Caminhando a passos largos para o dia da eleição, a luta para os candidatos tem sido árdua, enquanto os institutos de pesquisa de intenção de votos se digladiam entre resultados óbvios e outros que não inspiram a menor confiança, com resultados para todos os gostos, abrindo espaço para o que já é chamado, hoje, de “pesquisa pix”, ou seja, o dinheiro caiu na conta do instituto, o resultado sai ao gosto do cliente

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Analisando por baixo, segundo opiniões de analistas e especialistas, de todas as pesquisas já apresentadas nesta sucessão, pelo menos três delas são merecedoras do codinome “pesquisa pix”.

 

Porém, verdade ou mentira, ao fim da tarde do próximo dia seis de outubro os resultados das urnas em cada município tocantinense, principalmente em Palmas, irá expor os institutos de pesquisa e os seus resultados além, é claro, da real vontade dos eleitores.

 

AINDA HÁ TEMPO

 

A hora é de quem, porventura, tenha dado uma “ajustada” em seus resultados, de se basear em números reais e readequar sua campanha. Quem comprou e quem não comprou resultados de pesquisas, quem vendeu e quem não vendeu resultado de pesquisas, todos os institutos que trabalham em território tocantinense que desejam permanecer no mercado nas eleições de 2026, é hora de ajustar suas metodologias para não terem suas credibilidades sepultadas junto com a dos candidatos que ousaram tentar manipular o eleitorado tocantinense.

 

Estas duas semanas que antecedem às eleições são suficientes para que saiam resultados críveis em cada um dos 139 municípios tocantinenses, principalmente em Palmas, onde são quase quatro resultados diferentes por semana, alguns mantendo o duvidoso percentual de apenas 10% de eleitores indecisos, outros mostrando a oscilação nesse grupo, que nunca esteve abaixo dos 35%.

 

É óbvio que esses resultados tão discrepantes deixam uma parte dos eleitores confusa, mas os mais experientes, que já passaram por outras eleições, sabe avaliar e sabe lidar com tantas pesquisas de intenção de votos, da mesma forma com que sabem a influência  das pesquisas em uma eleição.

 

Cabe aos institutos que queiram continuar trabalhando no Tocantins nas eleições que acontecem daqui a dois anos, que escolherão o governador, dois senadores, oito deputados federais e 24 deputados estaduais (ou seja, uma gama enorme de trabalho por fazer), fazer o seu papel bem feito, trazer resultados coerentes e tentar sentir nos eleitores as reais tendências para o próximo dia seis de outubro.

 

Só depende deles!

 

 

Posted On Segunda, 23 Setembro 2024 06:37 Escrito por

Da Redação

 

 

O advogado e empresário palmense Epitácio Brandão (PL), conhecido como Picó, tem despontado como um dos principais nomes na eleição para vereador na Capital. Ligado ao esporte e às causas sociais, ele vem fazendo uma campanha que tem crescido e ganhado grande adesão popular.

 

Epitácio é o idealizador da Copa Tocantins Futebol 7 Society, a maior competição de futebol society do estado, e do TAFC - Copa do Mundo de Futevôlei. Como esportista, ele conhece de perto as necessidades do setor e se compromete a lutar pela reativação do Programa Bolsa Atleta e pela melhoria das instalações esportivas em Palmas, fomentando a inclusão de jovens em situação de risco, idosos, pessoas com deficiência e outros grupos vulneráveis por meio do esporte.

 

“Acredito que o esporte é um poderoso instrumento de transformação social. Mesmo antes de ocupar qualquer cargo público, já estava envolvido em ações que buscavam levar oportunidades e esperança para nossa comunidade, especialmente para jovens em situação de vulnerabilidade”, afirma Epitácio.

 

Ações na Câmara Municipal

 

Como vereador, Epitácio esteve por dois períodos na Câmara Municipal de Palmas, debatendo e solucionando questões políticas importantes para Palmas, entre as ações estão o projeto Vereador no seu Bairro, levando serviços essenciais diretamente às comunidades, como consultoria jurídica, atendimento médico e oficinas. Essa iniciativa aproximou o Poder Público dos cidadãos, mostrando que é possível criar soluções reais e imediatas para os problemas locais.

