A Câmara Municipal de Palmas realizou nesta terça-feira, 8, Sessão Especial de Abertura do Ano Legislativo. A solenidade contou com o pronunciamentos dos vereadores e mensagem do Executivo.
Por Aline Gusmão
A prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB) proferiu sua mensagem ao Legislativo na qual prestou contas sobre o trabalho realizado, destacou o saldo positivo de empregos e falou da importância de direcionar esforços à educação básica, que foi bastante atingida pela pandemia. “Palmas continua firme no seu caminho de ser uma referência para o Brasil e de ser cada vez mais acolhedora para sua gente, concluindo a sua infraestrutura moderna até os pontos mais distantes do centro, realizando o ano de resgate da educação e implementando uma gestão inteligente, inovadora, cada vez mais eficiente e sustentável. Vamos continuar a fazer de Palmas um excelente lugar para se viver e criar nossos filhos”, disse.
Assim também a presidente da Casa, vereadora Professora Janad Valcari (Podemos) proferiu seu discurso, mas nele falou sobre as dificuldades que a população enfrenta em Palmas, nas unidades de saúde, no transporte público e com a infraestrutura de bairros. “Palmas precisa voltar a ser a capital do pleno emprego e do forte ritmo de crescimento. Uma cidade que não se esquece dos pobres, não discrimina as mulheres, nem os negros, as minorias ou, muito menos, as pessoas com deficiência. Uma cidade que cuida com carinho e amor daqueles que precisam do Poder Público. Não importam as dificuldades e desafios, estarei aqui defendendo o povo”, disse.
Compuseram a mesa de honra: o subdefensor público-geral no Tocantins, Pedro Alexandre Conceição Aires, representando a defensora pública-geral no Tocantins, Estellamaris Postal; a vice-presidente da OAB-TO, Priscila Madruga, representando o presidente Gedeon Pitaluga; o secretário executivo do Governo do Tocantins, Milton Neris, representando o governador Wanderlei Barbosa;
Minha saudosa mãe sempre afirmava, com sua sabedoria vinda dos anos de vida e da cultura popular: “meu filho, não se espante. Você, com essa profissão, ainda vai ver muita coisa...”
Por Edson Rodrigues
Pois neste ano de 2022, ano de sucessão estadual, as sábias palavras de minha mãezinha ecoam em minha cabeça. Estamos testemunhando fatos incríveis e jamais imaginados na política estadual, principalmente no que se refere à presença do “Judas” e dos “lobos em pele de cordeiro” nas proximidades do poder.
É verdade que ambos são astutos e sobrevivem disso, mas jamais havia visto um deles ser convidado a ficar próximo a quem detém o poder da “caneta”.
O motivo deste panorama político estar sendo escrito é a chegada do ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira ao PDT e forma como isso ocorreu.
Primeiro jornal a colocar Laurez no PDT, O Paralelo 13 ainda estampou em seu site que ele chegava ao partido pela porta da frente, com direito a comando estadual da legenda e sob as bênçãos do presidente nacional, Carlos Lupi.
Carlos Lupi e Laurez Moreira
Laurez Moreira conseguiu a “máscara de oxigênio” que lhe dará relevância política nas eleições de outubro da maneira mais inesperada possível, a convite de Jairo Mariano, secretário do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, justamente no momento em que estava “mais perdido que cão caído da mudança”, postando vídeos amadores nas redes sociais, a respeito de sua bem avaliada gestão em Gurupi, chegou a buscar aproximação com o pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, mas sentiu a tempo o mesmo cheiro de “queimado” que o clã dos Abreu havia sentido e, tratou de ir cuidar de si longe do “professor de Deus”.
O ex-prefeito de Gurupi percebeu que seu “vôo solo” ainda corria o risco de ser derrubado por uma “pane seca”, uma falta de combustível na reta final, e viu no convite do presidente estadual do PDT, Jairo Mariano, a grande oportunidade para garantir sua sobrevivência política, pelo menos nesta eleição.
