para cobrir despesas correntes, como o custeio (manutenção da máquina pública).
Em 2017, a União cumpriu a regra com folga de R$ 28,8 bilhões. O resultado só foi possível graças à devolução de R$ 50 bilhões de títulos públicos do BNDES ao Tesouro. Para 2018, o órgão projeta insuficiência de R$ 208,6 bilhões, que cairia para R$ 78,6 bilhões com a transferência dos R$ 130 bilhões do BNDES.
Para cobrir a insuficiência restante, a secretária do Tesouro disse que os restos a pagar – verbas de anos anteriores autorizadas para o exercício corrente – serão amplamente revisadas pela equipe econômica. O processo que depende de decreto do presidente da República permitiria que os recursos ficassem disponíveis para outras despesas, como a amortização dos juros da dívida pública.
Na semana passada, o Tesouro divulgou que os restos a pagar somarão R$ 155 bilhões em 2018. Desse total, R$ 126,1 bilhões estão na categoria não processados, na qual a verba foi apenas empenhada (autorizada), sem que a compra tenha sido feita ou o serviço, executado. De acordo com Ana Paula, parte desse dinheiro seria revisada e entraria no caixa do Tesouro como recursos não vinculados, que podem ser usados para qualquer finalidade.
O ano eleitoral, disse a secretária do Tesouro, também contribuirá para que as inscrições de restos a pagar caiam em 2018. O Artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal determina que, nos últimos oito meses de mandato, os restos a pagar só podem ser inscritos se o governo tiver disponibilidade de fonte em caixa. Ela acrescentou que parte da sobra de R$ 28,8 bilhões em 2017 pode ser transferida para 2018 para auxiliar no cumprimento da regra de ouro, no entanto, o processo não é automático e depende da reclassificação de fontes de receita, disse Ana Paula.
Fundos
Em 31 de dezembro, segundo os dados mais recentes do Tesouro, o órgão tinha R$ 47,4 bilhões no caixa não vinculados, que poderiam ser usados para abater a dívida pública e cumprir a regra de ouro. O Tesouro também tinha R$ 278,9 bilhões de recursos vinculados a fundos, órgãos e programas e R$ 29,8 bilhões registrados na rubrica de outros recursos vinculados. Segundo a secretária do Tesouro, parte do dinheiro de fundos a serem extintos também pode ser remanejada para a amortização da dívida pública.
Em processo de liquidação, o Fundo Soberano do Brasil (fundo formado com excedente do superávit primário de 2008) tem R$ 26 bilhões que estão retornando ao caixa do Tesouro. De acordo com a secretária, será necessário ao governo enviar um projeto de lei ao Congresso para autorizar que esse dinheiro, depois que entrar nos cofres federais, seja liberado para o pagamento da dívida pública. O governo também conta com a decisão favorável da Justiça sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento, que tem R$ 16 bilhões. A lei que extingiu o fundo, de 2010, ainda está sendo julgada.
O Tesouro pretende ainda desvincular parte do superávit de três fundos, cujos nomes não foram informados, para que o excedente possa ser usado para amortizar a dívida pública e cumprir a regra de ouro. De acordo com Ana Paula Vescovi, a equipe econômica encaminhará uma consulta ao Tribunal de Contas da União e, se necessário, enviará um projeto de lei ou medida provisória ao Congresso Nacional.
O Jornal O Paralelo 13 apurou que o governador Marcelo Miranda estará na próxima terça-feira, 30, em Brasília para a assinatura, com a Caixa Econômica Federal, o contrato de empréstimo para construção da ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional.
Da Redação
Estes recursos são resultado de um trabalho Político que o Governador Marcelo Miranda vem mantendo com o Presidente Michel Themer, respaldado pela Bancada Federal do Tocantins no Congresso Nacional, a qual é coordenada pelo Senador Portuense Vicentinho Alves, com o aval do Poder Legislativo Tocantinense.
A construção da Ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional é de fundamental importância, não apenas para a cidade, mas para toda a região, sendo estratégica para o escoamento da produção de Grãos de cidades como Santa Rosa, Silvanópolis e Natividade, além de Porto Nacional, que possuem Grandes armazéns e demais cidades como Monte do Carmo, Ponte Alta do Tocantins e Pindorama.
Vale destacar ainda que esta região também é destaque na criação de gado de corte, com vasto confinamento.
