Dia D da Agricultura Familiar e Linha de Crédito Força-Tarefa serão realizados nesta quinta, 13, e sexta-feira, 14, na Câmara Municipal da cidade

 

 

Por Débora Gomes

 

 

O Governo do Tocantins, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e da Agência de Fomento (Fomento), realiza nesta quinta, 13, e sexta-feira, 14, o “Dia D da Agricultura Familiar" e "Linha de Crédito Força-Tarefa". Os dois eventos ocorrem das 8 às 18 horas, na Câmara Municipal de Palmeiras do Tocantins, e buscam levar linhas de crédito para agricultores familiares e micro, pequenas e médias empresas.

 

A ação é uma continuidade dos trabalhos iniciados pela gestão estadual, determinada pelo governador Wanderlei Barbosa, e visa oferecer suporte à comunidade afetada pelo desabamento da Ponte JK, na divisa do Tocantins com o Maranhão.

 

Dia D da Agricultura Familiar

 

Presidente da Fomento, Portilho Prado, destaca a importância do apoio financeiro para a retomada da economia em lugares afetados pela desabamento da Ponte JK

 

A programação, voltada para o produtor rural, conta com a Emissão do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) e atendimento para linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A gestão desses créditos é intermediada pela Agência de Fomento do Tocantins e pelo Banco da Amazônia (Basa), com apoio técnico do Ruraltins para identificar e cadastrar os beneficiários.

 

O vice-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins e responsável interino pela pasta, Joaquim Urcino, convida a população da região para participar do evento. "Convidamos os moradores da região, especialmente aqueles que ainda não foram atendidos, a comparecer e procurar nossos técnicos. Daremos continuidade da força-tarefa que o nosso governador Wanderlei Barbosa determinou que o Ruraltins promovesse juntamente com a Agência de Fomento, e outras entidades. Aguardamos você, pequeno agricultor familiar, e todas as pessoas do município de Palmeiras e região que precisam da ajuda dos nossos técnicos", destaca.

 

Linha de Crédito Força-Tarefa

 

Vice-presidente do Ruraltins e responsável interino pela pasta, Joaquim Urcino, convida a população de Palmeiras para participar do evento (Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins)

 

Como parte das ações para apoiar a população de Aguiarnópolis e Palmeiras, o Governo do Tocantins lançou uma linha de crédito emergencial exclusiva para a comunidade impactada pelo desabamento da Ponte JK, com um aporte de R$ 6 milhões. Inicialmente, a população de Aguiarnópolis recebeu, na semana passada, na Feira da Colheita, a equipe da Fomento para adquirir o recurso.

 

Nesta quinta, 13, e sexta-feira, 14, é a vez de Palmeiras do Tocantins receber a Fomento para o “Linha de Crédito Força-Tarefa”, das 9 às 17 horas, também na Câmara Municipal.

 

A linha de crédito emergencial prevê financiamentos exclusivos de até R$ 15 mil para mulheres e R$ 12 mil para homens microempreendedores individuais (MEI), e até R$ 30 mil para pequenos e médios empreendedores. Com taxa de 0,5% ao ano, o programa disponibiliza carência de 24 meses e prazo de pagamento de até 60 meses, facilitando o acesso a recursos para a retomada da população às atividades produtivas.

O presidente da Fomento, Portilho Prado, destaca a importância do apoio financeiro para a retomada da economia local. “A Agência exerce o papel social de impulsionar e desenvolver a economia do estado, praticando juros abaixo do mercado aos empreendedores. Todavia, em razão da catástrofe que atingiu, mais especificamente, as cidades de Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, elaboramos uma linha de crédito ainda mais benéfica para aqueles que precisam retomar seus empreendimentos, e que estejam estabelecidos em ambos os municípios. Utilizando recursos do Fundo do Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Estado do Tocantins (FDES-TO) conseguimos oferecer taxas de juros de meio por cento ao ano, com 24 meses de carência e 36 meses de prazo para liquidar a operação. Essas condições, sem dúvida, vão contribuir para a retomada do desenvolvimento na região" pontua o gestor.

 

 

Posted On Terça, 11 Fevereiro 2025 15:03 Escrito por O Paralelo 13

Bônus na conta de luz ajuda a desacelerar o IPCA

 

 

Por Bruno de Freitas Moura

 

 

A inflação oficial de janeiro perdeu força e ficou em 0,16%. Este é o menor resultado para um mês de janeiro desde 1994, ou seja, desde antes do Plano Real, iniciado em julho daquele ano.

 

A explicação para a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o Bônus Itaipu, desconto que milhões de brasileiros tiveram na conta de luz do mês passado.

 

Em dezembro de 2024, o IPCA tinha ficado em 0,52%. A desaceleração não significa que os preços ficaram mais baixos, e sim que, na média, subiram em menor velocidade.

