REDD+, Zoneamento Ecológico-Econômico e segurança jurídica no campo estiveram entre os principais temas apresentados ao Governador Wanderlei Barbosa
Com Assessoria
A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja), juntamente com lideranças da Novilho Precoce, Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Tocantins (ADSTO) e Federação da Agricultura do Tocantins (FAET), se reuniram nesta terça-feira, 02, em um almoço com o Governador do Estado, Wanderlei Barbosa, para debater pautas estratégicas de interesse da agronegócio tocantinense.
O encontro, realizado a convite da presidente da Aprosoja-TO, Caroline Barcellos, e seu vice-presidente, Thiago Facco, contou com a presença de importantes lideranças estaduais como Fernando Penteado, Renato Schneider, Arnardino Gabriel, Paulo Carneiro, Jaime Café, Cledson Lima, e também o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa.
Durante a reunião, foram apresentados ao Governador temas prioritários como a condução do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o programa REDD+, além de questões relacionadas à infraestrutura e à segurança jurídica no campo. Reforçando o quanto este governo tem tratado com dedicação as pautas do setor produtivo.
O Governador assegurou transparência total no processo do REDD+ e se comprometeu a disponibilizar às entidades do setor produtivo o contrato firmado com a empresa Mercúria, responsável pelos estudos técnicos e pela operacionalização dos pagamentos.
As lideranças presentes reforçaram a importância de avanços estruturais e da garantia de estabilidade jurídica para o produtor rural, fatores essenciais para fortalecer a competitividade do Tocantins e atrair novos investimentos. “Esse encontro reforça a união do setor produtivo e a importância do diálogo direto com o Governo. Acreditamos plenamente que o Governador Wanderlei Barbosa e o secretário de Meio Ambiente, Marcelo Lellis, darão total transparência ao programa REDD+”, destacou Caroline Barcellos, presidente da Aprosoja Tocantins.
Foram convidados também para esse encontro Sindicatos Rurais, Sistema OCB/TO, PROBICO entre outras.
Confira tabela de preços dos pratos concorrentes, atrações confirmadas para o Cozinha Show e palco principal; Festival Gastronômico de Taquaruçu
Da Assessoria
A partir de quinta-feira, 4, o distrito de Taquaruçu se transformará em um polo de sabores com a realização do 19º Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT). Promovido pela Prefeitura de Palmas, por meio da Agência Municipal de Turismo (Agtur), o evento é referência na valorização da culinária tocantinense e oferece até o domingo, 7, programação que une gastronomia, boa música e experiências únicas para moradores e turistas.
Para quem sobe a serra em busca de novas experiências culinárias, os estandes do Circuito Gastronômico funcionarão a partir das 18h de quinta-feira, 4, a sábado, 6, e no domingo, 7, a partir das 16h. Serão 40 pratos diferentes disponíveis, destacando a criatividade e a diversidade da gastronomia local. Os preços variam de acordo com a categoria:
• Comidinhas salgadas: R$ 15 a R$ 19;
• Pratos doces: R$ 11 a R$ 17;
• Pratos salgados: R$ 15 a R$ 24;
• Food trucks: R$ 15 a R$ 23;
• Alimentação Funcional: R$ 11 a R$ 24;
• Drinks regionais: R$ 5 a R$ 35.
Na Rota Gastronômica, que envolve estabelecimentos de Taquaruçu e região, os pratos variam entre R$ 20 e R$ 87. Juntos, os expositores do Circuito Gastronômico e da Rota Gastronômica disputam a premiação total de R$ 150 mil.
