Pesquisa realizada em 30 cidades do Tocantins mostra ainda que a saúde ainda é a principal demanda dos entrevistados
Da redação
Pesquisa publicada pela Directa/GBrasil nesta terça-feira,11, aponta que o governo Marcelo Miranda (PMDB) reage e tem 47,7% de aprovação da população do Tocantins. A pesquisa mostra que 33,7% dos entrevistados consideram o governo do peemedebista bom; 12,2% regular positivo; e 1,8% excelente.
Segundo a avaliação, a pesquisa constatou que o governo de Miranda está no caminho certo em relação às políticas implantadas no Estado. Em resposta estimulada, ou seja, aquela em que o entrevistador dá as opções a serem escolhidas, o caminho do governo está correto segundo 31,5% da população. Do mesmo modo, a Directa/GBrasil mostra que 43,9% aprova o desempenho do governador.
Saúde é o que interessa
A pesquisa quis saber também quais as principais necessidades da população do Tocantins e em que áreas o governo estadual deveria atuar. Saúde foi disparada a principal demanda, sendo o objeto das respostas de 51,5% dos entrevistados. Na sequência aparecem segurança (14,20%), acabar com a corrupção (8,90%), empregos (6,50%), educação (6,50%), asfalto (6,30%), transporte coletivo (4,20%), iluminação (1,10%) e moradia (0,80%).
A pesquisa ouviu 802 entrevistados em 30 cidades do Tocantins. A margem máxima de erro é de 3,9%, para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.
Por Núbia Daiana Mota
A titular da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), professora Wanessa Zavarese Sechim, esteve no Rio de janeiro, na terça-feira, 11, participando das gravações do programa Salto para o Futuro, da TV Escola. A gestora foi convidada para apresentar os resultados do Programa de Educação Financeira, no qual o Tocantins é referência nacional. Também participou da gravação, a superintendente da Associação de Educação Financeira no Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte.
O Programa de Educação Financeira é desenvolvido no Tocantins desde 2010. Só neste ano, estão sendo beneficiados mais de 155 mil alunos do ensino médio e fundamental nos 139 municípios do Estado. A educação financeira tem como objetivo conscientizar os estudantes e, por meio deles, seus núcleos familiares, sobre a importância do planejamento financeiro para o desenvolvimento de uma relação equilibrada com o dinheiro, a fim de tomarem decisões acertadas sobre finanças e consumo.
Para a professora Wanessa, compartilhar o sucesso do programa com gestores escolares e educadores é uma forma de contribuir para a formação de qualidade dos estudantes brasileiros. “É um honra socializar a experiência do Tocantins em educação financeira. Temos trabalhado a temática como estratégia, como tema transversal no currículo do aluno da educação básica em uma abordagem de forma lúdica, prazerosa para os estudantes”, ressaltou.
Material Didático
Para potencializar os resultados do programa no Estado, a Seduc distribuiu material pedagógico para os estudantes e educadores que atuam no programa. “Com o material de apoio, mostramos para o professor as possibilidades de trabalhar a educação financeira com crianças, adolescentes e jovens, construindo competências e habilidades, para que nossos alunos possam prosseguir os estudos e realizar seus sonhos sabendo como lidar com as finanças desde cedo”, enfatizou.
Formação de professores
Segundo a gestora, os resultados do programa no Tocantins são também motivados pelas formações oferecidas aos professores. “A formação de professores é um ponto chave do programa”, ponderou. Neste ano, mais 90 professores e técnicos das 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs), estão sendo beneficiados pelo Curso de Formação da Educação Financeira, realizado em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Associação de Educação Financeira no Brasil (AEF-Brasil). O curso é composto por dois módulos comuns e sete específicos, desenvolvidos na modalidade semipresencial, com carga horária de 194 horas.
Durante a gravação da TV Escola, Wanessa Sechim destacou ainda a adesão dos educadores da rede estadual de ensino. “Em toda a rede de ensino são mais de 1.270 professores atuando no programa de Educação Financeira e isso por adesão. Nós temos, no mínimo, três professores por escola que optaram por trabalhar a educação financeira. Acreditamos que essa implantação de forma flexível, não imposta, foi uma das razões para o programa ter sido tão bem acolhido por professores de todas as áreas, não apenas das exatas, mas de acordo com a afinidade, com a temática e o interesse em contribuir ainda mais com a educação tocantinense”, revelou.
A inclusão da educação financeira no Plano Estadual de Educação, também foi apontada pela secretária como primordial para que o Tocantins se torne referência para os demais estados da federação. “O Plano Estadual da Educação, que foi construído a muitas mãos e com a participação de todos os segmentos da área, traz a educação financeira como estratégia para alcançar a meta de melhorar a qualidade da educação tocantinense”, frisou Wanessa.
