Obra está prevista para ser entregue em até 25 dias
Por Ana Carolina Monteiro
Na manhã desta sexta-feira, 23, o Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Obras (Ageto), deu início às obras de construção da ciclovia Off Road, que liga Palmas à Taquaruçu. Essa rota alternativa, localizada na TO-020 e terá 9 quilômetros, dando segurança para os ciclistas.
Estiveram presentes no evento o vice-governador, Wanderlei Barbosa, a secretária da Infraestrutura e presidente da Ageto Juliana Passarin, os deputados estaduais Cláudia Lelis e Léo Barbosa o presidente da Federação Tocantinense de Ciclismo, Diogo Freitas.
As obras serão realizadas pela equipe da Ageto e além deste feito, o Governo do Tocantins já iniciou a licitação para a iluminação do trecho do centro de Palmas a Taquaralto e da ciclovia no percurso de Taquaralto a Taquaruçu. A secretária Juliana Passarin ressalta que outra obra também já é realidade para os ciclistas, a da Avenida NS-15. “Ela contempla 15 km, tendo em todo seu percurso, tanto uma ciclovia iluminada quanto uma calçada para os pedestres”, afirma a gestora.
O vice-governador, Wanderlei Barbosa, destacou que o valor dessa obra é muito mais do que material, significa segurança e qualidade de vida para os ciclistas. Ele pontuou que o Governo quer fazer as devidas adequações para dar seguridade aos tocantinenses. “Nós precisamos de um espaço específico para a prática do ciclismo e para que esses atletas andem de maneira segura”, afirmou.
Diogo Freitas, presidente da Federação Tocantinense de Ciclismo, agradeceu ao Governo do Tocantins e relembrou que não só a ciclovia Off Road, mas todas as outras obras que estão sendo feitas, são importantes para a segurança dos ciclistas.
Sérgio Henrique, praticante do ciclismo há mais de 20 anos, destacou outro ponto importante, que além de dar segurança, a ciclovia irá fomentar a economia dos distritos. “A gente pedala muito por aí, e Taquaruçu virou um ponto de parada para reabastecermos.”
A ciclovia alternativa e ecológica que liga Palmas a Taquaruçu está prevista para ser entregue em até 25 dias
Presidente insistiu na implantação do voto impresso auditável e contagem pública
Com Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar, durante transmissão semanal ao vivo nesta quinta-feira, 22, a segurança e confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. "Por que o ministro do STF Luís Roberto Barroso vai para dentro do Congresso Nacional se reunir com lideranças partidárias dizendo que as urnas são plenamente confiáveis? Se são, dá um tapa na minha cara", desafiou Bolsonaro. "Vamos aprovar o voto impresso auditável juntamente com a contagem pública dos votos."
Sob pretexto de "evitar problemas", defendeu a aprovação da PEC de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) que implementaria o voto "auditável" nas eleições presidenciais. A proposta chegou a começar a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, porém foi retirada de pauta diante da iminência de ser derrotada pelos parlamentares do colegiado.
Bolsonaro mais uma vez adiou a apresentação de provas sobre fraude nas eleições, e disse que "com toda certeza" as apresentaria na quinta-feira da próxima semana.
Segundo o presidente, as pesquisas eleitorais de intenção de voto não refletem a realidade e ainda que os institutos de pesquisa se aproximem do resultado final das eleições, este seria resultado de fraude. "Com toda a certeza, a desconfiança que traz para a população é que esse porcentual de intenção de votos vai ser acertado, vai ser convalidado depois lá entre meia dúzia de servidores do TSE", afirmou durante transmissão semanal ao vivo.
Para o presidente, eleições são uma questão de segurança nacional. Bolsonaro também reforçou que passaria a faixa presidencial a qualquer um que ganhe em eleições limpas. "Tem que haver eleição. Tem que haver voto. Mas eleição transparente. Não queremos desconfiança."
Empresa comprou mais combustível do exterior no segundo trimestre em razão de manutenção de plataformas e refinarias; aumento do consumo de combustível e vendas 52% mais altas para usinas térmicas beneficiaram resultado operacional
Por Fernanda Nunes e Wagner Gomes
A operação da Petrobrás no segundo trimestre deste ano foi um ponto fora da curva. Com plataformas e refinarias paradas para manutenção, a empresa foi obrigada a compensar quedas pontuais de produção com importação de combustíveis. A crise hídrica também ditou o mercado de energia elétrica, no período. E a China, o maior consumidor internacional do petróleo brasileiro, comprou menos, de abril a junho, abrindo espaço para outros países comprarem mais óleo nacional, principalmente, Índia e Estados Unidos.
A produção de petróleo e gás natural se manteve estável, apesar do crescimento ininterrupto dos campos do pré-sal. No segundo trimestre deste ano, foram extraídos 2,75 milhões de barris de óleo equivalente no Brasil, 0,1% menos que em igual período do ano passado. Sete plataformas foram paralisadas no pós-sal da Bacia de Campos para manutenção. No pré-sal, outras duas unidades até passaram a produzir um volume maior de óleo e gás, mas não o suficiente para suprir as perdas.