 

"Estar presente nas comunidades e ouvir de perto as demandas da população foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida pública. Pude perceber que, muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém que esteja disposto a ouvir e a agir. Foi assim que consegui, junto com a comunidade, implementar soluções reais e eficazes”, relembra Epitácio.

 

Forte atuação no social

 

Epitácio também é conhecido por sua forte atuação social. O projeto Unidos pelo Amor, idealizado pela família Brandão, já arrecadou mais de R$ 90 mil em eventos beneficentes, como a feijoada solidária, para apoiar o Hospital do Amor.

 

A solidariedade e o compromisso com o próximo estão no DNA do candidato, que há mais de 17 anos transformam datas comemorativas em momentos de ajuda e transformação, distribuindo cestas básicas e outros recursos para quem mais precisa. “Ajudar o próximo sempre foi uma prioridade para mim. Quando vejo a alegria das famílias ao receberem uma cesta básica ou o apoio que conseguimos oferecer ao Hospital do Amor, percebo que essas ações realmente transformam vidas”, destaca o candidato.

 

Experiência como Empresário

 

Como empresário, Epitácio conhece bem os desafios de empreender em Palmas e se compromete a incentivar pequenos negócios e lutar por políticas fiscais que favoreçam pequenas e médias empresas. Ele acredita que o crescimento econômico de Palmas passa pelo apoio ao empreendedorismo local e pela promoção do turismo, aproveitando as belezas naturais da região para gerar emprego e renda de forma sustentável.

 

 

Posted On Segunda, 23 Setembro 2024 06:32 Escrito por

Da Redação

 

 

Durante as eleições municipais de 2024 em Ipueiras, um episódio chamou atenção ao envolver a candidata a prefeita Irisnete Pinto, da coligação “Sempre Perto do Povo”.Ela foi impedida de realizar sua campanha no Acampamento Clodomir, localizado na zona rural da cidade. Diante disso, a Justiça Eleitoral foi acionada e, em caráter de urgência, autorizou que a candidata tivesse acesso ao local.

 

Segundo a denúncia feita pela coligação de Irisnete, no dia 8 de setembro de 2024, a candidata foi barrada na entrada do acampamento por dois líderes locais, Roneide Soares Barbosa, presidente do grupo, e Eber José dos Santos, morador do acampamento. De acordo com o relato, o acesso ao local é controlado por uma cancela com cadeado, sob a vigilância dos líderes. A coligação alega que a proibição foi motivada por apoio ao outro candidato a prefeito.

 

Irisnete e seu candidato a vive Nilson Pien

 

Além disso, a coligação afirma que o ato de impedir a entrada de Irisnete viola o direito de campanha eleitoral garantido pela Constituição, além de caracterizar violência política contra a mulher. A denúncia sugere ainda que a discriminação pode ter sido motivada por questões de gênero e raça, já que o outro candidato pôde fazer campanha livremente no acampamento.

 

Diante dessa situação, a coligação pediu uma medida judicial para garantir que Irisnete pudesse fazer sua campanha no Acampamento Clodomir com segurança, solicitando ainda o apoio da Polícia Militar para evitar qualquer violência. A promotoria eleitoral se posicionou a favor do pedido, destacando que todos os candidatos têm o direito de apresentar suas propostas sem impedimentos.

 

A juíza Umbelina Lopes Pereira Rodrigues decidiu que os representados não podem impedir a entrada de Irisnete Pinto e sua equipe no acampamento. Caso a ordem seja descumprida, a multa será de R$ 50 mil. A juíza também determinou que a Polícia Militar acompanhe o evento de campanha marcado para este domingo, 22.

 

O caso levanta importantes questões sobre a liberdade de campanha eleitoral e a violência política contra as mulheres, além de destacar o controle de territórios rurais por lideranças locais. A decisão da Justiça é vista como um passo importante para garantir a democracia em comunidades mais isoladas, onde disputas políticas podem ser intensas. Para Irisnete e sua coligação, a intervenção da Justiça Eleitoral representa uma vitória tanto para a sua campanha quanto para o direito de participação política em Ipueiras.

