"Ao todo, já foram debeladas 117 ocorrências de tentativas de bloqueio total ou parcial de rodovias" disse o Ministério da Infraestrutura
Por Marlla Sabino, Amanda Pupo e Isadora Duarte
O Ministério da Infraestrutura soltou novo boletim sobre a situação de bloqueios nas estradas e informou que, às 20h30 desta quarta-feira, 8, foram registrados pontos de concentração em rodovias federais em 14 Estados, sendo 12 com abordagem a veículos de cargas. Segundo a nota do ministério, outras pautas regionais, indígenas e de produtores locais também foram registradas.
Ainda de acordo com a Infraestrutura, nas últimas horas, foram registrados dois pontos com bloqueio total no Rio Grande do Sul, que estão sendo desmobilizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). "Agentes encontram-se nos locais identificados e iniciaram o procedimento de desobstrução com a orientação de liberar todos que quiserem seguir viagem."
Os protestos começaram ontem, durante as manifestações do 7 de Setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro. No boletim das 17h30, o minisério informou que foram registrados pontos de concentração em rodovias federais com abordagem a veículos de cargas nos seguintes Estados: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, Maranhão e Rio Grande do Sul. Além desses, houve também protestos no Rio de Janeiro, o que aumenta o número para nove Estados. No boletim das 20h30, não houve detalhamento dos Esados.
"Ao todo, já foram debeladas 117 ocorrências com concentração de populares e tentativas de bloqueio total ou parcial de rodovias durante as últimas horas", afirmou o ministério. "A disseminação de vídeos e fotos por meio de redes sociais não necessariamente reflete o estado atual da malha rodoviária", completou.
Dois protestos de caminhoneiros em favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ocorrem também em rodovias federais do Estado do Rio de Janeiro. Às 18h15, uma das rodovias estava totalmente interditada para caminhões, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A primeira manifestação começou por volta das 16h na BR-465, a antiga Estrada Rio-São Paulo, no sentido Rio de Janeiro, na altura do km 13, no município de Seropédica, na Região Metropolitana do Rio. Cerca de 40 caminhoneiros estacionaram seus veículos em via lateral, ao longo de um quilômetro e meio, inicialmente sem interditar a rodovia, mas ameaçando bloqueá-la, segundo a PFR, que enviou ao local um veículo com três policiais. Ainda conforme a PRF, a ideia dos caminhoneiros é convencer os demais motoristas de caminhão a aderir a uma paralisação que seguiria até o fim da quinta-feira, 9.
Por volta das 17h30, cerca de 30 manifestantes começaram a parar todos os caminhões que trafegavam pela rodovia BR-101, no km 75, no município de Campos dos Goytacazes (norte fluminense), e interditaram parcialmente a via. Às 18h15, carros, motos e ônibus eram autorizados a seguir viagem, mas todos os caminhões eram bloqueados, segundo a PRF.
O Ministério de Infraestrutura informou ainda que os atos não são organizados por qualquer entidade setorial do transporte rodoviário de cargas e que a composição das mobilizações é heterogênea, "não se limitando a demandas ligadas à categoria". A pasta disse ainda que não há previsão, no momento, de que os bloqueios nas rodovias afetem o abastecimento de produtos no País.
No entanto, essas concentrações já preocupam distribuidoras de combustíveis que temem o desabastecimento dos mercados. As empresas temem que faltem produtos como gasolina e óleo diesel nas próximas 12 horas desta quarta-feira. A situação mais crítica é em Santa Catarina e Mato Grosso, mas algumas cidades de outros Estados já estão com fornecimento comprometido.
Esse medo também foi manifestado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Em nota de repúdio aos bloqueios, a entidade que representa transportadoras afirmou que as paralisações poderão causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio. A entidade reforçou que tais bloqueios e suas eventuais consequências para o abastecimento poderão atingir diretamente o consumidor final e o comércio de produtos de todas as naturezas, incluindo alimentos, medicamentos e combustíveis.