Com a produção interna de petróleo estável e o consumo de derivados em alta, o fator de utilização das refinarias caiu de 85% para 72%, do primeiro para o segundo trimestre. A solução da empresa foi recorrer ao mercado externo.
O consumo do segmento automotivo continua subindo, em linha com a flexibilização das medidas de isolamento social e a vacinação. As vendas de diesel avançaram 28,8% em relação ao segundo trimestre do ano anterior e as da gasolina, 36,9%.
Para compensar a retração da oferta das refinarias da Petrobrás, a importação subiu 146%, comparado ao período de abril a junho de 2020. As compras externas foram puxadas, principalmente, pelo óleo diesel.
Crise hídrica
Outro componente atípico na operação da Petrobrás no segundo trimestre foi o desempenho dos negócios de eletricidade. A venda de óleo combustível pela Petrobrás subiu 52,8% no segundo trimestre deste ano comparado a igual período de 2020. Na mesma linha, aumentou a geração de eletricidade pela empresa.
Nos dois casos, o que ajudou a estatal foi a crise hídrica. Diante da pior estiagem dos últimos 111 anos e do esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas, o mercado está recorrendo às térmicas para produzir energia. O óleo combustível é um dos insumos usados nessas usinas.
O volume de venda de energia no mercado regulado, de 1,24 mil MW, cresceu 82,6%, frente ao segundo trimestre de 2020. O valor do MWh, no entanto, subiu mais do que isso, 205%, de R$ 75 no segundo trimestre de 2020 para R$ 229 no período de abril a junho deste ano, uma sinalização positiva para o resultado financeiro da companhia, que vai ser divulgado no início de agosto.
O mercado financeiro gostou do desempenho da petrolífera. As ações PN da Petrobrás foram as mais negociadas durante o ‘after market’ da B3, desta quinta-feira, com volume financeiro de R$ 8,33 milhões.
Resolução do Ministério da Economia vai tornar processo de abertura de empresas ainda mais rápido
Por Philipe Ramos
Uma fase importante da abertura de uma empresa é a consulta prévia feita pelos municípios. Esse procedimento consiste em uma pesquisa para verificar a possibilidade do exercício da atividade econômica a ser desenvolvida pela pessoa jurídica no endereço escolhido.
No entanto, uma mudança vai impactar positivamente na aceleração desse processo. O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei), do Ministério da Economia, estabeleceu, por meio da Resolução nº 61, que a consulta prévia não impede mais a continuidade do processo de registro empresarial.
Ou seja, mesmo que o município demore a realizar a verificação, a abertura da empresa pode continuar a tramitar nas Juntas Comerciais. Antes, a consulta prévia era impeditiva e, sem ela, o empreendedor não conseguia prosseguir. Agora, o resultado dessa consulta pode sair posteriormente, já com o processo em curso na Junta Comercial.
A expectativa da Junta Comercial do Estado do Tocantins (Jucetins) é que os efeitos da resolução agilizem ainda mais a abertura de empresas no Tocantins. Atualmente, a equipe da Junta leva apenas 15 horas para analisar os processos, após a consulta prévia concluída pelos municípios. Porém, se o empresário optar pelo contrato padrão, o CNPJ já é emitido na hora (a análise é feita posteriormente) e ele já pode dar início ao funcionamento de sua empresa.
Municípios mais rápidos do Tocantins
Um levantamento feito pela Gerência de Planejamento da Jucetins mostra quais são as 10 prefeituras com mais movimento de processos, que alcançaram os melhores tempos para realizar a consulta prévia no mês de junho.
1° - Gurupi: 13h00m43s
2° - Porto Nacional: 13:05:07
3° - Miracema do Tocantins: 20:04:18
4° - Guaraí: 23:13:49
5° - Araguaína: 24:35:27
6° - Araguatins: 25:25:50
7° - Paraíso do Tocantins: 25:38:49
8° - Lagoa da Confusão: 33:21:45
9° - Colinas do Tocantins: 35:10:48
10° - Palmas: 38:33:33
* Este tempo se refere apenas à consulta prévia.
Integração
A Jucetins, desde 2019, está integrada com todos os 139 municípios do Estado, facilitando a vida de todos. O portal Simplifica Tocantins, de responsabilidade do órgão, faz a consulta prévia, a inscrição municipal e a liberação de alvará.
O gerente de planejamento da Jucetins, Helivan Lopes, explica que essas ações tornaram o Tocantins o sexto melhor estado do Brasil para abrir uma empresa, de acordo com o Banco Mundial por meio do estudo Doing Business Subnacional Brasil, publicado em junho deste ano. "Inovar, evoluir e simplificar o processo de abertura e demais processos sempre foram o nosso foco, estamos em contato com os municípios sempre buscando a melhoria para todos", pontua.
