Instituto Luiz Flávio Gomes destinará até 100 mil reais a entidades que atuam em todo o Brasil
Com Assessoria
Apoiar o esporte como ferramenta de transformação social de pessoas que residem em áreas de vulnerabilidade socioeconômica, por meio da oferta de modalidades esportivas e atividades que promovem qualidade de vida. Esse é o foco do segundo edital do Instituto Luiz Flávio Gomes, lançado no dia 23 de setembro, com o objetivo de selecionar ações, iniciativas e projetos em todo o Brasil. Com o aporte de até 100 mil reais, de 2 a 3 projetos serão contemplados, com incentivos que variam entre R$ 30 e R$ 50 mil.
Para o Instituto, apoiar projetos sociais e inspirar pessoas e segmentos que se comprometem com causas relevantes para a sociedade é uma das formas de cumprir seu papel social, preservando o legado do jurista e professor Luiz Flávio Gomes, falecido em 2020. “O lançamento do edital é sempre um momento de muita expectativa, pois a exemplo do que aconteceu em relação ao primeiro, tivemos a grata oportunidade de conhecer pessoas e projetos incríveis”, comunica a equipe gestora do Instituto.
A exemplo da história de vida de muitos medalhistas olímpicos e paralímpicos, que brilharam em Tóquio, o Instituto Luiz Flávio Gomes vê o esporte como uma oportunidade para mudanças. “O Instituto acredita que o esporte pode ser uma excelente ferramenta de desenvolvimento social. Desejamos alcançar a transformação da vida das pessoas contempladas pelo projeto”, destaca a equipe, citando que há a expectativa de que o aporte oportunize o desenvolvimento de novos talentos, que poderão estar nas próximas competições olímpicas e paralímpicas.
Entidades focadas em soluções alinhadas com a proposta do Edital podem participar da seleção, que ocorrerá em quatro etapas. O benefício poderá ser utilizado para a manutenção do trabalho desenvolvido, bem como investimentos na melhoria e reforma da estrutura física, administrativa ou pedagógica existente. Com o primeiro edital, a equipe do Instituto percebeu que são muitas as pessoas que se dedicam a contribuir para um bem viver coletivo, o que a motiva ainda mais a apoiar causas que geram impactos positivos.
Sobre o Edital
O Edital destaca que as propostas precisam estar embasadas no acesso ao esporte como meio de transformação social e podem ser: projetos esportivos educacionais e de base; formação esportiva e lazer em espaços comunitários; ou promoção do protagonismo de pessoas e instituições, por meio do acesso ao esporte.
A etapa de elegibilidade contempla questões de regularidade jurídica, de obrigações legais, prestação de contas e, ainda, de localização geográfica acessível ao público-alvo. Já na etapa qualitativa e classificatória, deverão ser consideradas a viabilidade da proposta e respectiva execução, a promoção do protagonismo da comunidade alcançada e o impacto a ser gerado. Caso haja necessidade de alinhamento, o proponente poderá ser submetido a uma qualificação técnica e negociação.
Finalizando o processo, com a documentação necessária para a formalização do contrato entregue, serão avaliados os quesitos de Compliance dos proponentes, quando serão verificados se encontram-se em conformidade com as leis, padrões éticos, regulamentos internos e externos. Em caso de desconformidade, a proposta será desclassificada.
Instituto Luiz Flávio Gomes
O Instituto Luiz Flávio Gomes é uma organização sem fins lucrativos, mantido com recursos do patrimônio deixado pelo jurista, empresário, político e professor, e tem o propósito de ajudar a sociedade, inspirando outras organizações a se engajarem em causas sociais e investindo em projetos. Apesar de ter abrangência nacional, o Instituto realiza a maior parte de suas ações na cidade de São Paulo e na região de São José do Rio Preto, locais onde Luiz Flávio viveu e desenvolveu sua trajetória profissional.
O foco do trabalho está em conexões exponenciais, influenciando e investindo na transformação social por meio da parceria com outros institutos, associações e fundações que atuam na linha de frente, atendendo, acompanhando e realizando um trabalho social direto.
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http://professorluizflaviogomes.com.br/
https://institutoluizflaviogomes.org/instituto/
Melhora da economia e recolhimento atípico impulsionaram receita
Por Wellton Máximo
Impulsionada pela recuperação da economia e por recolhimentos atípicos de algumas grandes empresas, a arrecadação federal em abril bateu recorde para meses de agosto. Segundo dados divulgados hoje (23) pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 146,463 bilhões no mês passado, com aumento de 7,25% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O valor é o maior da história para meses de agosto desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos oito primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 1,199 trilhão, com alta de 23,53% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período.
