Enquanto os políticos atuais procuram todas as formar de permanecer no poder, eleitores manifestam descontentamento

 

Por Edson Rodrigues

 

é isso mesmo que o eleitor está entendendo.  Os políticos brasileiros, salvo raras exceções, incluindo o presidente da República, estão querendo permanecer no poder mesmo contra a vontade dos eleitores.

 

Sabendo que perderam totalmente a credibilidade e que não representam mais a vontade do povo, conforme pesquisa que mostrou que 94% dos eleitores não se sentem mais representados por eles, os políticos já colocaram em pauta o “distritão”, tipo de votação diferente da atual, que ignora o quociente eleitoral e decreta o fim dos partidos nanicos e, agora, falam em parlamentarismo, com a eleição de um primeiro ministro, que seria uma espécie de segundo presidente, que cuidaria das questões técnicas do governo, deixando o presidente livre, leve e solto para as articulações e arrumações políticas.

 

O FOCO É OUTRO

Em nosso ponto de vista, não vemos a necessidade de se mudar a forma de governo.  O que tem que mudar são as leis punitivas para eliminar sumariamente os corruptos do cenário político, abrindo espaço para novos nomes, novas propostas, novos projetos e deixando apenas os políticos comprovadamente comprometidos com a causa pública, com o povo.

 

É preciso que cada cidadão brasileiro com direito a voto assuma para sai a responsabilidade de saber escolher seu representante, deixando de lado o tradicionalismo nefasto que proporciona que gatunos fiquem 10, 20 anos no poder, trocando de partido como trocam de cuecas, aumentando seus patrimônios e deixando apenas migalhas para a população.

 

A permanecer inerte, o eleitor torna-se cúmplice da roubalheira que se instalou nos gabinetes políticos em todo o Brasil.

 

A eleição de 2018 representa o momento exato para que os eleitores iniciem a mudança de que o Brasil tanto precisa, elegendo apenas aqueles que não tenham seus nomes associados a escândalos de corrupção, por menores que sejam, os que tenham projetos reais e factíveis e aqueles que realmente se preocupem com o bem da população.

 

Chega de lobo em pele de cordeiro, de alpinistas do poder que só querem os cargos eletivos para ficarem mais perto das verbas públicas, em posições estratégicas para que possam desviar o máximo para os seus bolsos.

 

O Brasil não agüenta mais padecer em filas de hospitais públicos, ser vítima de todo tipo de violência, vendo a segurança pública sucateada e algemada, ver nossos estudantes sofrendo para ter aulas, desperdiçando talentos e mentes brilhantes.

 

Para mudar esse cenário, o ator mais importante é o eleitor.  A hora é agora e contamos com todos os brasileiros de bem, que querem apenas o bem dos brasileiros!

Que Deus nos abençoe!!

Posted On Segunda, 14 Agosto 2017 17:14 Escrito por

 

Terça-feira, dia 8, 22 horas, a longa mesa retangular de madeira posicionada na varanda reunia a seu redor parlamentares que são adversários renhidos no plenário, em um clima de entrosamento azeitado como nunca. Cerca de 30 deputados atenderam ao convite do anfitrião, o senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, para discutir seu futuro em um jantar na residência oficial da presidência do Senado, na Península dos Ministros, em Brasília. O encontro serviu para combinar a votação da reforma política na Câmara.

Na verdade, significou mais que isso. Foi uma celebração da manutenção do statu quo político, tão ameaçado pelas descobertas e consequências das investigações da Operação Lava Jato. Pairava no ambiente o consenso em torno da aprovação de um fundo de dinheiro público para financiar as eleições de 2018, algo impensável meses atrás, que se tornou possível. A concordância e o congraçamento eram tamanhos que a nota crítica da reunião recaiu sobre um tema lateral, a qualidade do vinho servido por Eunício, dono de um patrimônio declarado de R$ 99 milhões e enófilo sofisticado.

Os parlamentares se ressentiram de não ter sido abastecidos com taças do vinho argentino Nicolas Catena Zapata (cerca de R$ 600 a garrafa) disponível na adega do peemedebista, mas por um Alamos Catena, que é “categoria de supermercado” da mesma bodega (R$ 60 a garrafa). “É o instinto de sobrevivência”, resumiu um ministro.