Governadores Mauro Carlesse e Flávio Dino também assinaram protocolo para criação da Câmara Técnica de Integração Geopolítica Interestadual
Por Brener Nunes
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, e o governador do Maranhão, Flávio Dino, assinaram na tarde desta quinta-feira, 22, no Palácio Araguaia, um acordo para a viabilização da ponte entre Filadélfia (TO) e Carolina (MA). Os governadores também assinaram um protocolo de intenções entre ambos os estados, que visa a criação da Câmara Técnica de Integração Geopolítica Interestadual.
As assinaturas foram a primeira ação oficial do Projeto de Integração Geopolítica Interestadual, idealizado pelo governador Mauro Carlesse, que busca, em parceria com os estados limítrofes ao Tocantins, efetivar políticas públicas em oito áreas estratégicas para o desenvolvimento regional: saúde, infraestrutura, agronegócio, economia, segurança pública, turismo, ciência e tecnologia da informação e fronteiras.
Para o governador Mauro Carlesse, a ponte entre os municípios de Filadélfia e Carolina é um projeto do presente, mas também para o futuro. “Estamos pensando daqui a 20, 30 anos. Temos que pensar lá na frente. O presente nós estamos vivendo, e o futuro, nós temos que nos organizar. Temos grandes potenciais que precisam ter direcionamento e é isso que queremos, ambos os Estados trabalhando juntos para tirar as pessoas do risco de pobreza”, destacou.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, confirmou que já no mês de agosto, trabalhará na licitação para contratação da empresa que fará os estudos de viabilidade da ponte. "Nós articulamos hoje que caberá ao Governo do Maranhão fazer o estudo técnico econômico, ambiental, e o projeto de engenharia, as etapas fundamentais para o processo de licitação da obra. Nós vamos proceder com esta licitação já agora no mês de agosto. Em seguida, iremos partir para a construção dessa importante obra para a integração”, informou.
As assinaturas foram a primeira ação oficial do Projeto de Integração Geopolítica Interestadual, idealizado pelo governador Mauro Carlesse
A nova ponte ligando o Tocantins ao Maranhão deve ter uma extensão de 1.800 metros e se constitui como um importante canal para escoação da produção agrícola da região e desenvolvimento do trade turístico.
O prefeito de Carolina (MA), Erivelton Teixeira, que esteve no evento, destacou que a ponte é um sonho da população carolinense. “Será um elo entre os dois estados que há anos vem sonhando com essa ponte. Desde que nós iniciamos nosso mandato em 2017, que nós levantamos essa bandeira. Estive em Brasília, com alguns deputados e senadores tocantinenses, e estamos lutando para esse sonho da ponte. Isso vai ter um grande avanço para o sul do Maranhão, vai fortalecer nosso comércio e transporte local. Desta forma, garantir o direito de ir e vir do cidadão e com a dignidade que o carolinense e o tocantinense merecem”, declarou.
Benefícios para a região
O prefeito de Carolina também destacou o fortalecimento do turismo local, a melhoria no escoamento de grãos e de tráfego para quem busca serviços em ambos estados, como os de saúde, por exemplo.
“Carolina tem avançado muito na questão turística e este elo entre os dois estados, inclusive, com a grande parceria entre Carolina e o pessoal do Jalapão, essa grande parceria de turismo e, com certeza, com a ponte isso será fortalecido. E outra coisa importante é o grande foco da produção de grãos na nossa região, em Balsas e Carolina, que vem avançando a cada dia com a chegada de investimentos para a região. Também facilitará a ida a Araguaína que nos ajuda na questão da saúde, comércio e outras coisas. Filadélfia e Carolina se tornarão uma só cidade”, destacou.
O município de Babaçulândia também será beneficiado com a nova ponte. O prefeito Franciel de Brito enalteceu o desenvolvimento turístico local. “Para nós a expectativa é muito boa. Babaçulândia é uma cidade turística próxima a Araguaína e a gente está investindo forte no segmento. E com a construção da ponte com certeza será mais uma referência nacional e internacional. A construção beneficiará Araguaína e outras cidades circunvizinhas, e isso levará turistas para nossa cidade, porque estamos fazendo um trabalho muito forte para transformar nossa cidade na capital do turismo”, afirmou.
Protocolo de Intenções
O protocolo de intenções, assinado pelos governadores Mauro Carlesse e Flávio Dino, tem o objetivo de criar a Câmara Técnica de Integração Geopolítica Interestadual, que elaborará um estudo de matérias e propostas de políticas públicas destinadas à integração entre os estados nos eixos do desenvolvimento social, político e econômico, por meio de ações específicas de cooperação sendo nas áreas de fronteiras; saúde; infraestrutura; agronegócio; econômico-financeira; segurança pública; turismo; ciência, tecnologia e informação.