A arrecadação superou as previsões das instituições financeiras. No relatório Prisma Fiscal, pesquisa divulgada pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado estimavam que o valor arrecadado ficaria em R$ 134,184 bilhões em agosto, pelo critério da mediana (valor central em torno dos quais um dado oscila).
Desaceleração
Apesar do recorde em agosto, o crescimento da arrecadação sobre o mesmo mês do ano anterior está se desacelerando. Com a amenização das medidas de distanciamento social e de restrições a atividades econômicas em agosto do ano passado, a produção e o consumo passaram a subir em relação aos primeiros meses da pandemia de covid-19. Isso aumenta a base de comparação, diminuindo a alta da arrecadação em relação a agosto de 2020.
Também em agosto do ano passado, começaram a deixar de vigorar o adiamento de diversos tributos suspensos no início da pandemia, como as cotas do Simples Nacional e das contribuições patronais para a Previdência Social. O pagamento de tributos diferidos (adiados) caiu de R$ 17,1 bilhões em agosto do ano passado, para R$ 5 bilhões em agosto deste ano.
Recolhimentos atípicos
Também influiu na alta da arrecadação o recolhimento atípico (que não se repetirá em outros anos) de cerca de R$ 5 bilhões em agosto em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por grandes empresas ligadas à exportação de commodities (bens primários com cotação internacional). Nos oito primeiros meses do ano, os recolhimentos atípicos somam R$ 29 bilhões, contra apenas R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2020.
Ao longo de 2021, esses recolhimentos fora de época têm impulsionado a arrecadação por causa de empresas que registraram lucros maiores que o previsto e tiveram de pagar a diferença. Por causa do sigilo fiscal, a Receita não pode informar o nome e a atividade dessas grandes companhias. As compensações tributárias, quando um contribuinte pede abatimento ou desconto em tributos a pagar, caíram R$ 6,2 bilhões em agosto, impulsionando a arrecadação.
A redução a zero da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que vigorou até o fim do ano passado, também aumentou a arrecadação em R$ 2,35 bilhões em agosto de 2021. De abril a dezembro do ano passado, o IOF sobre operações de crédito foi zerado para baratear as linhas de crédito emergenciais concedidas durante a pandemia.
Tributos
Na divisão por tributos, as maiores altas em agosto – em relação ao mesmo mês de 2020 – foram registradas na arrecadação do IRPJ e da CSLL, alta de R$ 7,56 bilhões (41,75%) acima da inflação pelo IPCA, impulsionados pelo recolhimento atípico de grandes empresas. Em seguida vem o IOF, com crescimento de R$ 3,42 bilhões (342,91%) acima da inflação, por causa do fim da isenção que vigorou em 2020.
Em terceiro lugar, está o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), decorrente da recuperação do emprego. No entanto, outros tributos apresentaram queda. A arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), caiu 7,91% descontada a inflação, e a arrecadação da Previdência Social recuou 11,27%.
Atrelados ao faturamento, o PIS e a Cofins medem o consumo. A arrecadação da Previdência mede o emprego formal. No entanto, a desaceleração nesses dois indicadores nos últimos meses não explica totalmente a queda em agosto. Isso porque, no mesmo mês do ano passado, acabaram diversas suspensões ligadas a esses tributos, que vigoraram para ajudar empresas afetadas pela pandemia. Como esses pagamentos foram recolhidos em dobro ao longo do segundo semestre do ano passado, a base de comparação foi afetada.
A projeção é que sejam embarcadas de 12 a 30 mil toneladas por mês no terminal e o contrato terá vigência de 5 anos
Por Nayna Peres
O contrato foi celebrado entre o Grupo Porto Seco Centro-Oeste e o Grupo Ecocidades, e tem por finalidade o transporte de manganês, através dos trilhos da FNS, para os portos do Itaqui no Maranhão e de Santos em São Paulo, visto que o terminal de Gurupi possui essa viabilidade logística, de acordo com Everaldo Fiatkoski, Diretor de Operações do Grupo Porto Seco.
