CTC Agro integra o Complexo de Ciências Agrárias da Unitins na Agrotins e foi construído com recursos de convênio da Embrapa com o Governo do Estado
Da Assessoria
O Governo do Estado, por meio da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), inaugurou, o Centro de Treinamento e Capacitação em Tecnologia Agropecuária e Extensão Rural (CTC Agro), nova estrutura que integra o Complexo de Ciências Agrárias (CCA) da Unitins, localizado em um ambiente privilegiado de produção de pesquisa agropecuária, dentro do Centro Agrotecnológico de Palmas, e que abriga a Agrotins.
O CTC Agro tem uma área de 1.000 metros quadrados e dispõe de biblioteca, salas de treinamento, salas administrativas, banheiros e área de convivência. O prédio foi construído com recursos do Convênio Federal nº 748041/2010, entre o Governo do Estado, por meio da Unitins, e a Embrapa, sendo a obra executada diretamente pela Universidade.
A nova estrutura tem capacidade para receber até 200 pessoas em atividades de treinamento teórico-prática por turno e pode oferecer até cinco cursos simultaneamente. O centro já está equipado com estrutura mínima para o seu funcionamento, como internet, salas climatizadas, bebedouros, banheiros, datashow e computadores.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, conta que o convênio estava para ser cancelado em função do atraso na execução da obra, mas resgatou o processo logo que assumiu a Reitoria da Universidade, em 2018. Mostrando ao governador Mauro Carlesse a importância e relevância da obra, sendo o CTC Agro uma unidade que atenderia toda a estrutura do Estado para treinamentos, ensino, pesquisa e extensão rural, servindo também para os trabalhos e cursos da Seagro e do Ruraltins, por exemplo. O reitor conseguiu a liberação da contrapartida financeira do Estado para a execução da obra.
“O CTC Agro, com certeza, será referência na capacitação, principalmente para a mão de obra do Estado, atendendo e beneficiando diretamente extensionistas, técnicos, produtores rurais, alunos e professores”, destaca o reitor, ao falar sobre a importância do centro. Satisfeito com o resultado alcançado, o reitor declara que é com alegria e emoção que a Unitins entrega esta obra que, como ele reforça, contribuirá para o fortalecimento de todas as cadeiras produtivas do agronegócio.
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— Governo do Tocantins (@governoTO) November 3, 2020
Augusto Rezende menciona ainda a localização estratégica do CTC Agro, que está dentro do Complexo de Ciências Agrárias (CCA) da Unitins, uma estrutura que dispõe de dezenas de laboratórios, auditórios, salas de aula, alojamento, viveiro, apiário e muito mais numa área que tem vocação natural para o agronegócio. “É um ambiente em que podemos firmar várias parcerias, principalmente com o Ruraltins, Seagro, Embrapa e demais universidades responsáveis pela inovação e evolução do agronegócio do nosso Estado”, complementa.
Para o chefe-geral interino da Embrapa Pesca e Aquicultura, Alexandre Aires de Freitas, o CTC Agro é um espaço importante para o Tocantins, uma conquista. “Compartilho com todos da minha satisfação, meu orgulho de ver este espaço pronto. Acredito que lá nós teremos a junção do ensino, da pesquisa e da extensão, favorecendo assim a formação dos nossos multiplicadores”, ressalta o dirigente, defendendo que é preciso criar canais cada vez mais eficientes de promoção tecnológica, de divulgação e de capacitação na área do Agro.
Alexandre Freitas pontua que o agronegócio está cada vez mais dinâmico, exigindo respostas mais eficientes e que é importante manter os profissionais da área atualizados sobre todas as novidades que são geradas pelas pesquisas agropecuárias. “Eu também tenho a expectativa que, a partir dele [CTC Agro], a parceria Unitins-Embrapa-Ruraltins seja fortalecida. Juntos, nós estaremos revigorando a agropecuária do Tocantins e servindo de referência para outros estados”, arremata.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), e presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Thiago Dourado, enfatiza que a parceria com a Unitins faz parte de um esforço do Governo para potencializar os cursos de agrárias no Estado, para uma atuação em conjunto, gerando um trabalho de extensão e proximidade com o produtor. “Nosso objetivo é que a gente consiga realizar este trabalho unificando força, e aí tem estrutura, laboratórios da Unitins, uma série de campos de trabalho que vamos compartilhar esses usos junto com extensionistas”, detalha o secretário.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unitins, Ana Flávia Gouveia de Faria, avalia que o centro é muito importante do ponto de vista da pesquisa, uma vez que é um espaço para divulgação dos resultados de pesquisa que, segundo ela, pode funcionar como treinamento técnico para estudantes e servidores. “A Unitins tem o privilégio de sediar este espaço e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Tocantins”, afirma a pró-reitora, que confessa estar orgulhosa por ter a oportunidade de fazer parte dessa conquista.