Laurez viu nas portas abertas do PDT, uma oportunidade de ter tudo, quando estava com nada. Ele fez valer as boas amizades que conquistou em sua passagem pela Câmara Federal, entre elas a do próprio presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que o recebeu no Rio de Janeiro, e a quem fez uma retrospectiva da sua carreira política, explicou todo o momento político vivido pelo Tocantins, após o afastamento de Mauro Carlesse do governo e, após essa “carta de apresentação”, segundo informações obtidas pelo Observatório Político de O Paralelo 13, Lupi teria afirmado, mais ou menos com estas palavras, que “a partir desta conversa, você, Laurez Moreira, será o novo presidente estadual do PDT no Tocantins”.
O grande fato por trás dessa afirmação é que o convite para a filiação de Laurez no PDT partiu de Jairo Mariano, a pessoa cujo cargo no partido ele vai ocupar. Ou seja, sem saber do “bote” que estava se armando, Jairo Mariano acabou “entregando o galinheiro para a raposa tomar conta” e, mesmo com a mais genuína das boas intenções, pensando estar fortalecendo o grupo político do Palácio Araguaia, que está em plena costura de sua colcha de retalhos, a ser transmutada em uma chapa majoritária encabeçada pelo governador em exercício, Wanderlei Barbosa, como candidato á reeleição, Jairo Mariano acabou tirando de suas próprias mãos a possibilidade de controlar o PDT e colocar o partido todos à disposição da reeleição de Wanderlei Barbosa.
Ao “trocar a carroceria pela boleia” do PDT, Laurez Moreira viu seu poderio político crescer exponencialmente de um momento para outro. Uma oportunidade “caída do céu”, que ele não poderia deixar passar.
ESPECULAÇÕES
Jairo Mariano foi presidente ATM
Como era de se esperar, o blábláblá especulativo já tomou conta dos bastidores da política tocantinense. Os mais carolas acreditam que Laurez não deu uma “rasteira” proposital em Jairo Mariano e, apenas estava no lugar certo, com os amigos certos e na hora certa e o que teria acontecido seria um exemplo da metamorfose ambulante pela qual passa a política tocantinense.
Outros apostam na consciência – e na ciência – de Laurez em reconhecer as oportunidades de firmar um pacto e compor tanto com o senador Eduardo Gomes como candidato ao governo quanto com o próprio Wanderlei Barbosa. É sabido e conhecido o bom relacionamento de Laurez com os dois “governadoriáveis”, mas a grande aposta que rola nos bastidores é a de que o ex-prefeito de Gurupi seguirá o diretório nacional do PDT em sua prioridade, que é a eleição do máximo possível de deputados federais para se fortalecer no Congresso, e não a eleição de governadores ou senadores. É nesse viés que o partido vai disponibilizar seus recursos do Fundo Eleitoral.
Na manhã desta terça-feira, às nove horas, Laurez estará sendo sacramentado como novo presidente do PDT no Tocantins com total autonomia, o que confirma a expressão “raposa tomando conta do galinheiro”, o que não é recomendável.
O recomendável, no caso, será Laurez se candidatar a deputado federal com o apoio e a infraestrutura partidária do PDT, o que lhe colocaria em ótima situação para conseguir êxito.
Alguém tem dúvidas?
Quando foram computados os votos do primeiro turno das Eleições 2018, para surpresa geral da nação, a grande derrota foi dos institutos de pesquisa. Não de todos, claro. Mas, principalmente do IBOPE e do DataFolha, este último ligado ao Grupo Abril (VEJA) e à Folha de S. Paulo. A constatação de tão grandes discrepâncias entre os resultados veiculados antes e a realidade dos votos após a apuração, só fez aumentar a certeza de que boa parte das pesquisas eleitorais não são nada úteis para o eleitorado, servindo apenas como instrumento de influência midiática.
