“Nos partidos custa-se mais a conviver com os que deles fazem parte do que a agir contra os que a eles se opõem”
CARDEAL DE RETZ
Por Edson Rodrigues
Três dos onze candidatos oposicionistas a prefeito, em Palmas, estão tentando salvar seus nomes e suas carreiras políticas da derrota iminente nas eleições do próximo dia 15. Marcelo Lelis, Alan Barbiero e Eli Borges já realizaram duas reuniões para tentar uma fusão que fortaleça um dos nomes na reta final.
Na verdade, o orgulho e a cegueira política impediram que tanto os três quanto os demais candidatos de oposição, percebessem a tempo que separados veriam suas candidaturas “derreter” e, agora, depois de ver suas pretensões fracassarem, depois de patinar nas pesquisas de intenção de voto de todas os institutos, tanto estaduais quanto nacionais, tentam esse movimento de recuo para uma ofensiva maior, só que colocam em xeque suas nominatas de vereadores.
Os principais analistas políticos avaliam que essa tentativa é muito tardia e não deve ser seguida pelos demais candidatos opositores à Cinthia Ribeiro, como foi o caso de Vanda Paiva, que chegou a ser parte desse grupo, mas preferiu se retirar.
Depois que gastaram milhões em suas campanhas, agrediram verbalmente outros candidatos oposicionistas a prefeito e dividiram os candidatos a vereador em várias chapas, enfraquecendo suas possibilidades, essa tentativa de união parece uma brincadeira de mau gosto e reforça a tese de desespero da oposição.
Quem mais perde nessa demonstração de fragilidade eleitoral é o deputado federal Eli Borges, que sairá do pleito municipal menor do que entrou, nanico, miúdo, e irá encarar as urnas em 2022, sem coligação proporcional, em busca de uma reeleição, com o peso dessa empreitada malfadada pela prefeitura de Palmas.
Os gaiatos de plantão já criaram até uma tese sobre essa tentativa de fusão, utilizando o nome dos partidos aos quais os interessados pertencem. Segundo ele, o PV de Marcelo Lelis significaria “Por favor”, De Alan Barbiero vem o “Podemos” e o SD, de Eli Borges, significaria “SoliDarizar, formando a frase: “por favor, podemos solidarizar”?
Mesmo com tanta criatividade, nem mesmo a gaiatice pode amenizar a situação de Marcelo lelis, Alan Barbiero e Eli Borges, fortíssimos candidatos ao sepultamento coletivo de carreiras pública, após o próximo dia 15.
Caberá ao eleitor, apenas, jogar a pá de cal quando digitar seu voto na urna...
“Uma eleição é feita para corrigir o erro da eleição anterior, mesmo que o agrave”
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Por Edson Rodrigues
Walder Gomes, o popular Dedé, candidato a prefeito em Abreulândia, deu entrada nesta terça-feira (3), em um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, contra, pelo menos quatro, pessoas que estão divulgando uma postagem pelo aplicativo Whatsapp, contendo uma suposta conversa entre ele e seu advogado, altamente prejudicial ás suas pretensões de se eleger prefeito da cidade.
No Boletim de Ocorrência nº 186/2020, consta denúncia de “crime cibernético”, onde são nominadas quatro pessoas que estariam fazendo a divulgação do que é classificado com Fake News, crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral, previsto na lei nº 13.834/2019, e é tipificado como a conduta de “dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral”.
Segundo o artigo 339 do Código Penal, a denunciação caluniosa simples é crime contra a administração da justiça, e pode ser punida com até oito anos de prisão e multa. Além disso, caso o MPF ofereça a denúncia e a Justiça condene os denunciados, após o trânsito em julgado, todos os citados, inclusive se houver comprovação, os adversários políticos que seriam beneficiados com a Fake News, terão os direitos políticos suspensos e, pela lei da Ficha Limpa, caso condenados em segunda instância, ficarão inelegíveis.
DESESPERO
O próprio Dedé acredita que essa seja uma ação de seus adversários políticos, que não conseguem se aproximar de seus índices de intenção de votos nas pesquisas eleitorais, que o colocam como favorito no próximo dia 15.
Dedé foi taxativo ao afirmar que suas propostas desenvolvimentistas, com ações voltadas para o Social, a Infraestrutura, a Saúde e a Educação, sempre com a inclusão das mulheres, dos jovens, dos homens do campo e dos idosos nas prioridades, conseguiram cativar as famílias da cidade e provocar a ira de seus adversários.
Segundo ele, sua candidatura é suprapartidária, de união de forças e não será abalada por Fake News.
Na peça investigatória consta que a postagem mostra uma suposta conversa entre Dedé e seu advogado, com características diferentes dos aparelhos celulares do dois, denotando uma montagem, inclusive, a operadora de telefonia celular que aparece no suposto diálogo não tem “sinal” na cidade e nem é a em que estão registrados os números nem de Dedé nem de seu advogado, comprovando o dolo, a má fé e a fraude.