“Esse centro é fundamental para que as inovações produzidas pela Universidade e outras instituições parceiras possam alcançar o produtor rural. Isso impacta diretamente em termos de ganho social e econômico para Estado do Tocantins, a partir da melhoria da qualidade profissional e no incremento da produtividade em função da adoção de novas tecnologias”, ressalta o professor Expedito Cardoso, diretor de Pesquisa Agropecuária da Unitins.
Para o coordenador do curso de Engenharia Agronômica da Unitins/Câmpus Palmas, Arison José Pereira, o CTC Agro servirá não só aos projetos de extensão e trabalhos com agricultores, mas principalmente ao curso de Engenharia Agronômica. “O espaço vai permitir oferecer um maior número de aulas no Complexo de Ciências Agrárias aproximando a formação dos nossos acadêmicos com o campo, onde estão as áreas de pesquisas, os projetos, os trabalhos de extensão, a área de produção, os maquinários agrícolas, então vai melhorar as condições das aulas de Engenharia Agronômica no CCA”, garante o professor.
O coordenador do curso de Tecnologia em Gestão do Agronegócio da Unitins/Câmpus Paraíso, professor Adriano Sérgio Queiroz, comemora o que considera uma conquista da sociedade tocantinense. “A Unitins vem investindo de forma sistemática na qualidade dos seus serviços que entrega à sociedade. O Centro é a comprovação desse empenho da Reitoria e que se traduz em ensino de qualidade”, ressalta pontuando que os alunos do curso de graduação também serão beneficiados diretamente com o espaço.
Ordem de Serviço e Convênio
Durante a inauguração do Centro de Treinamento e Capacitação em Tecnologia Agropecuária e Extensão Rural, o governador do Estado, Mauro Carlesse, assinará uma Ordem de Serviço autorizando a realização de análise de mil amostras de solo em parceria da Unitins com o Ruraltins.
A pró-reitora Ana Flávia explica que a Unitins dispõe de um laboratório agroambiental que faz, principalmente, análises de solo. “O nosso laboratório já está se tornando referência no Estado e, em breve, começará a atender além de pesquisas internas, toda a comunidade, pois funcionará comercialmente”, informa a pró-reitora explicando que isso é resultado de investimento em busca dos selos de qualidade e autorização de funcionamento do laboratório.
Também será assinado o convênio da Unitins com o Ruraltins, que viabilizará o uso do CTC Agro para os cursos e atividades de extensão rural realizados pelo Instituto.
Dinheiro passa do pagador ao recebedor de forma praticamente imediata
Com Agências
O Novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas, gratuito para pessoas físicas, o Pix vai funcionar de forma parecida com as transferências DOC e TED. A vantagem é que permitirá um acesso mais simples do que os serviços que existem até agora.
Outra diferença fundamental é que o dinheiro passa do pagador ao recebedor de forma praticamente imediata. O sistema não tem restrições, podendo ser acessado a qualquer hora ou dia da semana.
Instantâneo
As transações feitas pelo sistema serão compensadas instantaneamente. Apenas nos casos em que houver suspeita de fraude, os pagamentos ou transferências podem demorar até 30 minutos para serem verificados. As transações podem ser feitas pelos aplicativos de bancos e de pagamentos para telefone celular ou pelo internet banking em computadores.
Chaves
O Pix também ganha velocidade porque não é necessário informar todos os dados do beneficiário. Os usuários do serviço podem cadastrar de uma até cinco chaves associadas a uma conta bancária. Com a chave é possível localizar o destinatário do pagamento sem outros dados de identificação.
Poderão ser usados como chave o CPF, o CNPJ, o número do celular, o endereço de correio eletrônico (e-mail) ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix (EVP). Basta informar a chave do beneficiário para que o sistema localize o recebedor do pagamento e realize a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará repassar os dados bancários ao outro envolvido na transação.
O código EVP permite receber pagamentos sem informar nenhum dado pessoal, sendo um código com letras e números criado especificamente para as transações por meio do Pix. O código aleatório vai possibilitar ainda a geração de códigos de barra do tipo QR Code, que podem ser lidos por câmera de celular para fazer pagamentos. Os códigos podem ser fixos, com um mesmo valor de venda (em locais de preço único), ou variáveis, criados para cada venda.
Quem pode oferecer
Os usuários podem cadastrar as chaves fazendo contato com as instituições com as quais têm relacionamento. Estão aptos a fazer transações pelo Pix bancos, instituições financeiras e plataformas de pagamento.