Segundo o diretor, Everaldo Fiatkoski, a previsão é que as operações comecem em novembro deste ano. A Porto Seco é detentora da concessão da Valec para atuar no terminal de Gurupi desde 2017, e as perspectivas em relação a atuação no município são promissoras, de acordo com o representante. "O contrato de hoje assinala o início de grandes possibilidades para Gurupi, temos a certeza de que a região pode se tornar o maior pólo de cargas e de movimentação de mercadorias, incluindo o transporte de minérios, o contrato assinado é de suma importância não apenas para a Ecocidades, mas para toda a cadeia produtiva que poderá fazer uso desta logística de distribuição por meio do transporte ferroviário", apontou.
O Grupo Ecocidades empreende no Tocantins há mais de 2 anos e possui a maior guia de utilização de manganês, localizada na cidade de Paranã. Anualmente são extraídas 720 mil toneladas deste minério, gerando mais de 200 empregos diretos. Para o diretor da empresa, Alexandre Torres, a assinatura deste contrato marca o início de uma parceria que alçará o Tocantins e a Ecocidades a patamares ainda mais altos e que irão garantir ainda mais empregos e desenvolvimento econômico e social para o Estado. A projeção é que sejam embarcadas de 12 a 30 mil toneladas por mês no terminal, o contrato terá vigência de 5 anos.
Uma das organizadoras do evento, a prefeita de Gurupi, Josi Nunes, falou sobre as expectativas para o início das atividades. "Foram anos de espera, mas hoje a realidade bate a nossa porta e podemos enxergar o futuro promissor que chega a Gurupi pelos trilhos da Ferrovia Norte-Sul", celebrou.
Para o secretário, Tom Lyra, que na ocasião representou o governador do Estado, Mauro Carlesse, a assinatura deste contrato vem ao encontro das ações e diretrizes da gestão, que tem investido na melhoria e expansão da infraestrutura e da logística no Tocantins. "Temos um estado que está localizado no corredor central do Brasil, e grande parte de tudo o que é produzido passa pelo Tocantins, tendo isso em vista, o governador Mauro Carlesse, tem fomentado o potencial logístico para atrair novas empresas e assim contribuir para que novos postos de trabalho sejam criados em todos os municípios", concluiu.
Sugestão de Com foco na atração de novas empresas e no incentivo a geração de novos postos de trabalho, o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), participou nesta quinta-feira, 23, da assinatura do primeiro contrato comercial para transporte de minério do Terminal Multimodal de Gurupi da Ferrovia Norte-Sul (FNS), na ocasião o titular da pasta representou o governador do Estado, Mauro Carlesse
Manifestantes ficaram cerca de uma hora na sede da B3; eles carregavam faixas e cartazes com frases como 'Sua ação financia nossa miséria'
Por Vivian Reis, g1 SP — São Paulo
Integrantes de movimentos sociais ocuparam nesta quinta-feira (23) a B3, sede da Bolsa de Valores brasileira, na cidade de São Paulo, em protesto contra o desemprego, a inflação e a fome.
De acordo com os manifestantes, o local do ato foi escolhido porque as ações das grandes empresas estavam em alta até meados deste ano, e o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu, mas a expansão foi desigual e deixou de fora especialmente a classe de renda mais baixa. (leia mais abaixo)
O protesto, dentro e em frente à B3, no Centro, durou cerca de duas horas.
"É inadmissível que quase 100 milhões de brasileiros estejam em situação de fome e insegurança alimentar enquanto os bilionários movimentam R$ 35 bilhões por dia só aqui na bolsa", afirmou Debora Pereira, liderança do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
E completou: "Estamos aqui para denunciar o que acontece no país e a política por trás disso. Em um ano, o número de milionários dobrou, enquanto aumentou a miséria. Não é possível que 99% da população empobreça para que 1% enriqueça. Este é um grito que estava engasgado na garganta de quem vai no supermercado".
Os manifestantes cantavam e levavam faixas e cartazes com dizeres como “Sua ação financia nossa miséria”, "Tá tudo caro e a culpa é do Bolsonaro", "Brasil tem 42 novos bilionários enquanto 19 milhões passam fome", "Tem gente ficando rica com a nossa fome".
Alguns dos participantes carregavam ossos bovinos durante o ato. "Até osso que era dado em açougue agora é vendido", falou Debora.
A bolsa está no vermelho desde que a crise política disparou a inflação e demandou alta nos juros. Ela apresenta queda de 5% no ano até esta quinta.
Em nota, a B3 informou que "a manifestação nesta tarde ocorreu de forma pacífica e já foi encerrada, não tendo havido impacto para as operações de mercado".