Por Edson Rodrigues
No Tocantins, a corrida pelo Senado foi o calcanhar de Aquiles dos institutos de pesquisa. Na primeira “apuração”, ainda em setembro, o “falecido” IBOPE cravou Kátia Abreu com 41% das intenções de voto e Eduardo Gomes com 22%. Já na véspera da eleição, Kátia havia subido para incríveis 56%, enquanto Eduardo Gomes “patinava”, com 31%.
Outro resultado equivocado do Ibope para o Senado
Quantos milhares de eleitores de Eduardo Gomes deixaram de votar nele por acreditar que a eleição já estava perdida, ninguém, jamais, saberá quantificar, pois o resultado das urnas, porém, revelou para qual candidato torcia o renomado IBOPE.
Outra pesquisa errada do Ibope no Tocantins
Kátia Abreu venceu, não com 56% dos votos, mas com 41,64% enquanto que Eduardo Gomes cravou 40,77%. Colocada na somatória dos votos, a diferença fica mais fácil de ser entendida. Apenas 5.932 votos separaram os dois postulantes à vaga no Senado. Menos de 1% de diferença.
EM TODO O BRASIL ERROS DE NORTE A SUL DO PAÍS
Se focarmos na Região Sudeste, foram espantosas as diferenças nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Neste último, até então, poucos sabiam da existência do candidato Wilson Witzel. Nenhuma pesquisa colocou-o como favorito e este acabou em primeiríssimo lugar, indo para o segundo turno. Na terra do pão de queijo, o candidato Romeu Zema surpreendeu. As pesquisas também o ignoraram e terminou a corrida em primeiro, indo para o segundo turno.
Os institutos de pesquisa e a mídia fake news de sempre trataram como garantida e certa as eleições de Romero Jucá (Roraima), Dilma Rousseff (Minas Gerais) e Eduardo Suplicy (São Paulo) para o cargo de senador. Erraram feio, feíssimo. Também deram uma grande mancada afirmando o tempo todo que a renovação no Congresso e no Senado seria mínima quando, na verdade, acabou sendo a maior de todos os tempos, com aproximadamente 85% de eleitos novatos.
O que as pessoas em geral precisam entender é que essas pesquisas eleitorais não são feitas para descobrir a verdade das intenções de voto. Fomentadas por institutos que têm interesses próprios, servem mesmo é de ferramenta para manobrar as massas de incautos. Já tive a experiência de trabalhar com marketing eleitoral e sei que nem sempre a pesquisa publicada é condizente com a realidade apurada. E essa grande invenção, chamada de “margem de erro”, que varia entre 2% e 5% “para mais ou para menos”, é apenas mais um embuste dos palpiteiros, pois lhes dá a garantia de que podem errar à vontade. Ou seja, se um candidato tem 5% das intenções de voto, a “margem de erro” significa que ele pode ter 0% ou 10% das intenções de voto. Não é uma diferença muito grande?
Pesquisa dava Dilma eleita, mas que levou foi Rodrigo Pacheco
Na verdade a “margem de erro” serve, além de confundir o eleitor, para garantir, falsamente, a idoneidade do trabalho do “instituto” e é, também, uma bela maneira de iludir os que pretendem uma análise séria de qualquer pesquisa.
Nas eleições de 2020, ficaram marcadas na mente dos eleitores que o povo já não suporta mais a velhacaria dos políticos de carreira e não tolera os envolvidos em corrupção. Outra lição é a de que o horário eleitoral, que é obrigatório e não gratuito no rádio e na televisão, já não influenciam em nada os eleitores. E uma terceira lição é a de que pesquisas eleitorais não são confiáveis, em sua grande maioria.
IBOPE NÃO PREVIU NEM O SEU FIM
Considerada uma das maiores empresas de consultas sobre preferências eleitorais, hábitos de ouvir rádio e assistir a TV, cujo nome virou sinônimo de pesquisa e de audiência, o Ibope bateu as portas. Em janeiro do ano passado, a empresa anunciou o fim de suas atividades após 79 anos de atuação no país.