Limites
Os valores que poderão ser transacionados pelo novo sistema vão variar de acordo com o perfil de cada cliente, do mesmo modo que com outros serviços bancários. Os limites variam de no mínimo, segundo a regulamentação do Banco Central, 50% do valor das transferências tipo TED até o valor autorizado para compras em débito.
Os limites vão variar de acordo com o dia da semana e o horário em que for utilizado o serviço. O Pix vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. As transferências e pagamentos também podem ser agendadas, da mesma forma que ocorre com o DOC e a TED.
Tarifas
O Pix é gratuito para transferências ou recebimento por pessoas físicas. Poderão ser cobradas tarifas caso o sistema seja usado como meio de recebimento para vendas de produtos ou serviços. As instituições podem ainda tarifar o uso presencial ou por telefone do sistema.
As instituições são livres para tarifar os usuários pessoas jurídicas (empresas).
Início
O sistema vai entrar em operação, em fase experimental, a partir do dia 3 de novembro. Nessa etapa, vai funcionar apenas para um número reduzido de clientes e em horário limitado. Ainda não foram definidos os critérios que vão determinar como serão escolhidos os usuários nessa fase experimental.
O sistema será aberto para toda a população a partir de 16 de novembro.
Presidente da Fiocruz fez a declaração nesta segunda-feira
Por Cristina Indio do Brasil
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.
“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.
Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.
A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.
Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou.
Vacinação
Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou.
Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.
Cerimônia
Nesta segunda-feira, a presidente da Fiocruz participou de uma cerimônia no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na região portuária do Rio, onde o arcebispo Metropolitano do Rio, dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa. Na celebração em memória dos fiéis que morreram, especialmente as vítimas fatais da pandemia, o cardeal lembrou, neste Dia de Finados, a dificuldade de parentes que perderam entes queridos e não puderam se despedir deles pessoalmente por causa da covid-19.
Dom Orani disse também que esse período de pandemia diante das mortes levou todos a pensar nesse momento diferente e a razão da vida mesmo no sofrimento e na dor. O religioso destacou a importância de rezar pelos pesquisadores e profissionais de saúde, tanto pelos que morreram, quanto pelos que estão na ativa e pelos que trabalham no desenvolvimento das vacinas. “Para que sejam iluminados e com toda a prudência e toda a ciência e todo o conhecimento possam encontrar os caminhos também para esta solução”, disse.
Ao fim da missa, dom Orani acendeu uma pira batizada de Chama da Esperança para iluminar os cientistas nos estudos da vacina contra o novo coronavírus. A pira só será apagada quando a vacina contra a doença for descoberta e reconhecida pela comunidade e órgãos científicos. A Fiocruz recebeu uma vela com a chama da pira que vai permanecer nas suas instalações. “A Fiocruz levará essa chama para nos acompanhar, simbolizando o trabalho da ciência e do nosso Sistema Único de Saúde”, disse a presidente da Fiocruz.
Mais de 17 mil candidaturas foram rejeitadas, segundo TSE
Por Marcelo Brandão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou nas eleições deste ano um aumento de 60,4 mil pedidos de registros de candidatura em comparação com o pleito de 2016. Desta vez, foram 557.342 pessoas com desejo de serem candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador. Desses, 528.421 tiveram suas candidaturas aceitas pela Corte eleitoral.
Por outro lado, 17,2 mil candidaturas foram consideradas inaptas. Ou seja, não foram aceitas pelo TSE. Dentre as candidaturas inaptas, 2,3 mil foram cassadas com base na Lei da Ficha Limpa . Mais 2,4 mil candidatos tiveram o partido ou a coligação partidária invalidada; 74 não puderam registrar candidatura por terem sido condenados por abuso de poder e 27 por gasto ilícito de recursos.
A maioria teve a candidatura indeferida por ausência de requisito de registro. São condições de elegibilidade, dentre outros requisitos, a nacionalidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento eleitoral; o domicílio eleitoral na circunscrição em que pretende concorrer; a filiação partidária e idade mínima para o cargo pretendido. Mais 11,6 mil candidaturas aguardam julgamento do tribunal.
Dobro de candidatos homens
Segundo dados disponibilizados pelo TSE, 66,5% dos candidatos são homens e 33,5% são mulheres. A maior parte dos candidatos está na faixa dos 40 anos. Sobre o grau de instrução, a maioria (212,3 mil) declaram ter ensino médio completo, 135,4 mil têm nível superior completo e 71,2 mil têm o nível fundamental incompleto. Além disso, 15 candidatos se declararam analfabetos e 17,5 mil leem e escrevem.