Todo esperto deve saber que sempre há alguém mais esperto que ele. Fica a dica!
São mais de 50 empresas participando do feirão Limpa Nome Serasa
Com Agência Brasil
Sucesso na edição anterior, o feirão Limpa Nome da Serasa tem início nesta terça-feira (3) com mais de 50 empresas participantes e descontos de até 99%. A Serasa acredita que o feirão deve beneficiar até 64 milhões de consumidores que estão com o nome sujo em todo o País.
As dívidas poderão ser negociadas de hoje até o dia 30 de novembro nos canais digitais da companhia (site do Serasa Limpa Nome, Whatsapp e aplicativo), além de 7 mil agências dos Correios de todo o Brasil.
Segundo a instituição, outra grande atratividade deste feirão, é o Serasa Turbo, funcionalidade que permite aumentar o Serasa Score na hora, ofertando assim melhores condições de crédito para os consumidores brasileiros.
Os canais de atendimento são esses:
– Site do Serasa Limpa Nome;
– Aplicativo para Android e app para sistema iOS;
– WhatsApp no número (11) 99575-2096;
– 7 mil agências dos Correios.
“Sabemos da importância do nome limpo para que as pessoas tenham mais chance de conseguir crédito, e assim, recomecem sua vida. O ano foi muito difícil devido a pandemia, mas já vemos sinais de retomada, por isso, esse ano, junto aos mais de 50 parceiros do Serasa Limpa Nome, entendemos a responsabilidade de ampliarmos e criarmos o maior Feirão de todos os tempos”, disse por nota Giresse Contini, diretor de marketing e canais digitais da Serasa.
As empresas participantes do feirão são essas: Itaú, Banco do Brasil, Recovery, Claro, Santander, Vivo, Casas Bahia, Ponto Frio, Renner, Riachuelo, Pernambucanas, Avon, Bradesco, Carrefour, Porto Seguro, Ativos, Oi, Itapeva, Anhanguera, Sky, Credsystem, Banco BMG, Digio, Zema, Crefisa, Ipanema, Unopar, Hoepers, Tricard, Tribanco, Di Santinni, Calcard, Confiança, Algar, Unic, Fama, Pitágoras, Sorocard, Uniderp, Unime, Hipercard, Conect Car, Elmo, Tenda, Energisa, Cetelem, Havan, Quatro Estações, CPFL, RGE, PagBank, Light, Nosso Lar, Novo Mundo, Koerich, Kredili, Mundial Mix e Cemig.
Operação Cartão Vermelho apura irregularidades na administração do Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas. Prejuízo é de R$ 7 milhões
Com Assessoria
A Controladoria-Geral da União (CGU) participa, nesta terça-feira (03/11), no Ceará, da Operação Cartão Vermelho. O trabalho é realizado em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF). O objetivo é apurar irregularidades na contratação de Organização Social, promovida pela Prefeitura de Fortaleza (CE), para implementação, gerenciamento e gestão do Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas (HCPV).
A investigação compõe um conjunto de trabalhos, em parceria com outros órgãos de controle, visando contribuir para a eficiência e eficácia na aplicação dos recursos públicos liberados para ações emergenciais de combate à pandemia da Covid-19.
Investigação
O contrato de gestão firmado entre o ente público e a Organização Social foi formalizado com estimativa de gastos de até R$ 95,9 milhões, tendo sido realizadas despesas no valor de R$ 50.750.069,80. No decorrer das investigações, a CGU analisou despesas com custeio, referentes aos meses de abril e maio, bem como de investimentos, na aquisição de monitores e módulos complementares, envolvendo um total de R$ 32.073.013,25.
Com o aprofundamento do trabalho, foram identificadas várias irregularidades na formalização e execução contratual, destacando-se: a contratação de serviços a preços superiores aos de serviços equivalentes em outros contratos formalizados pela administração pública nas mesmas circunstâncias de mercado; a deficiência na formulação de indicadores capazes de demonstrar a eficiência do modelo de gestão por OSS para o HCPV; o pagamento de valores a maior e a ocorrência de Irregularidades na aquisição de monitores multiparamétricos. O prejuízo estimado é superior a R$ 7 milhões.
Impacto social
Em 2020, até o mês de outubro, para o enfrentamento da emergência de saúde pública provocada pelo coronavírus, Fortaleza (CE) havia recebido, pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), cerca de R$ 268 milhões. A má aplicação desses recursos, por conta de pagamentos indevidos, em um momento tão delicado como o atual, é extremamente prejudicial para toda a sociedade, que já está sendo bastante afetada pelos efeitos da pandemia.
Diligências
A Operação Cartão Vermelho consiste no cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Pelotas (RS). O trabalho conta com a participação de 22 servidores da CGU e de 120 policiais federais.