Valorização do professor
Na oportunidade, ela fez questão de valorizar o papel dos educadores no desenvolvimento do programa. “É o professor que faz a educação financeira acontecer, com o apoio dos coordenadores pedagógicos, dos gestores das escolas e dos técnicos das Regionais que atuam como multiplicadores, no acompanhamento e na avaliação do programa. Agradecemos o apoio e parabenizamos pelo excelente trabalho que tem colocado o Tocantins em destaque por conduzir esse trabalho de forma interdisciplinar e transversal com excelência”, destacou a professora Wanessa Sechim.
Atenciosamente,
Coesos, aliados do governo no Senado formam maioria e rejeitam mais de 800 emendas. Ainda falta a apreciação dos destaques
Com Agência Brasil
Após confusões e protestos da oposição durante toda dia, o plenário do Senado aprovou, por 50 votos favoráveis e 26 contrários, além de 1 abstenção, o texto principal do projeto que trata da reforma trabalhista. A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo, dentre as mudanças, que o acordado entre patrões e empregados prevaleça sobre o legislado nas negociações trabalhistas.
Neste momento, os senadores discutem três destaques que visam alterar pontos específicos do texto, como o que trata do trabalho intermitente. Após a votação do texto-base, o plenário acompanhou o relator da matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e rejeitou em bloco as demais emendas apresentadas individualmente pelos parlamentares.
Saiba Mais
Ocupação
Alvo de divergências, a reforma trabalhista estava com a votação marcada para iniciar no fim da manhã de hoje (11), mas parlamentares de oposição ocuparam a Mesa e impediram o presidente do Senado, Eunício Oliveira, de prosseguir com os trabalhos.
A votação só foi retomada cerca de sete horas depois da obstrução, protagonizada pelas senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO). Junto com outros 14 parlamentares, o senador José Medeiros (PSD-MT) apresentou um pedido de denúncia contra as oposicionistas ao Conselho de Ética no Senado alegando "prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar".
Antes de tentar, pela última vez, retomar a presidência da sessão, Eunício Oliveira criticou o ato das senadoras e disse que "nem a Ditadura Militar ousou ocupar a Mesa do Congresso". Já os parlamentares da base reclamam da possibilidade de o Senado apenas referendar o texto aprovado pelos deputados, o que faria com que perdesse a função de Casa Revisora.
Texto
A proposta de reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.
Por Rose Dayanne
A ação de reintegração de posse da Fazenda Santa Barbara, área pertencente à União, localizada às margens da BR-235 (Km 194), município de Fortaleza do Tabocão/TO, com o despejo de cerca de 500 famílias, está suspensa. Por decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins, o processo foi remetido a uma das Varas da Sessão Judiciária Federal do Estado do Tocantins, para análise, processamento e julgamento da demanda.
A Decisão, do dia 5 de julho, é do desembargador Ronaldo Eurípedes deferindo o pedido formulado pela DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, que interpôs no Tribunal de Justiça do Tocantins um agravo de instrumento com objetivo de reformar a decisão judicial proferida pelo Juízo da 1° Vara Cível de Guaraí, que determinava a reintegração de posse, e também pediu a extinção por falta de pressupostos processuais, uma vez que a área é de propriedade da União Federal. A área foi expropriada em decorrência de cultivo de psicotrópicos e repassada para o INCRA para que fosse realizado Projeto de Assentamento. Com a Decisão prolatada pelo Tribunal de Justiça, o Juiz de Guaraí procedeu com as baixas devidas no sistema no dia 7 de julho.
O caso é acompanhado pelo DPAGRA – Núcleo da Defensoria Pública Agrária e, segundo o coordenador em substituição, defensor público Guilherme Vilela, com a remessa do processo à Justiça Federal, a competência para atuar na ação passa à DPU – Defensoria Pública da União e a DPE-TO continuará assistindo as famílias, com orientações, informações e eventuais demandas que surgirem na competência estadual. Nesta segunda-feira, 10, o Defensor Público participou de uma reunião na sede do Ministério Público Federal para discutir com os órgãos responsáveis a assistência às famílias que permanecem no local.
Área
Conforme nota divulgada pelo MST – Movimento dos Sem Terra no dia 1º de junho de 2017, cerca de 500 famílias estão atualmente no local e vivem em clima de tensão e ameaça por parte de pessoas que se apropriaram ilegalmente da área, por se tratar de terra da União. Com a iminência de um despejo devido à execução da reintegração de posse, o conflito havia se intensificado.