Sempre atento às movimentações nos bastidores do tabuleiro do Tocantins, o Observatório Político de O Paralelo 13 esteve em Araguaína, sobre as articulações políticas na região do Bico do Papagaio, aonde se concentraram, nas últimas 24 horas, as principais atividades dos líderes das oposições ao Palácio Araguaia, por conta o Encontro Político marcado para acontecer na cidade de Ananás, sob o comando dos senadores Kátia e Irajá Abreu e do empresário Edson Tabocão.
Por Edson Rodrigues
Na ocasião, entre almoços, jantares e cafezinhos, fizemos contato com empresários, dirigentes partidários, pré-candidatos a deputado federal e estadual, muitos deles com mandatos em andamento, tanto de Araguaína quanto de outras cidades do Norte do Tocantins, incluindo o Bico do Papagaio, que preferiram manter suas informações, análises e comentários sobre a situação política atual “em off”, ou seja, no anonimato.
O que pudemos “pescar” dentre todas as conversas, foi um sentimento unânime de total desunião das oposições que, de olho no próprio umbigo, “esqueceu” das consequências da Reforma Política e, agora, com a volta das coligações proporcionais totalmente sepultada, conforme decisão da CCJ do Senado estão vivendo um clima extremo de “Deus nos acuda”, todos, sem exceção, com a “sirene de alerta” ligada, principalmente os chefetes, donos de Comissões Partidárias, que não estão conseguindo pré-candidatos com potencial a partir de quatro mil votos que queiram – inteligentemente, diga-se de passagem – se prestar ao papel de “buchas”, participando de chapas com candidatos à reeleição, com muito mais chances de se eleger que os novatos.
Esse tipo de pré-candidato, com potencial de votos – e com inteligência analítica – está buscando partidos que tenham “chapinhas”, formadas por candidatos sem mandato, que proporcionarão condições igualitárias a todos, vencendo os que souberem trabalhar os acordos e os apoios e, eliminando os candidatos á reeleição que usarão e abusarão do poderio financeiro para bancar suas manutenções no poder.
Todos foram unânimes em afirmar que esta eleição de 2022 marcará uma nova era na forma de fazer política, abrindo muito mais espaço para a renovação e dando ao povo a opção de escolher entre os candidatos com bandeira, propostas e capacidade, não ficando mais limitada a escolher sempre entre os mesmos nomes que já decepcionaram no exercício de seus mandatos.
ENCONTRO POLITICO REGIONAL DE ANANÁS VIRA “EVENTO DE UM HOMEM SÓ”
Os ex-prefeito Laurez Moreira de Gurupi e Ronaldo Dimas
Também nesta estada em Araguaína o Observatório Político de O Paralelo 13 obteve a confirmação de que os ex-prefeitos de Araguaína, Ronaldo Dimas, e de Gurupi, Laurez Moreira, ambos com pretensões de chegar ao governo do Estado, não estarão presentes ao Encontro Político Regional na cidade de Ananás, assim como também o fará o presidente estadual do MDB, Marcelo Miranda que, aliás, deixou bem claro que não quer aproximação nenhuma com o clã dos Abreu, pois concentra seus esforços em percorrer os municípios do interior promovendo a união do partido por apoio a uma única candidatura ao governo do Estado e outra para o Senado.
Com as ausências dos “convidados ilustres”, o que era para ser uma ocasião agregadora passa a ser um “evento de um homem só”, deixando Edson Tabocão totalmente à vontade e livre para “trabalhar” os que estarão presentes ao evento.
TABOCÃO GERA APREENSÃO ENTRE SEGUIDORES DE DIMAS
Edson Tabocão e o senador Irajá Abreu
O empresário Edson Tabocão, aliado do clã dos Abreu na corrida sucessório de 2022, está muito bem assessorado nos 25 municípios que compõem a Região do Bico do Papagaio, por Maria de Fátima Coelho, a popular Fatinha, que está cuidando da agenda de Tabocão, um dos empresários mais bem-sucedidos do Tocantins, que construiu um verdadeiro império, com muita competência e visão e que, até este momento eleitoral, mantinha-se afastado da política, mas que está muito animado em participar da sucessão estadual de 2022, e vem cumprindo uma série de compromissos estritamente políticos, desde a semana passada, nos municípios da Região do Bico do Papagaio, que atingirá seu ponto alto com o Encontro Regional, em Ananás, programado para acontecer no próximo dia 25.