 

 Planilha da Caixa liga políticos a empréstimos para empresas

Em julho de 2016, integrantes da Corregedoria da Caixa Econômica Federal em Brasília apreenderam o notebook de um funcionário da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica. O notebook trazia registros datados de 2012. Entre 2011 e 2013, o vice-presidente de Pessoa Jurídica era Geddel Vieira Lima (PMDB), que recentemente ocupou um ministério no gabinete de Michel Temer. Os investigadores da Corregedoria localizaram nos arquivos uma planilha que ganhou a chancela “sigilosa”.

O documento tinha a lista das empresas que solicitavam empréstimos ao banco público, com os valores das operações e o status do negócio. Até aí, um registro prosaico de atividades. Não fosse por uma outra coluna, identificada como “contatos externos”. Nela, políticos de PMDB, PT e PSC estavam relacionados às operações, que deveriam ser eminentemente técnicas.

Àquela altura, a Lava Jato ainda não desbaratara o esquema de achaque a empresas interessadas em recursos do banco. Os investigadores da Lava Jato suspeitam que o esquema fosse tocado por Geddel, pelo ex-deputado Eduardo Cunha e por seu operador Lúcio Funaro – os dois últimos, padrinhos de Fábio Cleto, que ocupava a Vice-Presidência de Loterias na Caixa no mesmo período. O documento despertou a atenção. Imediatamente, auditores do banco anotaram em um relatório sigiloso, obtido por ÉPOCA: “Conforme se denota do documento ora anexado, o empregado possuía em seus arquivos uma lista com as seguintes informações: Cliente/Contato Externo/Operação/Status. Na referida planilha, no campo contato externo figuram políticos influentes”. E qualificaram o risco: “Dos políticos citados na planilha, há um deputado preso por fraudes licitatórias, e outro formalmente indiciado por envolvimento na Operação Lava Jato”.

 

“Basta Maduro chamar que o PT vai lamber a mão dele”, diz Aloysio Nunes Ferreira Filho

 

A situação na Venezuela se agrava a cada átimo de tempo. Nos últimos quatro meses, o governo de Nicolás Maduro já matou mais de cem pessoas em manifestações populares e prendeu 5 mil venezuelanos que desejam o fim da ditadura no País, à beira de uma guerra civil. Para fazer o governo chavista retroceder, os países do continente, incluindo o Brasil, suspenderam a Venezuela do Mercosul. Reunidos em Lima, no Peru, na última terça-feira 9, sob a liderança do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, os países da região deixaram claro que “é inadmissível a existência de uma ditadura na Venezuela”, como diz um dos trechos do documento final. Nessa reunião, decidiu-se também que a Venezuela fica proibida de receber armamentos e material de segurança usado na repressão, como gás lacrimogêneo. Em entrevista à ISTOÉ, Aloysio crítica o apoio do PT à ditadura venezuelana, afirmando que os petistas “lambem as mãos de Maduro”. Para ele, essa postura do PT “causa ojeriza a todos os que prezam a democracia”.

 

Na reunião de terça-feira 9, em Lima, os chanceleres da América do Sul discutiram soluções para a crise venezuelana. Há uma preocupação com eventual agravamento da crise social na Venezuela?

A preocupação com o agravamento da crise na Venezuela é uma constante e tem atenção prioritária dos países da região. Nossa reunião em Lima deixou claro que é inadmissível a existência de uma ditadura na Venezuela, não só aos olhos do Brasil e dos países do Mercosul, mas também aos olhos da maioria das democracias no mundo. No documento assinado ao final do encontro, deixamos clara nossa preocupação com a crise humanitária que o país enfrenta e condenamos o governo venezuelano, entre outros motivos, por não permitir a entrada de alimentos e medicamentos em apoio ao povo do país. Decidimos também proibir o comércio de armamentos e material de segurança usado na repressão, como gás lacrimogêneo, e não reconhecer a legalidade de qualquer decisão dessa constituinte ilegítima que o governo Maduro inventou para usurpar os poderes da Assembleia Nacional.

