Com Assessoria
O presidente do MDB Tocantins, Marcelo Miranda juntamente com o secretário geral do partido Dr. Buti e o presidente do MDB Jovem Pedro Avelino, estiveram reunidos, na manhã deste domingo, dia 25, com 11 candidatos a vereadores e o presidente da comissão provisória no município Thiago Torquato, para deliberar assuntos referentes às eleições municipais.
“Marcelo disse que o MDB pretende eleger o maior número de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos no estado. "Precisamos fortalecer a sigla, e uma de nossas metas é ampliar a representatividade do partido em todos os municípios. Por isso, estamos aqui em Gurupi, para ouvir os nossos candidatos a vereadores e vereadoras e levar o nosso total apoio a eles, afim de garantir um processo eleitoral mais fortalecido aos nossos companheiros com mais competitividade", afirmou.
Buti falou da importância do encontro, destacando que superou as expectativas esperadas. "O MDB mais uma vez está sendo protagonista de um processo eleitoral que vai engrandecer Gurupi e o Tocantins", ressaltou.
Com relação ao apoio do partido, Thiago Torquato disse que o grupo está no rumo certo. "Estamos no caminho certo, podem ter certeza disso. E vamos só crescer com isso", declarou.
Debaixo de chuva, os candidatos da coligação Unidos por Pindorama, realizaram uma gigantesca carreata neste sábado, 24. Mais de 500 veículos, entre carros e motocicletas percorreram as principais avenidas de Pindorama, em apoio aos candidatos a vereadores, ao candidato a prefeito Dr. Thiago Tapajós (PL), e Edinon Mendes (DEM), candidato a vice.
Da Redação
A caravana saiu da casa do Dr. Thiago e percorreu, por duas horas, as principais ruas do município. Por onde passavam os candidatos recebiam manifestações de apoio dos moradores que levantaram bandeiras, acenaram e fotografaram a carreata. No Comitê, a comitiva foi recepcionada pela população que os aguardava reproduzindo os jingles dos candidatos.
Thiago Tapajós agradeceu pelo apoio das pessoas, do prefeito Almir Silvogás (PSDB), dos candidatos a vereadores e reforçou seu vínculo com o município. “Como médico, sou muito feliz em poder trabalhar pelo município atendendo as pessoas que procuram a saúde pública. Com formação no atendimento ao Sistema Único de Saúde, quero continuar praticando a medicina aqueles que mais precisam. Se eleito, além de cuidar das pessoas com o atendimento médico, trabalharemos também para fortalecer o sistema de saúde pública de Pindorama. Vamos priorizar a assistência social, o turismo regional, pagar em dia os funcionários e o comércio e investir na infraestrutura, conservar as estradas vicinais e levar melhorias aos assentamentos”, disse o candidato.
O candidato liberal mencionou ainda os projetos da bacia leiteira, para beneficiar os produtores, a implantação da guarda municipal com monitoramento, que vai gerar emprego e trazer segurança para o município. Para os jovens e adultos, garantiu trazer para Pindorama cursos na modalidade à distância e implantar uma banda de música.
Com previsão de empenho na próxima semana, o deputado federal Vicentinho Júnior (PL), lembrou dos R$10 milhões em recursos destinados para pavimentar todas as ruas da cidade. Destacou a gestão do prefeito Almir Silvogás e o orgulho que sente do irmão. "Thiago é uma pessoa de coração enorme, a forma com que ele conduz sua campanha demonstra isso. Ele tem garra e eu sei que vai fazer muito".
O deputado estadual Vilmar Oliveira (SD), que participou da carreata falou do comprometimento de Thiago e Edinon em trabalhar pelo desenvolvimento do município e Valdemar Júnior (MDB), pontuou que além do irmão, o deputado federal Vicentinho Júnior, Thiago terá ao seu lado o apoio de outros parlamentares, com isso, as pessoas de Pindorama serão as principais beneficiadas.