“De acordo com a nossa Constituição Federal, as terras rurais de domínio da União, dos Estados e dos Municípios ficam destinadas, preferencialmente, à execução de planos de reforma agrária. As famílias que ocuparam o local estão tentando assegurar a função social daquela propriedade, reivindicando a terra para os fins da reforma agrária”, destacou o Defensor Público.
Entendo o caso
Segundo o MST, em 2006, a área foi expropriada e destinada para o INCRA após ter sido foi flagrada com cultivo de plantas psicotrópicas. No decorrer desse processo, a área começou a se apropriada irregularmente, com loteamento e plantação de soja, e pleito para regularização fundiária da terra por meio do Programa Terra Legal. Em 2016, o INCRA realizou uma vistoria na área e confeccionou um Laudo de Viabilidade Técnica, em que inviabilizou a área para criação de assentamento de Reforma Agrária. Em abril de 2017, as famílias começaram a ocupar o local, vindas do Acampamento Olga Benário, às margens da BR 153, que por não terem para onde ir e informadas sobre a propriedade da terra ser da União, passaram para o local com intuito de exigir do INCRA a criação de assentamento de Reforma Agrária.
Assim que tomou conhecimento da situação das famílias, no dia 15 de maio, via representantes do MST, o defensor público Pedro Alexandre, coordenador do DPAGRA, solicitou habilitação nos autos para atuar no processo e, no dia 17 de maio, visitou o local acompanhado de uma Assistente Social para atender as famílias. Também no dia 17 de maio, a Defensoria Pública interpôs no Tribunal de Justiça do Tocantins Agravo de Instrumento, autos Nº 0009157-77.2017.827.0000; e no dia 30 de maio, a Defensoria Pública também se manifestou no processo autuado sob o nº 0001552-65.2017.827.2721 na 1° Vara Cível de Guaraí, contestando a Decisão que deferiu a reintegração de posse e pediu a extinção por falta de pressupostos processuais e junto a isso solicitando a reconsideração da liminar.
Por Clenio Araujo
Está marcado para a manhã do próximo dia 13, quinta-feira, em Pedro Afonso-TO, o 3º Encontro Técnico sobre Sistemas de Produção Sustentáveis. Produtores rurais, técnicos e estudantes da área de Ciências Agrárias poderão ver de perto pesquisas que a Embrapa vem conduzindo nos últimos anos na Fazenda Brejinho.
Um dos envolvidos nessas pesquisas é Leandro Bortolon, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO). A Unidade mantém um núcleo de pesquisas em sistemas agrícolas. De acordo com Leandro, “o encontro tem como objetivos apresentar aos participantes sistemas de produção sustentáveis, como foco no alto aporte anual de biomassa, que desencadeia uma série de benefícios, como aumento nos estoques de carbono no solo, redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e maior resistência do sistema em épocas de veranico”.
Ele faz um apanhado do que tem sido discutido nesses eventos: “em todos os encontros, buscamos abordar a importância de se ter um sistema intensivo de produção, seja para grãos seja para a integração lavoura-pecuária (ILP). A intensificação de sistemas tem se mostrado para nossa região uma ferramenta excelente para aumentar a produtividade e reduzir os riscos quando de má distribuição de chuvas durante a safra. Enfatizamos ainda que a adição anual de biomassa no sistema, além de ser alta, deve ser de qualidade e deve se ter frequência de adição, para que a persistência do resíduo vegetal permaneça por mais tempo sob o solo, sem degradar”.
A Brejinho é uma propriedade rural parceira da Embrapa desde 2006. E, desde 2012, mais especificamente da Embrapa Pesca e Aquicultura, que conduz diferentes experimentos no local. Essas pesquisas são consideradas de longa duração e vêm gerando permanentemente dados técnicos que podem ajudar os produtores a tomarem decisões mais embasadas do ponto de vista científico.
O evento, que tem entrada gratuita, é uma ação da Rede de Fomento em ILPF, formada pelas empresas Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Dow AgroSciences, John Deere, Parker e Syngenta e executada pela Embrapa e por parceiros.
Serviço:
O que: 3º Encontro Técnico sobre Sistemas de Produção Sustentáveis Quando: 13 de julho de 2017, das 7h:30 às 12h
Onde: Fazenda Brejinho, que fica na rodovia TO 010, a aproximadamente 10 km de Pedro Afonso-TO, entre esta cidade e Tocantínia-TO
Programação: além de visitar experimentos no campo, os participantes do encontro terão três palestras técnicas com profissionais da Embrapa: posicionamento de cultivares de soja e de milho safrinha visando a sistemas intensivos de produção (com Francelino Camargo); enfezamento do milho (com Rodrigo Veras); sistemas intensivos de produção e a eficiência no uso de fertilizantes (com Leandro Bortolon). Acesse a programação completa clicando aqui.