 

Como o senhor vê o fato de os governos Lula e Dilma sempre terem apoiado a ditadura de Chávez e Maduro?

 

O governo do PT tolerou desvios autoritários do governo Maduro que levaram ao rompimento da ordem democrática estabelecida na própria Constituição bolivariana. Os petistas não diferenciam o chavismo — corrente política que se explica dentro da história da Venezuela — da escalada ditatorial de Maduro. Na Venezuela, até mesmo personalidades políticas ligadas ao chavismo, como a procuradora-geral Luisa Ortega, são críticas e não aceitam o rumo ditatorial que o atual governo tomou. O PT continua seguindo essa linha de apoio explícito ao governo venezuelano de maneira quase cega: basta o Maduro chamar que o PT vai lá lamber a mão dele. Essa postura do PT, ao mesmo tempo em que causa ojeriza a todos os que prezam a democracia, serve como catalizador de uma militância radical e raivosa que é o patrimônio político que lhe resta.

 

O senhor acha que há risco de uma guerra civil?

 

A situação na Venezuela vem se agravando a passos largos. Causa repulsa o custo do autoritarismo em vidas humanas. Assistimos com indignação como vem crescendo não só o número de mortos e feridos nas manifestações, mas também a quantidade de presos políticos. A isso, podemos acrescentar ainda a degradação do quadro social. Pesquisas de universidades venezuelanas apontam que mais de 80% da população da Venezuela vive hoje abaixo do nível de pobreza. O Brasil acompanha com muita atenção os desdobramentos dessa crise e continuará atuando para contribuir para a restauração da democracia na Venezuela por meio de uma solução pacífica. 

 

É verdade que já há movimentação de tropas brasileiras na fronteira, temendo o recrudescimento da guerra social na Venezuela?

 

O Brasil mantém contingentes adequados para o patrulhamento e defesa de suas fronteiras.

 

O Brasil pode enviar tropas de paz para a Venezuela?

Nós estamos aqui entrando em um campo de especulação. Antes de mais nada, os problemas venezuelanos têm de ser resolvidos pelos próprios venezuelanos, eventualmente com ajuda ou mediação de atores externos. No momento, não há discussões no âmbito das Nações Unidas para estabelecimento de uma missão de paz, que só pode acontecer com a concordância do governo venezuelano. E o Brasil só participa de missões de paz com mandato da ONU.

 

O que o presidente Maduro precisa fazer de imediato para a ordem democrática ser restabelecida?

 

Antes de mais nada, as autoridades venezuelanas precisam aceitar negociar com a oposição uma transição pacífica rumo ao restabelecimento da ordem democrática. Isso passa, no entender da oposição, pelo cancelamento da constituinte, pelo reconhecimento das prerrogativas da Assembleia Nacional, pela liberação de todos os presos políticos e pela definição do calendário eleitoral.

 

No sábado, em reunião em São Paulo, os chanceleres do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai suspenderam a Venezuela do Mercosul pela “ruptura da ordem democrática”. É a segunda suspensão da Venezuela. Ela pode ficar definitivamente de fora do Mercosul?

 

Não falamos em expulsão da Venezuela do Mercosul, já que não existe essa figura jurídica nos acordos do bloco. Existe sim a suspensão pelo tempo em que o país violar as normas do bloco e sua cláusula democrática. A Venezuela poderá voltar a participar integralmente do bloco desde que atenda aos requisitos exigidos de todos os membros do grupo. Entre eles, um dos mais importantes é a manutenção da democracia.

 

Como o governo brasileiro viu também a destituição da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega? Foi uma afronta ao Estado de Direito?

 

O governo brasileiro condena a destituição da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega. Sua destituição foi arbitrária e ilegal, compromete a independência do Ministério Público e a preservação das garantias e liberdades fundamentais. Foi mais uma confirmação de que hoje a Venezuela vive um estado de exceção, uma ditadura.

 

Com o encarceramento dos líderes da oposição, dá para dizer que a Venezuela não tem mais espaço para manifestações democráticas?