Cozinha Show
Outro destaque é o Cozinha Show, espaço que combina aprendizado e espetáculo. A programação começa com chefs locais, às 18h30, de quinta, 4, a sábado, 6, e às 16h no domingo, 7, quando a atração será dedicada às crianças, com o Cozinha Kids. A partir das 19h30, entram em cena os chefs de destaque nacional:
• 4 de setembro: Babi Frazão, brasiliense vencedora da edição 2023 do maior programa de gastronomia da TV brasileira e eleita Chef Revelação 2024 pela revista Prazeres da Mesa;
• 5 de setembro: Janaína Torres, paulista eleita Melhor Chef Feminina do Mundo 2024 pela lista The World’s 50 Best Restaurants e destaque também como Melhor Chef Mulher da América Latina 2023;
• 6 de setembro: Jimmy Ogro, repórter do programa Mais Você (TV Globo) e embaixador da carne suína no Brasil pela ABCS, conhecido por sua irreverência.
Atrações regionais e nacionais
A programação musical também promete grandes momentos. Na quinta-feira, 4, o cantor Zeca Baleiro abre a série de shows nacionais. Na sexta-feira, 5, é a vez da consagrada Fafá de Belém encantar o público. Já no sábado, 6, o palco recebe o duo Anavitória, em uma apresentação muito aguardada. O encerramento fica por conta do projeto infantil Mundo Bita, no domingo, 7, garantindo diversão para toda a família.
Dentre os artistas regionais confirmados estão Pagode da Lu, Melissa Lima, Três Tons de Preto, Matheus Mancine e Viola D’Júnior.
Com Assessoria
A 10ª Superintendência Regional da Codevasf completa, nesta terça-feira (02/09/2025), quatro anos de atuação no Tocantins. A empresa destinou cerca de R$ 623 milhões em investimentos que impulsionaram o desenvolvimento de diferentes regiões do estado.
Nesse período, foram destinados cerca de R$ 314 milhões para a entrega de 2.804 equipamentos e maquinários a 334 entidades, entre elas prefeituras, associações, cooperativas e institutos.
Entre os itens entregues estão aeradores de pás, balanças, barracas de feira, boias, caixas d’água, caminhões-pipa, caminhões basculantes com caçamba, carretas, caminhonetes, escavadeiras, fornos industriais, grades aradoras, máquinas de costura, tratores e macacões de apicultor, entre outros.
Somente em 2025, já foram aplicados aproximadamente R$ 20,5 milhões na entrega de 383 máquinas e equipamentos a 111 entidades, incluindo prefeituras, associações, cooperativas e institutos.
Além disso, a Codevasf destinou, até o momento, R$ 153,5 milhões para obras de pavimentação, pontes e sistemas elevatórios, e firmou convênios que somam R$ 156,2 milhões.
Também em 2025, foram concluídas duas pontes de 15 metros, uma ponte de 24 metros e asfaltadas ruas em quatro municípios - com asfalto quente (CBUQ). Em outros dois municípios, foi realizada pavimentação em tratamento superficial duplo (TSD), totalizando R$ 16,3 milhões em investimentos.
Equipamentos
Outro eixo de atuação foi a capacitação profissional. Em parceria com instituições locais, a 10ª SR já beneficiou cerca de 227 pessoas com cursos de Panificação e Confeitaria, Operação de Drones, Corte e Costura, entre outros.
Para o superintendente regional da Codevasf no Tocantins, Cesar Felix Fragoso, a data marca um momento para a celebração dos avanços alcançados:
“É motivo de grande alegria celebrar os quatro anos da 10ª Superintendência Regional e olhar para tudo o que já foi realizado. Os investimentos feitos em maquinário, infraestrutura e apoio às comunidades transformaram a realidade de muitas cidades do Tocantins. Ao longo desses anos, vimos estradas sendo abertas, produtores recebendo equipamentos e municípios mais estruturados para crescer. Para mim, é uma honra e uma felicidade fazer parte dessa história de desenvolvimento, que mostra o compromisso da Codevasf em melhorar a vida das pessoas e contribuir para o futuro do estado.”