Na eleição de 2018, a marca IBOPE sofreu um grande abalo de credibilidade ao divulgar à vésperas da votação uma pesquisa que previa a vitória, de virada, da deputada Manuela d’Avila, em Porto Alegre (RS), o que não se confirmou nas urnas. O tão renomado Instituto, que “previa” resultados com métodos e métricas, não conseguiu prever a saturação dos eleitores com as tentativas de manipulação.Mas, como o ramo das pesquisas eleitorais é uma fonte inesgotável de riquezas e recursos, quem pensa que o IBOPE largou a teta ao anunciar seu fim, está sendo novamente enganado por ele.
Com os mesmos donos, mas com CNPJ diferente, está na praça o IPEC (Inteligência, Pesquisa e Consultoria).
Não cometa o mesmo erro duas vezes. Ao ler IPEC, entenda IBOPE, e desconfie da pesquisa, assim como de muitos “institutos” de fundo de quintal que costumam aparecer em época de eleições. E o que não falta no Tocantins são esses pseudo Institutos de Pesquisa arrumando resultados ao gosto do freguês.
Mas o eleitor tocantinense está vacinado e não cai mais nessas arapucas.
O PARALELO 13, COM 34 ANOS NO MERCADO DE COMUNICAÇÃO, PODE FIRMAR PARCERIA COM INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS
Como diretor-presidente de O Paralelo 13, tivemos a honra de receber, na tarde do último sábado, a visita de um executivo, representante de uma empresa de pesquisas de nível nacional, que propôs uma parceria, utilizando nossa edição impressa.
Com 34 anos de atuação ininterrupta no mercado da comunicação, com início um ano antes da criação do Tocantins, procuramos mostrar nossas considerações acerca dos enormes erros cometidos em eleições passadas, nossa opinião sobre os institutos de pesquisa e seu poder de destruir credibilidades, até de si próprios.
Nosso visitante concordou com nossas colocações, se disse impressionado com nossa atuação de combate e esclarecimento da população acerca das pesquisas eleitorais e nos apresentou um demonstrativo do histórico da empresa, com resultados em vários estados e capitais, a metodologia e as próprias pesquisas, com 96,2% de acertos, sendo a única empresa do Brasil a ter um índice tão alto de qualidade, com trabalhos feitos sempre dentro da legislação eleitora, com registros dentro do TER e do TSE, e sua proposta, para o início do mês de março, de fazer avaliações em todo o decorrer do período eleitoral.
O Paralelo 13, no momento, opta por não publicar nenhuma pesquisa, de nenhum instituto, enquanto a “família O Paralelo 13” não discutir a proposta, conheça a sede da empresa e seus colaboradores.
Sentimo-nos honrados com a proposta e, em momento oportuno, discutiremos e decidiremos pela parceria ou não.
Dados fazem parte do Monitoramento Semanal das Arboviroses, da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses
Com Assessoria
A cidade de Palmas registrou redução de 43,5% da incidência de casos de dengue após intensificação das ações contra o Aedes aegypti, transmissor também da zika e chikungunya, segundo os dados levantados pelo Monitoramento Semanal das Arboviroses, da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (Semus).
O monitoramento aponta que na última semana epidemiológica (4ª semana - 22 a 29 de janeiro) a Capital teve 244 notificações de doença para cada 100 mil habitantes, contra 432 casos notificados para cada 100 mil habitantes na primeira semana do ano (02 a 08 de janeiro).
Dentre as ações realizadas pela Prefeitura de Palmas estão a vistoria de imóveis pelos agentes de combate à endemias, a inspeção da Vigilância Sanitária (Visa) em órgãos públicos e privados, os trabalhos com o carro do fumacê, realização de blitz educativas, bem como a instalação de armadilhas para monitoramento do mosquito.