Entre as ocupações mais frequentemente declaradas nos registros estão agricultor (38 mil), servidor público municipal (35,4 mil), empresário (33,4 mil), comerciante (30,7 mil) e dona de casa (22,3 mil) e 24,7 mil declararam o emprego de vereador como ocupação.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o calendário eleitoral foi alterado por uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso. O primeiro turno foi marcado para o dia 15 de novembro. Nos municípios que levarem a disputa às prefeituras para o segundo turno, o pleito será em 29 de novembro. A data da posse dos eleitos continua a mesma, 1º de janeiro.
“É fácil vencer um inimigo...lhe dê as costas...!!!”
BETTY JUBOOP
Por Edson Rodrigues
Um eventual fracasso na tentativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de viabilizar sua candidatura à reeleição pode resultar em um efeito colateral em outra legenda, o MDB. O partido, o maior da Casa, já tem três integrantes cotados para a vaga.
Eduardo Braga (AM), que é líder da legenda na Casa, Simone Tebet (MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso, tendem a disputar a vaga, caso Alcolumbre não se viabilize.
Márcio Bittar (AC), que é relator da proposta orçamentária e da PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo, chegou a ser cotado para a disputa pela sua proximidade com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Ele, contudo, nega que esteja em busca de voto.
“Se o Davi (Alcolumbre) não puder ser candidato, vai abrir uma discussão forte na bancada do MDB. Hoje, eu vejo mais motivação no Eduardo Gomes e no (Eduardo) Braga”, diz Bittar.
Desde que o atual presidente do Senado, davi Alcolumbre, manifestou a vontade de um terceiro mandato, o que contraria a Constituição, a imprensa nacional sempre colocou Eduardo Gomes como o favorito à sucessão na Casa, mas o senador tocantinense sempre ressaltou que apoia Alcolumbre em suas intenções de permanecer no cargo e que, se depender dele, Gomes, a presidência do senado continua com Alcolumbre.
Os dois, Gomes e Alcolumbre, são amigos pessoais e, fora do senado, visitam-se, mutuamente, mantendo uma amizade sólida.
HISTÓRICO
O senador tocantinense mais bem votado nas últimas eleições, com 248.358 votos, Eduardo Gomes, vem repetindo em Brasília o que todos os tocantinenses já conhecem e sabem a respeito de sua habilidade como articulador e agregador político. Em pouco mais de um ano e meio de mandato, já galgou a primeira secretaria da Mesa Diretora do Senado, a Relatoria Setorial do Orçamento do Ministério da Integração Nacional e foi indicado como líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso.
Hoje, Eduardo Gomes é um dos políticos mais influentes do Brasil, com trânsito livre nos ministérios , gabinetes e secretarias e responsável por planejar, estipular e fechar acordos que vêm permitindo a governabilidade em tempos turbulentos para o presidente da República.
Apesar de todo o assédio da mídia e da convivência nas mais altas cúpulas do poder, Eduardo Gomes mantém uma discrição elogiável, só aparecendo onde é chamado ou quando consultado.
Desde sua primeira eleição para vereador, em Palmas, Eduardo Gomes demonstrou ser um político diferenciado, aberto às opiniões populares e sempre atuando próximo ao povo.
Boa praça e muito bem-humorado, Gomes conquistou a simpatia de todos e suas famosas “feijoadas ligjht” fizeram história entre os amigos do dia a dia, da política e da imprensa tocantinense, quando abria sua casa, aos sábados, para receber a todos.
Daí para a presidência da Câmara Municipal e mais um mandato como vereador, depois, direto para a Câmara Federal por três mandatos consecutivos, Gomes já dava mostras do seu poder conciliador e harmonioso.
Eleito o senador mais votado da história do Tocantins em 2018, logo teve suas habilidades reconhecidas no Senado e foi galgando cargos até chegar a essa posição de cotado para a presidência da Casa.
Sempre vestido com o manto da humildade, Eduardo Gomes evita falar sobre a possibilidade, mas os prefeitos que se elegerem ou se reelegeram com o apoio de Eduardo Gomes não falam em outra coisa, “esfregando as mãos” ante a possibilidade de ter um aliado com tanto prestígio em Brasília.
Enfim, tudo o que Eduardo Gomes fez em sua vida política foi ótimo para o Tocantins e enche o povo tocantinense de orgulho. Se, por acaso, chegar à presidência do Senado, será, simplesmente, o político tocantinense de maior sucesso na vida pública, e o Tocantins pode, e deve, comemorar, conseguir, como estado mais novo da federação, alçar um degrau tão alto na hierarquia política do País.