 

 

Posted On Segunda, 23 Setembro 2024 06:27 Escrito por

Em Paraíso, equipes trabalham desde sexta-feira, 20, no controle de um incêndio florestal na Serra do Estrondo

 

 

Por Luiz Henrique Machado

 

 

As ações de combate às queimadas do Governo do Tocantins ganham mais um reforço com a chegada, neste domingo, 22, de um helicóptero, modelo Pantera K2, do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) de Taubaté/SP. A aeronave atuará, especialmente, em ações planejadas na Ilha do Bananal, Pium e Lagoa da Confusão, facilitando o acesso das equipes de trabalho aos focos de incêndios florestais nessas localidades.

 

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, coronel Peterson Queiroz de Ornelas, destacou a importância do apoio logístico disponibilizado pelo Exército. “A chegada desta aeronave é crucial para o transporte de pessoal e equipamentos até os focos de incêndio, garantindo ainda mais agilidade nas operações de combate”, afirma.

 

A operação de combate aos incêndios florestais no estado é realizada em parceria com o Exército Brasileiro e outros órgãos, além do apoio dos municípios. A chegada do Pantera K2 para a base da operação em Lagoa da Confusão, a cerca de 200 quilômetros de Palmas, facilitará sobrevoos transportando as equipes de brigadistas do IBAMA/ICMBIO, do Exército Brasileiro e também de bombeiros militares a pontos estratégicos para o controle do fogo.

 

Incêndio em Paraíso

 

Em Paraíso do Tocantins, equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) e brigadistas têm se empenhado em controlar um grande incêndio florestal na Serra do Estrondo. O fogo começou na manhã da sexta-feira, dia 20, e avança em áreas de vegetação típica do cerrado e pastagens. O incêndio se propaga em áreas de preservação ambiental, porém não apresenta ameaça a edificações locais.

 

Drones estão sendo usados para mapear os focos de calor, facilitando o planejamento das ações para extinguir o incêndio. Além do combate direto às chamas, aceiros são feitos para isolar as áreas não atingidas, o que tem se mostrado um recurso necessário. Brigadistas contratados pelo Governo do Estado, em colaboração com brigadistas municipais, têm unido esforços nesta situação crítica.

 

O comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson Queiroz de Ornelas, enfatizou a importância da colaboração de diferentes órgãos e da comunidade local nesse momento crítico, devido à estiagem. “Estamos unidos nessa luta. A atuação dos bombeiros, proprietários e funcionários de fazendas, além dos brigadistas florestais, tem sido fundamental”, argumenta.

 

Combate às queimadas

 

Só este ano, o Corpo de Bombeiros do Tocantins já combateu 2.033 incêndios florestais no estado. Ao todo, são 1.089 combatentes se revezando nas frentes de ações, sendo 256 bombeiros militares, 80 brigadistas estaduais, 560 brigadistas municipais, 149 militares do 22º Batalhão de Infantaria e 44 militares do 50º Batalhão de Infantaria de Selva.

 

Além do incêndio na Serra do Estrondo e Ilha do Bananal, equipes formadas também por bombeiros, militares do Exército e brigadistas atuam em outra frente de combate, na região de Araguatins, no extremo norte do estado.

 

Os incêndios florestais causam grandes prejuízos econômicos, como a destruição de pastagens, plantações e construções. Além disso, resultam em impactos ambientais negativos com a perda de fauna, com a morte de animais, e de flora, gravemente afetada pela incineração da vegetação. A sociedade também é impactada diretamente com a poluição do ar, levando a problemas de saúde, mal-estar, entre outros.

 

Como ajudar

 

Em casos de emergência, a população pode ligar para o 193.

 

Para fazer denúncias em situações de flagrante de crime ambiental por provocar incêndios florestais, o contato deve ser feito pelo telefone 190. Provocar incêndio em mata ou floresta pode resultar em pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.

 

Posted On Segunda, 23 Setembro 2024 06:21 Escrito por

Especialistas ressaltam importância maior de outras medidas para redução do crime

 

 

Por Guilherme Resck

 

 

Desde 1º de fevereiro do ano passado, quando os deputados e senadores eleitos em 2022 tomaram posse, parlamentares apresentaram 32 propostas para aumentar a punição para pessoas que provocam incêndios em vegetações, seja recrudescendo a pena prevista no Código Penal ou na Lei de Crimes Ambientais, seja com outras medidas, como trazendo a possibilidade de proibição da concessão de crédito rural.