Além dos candidatos, participaram da carreata o deputado federal Vicentinho Júnior (PL), o secretário nacional de infraestrutura turística, Vicentinho Alves, os deputados estaduais Vilmar Oliveira e Valdemar Júnior, o prefeito Almir Silvogás (PSDB).
Quociente eleitoral, sistema proporcional, voto de legenda...entenda todos os termos e cálculos necessários para eleição de um candidato
Por DANI FRANCO
Você sabia que o voto que você dá para um vereador vai para o partido inteiro? Isso acontece porque o sistema eleitoral brasileiro prevê a eleição proporcional para os cargos legislativos, com o chamado quociente eleitoral.
Como funciona o sistema proporcional de eleição?
Na eleição proporcional, como são chamados os pleitos para o cargo de vereador, o voto vai para o partido. E antes de entender a distribuição dos votos, é importante entender alguns conceitos:
O que é o voto de legenda?
O voto de legenda é aquele que você usa apenas dois números para votar para vereador, e nesse caso seu voto vai diretamente para o partido. Já o voto nominal é aquele que é dado a um candidato específico: quando você vai à urna e digita os cinco números do candidato escolhido.
Como calcular o quociente eleitoral?
O quociente eleitoral determina quantos votos um partido precisa ter para ganhar o direito a um lugar na câmara. Ele é o resultado da divisão do número de votos válidos da cidade pela quantidade de vagas na câmara. Um exemplo: se uma cidade tem 20 vagas para vereadores e teve 20 mil votos válidos, o quociente eleitoral será mil.
É a partir desse quociente eleitoral que se decide o número de vagas que cada partido terá na câmara, pelo cálculo do Quociente Partidário. O número de cadeiras pra cada partido vem da divisão do número de votos que a legenda recebe nas eleições pelo quociente eleitoral. Exemplo: se o partido XYZ teve 2000 votos e o quociente eleitoral da cidade é mil, o partido terá duas vagas na câmara.
Por outro lado, caso o número de votos de um partido seja menor do que o quociente eleitoral da cidade, ele não terá vagas na câmara e precisará esperar por vagas remanescentes. Isso significa que se o partido do candidato mais votado da cidade não atingir o quociente eleitoral, o candidato pode não ocupar o cargo.
Quem é eleito vereador?
A partir dos cálculos do quociente partidário, vem a concorrência entre os próprios candidatos de cada partido. As cadeiras destinadas às legendas são ocupadas por candidatos que tenham conseguido um número de votos nominais igual ou superior a 10% do quociente eleitoral.
Ministro do Meio Ambiente chamou o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, de "maria fofoca"
Por Sarah Teófilo
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também saiu em defesa do ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, após ofensa do ministro do Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles, que chamou Ramos de "maria fofoca". Pelo Twitter, Alcolumbre disse que a ação de Salles "apequena o governo".
"Sem entrar no mérito da questão, faço duas ressalvas. 1.Como chefe do Legislativo, registro a importância do ministro Ramos na relação institucional com o Congresso. 2.Não é saudável que um ministro ofenda publicamente outro ministro. Isto só apequena o governo e faz mal ao Brasil", escreveu Alcolumbre.
Também pela rede social, mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou de forma dura a postura de Salles. "O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo", afirmou.
A briga começou depois que Salles publicou uma notícia do jornal O GLOBO no qual dizia que o ministro “esticou a corda” com a ala militar do governo após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspender as ações de combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia devido à falta de recurso.
“Ministro Ramos, não estiquei a corda com ninguém. Tenho enorme respeito e apreço pela instituição militar. Atuo da forma que entendo correto. Chega dessa postura de #mariafofoca”, escreveu, deixando a briga pública.
Caso envolve doações a instituto. Ex-presidente diz que ação é descabida e ato de perseguição
Por Paulo Roberto Netto
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornou réu na Lava Jato Paraná após a 13ª Vara Federal de Curitiba receber a denúncia apresentada pela força-tarefa contra suposta lavagem de R$ 4 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula. A peça acusa o petista de receber propinas da empreiteira como se fossem doações oficiais ao instituto. O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci e o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto também foram postos no banco dos réus.