 

Manifestações democráticas da sociedade, das igrejas e dos eleitos oposicionistas acontecem diariamente. A própria Assembleia Nacional vem se reunindo e os deputados tentam exercer os mandados para os quais foram eleitos. Infelizmente, são reprimidos violentamente pelo governo. A vontade popular expressa nessas manifestações deveria inspirar a busca de uma negociação efetiva a favor da paz e da democracia. O regime de Nicolás Maduro, ao invés disso, reprime as manifestações populares com violência e prende arbitrariamente centenas de manifestantes.

 

Por que o Brasil e o Mercosul não impuseram sanções econômicas à Venezuela?

 

Porque impor sanções econômicas acaba prejudicando venezuelanos e brasileiros. Taxar os produtos venezuelanos que nós importamos, principalmente petróleo, prejudicaria o consumidor brasileiro, um verdadeiro tiro no pé. No outro sentido, exportamos basicamente alimentos, essenciais para os venezuelanos mais pobres. Em todas minhas conversas com representantes da oposição venezuelana, nunca nos pediram a imposição de sanções econômicas.

 

A Constituinte fraudulenta de Maduro alimenta ainda mais espaço para a guerra civil?

 

A constituinte, conforme estabelecida pelo governo Maduro, é um atentado contra a democracia e a soberania popular e gera mais instabilidade no país. É a medida mais recente dentro dessa escalada autoritária. Representa o abandono definitivo de qualquer compromisso com o Estado de Direito.

 

Comenta-se que 140 mil venezuelanos já deixaram o País por falta de condições de vida. Só para o Brasil teriam vindo 77 mil, principalmente para Roraima. Como esses venezuelanos estão vivendo no Brasil?

Em 2017, foram registrados cerca de 8.000 pedidos de refúgio de cidadãos venezuelanos no Brasil. Há relatos de que pode haver um número maior de venezuelanos chegando ao Brasil sem registro oficial. As informações disponíveis dão conta de que hoje cerca de 10.000 venezuelanos se estabeleceram em território nacional. O governo federal, em conjunto com os governos estaduais e municipais, principalmente Roraima e Boa Vista, está trabalhando para inserir essa população deslocada na sociedade local e garantir-lhe condições dignas de vida.

 

Como o senhor vê o movimento de alguns governadores do PSDB que desejam que o partido deixe o governo Temer?

 

Houve divergência em relação a esse tema, algumas públicas, mas hoje (esse tema) está fora da ordem do dia. O partido apoia as medidas que o presidente vem tomando para superar a crise recebida do governo petista. Há também a percepção compartilhada dos riscos decorrentes da ingovernabilidade. 

 

O senhor acha que os rebeldes que votaram contra Temer no processo da continuidade do processo por corrupção passiva retornarão à base aliada para votar as reformas?

 

O PSDB sempre afirmou que, mesmo se saísse do governo, continuaria a apoiar as reformas. Portanto, não vejo por que os deputados que votaram pela continuidade da denúncia votem contra as reformas.

 

O senhor acha que o presidente Temer voltará a ter os 308 votos para retomar a aprovação das reformas, como a da Previdência?

 

Evidentemente. Há um conjunto de partidos que apoia o programa de reformas que o presidente Michel Temer se comprometeu a fazer. O PSDB é a favor da reforma da Previdência enviada à Câmara.

 

O melancólico crepúsculo de Janot

Há quase quatro anos como procurador-geral da República e restando-lhe pouco mais de um mês para deixar o cargo, o outrora jactante Rodrigo Janot agora exibe um semblante sorumbático. Janot deverá encerrar o ciclo no acento mais alto da Procuradoria-Geral da República (PGR) de maneira melancólica. Nos estertores do seu mandato, o chefe do Ministério Público Federal viu o plano que ele próprio urdiu para dar seguimento ao modelo de trabalho implantado na entidade naufragar no meio do caminho, após a escolha da rival Raquel Dodge pelo presidente Michel Temer para substituí-lo. Depois, sofreu outra derrota, quando a Câmara derrubou a denúncia de corrupção contra Temer baseada apenas na esquálida delação premiada de Joesley Batista, o que deflagrou uma enxurrada de questionamentos sobre as colaborações premiadas celebradas no âmbito da PGR, algumas delas de dentro do próprio MPF. O mais fragoroso revés, no entanto, ocorreu na quinta-feira 10, quando o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, por considerar “desnecessária”, a inclusão do presidente Temer como formalmente investigado no inquérito do chamado quadrilhão, que apura uma suposta organização criminosa formada por membros do PMDB no âmbito da Lava Jato. Foi como se o troféu de Janot lhe escapasse por entre os dedos.