A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém o canal Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.
Tocantins se mantém entre os seis estados brasileiros que mais geram emprego relativamente, aponta Caged
Por Nayna Peres
Dados apontam que pelo 5º mês consecutivo, ou seja, desde maio de 2020, o nível de emprego vem reagindo com consistênciaNo acumulado do ano, considerando o período de janeiro a setembro, a variação relativa do saldo de empregos no Tocantins foi de 2,33%
De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mercado formal, referentes ao ano de 2020 até o mês de setembro, é possível perceber que os efeitos negativos causados pelo isolamento social, trouxe impactos mais acentuados nos grandes centros econômicos do país. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, os estados da região Sul e Sudeste ainda registram saldos negativos na geração de emprego - São Paulo (- 209.840), Rio de Janeiro (–181.850), Rio Grande de Sul (-74.445) e Minas Gerais (–35.473), esse efeito foi sentido com menor intensidade nos Regiões Norte e Centro Oeste, que no acumulado do ano já apresentam saldos positivos na geração de emprego. Os destaques são para os Estados Pará 22.050, Mato Grosso 17.474, Goiás 14.868, Maranhão 13.033, Mato Grosso do Sul 7.428 e Tocantins 4.430.
Nesse contexto, o Estado do Tocantins, está entre os seis que mais geraram empregos na variação relativa de criação de postos de trabalho formais, no acumulado do ano de janeiro a setembro de 2020, segundo dados do Caged, divulgados no dia 29 de outubro pelo Ministério da Economia. Os dados apontam que pelo quinto mês consecutivo, ou seja, desde maio de 2020, o nível de emprego vem reagindo com consistência e demonstrando a capacidade reativa que a economia tocantinense tem de superar a crise global, e foi assim também, durante a crise econômica de 2015 e 2017. O Tocantins foi um dos últimos Estados a entrar no processo e um dos primeiros a sair dele.
No acumulado do ano, considerando o período de janeiro a setembro, a variação relativa do saldo de empregos no Tocantins foi de 2,33%, o 6° melhor desempenho do país, sendo superado apenas pelos Estados do Acre 3,73%, Pará 3,0%, Rondônia 2,93%, Maranhão 2,71% e Mato Grosso 2,44%.
Nesse mesmo período no Tocantins foram registradas 48.033 admissões, contra 43.603 desligamentos, deixando um saldo positivo de 4.430 novos postos de trabalho no mercado formal. Considerando os dados, o mês de setembro foi o segundo melhor mês do ano, com saldo de 1.790 empregos, sendo superado pelo desempenho do mês de agosto que registrou 2.040 contratações. O saldo é a diferença entre número de admissões menos os desligamentos em um determinado período, apesar de negativo quando comparado com o mês anterior, os dados apontam uma tendência de recuperação do emprego.
Os setores econômicos com os melhores desempenhos foram o comércio com saldo de 667 empregos e a construção civil com 501. Só no mês de setembro o comércio contratou 1.906 trabalhadores e demitiu 1.239 deixando um saldo positivo de 667 novos postos de trabalho, o estoque de empregos no setor, ou seja, os saldos dos meses acumulados durante o ano até setembro, registra uma contribuição de 51.948 postos de trabalho, com 1,30% de variação relativa.
Comparando com os meses anteriores o espectro de faixa etária foi um dos que melhor se distribuiu, atingindo pessoas de diversas idades, em especial entre os 18 e 39 anos. Por outro lado, quando consideramos a geração de empregos por grau de instrução, houve uma forte concentração nas contratações de trabalhadores de nível médio completo, foram 1.190 dos 1.790. Na distribuição por sexo, foram 1.590 homens e 200 mulheres.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Tom Lyra, os números são reflexos dos esforços do Governo do Tocantins para preservar empregos e criar postos de trabalho mesmo em meio à crise atual. “Temos investido na aproximação com o empresário, estamos buscando saber suas necessidades para apontar soluções e garantir que esse empreendedor mantenha sua empresa aberta e continue gerando emprego e renda para a população, mas não apenas isso, queremos que ele cresça e se desenvolva, para que mais pessoas possam ser empregadas, o foco é a garantia de que nossa população possa ter condições de sustentar a família de forma digna”, apontou.
Estamos em um Estado que vem se fortalecendo e superando todos os impactos da crise gerada pela Covid-19, muito foi feito para que isso fosse alcançado, o trabalho não parou em nenhum momento, como afirma o Governador Mauro Carlesse. “Vínhamos desenvolvendo uma série de atividades para recuperar o bom nome do Tocantins, e conseguimos alcançar bons resultados, estamos enquadrados dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que nos qualifica para receber novos investimentos. E isso se refletiu na manutenção dos empregos, ao contrário do que aconteceu em outros estados. Isso é a prova de que seguimos na direção certa”, concluiu.