A NTC&Logística, que diz congregar cerca de 4.000 empresas de transporte associadas direta e indiretamente e mais de 50 entidades patronais, ainda classificou a movimentação como política e dissociada das bandeiras e reivindicações da categoria de caminhoneiros autônomos.
Um dos líderes do movimento intitulado de caminhoneiros patriotas, Francisco Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, diz que entregará hoje um documento ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "O povo brasileiro não aguenta mais esse momento que País está atravessando através da forma impositiva que STF vem se posicionando. O povo brasileiro está aqui (Esplanada dos Ministérios) buscando solução e só vamos sair daqui com solução na mão", disse Chicão, que preside União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), em vídeo que circula pelas redes sociais. Segundo ele, o documento também será entregue ao presidente Jair Bolsonaro. Em outro vídeo, Burgardt fala em um prazo de 24 horas para a resposta das autoridades ao pedido do movimento. Até o momento desta publicação, a reportagem não conseguiu contato com Burgardt.
A paralisação, contudo, não é uma decisão unânime da categoria. Entidades que representam caminhoneiros autônomos e que chamam mobilizações a favor de demandas específicas da categoria não aderiram aos atos. Na semana passada, representantes da categoria já consideravam que poderia haver a presença pontual de transportadores nos movimentos, mas de forma isolada, sem organização associativa.
A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP), o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) informaram que não apoiam a paralisação e não estão participando dos atos, assim como a NTC&Logística.
O presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, avalia que o movimento é de cunho político com participação de empresários de transporte e seus funcionários celetistas, e não de transportadores autônomos. "Os caminhoneiros estão sendo usados como massa de manobra. Existe um movimento com interesse de empresas e do agronegócio atrás do financiamento desses atos. Está claro que a pauta não é da categoria", disse Chorão. De acordo com ele, uma greve geral neste momento seria prejudicial às atividades dos autônomos. "Uma paralisação nesse momento tiraria vários transportadores do ramo e ainda em uma pauta política seria prejudicial à categoria. Muitos motoristas não conseguiriam parar 10 a 15 dias", afirmou Chorão, que foi um dos principais líderes da categoria na greve de 2018.
O diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, relatou ter visto alguns pontos de manifestações de caminhoneiros, "conforme era esperado" diante de manifestações do presidente Jair Bolsonaro. "Vimos veículos do agronegócio, como tratores e máquinas agrícolas, e a ala de patriotas apoiadores do presidente Bolsonaro. O transportador autônomo vai continuar tentando trabalhar", disse Litti à reportagem. A CNTTL enviou recentemente um ofício ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, repudiando os atos "extremistas", as declarações do cantor Sérgio Reis e de "pseudo lideranças" de caminhoneiros, dizendo que não compactua com nenhuma manifestação antidemocrática. /COLABOROU FÁBIO GRELLET
Invasores colocaram bandeira da Argentina e mensagem com referência indireta à quarentena obrigatória para viajantes. No domingo (5), jogo foi suspenso após Anvisa agir para retirar jogadores que descumpriram regras sanitárias.
Por Notícias ao Minuto
Ainvasão foi confirmada pelo próprio órgão regulador brasileiro, que informou que o ataque cibernético foi direcionado ao formulário de Declaração de Saúde do Viajante (DSV), reforçando que o serviço já foi restabelecido.
"Esclarecemos que o ataque foi do tipo 'defacement' (modificação de estética da página web), não havendo, portanto, alteração de dados e impacto nos demais sistemas da Anvisa", indicou a agência em comunicado.
Assim que identificou o ataque, a "área de segurança digital da Anvisa entrou em contacto com os órgãos de segurança do Governo Federal para as ações cabíveis", concluiu, acrescentando que o formulário - documento obrigatório para todos os turistas vindos do exterior que desejam entrar no Brasil por via aérea - ficou fora do ar durante cerca de uma hora e meia.