 

Considerando qualquer mês, o resultado de janeiro é o menor desde agosto de 2024, quando houve inflação negativa de 0,2%. Em janeiro de 2024, o IPCA tinha marcado 0,42%. Agora, caiu para 0,16%.

 

No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,56%, acima da meta do governo. Em dezembro, o acumulado era de 4,83%.

 

A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, um intervalo de 1,5% a 4,5%.

 

A partir deste ano, a perseguição da meta se dá em relação aos 12 meses imediatamente passados e não apenas no resultado final de dezembro. A meta só será considerada descumprida se estourar o intervalo de tolerância por seis meses seguidos.

 

Causa e efeito

O grande responsável pelo alívio da inflação veio do subitem energia elétrica residencial, que ficou 14,21% mais barata. Esse recuo representou impacto de 0,55 ponto percentual (p.p.) no resultado do mês. A redução é a menor desde fevereiro de 2013, quando tinha caído 15,17%.

 

Essa grande queda de janeiro foi causada pelo Bônus Itaipu, desconto que 78 milhões de consumidores perceberam na conta de luz.

 

Com a energia elétrica mais barata em janeiro, o grupo habitação recuou 3,08%, representando impacto de 0,46 p.p. no IPCA.

 

Transportes e alimentos

Na outra ponta da inflação, estão os preços dos alimentos e dos transportes, que pressionaram o índice para cima. Os transportes subiram 1,3%, um impacto de 0,27 p.p. Os vilões foram os preços das passagens aéreas, que aumentaram 10,42% e ônibus urbano (3,84%). As tarifas de ônibus tiveram reajustes em sete das 16 localidades pesquisadas pelo IBGE.

 

Os alimentos e bebidas tiveram alta de 0,96%, a quinta seguida. Esse grupo contribuiu com 0,21 p.p. do IPCA de janeiro. As maiores pressões entre os subitens alimentícios vieram do café moído (8,56% e impacto de 0,04 p.p.), tomate (20,27% e 0,04 p.p.) e cenoura (36,14% e 0,02 p.p.).

 

O preço do café, subitem alimentício que mais pressionou para cima a inflação, deve manter o preço em alta, de acordo com produtores.

 

Difusão

Em janeiro, o índice de difusão ficou em 65%, o que significa que 65% dos 377 produtos e serviços pesquisados tiveram aumento de preços. Em dezembro de 2024, o índice tinha sido de 69%.

 

O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

 

Apesar de o IPCA ser calculado desde 1980, o IBGE considera que a série histórica atual foi iniciada em 1994, uma vez que antes disso, a moeda era outra, o que atrapalharia comparações.

 

"Antes do Plano Real, havia outros planos econômicos, tinha hiperinflação, então a gente acaba colocando esse marco do Plano Real. Esse valor de janeiro é o menor da série histórica do índice", explicou o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.

 

 

Posted On Terça, 11 Fevereiro 2025 15:01 Escrito por

Transparência Internacional cita falta de avanço no combate à corrupção e influência do crime organizado; país ficou na 107ª posição, ante 69ª no governo Dilma

 

 

Por Paulo Barros

 

 

O Brasil caiu no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, divulgado pela Transparência Internacional, registrando sua pior nota e colocação desde o início da série histórica. O país recebeu 34 pontos e ficou na 107ª posição entre 180 nações, uma piora em relação a 2023, quando marcou 36 pontos e ocupava a 104ª colocação.

 

O relatório avalia a percepção de corrupção no setor público com base em 13 pesquisas feitas por 12 organizações internacionais, que consultam especialistas e o mercado. Quanto menor a pontuação, pior a percepção de corrupção. A média global foi de 43 pontos, enquanto a média das Américas ficou em 42 pontos.

 

A Transparência Internacional atribui a piora no ranking a uma combinação de fatores que indicam um retrocesso no combate à corrupção, entre eles:

 

Silêncio do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção;

Falta de transparência no Novo PAC, dificultando o controle social;

Percepção de crescente ingerência política na Petrobras (PETR4);

Negativas do governo a pedidos de acesso à informação, incluindo casos envolvendo a alta cúpula do governo;

Desvios de emendas parlamentares e corrupção no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS);

Arquivamentos e anulações de processos de corrupção pelo STF, em especial envolvendo o Grupo Odebrecht.

Crime organizado e corrupção

A Transparência Internacional alerta que o índice reflete a expansão da influência do crime organizado dentro das instituições estatais no Brasil.

 

“O Brasil falhou, mais uma vez, em reverter a trajetória dos últimos anos de desmonte da luta contra a corrupção. O que se viu foi o avanço do processo de captura do Estado pela corrupção. A principal evidência de que estamos entrando no estágio avançado desse processo é a presença cada vez maior do crime organizado nas instituições estatais, que anda de mãos dadas com a corrupção”, afirmou a entidade.