A construção de uma nova ponte sobre o rio Tocantins é vital para a continuidade do desenvolvimento regional, sobretudo para fazer chegar todos esses produtos até a Ferrovia Norte-Sul, do outro lado do rio Tocantins, no distrito de Luzimangues ou para alcançar a Rodovia Belém Brasília, a BR-153. Atualmente esse acesso está sendo realizado através da Ponte sobre o rio Tocantins, em palmas, o que aumenta aproximadamente 100km e onera ainda mais o transporte.
Serviço autorizado
A assinatura da Ordem de Serviço, autorizando o início das obras de construção da ponte sobre o Rio Tocantins, ocorreu em outubro do ano passado (2017), com a presença do governador Marcelo Miranda e gerou grande expectativa para os portuenses, com a oferta de novos postos de trabalho.
O Projeto de Lei autorizando o Governo do Estado a realizar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 130 milhões (valor atualizado), para a construção da obra, foi aprovado em setembro de 2017, pela Assembleia Legislativa do Tocantins.
A nova ponte terá 1.488 metros de extensão, sendo 1.088 metros de armação de concreto e 400 metros de aterro e foi licitada, em 2014, pelo valor de R$ 101.328.272,57 (valor inicial).
A ponte atual foi construída na década de 70 (entre 1976 e 1979) e possui 900 metros de extensão. Liga o tráfego da TO-050, pelo trevo da TO-255, com a TO-070 até a BR-153. Em 2011, devido a danos estruturais, o trânsito pesado foi limitado e não pode ultrapassar 30 toneladas de peso.
A estimativa é de que a obra gere cerca de 500 empregos, diretos e indiretos, priorizando a mão de obra local.
Outros compromissos do Governador em Brasília
O Paralelo 13 apurou ainda que o Governador Marcelo Miranda terá outros compromissos em Brasília, nos Ministérios e Embaixadas para dar celeridade a diversos processos de liberação de recursos, já aprovados em instituições financeiras e governamentais.
De acordo com ‘nossa fonte’, em Brasília, o chefe do executivo estadual tocantinense esteve, na semana passada, na capital federal para um encontro reservado com o Presidente da República, seu correligionário Michel Themer. À redação do Paralelo 13, foi assegurado que o Tocantins não terá problemas com liberação de recursos junto ao Governo Federal, e isso vale para emendas parlamentares da Bancada tocantinense e também para convênios empréstimos com instituições financeiras como Caixa Econômica e Banco do Brasil.
No pedido de apreensão do passaporte do ex-presidente, Ministério Público Federal solicitou também a preventiva do petista. Juiz diz que viagem ao exterior retarda execução da pena
Com O Estado de Minas
Ao pedir à Justiça Federal a apreensão do passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério Público Federal chegou a sugerir a decretação da prisão preventiva do petista diante do “risco de fuga”. Os procuradores da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes e Hebert Reis Mesquita invocaram artigo do Código de Processo Penal que autoriza a custódia do réu.
“Caso Vossa Excelência entenda que as medidas cautelares aqui requeridas não são suficientes para a garantia da aplicação da lei penal e a supressão do risco de fuga do réu, registra o Ministério Público Federal que as medidas cautelares criminais, inclusive a prisão preventiva, podem ser decretadas de ofício pelo juízo, como permite, expressamente, o artigo 311 do Código de Processo Penal”, destacaram na petição ao juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília.
O magistrado não cogitou a decretação da prisão, mas mandou apreender o passaporte de Lula. O advogado Cristiano Zanin Martins entregou ontem o passaporte de Lula à Polícia Federal em São Paulo. Ele disse que Lula está sereno, mas indignado.
O ex-presidente está proibido de deixar o Brasil. A decisão do magistrado impediu a ida do petista para a Etiópia na madrugada de ontem. O Instituto Lula anunciou o cancelamento da viagem a seis horas do embarque para o país africano. Lula embarcaria às 2h30 para Adis Abeba, capital etíope, com a volta programada para o dia 29.
O ex-presidente participaria de um encontro da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a convite da União Africana, que reúne 54 países. A decisão de apreender o passaporte de Lula foi tomada tendo como referência a Operação Zelotes, que apura tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra dos caças suecos Gripen e na prorrogação de uma medida provisória.