 

Todas são projetos de lei e ainda estão tramitando. Dois foram apresentados em 2023 e 30 em 2024. Destes, 28 desde 26 de agosto, data seguinte ao dia em que Brasília amanheceu encoberta por fumaça proveniente de queimadas na região amazônica, pantaneira e de São Paulo. O levantamento foi feito pelo SBT News, na última quarta-feira (18), por meio das ferramentas de pesquisas de matérias presentes nos portais da Câmara e do Senado.

 

Atualmente, o Código Penal diz que causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outra pessoa tem como pena prisão, de três a seis anos, e multa, e que essas penas aumentam-se de um terço se o incêndio é em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

 

Já a Lei de Crimes Ambientais diz que provocar incêndio em floresta ou em demais formas de vegetação é punível com prisão, de dois a quatro anos, e multa. Se o crime for culposo, ou seja, praticado sem intenção, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa.

 

Em ambos os casos, não houve proposta aprovada pelo Congresso na atual legislatura para alterar as penas. Por outro lado, em 3 de julho deste ano, o Senado aprovou um projeto de 2018, de autoria do Poder Executivo, que criava a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo e alterava redação no trecho da Lei de Crimes Ambientais: antes, a norma dizia que o crime era "Provocar incêndio em mata ou floresta", o que foi substituído por "Provocar incêndio em floresta ou em demais formas de vegetação". O projeto foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 31 de julho.

 

Dentre as 32 propostas apresentadas por parlamentares desde o início da atual legislatura, uma das mais recentes é de autoria da presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Leila Barros (PDT-DF), que está tramitando em conjunto com outras no colegiado e encontra-se na fase de recebimento de emendas dos senadores.

 

O texto altera a Lei de Crimes Ambientais para que a pena para quem provocar incêndio em floresta ou em em demais formas de vegetação passe a ser prisão de três a seis anos e multa. No caso de crime culposo, passaria a ser de detenção de um a dois anos, e multa.

 

O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, Rafael Prudente (MDB-DF), por sua vez, apresentou um no último dia 18 que aumenta ainda mais no caso de crime doloso: passaria a ser prisão de quatro a oito anos e multa. O texto também faz com que provocar incêndio em floresta ou em demais formas de vegetação passe a ser considerado crime hediondo, que não é passível de graça, indulto, anistia, fiança e liberdade provisória.

 

A proposta está aguardando despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No total, 28 dos 32 projetos trazem algum tipo de recrudescimento da pena prevista pelo Código Penal e/ou pela Lei de Crimes Ambientais por meio de alteração da norma; alguns dos 28, recrudescimento para casos específicos, como um de autoria do deputado Juninho do Pneu (União-RJ) segundo o qual a pena para quem causa incêndio em floresta ou em demais formas de vegetação será prisão de seis a dez anos "quando o crime for praticado intencionalmente expondo a perigo a vida coletiva e a saúde pública".

 

Entre os quatro restantes dos 32, há um da deputada Erika Hilton (Psol-SP) que proíbe a concessão de crédito rural, em qualquer modalidade, para propriedades rurais que estejam embargadas por uso ilegal de fogo.

 

Outro dentre os três é de autoria da deputada Camila Jara (PT-MS) e altera a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo para para proibir "a concessão de crédito e o recebimento de subvenção do Poder Público ou de prêmios relacionados a seguro a pessoa física ou jurídica que fizer o uso irregular do fogo".

 

Outro, de autoria do deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), altera a mesma Política para estabelecer que a pessoa física ou jurídica que fizer o uso irregular do fogo fica proibida, pelo prazo de até dez anos, de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

 

Já o quarto, do senador Jader Barbalho (MDB-PA), altera a Lei de Crimes Hediondos para que o delito de incêndio em lavoura, pastagem, mata ou floresta passe a ser considerado como hediondo.

 

 

Posted On Segunda, 23 Setembro 2024 06:17 Escrito por O Paralelo 13
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