Para a diretora de Vigilância em Saúde, Marêssa Castro, a redução de casos reflete a efetividade das ações de prevenção e controle vetorial que estão sendo desenvolvidas. “Essa diminuição de casos ocorreu antes do tempo epidemiologicamente previsto devido a um intenso esforço da equipe da UVCZ , aliado a diversos parceiros tanto da saúde quanto de outros setores como Guarda Metropolitana, Infraestrutura, Exército e a Comunicação para combater os focos de mosquitos”, afirma
Marêssa destaca que para que os números sigam diminuindo, é necessário que a população também fique atenta aos cuidados no quintal e realizando vistorias rotineiras para garantir que o mosquito não se prolifere.
Denúncia
Para denunciar imóveis fechados, abandonados, para aluguel, venda e terrenos baldios que possam ter criadouros do mosquito da dengue, a Semus disponibiliza o telefone (63) 3212-7917. É importante que o cidadão quando fizer a denúncia tenha o endereço completo do local para facilitar a localização.
Cuidados
- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- Mantenha lixeiras tampadas;
- Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
- Retire a água acumulada em lajes;
- Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
- Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
A determinação foi dada na manhã desta segunda-feira, 7, durante encontro com leiloeiros de gado
Por Laiane Vilanova
O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, autorizou na manhã desta segunda-feira, 7, os secretários de Estado da Fazenda e da Agricultura, a promoverem um estudo de viabilidade com o objetivo de revisar o percentual da alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) no que tange a comercialização de gado.
A determinação foi dada durante encontro articulado pelos deputados estaduais Ricardo Ayres e Cleiton Cardoso, com leiloeiros de gado do Tocantins. “O secretário Júlio [Fazenda] está autorizado a fazer um estudo sobre a questão. É de interesse do Governo fazer essa discussão, mas as coisas precisam ser feitas sem exageros e dentro da legalidade, por isso a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o assunto”, ressaltou o Governador.
Um dos articuladores do encontro, o deputado Ricardo Ayres destacou que a revisão do imposto é benéfica para toda a cadeia. “O que sugerimos é que seja feita uma redução ou um incentivo na forma do Pró-Indústria, que permita o desenvolvimento desse segmento no Estado, tendo em vista que há um grande número de pessoas que se beneficiam dessa atividade, sejam nos leilões, na produção do gado ou até mesmo na comercialização para o produtor final”, afirmou.
O governador Wanderlei Barbosa destacou que tratará a questão com celeridade, mas dentro da legalidade - Foto: Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins
Um dos representantes da categoria, Charles Magno Beniz, da Padre Cícero Leilões, destacou que a revisão do imposto seria benéfica também para uma diminuição nos casos de sonegação fiscal. “Atualmente, nossa alíquota é quatro vezes maior que a dos estados vizinhos. A alta do imposto tem feito com que a carne tocantinense perca espaço no mercado, além de fomentar a prática de sonegação de imposto. Então, a redução seria interessante tanto para os pecuaristas, que conseguiriam vender mais, quanto para o Estado, que conseguiria arrecadar mais, tendo em vista que os pecuaristas deixariam de sonegar o imposto”, detalhou.
Já para o deputado Cleiton Cardoso, a medida pode favorecer também as exportações. “Nesse contexto da pandemia, a pecuária foi um dos setores que segurou a economia do nosso Estado, mas ultimamente a questão tributária tem gerado uma dificuldade de expansão, de exportação, então a pecuária tem sido penalizada nesse sentido", frisou.
Ao final da reunião, o Governador destacou que trata a questão com celeridade e ampliará a discussão com todo o setor produtivo. “Eu já solicitei à Secretaria da Fazenda um levantamento dos valores praticados pelos estados vizinhos. Vamos conversar também com o pessoal dos frigoríficos para que cheguemos a um denominador comum, pois é preciso pensar que uma política austera deve permitir que todas as cadeias sejam beneficiadas de igual maneira”, finalizou.
Participaram da reunião os secretários de Estado da Fazenda, Júlio Edstron; e da Agricultura, Jaime Café.