Lula teve a pena ampliada de nove anos e seis meses para 12 anos e um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o tribunal da Lava-Jato, na quarta-feira, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do caso triplex. Na 10ª Vara Federal de Brasília, o ex-presidente é réu em quatro ações penais, uma delas na Operação Zelotes, por suposto tráfico de influência na compra de caças suecos no governo Dilma. Os procuradores que pediram a apreensão do passaporte de Lula atuam perante a 10ª Vara de Brasília. Eles argumentaram que “na fase atual da instrução do presente processo (a compra dos caças), há interrogatório marcado para dia 20 de fevereiro de 2018”.
Ao confiscar o passaporte de Lula, Ricardo Soares Leite disse ter visto “real e iminente probabilidade” da prisão do petista. “Objetivamente, a confirmação da sentença proferida pelo juízo federal da 13ª Vara da Subseção Judiciária de Curitiba, com penal inicial prevista em regime de reclusão, em desfavor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tornou real e iminente a probabilidade de sua prisão, conforme entendimento hodierno (atual) do Supremo Tribunal Federal”, escreveu Leite.
“Nota-se neste processo, outrossim, um deliberado propósito da defesa, já manifestado nos autos, de que o ato processual não se realize nessa data, com a utilização de diversos subterfúgios em tentativa de adiamento do mencionado ato”, afirmam os procuradores. Em outro trecho do requerimento, eles se reportam à condenação de Lula na Lava-Jato. “Alie-se a isso o fato de que há uma condenação à pena de reclusão, em regime fechado, recém-confirmada em segunda instância noutro processo, bem como o fato de que Luiz Inácio Lula da Silva é réu em diversos outros processos criminais em curso em Brasília, nesta mesma vara federal, e em Curitiba.”
Os procuradores foram incisivos ao lembrar que o petista já programou deslocamentos para fora do país. “Finalmente, registre-se que há agenda de viagens internacionais já programadas pelo réu, bem como manifestações públicas de sua parte no sentido de que pretende manter tais idas ao exterior, entre elas uma viagem iminente à Etiópia.”
EXTRADIÇÃO
Os procuradores exibiram ao juiz Ricardo Leite a lista de países que têm tratado de extradição com o Brasil. “Ou seja, mesmo condenado de forma definitiva em duplo grau de jurisdição, Lula pretende realizar viagem à Etiópia, país que não tem tratado internacional de extradição com o Brasil e nem histórico de extradições para o país. A rigor, os fatos aqui mencionados justificariam a decretação de prisão preventiva para fins de garantia da aplicação da lei penal, com forte no artigo 312 do Código de Processo Penal.”
Os procuradores ressalvaram que “existem duas medidas cautelares que podem adequadamente também assegurar a aplicação da lei penal contra o risco de fuga do réu”– a proibição de ausentar-se do país, com apreensão de passaporte, e a proibição de se ausentar do domicílio/comarca/seção judiciária sem prévia comunicação ao juízo. “Dessa forma, deve Vossa Excelência avaliar qual medida cautelar é suficiente e mais adequada para os fins previstos na legislação.”
‘Hostilidade’ também pesou
Ao confiscar o passaporte do ex-presidente Lula, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, também levou em consideração declarações de Lula consideras hostis ao Poder Judiciário. O magistrado anotou que “é do conhecimento público a divulgação de declarações em que aliados políticos do ex-presidente, visando à politização de processos judiciais, cogitam a solicitação (se necessário) de asilo político em seu favor para países simpatizantes”.
“Entendo que a própria versão de protestos gerados em seu favor, bem como a própria declaração do acusado, que acusa o Poder Judiciário de golpe em seu desfavor, militam no sentido de que não se esquiva de uma tentativa de fixar domicílio em algum outro país. Sua permanência em outro Estado seria, então, somente o exercício de um ‘suposto’ direito de defesa, ante atuação autoritária dos poderes constituídos. Diante desta postura, entendo necessária uma atuação mais direta e eficaz para coibir este tipo de pretensão”, afirmou Ricardo Leite.
Hoje, a família continua pedindo justiça, para que os envolvidos não fiquem impunes e façam mais vítimas simplesmente por discordarem do pensamento e atitudes deles. Há exatamente dois anos, o empresário Venceslau Leobas foi covardemente atingido por um tiro na altura do pescoço enquanto saía de casa para o trabalho. O crime comoveu toda a população da Capital da Cultura e o fato ganhou repercussão nacional.
Por: Edson Rodrigues
Na época, após sofrer a tentativa de homicídio Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, ficou internado por 18 dias e veio a óbito em 14 de fevereiro de 2016. Neste período a equipe médica realizou diversos procedimentos para salvar sua vida. Vencim Leobas se foi aos 77 anos simplesmente por de forma honesta e com muito trabalho conquistar o carinho, respeito e admiração social.