 

Ano Presidente Posição do Brasil Nota
2012 Dilma 69 43
2013 Dilma 72 42
2014 Dilma 69 43
2015 Dilma 76 38
2016 Dilma 79 40
2017 Temer 96 37
2018 Temer 105 35
2019 Bolsonaro 106 35
2020 Bolsonaro 94 38
2021 Bolsonaro 96 38
2022 Bolsonaro 94 38
2023 Lula 104 36
2024 Lula 107 34

Fonte: Transparência Internacional

 

As melhores posições do Brasil no ranking foram em 2012 e 2014, durante o governo de Dilma Roussef, quando o país alcançou a posição 69, com 43 pontos. Antes de 2024, a pior colocação havia sido em 2019, durante a gestão Jair Bolsonaro, quando a avaliação colocou o Brasil na 106ª posição, com 35 pontos.

 

Ranking global

Confira as principais posições do ranking global, incluindo os países com as melhores e piores percepções de corrupção, segundo o levantamento da Transparência Internacional.

 

Posição País Nota
1 Dinamarca 90
2 Finlândia 88
3 Singapura 84
4 Nova Zelândia 83
5 Luxemburgo 81
5 Noruega 81
5 Suíça 81
107 Brasil 34
173 Eritreia 13
173 Líbia 13
173 Guiné Equatorial 13
173 Iêmen 13
177 Síria 12
178 Venezuela 10
179 Somália 9
180 Sudão do Sul 8

 

Posted On Terça, 11 Fevereiro 2025 14:56 Escrito por

Da Assessoria

 

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu, na manhã desta terça-feira, 11, mandado de busca e apreensão em uma grande empresa de transporte no município de Araguaína.

 

A ação é referente a segunda fase da Operação Donatio, de 2021, que desarticulou uma organização criminosa, instituída para falsificar certificados de cursos para especialização de condutores profissionais, auferindo vantagem econômica com a venda desses documentos.

 

A decisão foi expedida pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Capital, que autorizou a realização das buscas, abrangendo a coleta de celulares, computadores e documentos. A medida visa a coleta de provas relacionadas às atividades ilícitas investigadas.

 

A operação contou com o apoio de peritos da Polícia Científica do Estado do Tocantins.

 

 

 

Posted On Terça, 11 Fevereiro 2025 14:54 Escrito por

Ministro Augusto Nardes reuniu-se com Haddad e Camilo Santana

 

 

POR WELLTON MÁXIMO

 

 

A continuidade do programa Pé-de-Meia, que paga R$ 2 mil por aluno de baixa renda do ensino médio, depende de o governo ajustar o Orçamento em 2025, disse nesta segunda-feira (10) o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes. Ele recebeu nesta segunda os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana, para discutir o bloqueio de quase metade dos recursos do programa para este ano.

 

“Estamos buscando um diálogo, a conversa é fundamental para encontrar caminhos. É um programa importante para o país. O tribunal não é contra o programa, o que nós queremos é que seja ajustado via Orçamento. Então, nessa primeira conversa, foi estabelecido isso como ponto central”, declarou Nardes. O ministro acrescentou que está ouvindo representantes do governo e do Congresso para superar o impasse e manter o Pé-de-Meia.

 

Relator de um processo que pede a inclusão do Pé-de-Meia no Orçamento de 2025, Nardes bloqueou, em 19 de janeiro, R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões previstos para o programa neste ano. Três dias mais tarde, o plenário do TCU manteve a decisão. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu, e o TCU pode analisar o recurso nesta semana.

 

A legislação que criou o Pé-de-Meia estabelece que o programa seja financiado por meio do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), gerido pela Caixa Econômica Federal. O fundo pode ser abastecido tanto com recursos do Orçamento do ano vigente como por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

 

Nardes acatou ação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegava que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento porque, ao não passarem pela conta única do Tesouro Nacional, os recursos dos fundos burlavam o limite de gastos do arcabouço fiscal, que restringe o crescimento dos gastos a 70% do crescimento real (acima da inflação) da receita no ano anterior. A área técnica do TCU manteve o alerta.

 

Ao retornar do encontro no fim da manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ter levado uma série de considerações a Nardes e defendido a legalidade do sistema de financiamento do Pé-de-Meia. “Nós estamos procurando atender à área técnica do Tribunal, mas ao mesmo tempo garantir a continuidade do programa que hoje atende 4 milhões de estudantes. Nós levamos uma série de considerações para ele, ele vai processar internamente e nos dar a devolutiva oportunamente”, afirmou Haddad.

 

O governo defende a inclusão do Pé-de-Meia no Orçamento de 2026. O TCU, no entanto, quer a inclusão já no Orçamento deste ano, que ainda não foi votado pelo Congresso. Segundo Nardes, o TCU está negociando uma forma de “modular” a decisão, ouvindo todos os ministérios e o Congresso.

 

Além de Haddad e Santana, o ministro do TCU se reunirá com os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Ele também pretende conversar com parlamentares da situação e da oposição.

 

 

 

Posted On Terça, 11 Fevereiro 2025 06:29 Escrito por
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