 

Na terça-feira 8, numa ação sem paralelo na história, a defesa do presidente Temer já havia pedido a Edson Fachin o afastamento de Janot do inquérito que investiga o presidente por “suspeição”. Para o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, a atuação do procurador é motivada por questão pessoal. “Já se tornou público e notório que a atuação do procurador-geral da República, em casos envolvendo o presidente da República, vem extrapolando em muito os seus limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa”, argumentou o defensor de Temer. Talvez não seja necessário o julgamento do pedido, já que o mandato do procurador se encerrará em 17 de setembro.

 

PGR encerra negociação de delação premiada com Eduardo Cunha

As negociações da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a delação premiada do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha estão encerradas. Cunha, reclamam os procuradores envolvidos, é incapaz de reconhecer sua participação em falcatruas na Petrobras. O peemedebista também poupa políticos próximos a ele e não consegue provar as acusações que faz contra o presidente da República, Michel Temer. Na semana passada, EXPRESSO revelou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, classificara a proposta de delação de Cunha como “biscoito de polvilho” porque só fazia barulho.

Posted On Segunda, 14 Agosto 2017 06:51 Escrito por

Foi formado o Comitê Articulador, responsável em estabelecer as linhas estratégicas de atuação do consórcio

 

Por Jarbas Coutinho

 

Reunidos em Cuiabá (MT), nesta sexta-feira, 11, os governadores e representantes dos estados participantes do 15º Fórum de Governadores da Amazônia Legal assinaram a Carta de Cuiabá, com propósitos comuns para promover o desenvolvimento sustentável da região. Um dos principais pontos foi a unanimidade em torno da implantação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, nos mesmos moldes do consórcio implantado pelo Fórum de Governadores do Brasil Central.

Para isso, foi formado o Comitê Articulador, responsável em estabelecer as linhas estratégicas de atuação do consórcio. O documento destaca a importância do envolvimento efetivo de todos os atores envolvidos para formalizar um novo posicionamento dos estados amazônicos, frente aos seus desafios, e defende a integração de dados e informações como vitais para consolidação das políticas públicas almejadas.

Segurança pública Na área da segurança pública, a Carta de Cuiabá reforça o propósito de atuação integrada e destaca a formalização de um Acordo de Cooperação Interestadual entre os estados da Amazônia Legal. As principais medidas defendem maior participação das polícias Federal e Rodoviária Federal, principalmente nas regiões de fronteira, compartilhando informações com os organismos de segurança dos estados; destinação de recursos específicos para prevenção primária; integração de informações dos bancos de dados de inteligência das agências de segurança pública, bem como a cooperação na área de tecnologia da informação, entre outros.

Meio Ambiente No documento assinado pelos gestores estaduais ficou selado o compromisso de realizar, no dia 14 de novembro deste ano, na Alemanha, o Amazon Day, por ocasião da Cop 23. O evento será um importante espaço de discussão e articulação em defesa do desenvolvimento sustentável da floresta amazônica.

Os governadores da Amazônia defendem urgência na construção de um programa especial de gestão integrada dos recursos hídricos, envolvendo os nove estados da Amazônia Legal. O programa idealizado visa a proteção, revitalização e controle da contaminação dos mananciais superficiais e subterrâneos urbanos, com recursos da Agência Nacional de Águas (ANA).