Dois anos se passaram, aos familiares e amigos a dor da saudade e, lembranças de bons momentos vividos ao lado deste grande homem. Dois anos depois há também indignação social, já que o caso não apresentou nenhuma solução ou punição aos responsáveis pela barbaridade cometida com Vencim.
O empresário que já trabalhou em várias funções durante sua trajetória de vida, com muito esforço buscava expandir sua empresa de combustível, e além de um posto em Porto Nacional lutava pela instalação de uma unidade em Palmas, e outra no Distrito de Luzimangues. Para que este projeto concretizasse, Vencim vinha tentando ultrapassar as barreiras da burocracia para a implantação de sua empresa na Capital.
O Poder Judiciário se calou diante dos fatos e sem resposta ou condenação dos responsáveis a família espera nestes dois anos, apenas que seja dada a eles uma resposta com a punição dos responsáveis e que o crime não fique impune. A família busca sensibilizar a sociedade e autoridades para que deem atenção a este caso, que hoje completa dois anos, e o responsável pelo homicídio tenha o peso da Justiça sobre seus ombros por meio de uma condenação. É de se esperar mesmo que haja uma reparação, mas por maior que seja ela nunca conseguirá aplacar a dor da perda da família.
Entenda
Segundo informações do inquérito policial suspeita-se que o crime teria sido motivado por interesses financeiros, já que Wenceslau Gomes estava instalando um posto de combustíveis em Palmas, onde praticaria preços inferiores aos de seus concorrentes. Tempos depois, após Vencim dar início à instalação de um posto de combustível na Capital, começou a sofrer ameaças de morte, que foram se intensificando na semana anterior ao fato.
O empreendimento de Wenceslau seria instalado na TO-050, entre Palmas e Taquaralto, próximo ao campus de Ciências Agrárias da Faculdade Católica do Tocantins. Na época o empreendimento de Wenceslau Gomes contava com licença prévia, licença de instalação e com projeto de combate a incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros, restando necessária para sua instalação apenas a anuência da Prefeitura de Palmas para o desmembramento da área.
Sem julgamento
A Justiça trabalhou com eficiência neste caso, o Ministério Público Estadual investigou e fez inúmeras denúncias. A morte de um dos acusados trouxe a tona mais questionamentos e suposições. E apesar do tempo, a sociedade não se calará e tampouco aceitará que este homicídio entre para a lista de mais um caso sem punição. Por meios legais, a família tem buscado a condenação dos acusados pelo crime.
Seu legado
Casado com Miridan Leobas, Vencim teve três filhas o longo dos anos, o que sempre foi visto como uma pessoa reservada e simples mostrou-se empreendedor, e vindo de uma família simples, tornou-se um dos maiores empresários da região. Empregava cerca de 150 pessoas que Porto Nacional, Ponte Alta, Silvanópolis, Brejinho.
O transporte escolar é responsabilidade tanto dos governos federal, estadual quanto municipal e, no Tocantins é gerido pela SEDUC
Da Redação
O Governo do Estado repassou nesta sexta-feira (26), aos 139 municípios, a última parcela de 2017 destinada à manutenção do transporte escolar da rede pública estadual. O montante repassado aos municípios é de R$ 4.168.000,00. O transporte garante aos alunos da zona rural acesso às unidades educacionais.
O governador Marcelo Miranda em se desdobrando para deixar tudo organizado até o início de fevereiro, quitando as obrigações do Estado para com os municípios. Desta feita, o governo quita o restante que estava em aberto no que diz respeito ao transporte escolar.
Apesar de ser uma responsabilidade compartilhada, o repasse das verbas do Transporte Escolar é um alívio para os prefeitos, e para os proprietários dos veículos.
Atualmente, cerca de 28 mil estudantes da rede pública estadual de todos os municípios são beneficiados com o transporte assegurado na forma da lei, como benefício complementar à educação, para garantir o acesso e a permanência do aluno na escola.
O transporte escolar é uma responsabilidade dos três entes: Governos Federal, Estadual e os municípios. No Tocantins, o programa é executado por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), em parceria com os municípios.
Os municípios são os responsáveis por garantir a manutenção e circulação dos veículos. As rotas são definidas de forma compartilhada visando garantir amplo atendimento aos alunos.