A decisão da Prefeitura de Palmas de centralizar a compra dos produtos destinados à merenda escolar representa um avanço significativo na gestão pública municipal. Ao transferir a responsabilidade das aquisições para a Secretaria Municipal da Educação (Semed), a administração dá um passo importante rumo à profissionalização dos processos, à economia de recursos e à garantia de uma alimentação mais segura e nutritiva para os alunos da rede pública
Por Edson Rodrigues
Antes da mudança, cada uma das mais de 80 unidades escolares realizava suas próprias licitações, o que gerava uma verdadeira fragmentação de processos, dificultando o controle, aumentando os riscos de falhas e sobrecarregando os diretores com tarefas administrativas. Com a centralização a Semed assume a gestão técnica e logística das compras, os diretores podem se dedicar exclusivamente à gestão pedagógica e reduz-se a duplicidade de processos e o risco de inconsistências contratuais.
Essa mudança alinha Palmas às melhores práticas de gestão pública, adotadas por diversas capitais brasileiras que já centralizam compras para garantir padronização e controle.
ECONOMIA E PODER DE NEGOCIAÇÃO
Ao comprar em escala, o município passa a ter maior poder de barganha com fornecedores, o que pode resultar em preços mais competitivos e contratos mais vantajosos. A licitação emergencial realizada em julho de 2025, que movimentou R$ 33,6 milhões, foi dividida em quatro lotes e atraiu empresas com capacidade logística para atender semanalmente todas as unidades escolares.
Além disso, a exigência de que as empresas adquiram parte dos produtos de fornecedores locais fortalece a economia regional e valoriza a agricultura familiar.
A centralização também permite que o cardápio seja elaborado por nutricionistas da Divisão de Alimentação Escolar, com foco em variedade e equilíbrio nutricional, atendimento a alunos com restrições alimentares e monitoramento da qualidade dos produtos entregues.
Com entregas regulares e controle técnico, a merenda escolar deixa de ser apenas uma refeição e passa a ser uma ferramenta de promoção da saúde e do aprendizado.
A medida provisória que oficializou a centralização foi publicada com ampla divulgação, e os contratos estão disponíveis para consulta pública. Isso fortalece a transparência e permite que órgãos de controle e a sociedade acompanhem de perto os gastos e a execução dos serviços.
Membros da equipe de O Paralelo 13 est6iveram em três escolas da rede municipal de ensino de Palmas e constatou, com os próprios alunos, satisfação com a melhoria nos itens servidos na merenda escolar e faz, aqui, a sugestão para que os críticos se deem ao mesmo trabalho e confiram, in loco, como estão sendo bem tratados alunos e o corpo docente das escolas municipais de Palmas. São mais de 45 mil crianças e adolescentes recebendo alimentação de qualidade e controle e planejamento nutricional.
A Câmara Municipal, embora tenha registrado divergências políticas sobre a medida, também cumpre seu papel fiscalizador, o que contribui para o aprimoramento contínuo da política pública.
Logo, a decisão da Prefeitura de Palmas de centralizar a compra da merenda escolar é, sim, acertada, moderna e alinhada aos princípios da boa governança. Ela representa um compromisso com a eficiência administrativa, a qualidade da alimentação dos alunos e o uso responsável dos recursos públicos. Em vez de retroceder, é hora de aprimorar ainda mais esse modelo, ouvindo a comunidade escolar e fortalecendo os mecanismos de controle e participação.
ESCOLHA DE DIRETORES
Outra mudança que beneficia a rede municipal de ensino é a indicação, por meritocracia dos diretores das escolas.
Eduardo Siqueira Campos nunca escondeu a insatisfação com o sistema implementado pela antecessora, Cinthia Ribeiro (PSDB), de eleição dos diretores das escolas, que já era amplamente criticado. Ainda em janeiro, o gestor condenou a nomeação de diretores com baixíssima votação. “Existe democracia em dar posse a um diretor que teve 4 votos numa eleição que não teve participação 90% da comunidade educacional? Não é minimamente razoável”, argumentou. Um dia depois da manifestação, o prefeito suspendeu todas as designações oriundas do pleito.
Agora, Eduardo Siqueira Campos (Podemos) editou nova Medida Provisória para acabar com a eleição para diretores das unidades de ensino da rede municipal. O texto está na edição desta quarta-feira, 27 do Diário Oficial.