É a quarta denúncia da Lava Jato Paraná a ser aceita contra Lula e a segunda relacionada ao instituto que leva o nome do ex-presidente. A peça também é a primeira assinada pelo novo coordenador da força-tarefa paranaense, Alessandro José Fernandes de Oliveira, que substituiu Deltan Dallagnol no comando do grupo no início de setembro.
A denúncia foi recebida pelo juiz Luiz Antônio Bonat, que disse que a força-tarefa 'não se escora tão-somete no depoimento de colaboradores' ao acusar Lula, mas 'igualmente em provas e indícios obtidos de forma autônoma e independente'.
"Os próprios recibos das doações feitas pela Construtora Norberto Odebrecht ao Instituto Lula são indícios dos crimes imputados aos acusados", afirmou o magistrado. "Tais evidências bastam, em um juízo de cognição sumária, para o recebimento da denúncia, eis que detém ela lastro probatório mínimo em desfavor dos acusados".
Em nota, o criminalista Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou que o recebimento da denúncia 'é mais um ato de perseguição' contra o petista. O advogado acusa a força-tarefa de tentar 'transformar doações lícitas e contabilizadas' em 'atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de lawfare'.
"A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto", afirmou.
De acordo com os procuradores, Marcelo Odebrecht teria autorizado o pagamento de R$ 4 milhões a Lula que seriam quitados da subconta 'amigo', associada ao petista, listada na planilha 'Italiano' do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira. A conta-corrente teria sido criada pela Odebrecht com saldo de R$ 35 milhões destinados ao atendimento 'de gastos e despesas' de Lula.
Para 'lavar' a propina, os repasses foram contabilizados como doações oficiais ao Instituto Lula, quitadas em quatro parcelas de R$ 1 milhão. Segundo a Lava Jato, a denúncia é embasada em e-mails e planilhas apreendidas em buscas feitas em fases anteriores da operação, além das delações de Marcelo Odebrecht e Antônio Palocci.
Os procuradores afirmam que comunicações obtidas pela força-tarefa indicam que Marcelo Odebrecht informou o diretor do departamento de propinas da empreiteira, Alexandrino Alencar, com cópia para o supervisor do setor, Hilberto Silva, que Okamotto entraria em contato para acertar uma doação oficial ao Instituto Lula, que seria debitada da subconta de propinas 'amigo'.
"Italiano (Palocci) disse que o Japonês (Okamotto) vai lhe procurar para um apoio formal ao Ins. (Instituto Lula) de 4M (não se todo este ano, ou 2 este ano e 2 no outro)", escreveu Marcelo Odebrecht a Hilberto Silva. O 4M significa R$ 4 milhões. "Vai sair de um saldo que amigo de meu pai (Lula) ainda tem comigo de 14 (coordenar com HS no que tange ao Credito) mas com MP no que tange ao discurso pois será formal".
MP seria o responsável pela comunicação da empreiteira, que alinharia o discurso de que os repasses eram lícitos, segundo a Lava Jato. A sigla HS é de Hilberto Silva, supervisor do departamento de propinas.
O e-mail de Marcelo foi enviado no dia 26 de novembro de 2013 - duas semanas depois, em 16 de dezembro de 2013, a primeira doação foi feita ao Instituto Lula. Os pagamentos continuaram em 31 de janeiro de 2014 e 05 e 31 de março do mesmo ano.
O registro de pagamentos da Odebrecht também constaria em planilhas apreendidas com Okamotto durante a 24ª fase da Lava Jato, a Aletheia.
COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA CRISTIANO ZANIN MARTINS, QUE DEFENDE O EX-PRESIDENTE LULA
"A decisão proferida hoje pela "Lava Jato de Curitiba" é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida, que tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula - que não se confunde com a pessoa do ex-presidente - em atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de "lawfare". A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto. Por tais motivos, dentre outros, a decisão será impugnada pelos meios legalmente cabíveis".
Cristiano Zanin Martins