Apesar dos esclarecimentos, a Anvisa não informou o tipo de conteúdo publicado pelos piratas informáticos.
Contudo, de acordo com o portal de notícias G1, os invasores colocaram uma bandeira da Argentina e uma mensagem em português, com erros aparentes.
"Não ficamos de quarenta [quarentena] para passear pelos seus servidores vamos ser expulsos também?", diz o texto citado pelo G1.
O ataque cibernético ocorreu três dias após a suspensão do jogo entre o Brasil e a Argentina, da qualificação sul-americana para o Mundial2022 de futebol.
No domingo, técnicos da Anvisa, acompanhados com elementos da polícia, irromperam no relvado da Arena Neo Química em São Paulo, alegando que quatro futebolistas argentinos não cumpriram as regras do combate à pandemia de covid-19, depois de já terem sido instados a ficar em quarentena no hotel.
Emiliano Martínez e Emiliano Buendía, jogadores do Aston Villa, e Giovani Lo Celso e Cristian Romero, do Tottenham, são acusados pela Anvisa de terem entrado no país com declarações em que omitiram a sua presença no Reino Unido nos últimos 14 dias, o que os obrigaria a cumprir quarentena obrigatória de 10 dias.
Por não terem efetivamente realizado a quarentena, as autoridades sanitárias optaram por impedir a sua presença no jogo, quando alertadas para o desrespeito do isolamento imposto.
Os quatro jogadores já regressaram a Inglaterra, deixando o estágio da Argentina, cujo último jogo desta 'janela' de qualificação sul-americana para o Mundial2022 será disputado na quinta-feira, em casa, contra a Bolívia.
Na sequência, a FIFA anunciou na terça-feira que abriu um processo disciplinar ao sucedido no Brasil-Argentina do passado domingo, da qualificação sul-americana para o Mundial2022 de futebol, interrompido aos cinco minutos pela entrada das autoridades sanitárias no relvado do jogo.
Ministro do STF havia suspendido análise dos casos em abril; Partidos questionam diversos trechos das medidas assinadas pelo presidente
Com Agências
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), liberou nesta quarta-feira (8) para julgamento as ações contra os decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que flexibilizam a posse de armas de fogo no Brasil. As informações são do jornal O Globo.
São nove ações que contestam decretos editados em 2019 e em 2021 pelo presidente, todos que facilitam a compra de armas. A análise dessas ações havia começado no plenário virtual do STF, porém acabou suspensa após Moraes ter pedido vista.
Segundo O Globo, há a expectativa de que a Corte derrube trechos desses decretos, como um que dispensa quem adquire uma arma de comprovar que realmente precisa dela.
O julgamento deve ocorrer entre os dias 17 e 24 de setembro, e recomeçará pelo voto de Moraes. Até o momento, dois ministros já votaram, Rosa Weber, que é relatora de oito dos nove processos, e Edson Fachin, relator do último.
Os dois ministros avaliam que os decretos aumentam o risco de violência e entendem que eles foram além do que prevê o Estatuto do Armamento. Ambos concordaram em derrubar cinco trechos dos decretos de 2019.
Antes da reunião com o ministro do STF, o presidente da Câmara também esteve com Ciro Nogueira e Flávia Arruda
Por Lauriberto Pompeu e Camila Turtelli
Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter feito ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçado descumprir decisões da Corte, aliados do governo procuraram ministros do tribunal em nova tentativa de esfriar a crise entre as instituições. Nesta quarta-feira, 8, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), se reuniu com o ministro do STF Gilmar Mendes, um dos poucos que mantém diálogo com o Palácio do Planalto.
Antes da reunião com Gilmar, Lira também esteve com os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, e Flávia Arruda, da Secretaria de Governo. Ambos são da articulação política do Planalto e têm tentado moderar as agressões de Bolsonaro ao Poder Judiciário.