A adesão de lideranças regionais a esse encontro causou apreensão entre os conselheiros políticos de Ronaldo Dimas e de Laurez Moreira, que eram “convidados ilustres” do evento, que vai acontecer mesmo sem a presença dos dois, e promete agitar os bastidores políticos do Norte do Tocantins.
O não comparecimento de Dimas e de Laurez praticamente escancara o racha entre as oposições, criando uma barreira entre o clã dos Abreu e os grupos políticos de Dimas e de Laurez, que encontra paralelo com o posicionamento político e pessoal de Marcelo Miranda, presidente estadual do MDB.
O resultado desse Encontro Político em Ananás pode trazer surpresas no tabuleiro sucessório para 2022.
PALACIO ARAGUAIA
O Palácio Araguaia, na pessoa do governador Mauro Carlesse, já tem como favas contadas que atuará em bloco com a maioria dos deputados estaduais, sob a batuta do presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade, formando um só palanque no processo sucessório. O governo do Estado segue captando recursos federais, por meio da secretaria de Parcerias e Investimentos, sob o comando de Claudinei Quaresmim, junto ao BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, criando condições para que, nos próximos 90 dias, possa anunciar quantos milhões de reais serão investidos em obras públicas, contemplando os 139 municípios tocantinenses.
Sobre sua candidatura ao Senado, a decisão deve ficar, mesmo, para o início de 2022. Até lá, muitas novidades positivas para alguns e negativas para outros, faltando concretizar ou não a participação do MDB em seu grupo político.
Deputados estaduais do MDB
Não podemos esquecer que nos quase três anos de governo Carlesse, os deputados do MDB sempre votaram em favor do Palácio Araguaia, agindo como fiéis escudeiros de Carlesse, mas, nos últimos dias, o governo do Estado vem demitindo sistematicamente os apadrinhados da bancada estadual, deixando aberta a opção de ser ou não oposição aos interesses palacianos.
Pelo andar da carruagem, o mais correto ao MDB, segundo especialistas e alguns emedebistas históricos, seria os membros do partido buscar uma independência política e partidária e buscar uma convivência mais próxima com as províncias.
Esse é o mesmo MDB que, nas últimas eleições, conseguiu eleger cinco deputados estaduais e uma deputada federal. Com uma candidatura própria ao governo, no caso o senador Eduardo Gomes, tem tudo para conseguir, no mínimo, oito cadeiras no Legislativo Estadual e dois deputados estaduais.
Isso, logicamente, dependerá dos atuais detentores de mandatos pelo MDB se unir em prol dos interesses da união do partido, criando chances totais de voltar a governar o Tocantins, ocupando a cadeira número um do Palácio Araguaia.
EDUARDO GOMES
O senador Eduardo Gomes, apontado por analistas, prefeitos, vereadores e lideranças de vários partidos como o único nome capaz de reunir todos em torno de uma candidatura a governador, continua concentrando seus esforços, como líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, em trabalhar para assegurar recursos federais para os 139 municípios e para o governo do Estado, no Orçamento da União para 2022.
O tocantinense utiliza todas as formas à disposição para manter o abertos ao Tocantins os cofres federais, fazendo valer seu prestígio junto aos ministros e principais lideranças no Senado e na Câmara Federal.
Gomes vem mantendo reuniões em separado com prefeitos, vereadores e lideranças partidárias e classistas para discutir políticas públicas e conhecer de perto as demandas do povo tocantinense para “afinar” sua atuação parlamentar em benefício do povo tocantinense.
Até agora, Eduardo Gomes não colocou, diretamente, seu nome na disputa para o governo, mas sempre afirma que “quem decide são os amigos, companheiros e seguidores, e essa decisão só será tomada na hora exata, em que os problemas com a pandemia de Covid-19 estejam mitigados e se possa pensar em falar exclusivamente em política sucessória”.
O senador não está totalmente alheio á sucessão estadual e vem se encontrando com pré-candidatos que, antes de tudo, são seus amigos pessoais, como Ronaldo Dimas e Laurez Moreira, discutindo política de alta qualidade e deixando claro que o que lhe interessa, no fim de tudo, é o bem-estar do povo tocantinense, mantendo a diplomacia e a sensatez, em meio ao embate eleitoral antecipado por todos, e dando um exemplo de como ser político em tempos de crises e indefinições.
Por hoje é só!