Com as alterações, o processo de escolha segue em três etapas. A primeira é eliminatória, quando é verificada a qualificação técnica, feita por meio da análise da documentação apresentada para verificação dos requisitos necessários à homologação da inscrição. O próximo passo é classificatório, momento em que é avaliado a apresentação e defesa do Plano de Gestão. Por fim, a terceira fase passa a ser definida por “meritocracia”, não mais por processo eleitoral. A Medida Provisória revoga dispositivos da Leis 2.998 de 2023 e a 3.057 de 2024.
O texto revoga todos os dispositivos que abordavam e regulamentavam o processo eleitoral. Entre os destaques, o fim da exigência de que só poderão desempenhar a função de diretor o profissional da educação básica pertencente ao quadro do magistério.
Com as alterações, o processo de escolha segue em três etapas. A primeira é eliminatória, quando é verificada a qualificação técnica, feita por meio da análise da documentação apresentada para verificação dos requisitos necessários à homologação da inscrição. O próximo passo é classificatório, momento em que é avaliado a apresentação e defesa do Plano de Gestão. Por fim, a terceira fase passa a ser definida por “meritocracia”, não mais por processo eleitoral. A Medida Provisória revoga dispositivos da Leis 2.998 de 2023 e a 3.057 de 2024.
Ex-presidente pode ser condenado a 43 anos de prisão pelo Supremo; advogado diz que fará defesa ‘baseada em pontos jurídicos’
Por Victoria Lacerda e Rafaela Soares
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar nesta terça-feira (2) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, começou o julgamento falando dos ritos do processo. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes começou a apresentar o relatório.
Depois foi a vez do procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentar as argumentações. Ele analisou que um golpe pode vir de fora da estrutura de poder ou de dentro, como já foi provado historicamente.
O PGR afirmou que o “golpe já estava em curso” durante reuniões ministeriais feitas durante o governo Bolsonaro. “Quando o presidente e o ministro da defesa reúnem os comandantes das forças armadas, que estão sob sua direção, a executar fases finais do golpe, o golpe ele mesmo já está em curso de realização”, disse.
“Esses eventos desvendam não uma maquinação desgarrada da realidade prática, tampouco meros atos de cogitação, mas a colocação em marcha de um plano de operação antidemocrática, ofensiva ao bem jurídico tutelado pelo Código Penal”, continuou o PGR.
Por isso, afirmou Gonet, todos os personagens do processo nos quais a tentativa de golpe se desdobrou seriam responsáveis pelos eventos, que se relacionam entre si.
“O grau de atuação de cada um no conjunto dos episódios da trama é questão de mensuração da culpa e da pena, mas não afasta a responsabilidade de cada um pelos acontecimentos”, resumiu. Mais tarde, reforçou a tese, afirmando que as defesas podem minimizar a participação dos réus, mas a materialidade do plano “não pode ser negada”.
Gonet detalhou o plano “Punhal Verde Amarelo”, de existência e autoria reconhecidas pelo general Mário Fernandes. E definiu que atos e falas contra a eleição e autoridades para “inflar as pessoas” não podem ser considerados liberdade de expressão. “Previa-se o uso de armamentos pesados e admitia-se alta probabilidade de danos, além daqueles causados pelos armamentos principais”, lembrou.
“Houve, nesse sentido, a apresentação do plano de golpe pelo comandante das Forças Armadas, pelo próprio presidente da República e pelo ministro da Defesa”, defendeu o PGR, dizendo que o apoio da “organização criminosa” a acampamentos em frente a quartéis em várias localidades se tornou “atuação efetiva por atitude de ruptura com a democracia por meio da violência”.
E que o propósito de criar um clima de convulsão social foi posto em prática com o objetivo de atrair, especialmente, o Exército. “O golpe tentado não se consumou devido à fidelidade do Exército, não obstante o envolvimento de alguns de seus integrantes, e da Aeronáutica”, analisou.