Na terça-feira, 7, em discursos em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro adotou tom golpista ao ameaçar o Supremo, disse que não cumprirá decisões do ministro Alexandre de Moraes, que chamou de "canalha", voltou a atacar as urnas eletrônicas e afirmou que só deixará a Presidência morto. "Ou o chefe desse Poder (Judiciário) enquadra o seu (ministro) ou esse Poder vai sofrer aquilo que não queremos", disse. Ele pregou que "presos políticos sejam postos em liberdade", em referência às detenções de bolsonaristas determinadas por Moraes.
Em resposta, o presidente do Supremo, Luiz Fux, afirmou nesta quarta-feira que não vai mais tolerar movimentos golpistas e intransigência e ainda frisou que as ameaças do chefe do Executivo, se colocadas em prática, configuram "crime de responsabilidade", o que pode levá-lo ao impeachment.
Ao se pronunciar sobre os atos de 7 de Setembro, porém, Lira ignorou o tema impeachment. Sem citar Bolsonaro, o presidente da Câmara criticou "radicalismo e excessos", mas manteve o discurso de que é preciso "diálogo", indicando que não deve levar adiante qualquer pedido de impedimento do presidente neste momento. A decisão de aceitar ou não uma solicitação de impeachment é do presidente da Câmara. Na gaveta de Lira há 124 pedidos de cassação do mandato de Bolsonaro.
"A Câmara dos Deputados está aberta a conversas e negociações para serenarmos. Para que todos possamos nos voltar ao Brasil real que sofre com o preço do gás, por exemplo", afirmou o deputado. Segundo ele, a Câmara pode ser "uma ponte de pacificação entre Judiciário e Executivo", disse o presidente da Câmara em pronunciamento na tarde desta quarta-feira.
Fux recebe Bia Kicis
Em outro movimento, poucas horas depois de fazer um discurso duro contra Bolsonaro e afirmar até que ele cometeu crime de responsabilidade por dizer desobedeceria decisões da Corte, o presidente do STF, Luiz Fux, recebeu nesta tarde a deputada bolsonarista e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF). Kicis é crítica ferrenha do Supremo e foi uma das principais estimuladoras das manifestações de 7 de setembro.
Apesar disso, ela declarou que a conversa foi amigável e negou qualquer constrangimento por conta das falas de Bolsonaro. A parlamentar afirmou que tratou com Fux sobre "projetos de interesse do Supremo que estão na CCJ". "Conversamos sobre várias pautas, sobre PEC do precatório, vários assuntos de interesse comum da CCJ e do Supremo", declarou. De acordo com Bia Kicis, o assunto das manifestações bolsonaristas foi evitado.
Goiânia, aos oito dias do mês de setembro de 2021
IDA DE KATIA PARA O TCU VOLTA À ESTACA ZERO
O Observatório Político de O Paralelo 13 levantou, em primeira mão, na noite deste dia sete de setembro, informação que dão conta de que o Palácio do Planalto mandou uma nota ao Ministro do TCU, Raimundo Carreiro, informando de que outro nome foi escolhido para a embaixada do Brasil em Portugal, por motivo de “força maior”.
Com a permanência de Raimundo Carreiro no TCU, as chances de a senadora Kátia Abreu ir para a Corte de Contas são, praticamente, nulas, uma vez que dependia da abertura excepcional de uma vaga, que aconteceria com a ida de Carreira para a embaixada em Portugal.
Até o próximo dia 21, teremos a informação completa sobre essa reviravolta, com os motivos que levaram a indicação da senadora tocantinense para o cargo no TCU ser “engavetada”.
Aguardem!
IRAJÁ FORA DO PSD
Caso o senador Irajá Abreu, presidente do PSD no Tocantins, não siga fielmente a decisão da cúpula nacional do partido, que é presidido por Gilberto Kassab, ex-governador de São Paulo e ex-ministro das Cidades no governo Dilma Rousseff, além de perder o comando da legenda no Tocantins pode deixar seus companheiros em maus lençóis.
Nos próximos dias ou horas a cúpula nacional do PSD tornará pública sua decisão política em relação ao governo de Jair Bolsonaro, podendo vir a encabeçar o pedido de impeachment do presidente da República.