Por meio da Carta de Cuiabá, os governadores fazem uma defesa intransigente da necessidade de aperfeiçoar as políticas de prevenção e combate ao desmatamento na região. Eles defendem a integração das ações de comando e controle entre os órgãos federais e estaduais e a construção de um plano de ação integrado que priorize as estratégias de inteligência, monitoramento e fiscalização, entre outros.

Por meio da Carta, os governadores manifestaram ainda insatisfação quanto à recente Resolução nº 6, publicada pela Conaredd (Comissão Nacional para a REDD+), que regulamenta a captação de recursos com base em resultados de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD+) e limita a atuação dos estados.

Assinaram a Carta de Cuiabá os governadores Marcelo Miranda (TO), Pedro Taques (MT), Sebastião Viana (AC), Confúcio Moura (RO); o vice-governador do Amapá, Papaléo Paes; o governador interino do Amazonas, David Almeida; o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão; o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade e representante do Governo do Pará, Luiz Fernandes Rocha; e a secretária de Planejamento, representante do Governo de Roraima, Cynthia Lima.

Posted On Domingo, 13 Agosto 2017 07:11 Escrito por

Projeto de lei foi enviado pelo Executivo à Assembleia Legislativa para votação; se aprovado, Estado investirá os recursos em áreas com maior necessidade

Da Assessoria

A renegociação da operação de crédito, contratada pelo Estado do Tocantins no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2012, vai possibilitar um alívio financeiro de R$ 81,7 milhões até o ano de 2021, permitindo que esses recursos sejam investidos em outras atividades sob responsabilidade do governo estadual.

De acordo com normas estabelecidas pelo Ministério da Fazenda, a dívida poderá ser alongada em até 10 anos, sendo quatro destinados à carência, e seis ao pagamento da obrigação.

A renegociação desses contratos foi autorizada pelo Governo Federal, por meio do Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, que foi criado com o objetivo de restabelecer o reequilíbrio fiscal das unidades da federação. O artigo 2º da Lei Complementar Federal nº 156, de 28 de dezembro de 2016, oportuniza, de fato, o alongamento dos contratos celebrados até 31 de dezembro de 2015, mas o dispositivo não foi alterado. Trata-se da redação original do dispositivo.

Nesse sentido, o Executivo Estadual encaminhou, à Assembleia Legislativa (AL), o Projeto de Lei que autoriza, o Governo do Estado, proceder com essa renegociação com o BNDES.

No caso do Tocantins, a operação de crédito a ser renegociada tem valor total de R$ 553.367.668,70, da linha de crédito Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), autorizado pela AL, por meio da Lei nº 2.615, de 26 de julho de 2012.

Na mensagem enviada ao presidente da AL, deputado Mauro Carlesse, o governador Marcelo Miranda afirma que a renegociação é importante, sobretudo nesse momento de contração econômica, com reflexo na economia estadual, a despeito de todo o esforço do Executivo para ampliar a arrecadação própria do Estado, a fim de garantir o custeio e as despesas correntes da estrutura administrativa.

“Ao reduzir o serviço da dívida nos próximos anos, teremos um alívio financeiro que nos oportunizará fazer investimentos necessários à melhoria da qualidade de vida de nossa população”, destacou o governador. O valor restante da dívida do Tocantins é de R$ 341.942.333,35 e a redução do montante ficará assim estabelecida:

2017 – R$ 6.264.601,19
2018 – R$ 23.443.062,95
2019 – R$ 21.298.104,13
2020 – R$ 19.229.243,55
2021 – R$ 11.520.346,86

Posted On Sexta, 11 Agosto 2017 11:41 Escrito por

Kátia Abreu e Amastha tentam fortalecer seus grupos, enquanto detentores de cargos no governo enfiam suas cabeças no buraco

Tocantins, 11 de agosto de 2017

 

Os pré-candidatos ao governo do Tocantins já iniciaram os trabalhos de demarcação de território com vistas às eleições de 2018.  Esse trabalho, por enquanto, consiste apenas em reconhecimento de território, definição de “bandeiras”e discursos, além de  descobrir os melhores caminhos para angariar a simpatia do eleitorado.

 

Não restam dúvidas de que tanto Kátia quanto Amastha vão colher frutos de suas estratégias, mas só poderemos mensurar o quanto funcionaram – ou não – ao longo do tempo.

 

KÁTIA, A ABNEGADA

A ex-ministra de Dilma Rousseff e senadora, Kátia Abreu, que, junto com seu filho, deputado federal Irajá Abreu e seu marido, Moisés Gomes, são investigados no bojo da Operação Lava Jato, suspeitos de terem recebido propina no valor de 500 mil reais, com investigações em pleno curso, enfrenta, também, em sua caminhada, um processo de expulsão do PMDB, seu atual partido, onde não tem espaço nem para dar palpites.

 

Como precisa estar filiada a uma legenda até março do ano que vem para poder se candidatar, Kátia Abreu já abriu conversações com o presidente nacional do “Podemos”, Álvaro Dias e com o ex-governador e deputado federal Carlos Gaguim, que vem comandando a sigla no Tocantins.

 

Kátia tem radicalizado o seu discurso contra os governos de Marcelo Miranda e do presidente Michel Temer, mas, ao mesmo tempo, tem deixado de responder o porquê, como senadora, não faz nada para mitigar os problemas que aponta nas áreas da Saúde, Educação e Segurança  Pública,do Estado do qual é representante.

 

Ou seja, ao meso tempo que critica, levanta dúvidas quanto ao seu próprio trabalho.

 

AMASTHA E OS VAGABUNDOS

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, acabou puxando o freio de mão de sua própria candidatura ao, em um de seus surtos verborrágicos, chamar os políticos tocantinenses de “vagabundos”.

 

Ele esqueceu que precisará montar uma chapa forte para ter chances de eleição, mas, depois da sua declaração desastrada, são poucos os nomes de peso da oposição que se sujeitarão a vestir a carapuça de “vagabundo” e correr palanque ao lado de Amastha.

 

Outra batalha incessante para Amastha é se fazer conhecido fora do círculo político da Capital, afinal, o colombiano conhece u dos 139 municípios tocantinenses. Ele já fez aparições no Bico do Papagaio e pretende manter uma agenda de viagens ao interior do Estado.

 

Os dois, Amastha e Kátia, vêm realizando todo esse trabalho de pré-campanha numa tentativa de conquistas de províncias e adeptos, usando a mesma estratégia de não poupar a pele tanto de Marcelo quanto de Temer, papéis que são comuns à pré-candidatos de oposição, mas, têm, também, em comum, o fato de estarem correndo atrás dos mesmos votos e dos mesmos, com discursos parecidos, com ataques ferozes aos governos que querem derrubar, e se esquecem de mostrar tanto trabalho quanto projetos, elementos que os eleitores estarão levando como prioridade nas eleições do ano que vem.

 

CARLESSE NÃO DECOLA

O terceiro pré-candidato mais conhecido, o presidente da Assembleia Legislativa Mauro Carlesse, ao que parece, já entregou os pontos.  Suas pretensões perderam musculatura no momento em que ele não conseguiu tantos apoios quanto pretendia dentro da própria Casa de Leis.  Apesar de ter até boas intenções, vem faltando lealdade e fidelidade na equipe de trabalho de Carlesse.

 

Pesou, também, o fato do presidente da Assembleia Legislativa não estar filiado a um grande partido – ele é do PHs – capaz de atrair lideranças políticas de renome, e com pouca representatividade nos municípios, assim como no Congresso Federal, onde poderia buscar recursos que lhe trariam algum fôlego.

 

Dessa forma, a intenção de Mauro Carlesse em ser governador do Tocantins vem se esvaindo, escorrendo como areia entre os dedos na mesa velocidade que os seus defensores e apoiadores.

 

...E MARCELO SEGUE

Enquanto a oposição tenta se fortalecer movimentando-se para todos os lados, o governador Marcelo Miranda segue segurando firme o leme da “nau” chamada Tocantins, depois de tirar a”embarcação” do nevoeiro e da turbulência, com diplomacia, tato e muito cuidado, evitando confrontos diretos, ignorando as críticas virulentas e as discussões.