KATIA ABREU PODE OPTAR POR CAIR DE PÉ, CASO IDA PARA O TCU FRACASSE
Por ser uma cidadã política destemida, guerreira e corajosa, a senadora Kátia Abreu não pode nunca ser subestimada, principalmente por conta dos seu excelente relacionamento em Brasília, trânsito com a mídia e capacidade de se reinventar.
Kátia, hoje, tem sua vida política baseada em seu sucesso em Brasília, mas vem deixando a desejar em relação ao seu desempenho junto às suas bases, nas províncias. Um equilíbrio entre essas duas avaliações será fundamental para que a senadora possa avaliar por qual cargo irá disputar as eleições de 2022.
Kátia pode ser tanto candidata ao governo ou se alinhar com o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, e ser candidata a deputada federal. Hoje, um alinhamento com o PT,m de Paulo Mourão, é quase impossível, uma vez que o próprio Mourão já afirmou que seu “melhor e mais fácil aliado é o povo”.
Kátia, também, enfrentaria dificuldades de aceitação por parte da cúpula nacional do PT, partido do qual já foi considerada “inimiga número um”.
CHAPINHAS TURBINADAS
O empresário Lucas da Lince vem ganhando cada vez mais visibilidade política com sua fórmula exclusiva de formação de chapinhas com candidaturas de políticos que não têm mandato.
Esses políticos, inclusive, podem mudar de partido para a formação de, pelo menos, duas chapinhas, uma para deputado federal e outra para deputado estadual.
No momento, é praticamente certa a mudança de partido do próprio Lucas.
A cada dia que passa, aumenta o número de pré-candidaturas aos parlamentos estadual e federal e, no momento oportuno, um pente fino terá que ser feito para definir a formação das chapas.
Os critérios desse pente fino são guardados a sete chaves por Lucas da Lince.
SENADOR EDUARDO GOMES NO ESTADO
O senador Eduardo Gomes fez de Palmas a base para o seu deslocamento até os municípios do interior, aonde vem mantendo encontros com lideranças, prefeitos e vereadores, colhendo subsídios, ouvindo a sociedade e levando boas notícias de Brasília para cada uma das cidades visitadas, encantando a todos com seu jeito humilde, simples e comunicativo.
Depois de cada giro, Eduardo Volta à Brasília para buscar soluções para as demandas desses municípios.
As ações de Eduardo Gomes como senador tocantinense tem encantado a políticos e lideranças tocantinenses de todas as vertentes políticas. Atualmente, Eduardo é o campeão, disparado, de envio de recursos para os 139 municípios, além do apoio que vem dando ao governo do Tocantins para que tenha governabilidade em tempos de crise política e econômica.
MAURO CARLESSE TURBINA PROGRAMA TOCANDO EM FRENTE
Além das dezenas de obras que terão ordens de serviço assinadas, dentro do Programa Tocantins Tocando em Frente, uma outra frente de ações será aberta pela secretaria de Ações Sociais, sob o comando do secretário José Messias, com a distribuição de dezenas de toneladas de alimentos para as famílias de baixa renda.
Segundo uma fonte do governo estadual, serão várias frentes de serviço em várias modalidades de atuação governamental a serem iniciadas nos próximos dias.
MANIFESTAÇÕES DE SETE DE SETEMBRO: “TIRO NO PÉ”
Os efeitos políticos do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações que marcaram o sete de setembro estão sendo considerados pelos especialistas como um verdadeiro “tiro no pé”.
As duras palavras contra o Judiciário, na pessoa do ministro do STF Alexandre de Moraes, num primeiro momento, deixaram o presidente Jair Bolsonaro “nu com a mão no bolso”, e está sendo considerado pelo analistas políticos como uma “idiotice” capaz de isolá-lo politicamente.
Bolsonaro afirmou, categoricamente, que não vai cumprir mais as decisões do Judiciário, o que, na prática, significa crime de responsabilidade cometido por um gestor público.
DESEMBARQUE E IMPEACHMENT
As próximas 72 horas serão decisivas para a sobrevivência política do governo Jair Bolsonaro. Os dirigentes dos principais partidos políticos que formam o “centrão” podem combinar um desembarque da base de apoio do governo por conta do descontentamento com as palavras de Bolsonaro.
Esse desembarque pode abrir a brecha que os partidos oposicionistas esperavam para entrar com um pedido de impeachment contra Bolsoanro, em caráter irrevogável.
As Forças Armadas dão sinais de que estão “lavando as mãos”, mas prometem ficar de prontidão permanente, observando os mínimos detalhes de qualquer movimentação democráticas ou antidemocráticas, seguindo atentas a qualquer “avanço de sinal”.
ACORDO ECONÔMICO COM UNIÃO EUROPEIA PODE RUIR
O comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta semana afastou ainda mais as possibilidades de que o acordo comercial entre a UE e o Mercosul seja ratificado. Membros da UE e do Parlamento Europeu, além de representantes de governos nacionais, alertam que, diante dos riscos que o presidente brasileiro representa para a democracia, não existem condições de pensar num tratado com o Brasil.
Negociado ao longo de 20 anos, o acordo entre os dois blocos foi assinado em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. Mas, para entrar em vigor e cortar tarifas para bens, o entendimento precisa ser ratificado por todos os parlamentos dos países envolvidos e pelo Parlamento Europeu.
Lideranças, porém, alertam que essa ratificação ficou ainda mais distante.
CLIMA AZEDA NO SENADO E VOTAÇÃO DA REFORMA POLÍTICA VAI PARA CUCUIA
As chances da PEC que trata da reforma política, prevendo a volta das coligações proporcionais, ser votada e aprovada no Senado se aproximam de zero.
Com isso, a situação dos deputados federais e estaduais que buscam uma reeleição fica cada vez mais difícil, principalmente para os que estão filiados em partidos pequeno ou nanicos.
CAMINHONEIROS BLOQUEIAM ESTRADAS PAÍS AFORA
Caminhões e maquinários agrícola bloqueiam BR 153
Tocantins, Mato grosso, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são os estados que, na manhã desta quarta-feira, oito de setembro, registraram bloqueios de estradas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e contra as decisões do STF.
As paralisações, antes divulgadas apenas nas redes sociais, estão se transformando em realidade e, caso continuem, provocarão desabastecimento geral e colocarão a população em risco, criando o clima perfeito para que a “tempestade” que paira sobre o País finalmente arrase tudo, acirrando os ânimos, possibilitando manifestações e gerando desordem e anarquia.
Ou os poderes buscam, rapidamente, uma harmonia, mesmo que apenas institucional, ou o Brasil corre um sério risco de ver surgir uma guerra civil sem precedentes.
ONDE A CORDA APERTA
Toda a instabilidade institucional e política que se abateu sobre o Brasil com a desarmonia entre os poderes tem um único motivo: o posicionamento do STF em relação às condenações do ex-presidente Lula.
O STF está deixando o povo brasileiro estupefato e com a pulga atrás da orelha ao anular condenações confirmadas pelo próprio STF, que devolvem a Lula a possibilidade de disputar as eleições presidenciais de 2022.
Ou o STF está expondo sua própria incompetência ao desdizer o que já disse, ou está colocando Lula no páreo por entender ser o ex-presidente o único capaz de derrotar Bolsonaro nas urnas.
A maioria absoluta dos eleitores já demonstrou que não quer Lula. Agindo em favor do ex-presidente o STF não só provoca o presidente Jair Bolsonaro –que vem perdendo as estribeiras por conta disso – como também provoca os militares que já afirmaram que não admitem Lula de volta ao poder.
Ou seja, é o STF quem está provocando toda essa celeuma que vem tirando o sono e a tranquilidade do povo brasileiro.