 

Mesmo com uma equipe de governo composta por centenas de lideranças e “eminências pardas” o grande problema de Marcelo Miranda se quiser ser governador novamente é que apenas uma meia dúzia dessa numerosa trupe vem ajudando na condução segura da coisa pública e no reforço da idéia de Marcelo ser novamente governador.

 

Os exemplos estão nas muitas viagens e audiências públicas protagonizadas pelo governador em Brasília, em busca dos parcos recursos federais para obras e melhorias para a população tocantinense , que não encontram esforço semelhante em centenas de “aspones”, que não deixam o conforto de seus gabinetes para enfrentar as agruras do trabalho que lhes foi confiado – e falamos de secretários de Estado, diretores, gerentes, superintendentes – que preferem o papel de “gafanhotos”, a ficar roendo os recursos públicos sem fazer nada para que a tarefa de Marcelo Miranda seja menos árdua.

 

Esses são os parasitas do governo que, na calada da noite, ainda conseguem emplacar filhos, filhas, noras, genros, irmãos como novos “gafanhotos” na folha salarial do Estado, pessoas que conseguem ter a cara de pau de afirmar em praça pública que “detestam política, pois todo político é ladrão e que preferem votar em branco” mostrando que só pensam no benefício próprio, e, não dos cidadãos. São conhecidos como “as amantes do governo”, aqueles que amam apenas o poder e não largam as tetas do governo por nada.

 

FIM DE CASO

Mas, graças aos companheiros mais fiéis, esses “casos” do governo estão com os dias contados.  Não estamos falando, claro, de funcionários concursados, que recebem seus salários por mérito e precisam exercer suas funções para ter os benefícios.  Falamos, aqui, dos agregados, que recebem DAS, que têm cargos de confiança, não cargos de “compromisso”.

 

Estamos falando dos “servidores” eu, quando o governador vai a alguma recepção pública, a algum evento, à uma inauguração, fazem questão de não comparecer, não prestigiar, de esvaziar o ato, pois se acham tão intocáveis que “não precisam se comprometer”. Essa situação está presente em 98% dos municípios, incluindo Palmas. 

 

Tendo identificado essa “doença”, a equipe leal ao governador Marcelo Miranda, os companheiros de toda hora e de sempre, já receitaram, também, o remédio, que será o mesmo adotado pelo presidente Michel Temer que atende pelo nome de “Diário Oficial”.

É nessa “bula” que estarão os nomes dos “efeitos colaterais” de um governo calcado na humildade e no bom-mocismo.

 

Michel Temer já deu início ao extermínio de amantes. Marcelo Miranda deve usar o mesmo remédio em breve.  Muito breve!

 

UMA CHAPA UNIFORME

Para concluir, acreditamos que o governado Marcelo Miranda e seus conselheiros não podem desfigurar a descendência histórica do seu grupo político com o PMDB e incorrer no mesmo erro que levou a derrota do então candidato a prefeito de Palmas, Marcelo Lélis, que, primeiro colocado nas intenções de voto, tentou reforçar sua chapa forçando uma coligação da União do Tocantins com o PMDB, com indicação de vice-prefeita Cirlene Pugliese goela abaixo dos seus companheiros e os eleitores acabaram não entendendo nem absorvendo a manobra.

Ou seja, Marcelo não deve se alinhar a inimigos históricos, desfigurando sua imagem política e a tradição do PMDB, muito menos terceirizar sua campanha, deixando a condução na mão de marqueteiros que não conhecem a realidade do Tocantins nem suas peculiaridades políticas.

 

Marcelo Miranda precisa estar tão atento à composição de sua chapa quanto os eleitores também estarão, pois não dá para, na hora da verdade, “tirar o garupa da montaria”, muito menos se distrair e “ser derrubado pelo garupa”.

 

Todos os políticos que subestimaram a inteligência e a “manha” do eleitor tocantinense estão, atualmente, sem mandato,  por isso, a equipe de Marcelo deve confiar no taco do seu protagonista e no seu próprio taco, fazendo uma política de coalizão, mas também de coerência.

 

Esse é o caminho.  Assim acreditamos!

Posted On Sexta, 11 Agosto 2017 04:32 Escrito por
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